ALBERT EINSTEIN
13/11/2006 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROFESSOR X
Olå pessoal. Recebi a mensagem abaixo de um amigo e resolvi disponibilizå-la para os leitores do FM. Leiam com atenção e vejam o nome do aluno no final. Boa leitura.
SERĂ QUE O MAL EXISTE?
Alemanha, inĂcio do sĂ©culo 20. Durante uma conferĂȘncia com vĂĄrios universitĂĄrios, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta: âDeus criou tudo o que existe?"
Um aluno respondeu valentemente: Sim, Ele criouâŠ
Deus criou tudo? Perguntou novamente o professor. Sim senhor, respondeu o jovem.
O professor respondeu, âSe Deus criou tudo, entĂŁo Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras sĂŁo um reflexo de nĂłs mesmos, entĂŁo Deus Ă© mau?" O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fĂ© era um mito.
Outro estudante levantou a mĂŁo e disse: Posso fazer uma pergunta, professor? LĂłgico, foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pĂ© e perguntou: professor, o frio existe? Que pergunta Ă© essa? LĂłgico que existe, ou por acaso vocĂȘ nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:" De fato, senhor, o frio nĂŁo existe. Segundo as leis da FĂsica, o que consideramos frio, na realidade Ă© a ausĂȘncia de calor. Todo corpo ou objeto Ă© suscetĂvel de estudo quando possui ou transmite energia, o calor Ă© o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto Ă© a ausĂȘncia total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio nĂŁo existe. NĂłs criamos essa definição para descrever como nos sentimos se nĂŁo temos calor".
E, existe a escuridĂŁo? Continuou o estudante. O professor respondeu: Existe.
O estudante respondeu: Novamente comete um erro, senhor, a escuridĂŁo tambĂ©m nĂŁo existe. A escuridĂŁo na realidade Ă© a ausĂȘncia de luz. âA luz pode-se estudar, a escuridĂŁo nĂŁo! AtĂ© existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas vĂĄrias cores de que estĂĄ composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridĂŁo nĂŁo! Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfĂcie onde termina o raio de luz. Como pode saber quĂŁo escuro estĂĄ um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, nĂŁo Ă© assim? EscuridĂŁo Ă© uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando nĂŁo hĂĄ luz presenteâ.
Finalmente, o jovem perguntou ao professor: Senhor, o mal existe? O professor respondeu: Claro que sim, lĂłgico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violĂȘncia no mundo todo, essas coisas sĂŁo do mal.
E o estudante respondeu: O mal nĂŁo existe, senhor, pelo menos nĂŁo existe por si mesmo. O mal Ă© simplesmente a ausĂȘncia do bem, Ă© o mesmo dos casos anteriores, o mal Ă© uma definição que o homem criou para descrever a ausĂȘncia de Deus. Deus nĂŁo criou o mal. NĂŁo Ă© como a fĂ© ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal Ă© o resultado da humanidade nĂŁo ter Deus presente em seus coraçÔes. Ă como acontece com o frio quando nĂŁo hĂĄ calor, ou a escuridĂŁo quando nĂŁo hĂĄ luz.
Por volta dos anos 1900, este jovem (foto) foi aplaudido de pĂ©, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo caladoâŠ
Imediatamente o diretor dirigiu-se Ă quele jovem e perguntou qual era seu nome?
E ele respondeu: ALBERT EINSTEIN.
(Colaboração Viana)
Até a próxima semana, turma.
Abraços
Professor X
PROFESSORA PASQUALINA
Na edição passada, foram dados alguns perĂodos para serem analisados, os quais apresentavam problemas de clareza, objetividade e concisĂŁo.
âInformei-o que enviasse o material que foi solicitado por ele e que em breve lhe devolverei o material, a fim de que possa analisar o material e que possa devolver o mesmo.â
O primeiro erro a ser comentado estĂĄ no emprego do pronome oblĂquo o, que deve ser usado como complemento de verbo transitivo direto, logo funciona como objeto direto. O verbo informar Ă© um verbo transitivo direto e indireto: quem informa, informa alguma coisa a alguĂ©m, portanto: Informei que enviasse o material = objeto direto; a quem: a ele â objeto indireto. O pronome oblĂquo lhe deve ser usado como objeto indireto â Informei-lhe...
â...que enviasse o material que foi solicitado por ele...â NĂŁo Ă© preciso repetir o que tampouco por ele, torna-se repetitivo â Informei-lhe que enviasse o material solicitado, a fim de ser analisado e, em breve, devolvido. A objetividade tornou o perĂodo muito simples e gramaticalmente correto. Ă preciso evitar repetiçÔes desnecessĂĄrias sempre.
Os temas sugeridos serviram para praticar a delimitação de um tema: 13Âș SalĂĄrio do Bolsa FamĂlia: As implicaçÔes financeiras â Ă uma solução para os problemas sociais? O perfil das pessoas que recebem o salĂĄrio famĂlia. Menos de 3% dos controladores de incentivo governamental na educação, desde os anos iniciais atĂ© cursos de especialização â A responsabilidade dos controladores de vĂŽo e de quem os contrata. vĂŽo sabem inglĂȘs: A capacidade profissional dos controladores de vĂŽo â A necessidade CidadĂŁos querem barrar cigarros em restaurantes: O cigarro Ă© uma questĂŁo de educação do indivĂduo â Os fumantes passivos e seus direitos â O que mais deve ser feito para conscientizar as pessoas a respeito dos males causados pelo tabaco? ApĂłs a delimitação serĂĄ possĂvel fazer uma reflexĂŁo mais pormenorizada a respeito do melhor caminho a ser seguido, a partir do conhecimento do produtor do texto.
Caso tenha permanecido alguma dĂșvida a respeito da anĂĄlise enviem e-mails.
Ao ler a coluna âFalou no FM? TĂĄ falado!â, pude observar umas frases em âfrancĂȘsâ, as quais foram escritas referindo-se ao hĂĄbito de um coordenador falar em francĂȘs pelos corredores da faculdade. O que achei realmente interessante foi a estrutura gramatical das frases, um tanto portuguesa, diferindo das regras da lĂngua francesa. Gostaria que o autor me enviasse seu verdadeiro objetivo, quem sabe eu possa ajudĂĄ-lo. E responda-me: Esse coordenador fala realmente em francĂȘs?
Tenham todos uma boa semana.
Professora Pasqualina