FALANDO DE REUNIĂES PĂBLICAS
24/11/2013 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
COMO FAZĂAMOS SEM... PRAĂAS
English:
Malcolmmiles.org.uk/PublicSquare
Top 10 Public Squares of the World â
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PolĂtica e comĂ©rcio ocuparam o centro das cidades.
As praças, de certa forma, sĂŁo mais antigas que as cidades. Uma tĂpica aldeia indĂgena brasileira nĂŁo tem ruas, mas tem praça, o centro da aldeia â e sua função Ă© basicamente a mesma que as praças tiveram na maior parte da HistĂłria: um local para reunir os moradores, para celebrar e para cerimĂŽnias religiosas ou polĂticas.
Quando a invenção da agricultura levou Ă criação das primeiras cidades, no NeolĂtico, a ideia parece ter se perdido: no sĂtio arqueolĂłgico de ĂatalhöyĂŒk, na Turquia, foi descoberta uma cidade de 9 mil anos com todas as casas ligadas umas Ă s outras, sem ruas e, evidentemente, praças. As pessoas entravam e saĂam pelo telhado, e simplesmente se locomoviam pelo topo das casas, por meio de escadas ou rampas. Os telhados eram o local pĂșblico.
ĂatalhöyĂŒk surgiu antes da religiĂŁo organizada, governo ou comĂ©rcio. MilĂȘnios depois, durante a Idade do Bronze, as cidades contavam nĂŁo apenas com ruas, mas com mercados ao ar livre e grandes espaços em frente a palĂĄcios e templos, para permitir a apreciação da arquitetura monumental dos reis e faraĂłs, mas tambĂ©m concentrar multidĂ”es em procissĂ”es, paradas, discursos e comemoraçÔes. A praça como espaço pĂșblico surgiu na GrĂ©cia antiga. Todas as cidades gregas contavam com uma ĂĄgora, que continha um templo e era onde se debatiam os assuntos da cidade, fazendo do local o coração da democracia grega. Em cidades romanas, o fĂłrum tinha a mesma função. FĂłruns e ĂĄgoras geralmente tinham apenas uma entrada â assim, nĂŁo eram parte do caminho para se ir a algum lugar, mas uma ĂĄrea onde se cumpria uma atividade cĂvica.
Durante a Idade MĂ©dia, a vida urbana foi quase erradicada da Europa Ocidental. Mas as praças sobreviveram, por sua função como ponto de comĂ©rcio. Eram quase sempre feitas em frente a igrejas, tinham contornos irregulares e diversas saĂdas, dando para ruas estreitas e tortuosas. As praças modernas surgiriam na Renascença, quando grandes esculturas e chafarizes passaram a adornar espaços pĂșblicos geomĂ©tricos e planejados, de inspiração greco-romana.
Fonte: Aventuras na HistĂłria â Edição 124 â Novembro 2013.
Mais detalhes:
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
O DEUS DE SPINOZA
As palavras abaixo sĂŁo de Baruch Espinoza - nascido em 1632 em AmsterdĂŁ, falecido em Haia em 21 de fevereiro de 1677, foi um dos grandes racionalistas do sĂ©culo XVII dentro da chamada Filosofia Moderna, juntamente com RenĂ© Descartes e Gottfried Leibniz. Era de famĂlia judaica portuguesa e Ă© considerado o fundador do criticismo bĂblico moderno. Acredite, essas palavras foram ditas em pleno SĂ©culo XVII.
DEUS SEGUNDO SPINOZA (Deus falando com vocĂȘ)
"Påra de ficar rezando e batendo o peito! O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida. Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
PĂĄra de ir a esses templos lĂșgubres, obscuros e frios que tu mesmo construĂste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa estĂĄ nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias. AĂ Ă© onde Eu vivo e aĂ expresso meu amor por ti.
PĂĄra de me culpar da tua vida miserĂĄvel: Eu nunca te disse que hĂĄ algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau. O sexo Ă© um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu ĂȘxtase, tua alegria. Assim, nĂŁo me culpes por tudo o que te fizeram crer.
PĂĄra de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada tĂȘm a ver comigo. Se nĂŁo podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... NĂŁo me encontrarĂĄs em nenhum livro! Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
PĂĄra de ter tanto medo de mim. Eu nĂŁo te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo. Eu sou puro amor.
PĂĄra de me pedir perdĂŁo. NĂŁo hĂĄ nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixĂ”es, de limitaçÔes, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerĂȘncias, de livre-arbĂtrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti? Como posso te castigar por seres como Ă©s, se Eu sou quem te fez? CrĂȘs que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que nĂŁo se comportem bem, pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas sĂŁo artimanhas para te manipular, para te controlar, que sĂł geram culpa em ti.
Respeita teu prĂłximo e nĂŁo faças o que nĂŁo queiras para ti. A Ășnica coisa que te peço Ă© que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida nĂŁo Ă© uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelĂșdio para o paraĂso. Esta vida Ă© o Ășnico que hĂĄ aqui e agora, e o Ășnico que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre. NĂŁo hĂĄ prĂȘmios nem castigos. NĂŁo hĂĄ pecados nem virtudes. NinguĂ©m leva um placar. NinguĂ©m leva um registro. Tu Ă©s absolutamente livre para fazer da tua vida um cĂ©u ou um inferno. NĂŁo te poderia dizer se hĂĄ algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se nĂŁo o houvesse. Como se esta fosse tua Ășnica oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se nĂŁo hĂĄ nada, terĂĄs aproveitado da oportunidade que te dei. E se houver, tem certeza que Eu nĂŁo vou te perguntar se foste comportado ou nĂŁo. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?
PĂĄra de crer em mim - crer Ă© supor, adivinhar, imaginar. Eu nĂŁo quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
PĂĄra de louvar-me! Que tipo de Deus egĂłlatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam. Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saĂșde, de tuas relaçÔes, do mundo. Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse Ă© o jeito de me louvar.
PĂĄra de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A Ășnica certeza Ă© que tu estĂĄs aqui, que estĂĄs vivo, e que este mundo estĂĄ cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres? Para que tantas explicaçÔes? NĂŁo me procures fora! NĂŁo me acharĂĄs. Procura-me dentro... aĂ Ă© que estou, batendo em ti."
Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: âAcredito no Deus de Spinoza, que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e nĂŁo no Deus que se interessa pela sorte e pelas açÔes dos homensâ.
Fonte: Jane Rivelli (Colaboração: A. M. Borges)
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