CRIATIVIDADE NO MARKETING XXIX
27/07/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXIX (DOAĂĂO DE ĂRGĂOS)
PrĂȘmio Abril de Publicidade 2008.
AgĂȘncia: Propeg
TĂtulo da campanha: Olho, PulmĂŁo e Coração
Anunciante: ATX-BA
Produto: Doação de ĂrgĂŁos
Criação: Ana Luisa Almeida, Ariston Quadros, LĂlian Cavalcante
Fotografia / Ilustração: Saulo Kainuma, Ary Falcão
Aprovação: Mårcia Chaves
Fonte: http://publicidade.abril.com.br/pap/2008/vencedores/v_2008_criacao_nortenordeste.shtml
PROFESSOR X
ESTUDANTES DESENVOLVEM SATĂLITE EM MINIATURA
Dresden, Alemanha. Estudantes da Universidade de Tecnologia de desenvolveram um satĂ©lite em miniatura. Chamado SOMP Cubesat, o pequeno satĂ©lite deve medir a concentração de oxigĂȘnio a uma altura de 450 km e estĂĄ programado para entrar em ação em 2010, de acordo com a agĂȘncia Associated Press.
O SOMP faz parte do projeto estudantil de medição de oxigĂȘnio dentro do Grupo de Pesquisa Estudantil para Engenharia de Naves Espaciais. Ele começou a ser construĂdo em 2006 e seu desenvolvimento foi acompanhado pela agĂȘncia espacial alemĂŁ (DLR).
Fonte: O Tempo - 15/07/08.
Leia mais:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI3007615-EI301,00-Estudantes+desenvolvem+satelite+miniatura.html
Universidade de Tecnologia de Dresden - http://tu-dresden.de/aktuelles/news/sompeng/newsarticle_view
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TĂtulo: A Igreja do Diabo
Autor: Machado de Assis
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguĂȘs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1903
(Colaboração: A.M.B.)
PORTUGUĂS - UMA LĂNGUA DIFĂCIL
O portuguĂȘs Ă© uma lĂngua difĂcil, sim, mas nĂŁo impossĂvel de ser dominada. Uma simples carta de apresentação pode conter erros que minarĂŁo sua imagem.
Acredite: o fraco domĂnio da lĂngua Ă© um fator importante na nossa rotina.
NinguĂ©m gosta de comunicar-se com um profissional que nĂŁo fale ou escreva corretamente. O mercado estĂĄ mais tolerante, mas dependendo da posição, erros sĂŁo inaceitĂĄveis â o profissional Ă© um representante da empresa.
O mercado exige o domĂnio da lĂngua inglesa. Por outro lado, o portuguĂȘs Ă© um idioma difĂcil, e bem ou mal as pessoas falam e escrevem. As pessoas nĂŁo lĂȘem como antigamente, e o domĂnio da gramĂĄtica vem de estudo e leitura.
Embora apareçam mais freqĂŒentemente entre os jovens, principalmente depois da chegada da Internet e da comunicação via e-mail, vĂcios de linguagem e erros gramaticais nĂŁo sĂŁo prioridade deles. Profissionais que ocupam cargos no alto escalĂŁo tambĂ©m costumam errar. O preenchimento de relatĂłrios, por exemplo, Ă© propĂcio para todo tipo de erro. âAntigamente, quando cada diretor ou gerente contava com uma secretĂĄria, a falta de domĂnio da lĂngua portuguesa nĂŁo era tĂŁo levada em conta, afinal, quem precisava escrever corretamente era a secretĂĄria.
Hoje isso mudou. Diretores, gerentes e supervisores dividem a mesma assistente, e começaram a colocar a mĂŁo na massa na hora de enviar relatĂłrios, preparar documentos e enviar e-mailsâ, comenta Carla Zindel, diretora da escola de idiomas Holdingâs.
Cresce a procura pelos cursos de portuguĂȘs
Os deslizes com o idioma materno aparecem freqĂŒentemente durante ligaçÔes telefĂŽnicas, reuniĂ”es formais com os clientes e reuniĂ”es diĂĄrias. âO portuguĂȘs Ă© um idioma complexo, a norma culta Ă© bastante diferente da lĂngua normalmente falada e a falta de domĂnio do idioma pode comprometer a imagem profissional, colocando em dĂșvida a qualidade do trabalhoâ, diz Carla. Para ela, a imagem projetada pelos funcionĂĄrios Ă© a realidade corporativa percebida por clientes e concorrentes. âNesse contexto, falar corretamente Ă© imprescindĂvel para o sucesso de uma organização, e os empregadores valorizam cada vez mais os funcionĂĄrios que sabem se expressar com fluĂȘnciaâ, complementa.
Må comunicação
Mais do que erros gramaticais, a mĂĄ comunicação Ă© um dos problemas mais comuns vivenciados pelos profissionais. Para o diretor do Instituto Canopus, Roberto Amado, o problema mais grave estĂĄ na dificuldade de comunicação. A Canopus tambĂ©m realiza cursos de portuguĂȘs com o intuito de capacitar os executivos a dominar, de maneira clara e objetiva, a arte da comunicação, apresentando os fundamentos bĂĄsicos da redação, como objetividade e encadeamento das idĂ©ias.
Ao procurar pelo curso, o futuro aluno passa por um teste para detectar o nĂvel de domĂnio e conhecimento do idioma, como ocorre nos cursos de lĂnguas. Ao final do curso Ă© aplicado novamente o teste para verificar o Ăndice de aproveitamento e retenção do conteĂșdo apresentado. âA falta de objetividade em uma comunicação escrita Ă© a principal dificuldade encontrada pelos alunos que nos procuram.
Nossa lĂngua Ă© pouco objetiva, valoriza a forma redundante, prolixa. E a chegada do e-mail, que privilegia uma comunicação mais rĂĄpida, estĂĄ levando os profissionais a encontrarem dificuldades ainda mais fortes na hora de se comunicaremâ.
Segundo Carla, da Holdingâs, Ă© na hora de redigir os textos â desde um formulĂĄrio tĂ©cnico a um e-mail -, que os empresĂĄrios percebem que o portuguĂȘs estĂĄ fazendo falta. âExiste muita dificuldade na sintetização das informaçÔes.
Na comunicação escrita Ă© mais difĂcil perceber que se estĂĄ falando errado. Ă na hora de falar que surgem as dĂșvidas, que podem comprometer o profissional â.
Carla comenta, ainda, que Ă© nesse momento que as chances de impressionar o ouvinte correm riscos mais sĂ©rios. âA insegurança por nĂŁo saber se estĂĄ falando corretamente, empregando os verbos no tempo certo e respeitando concordĂąncias, transparece no rosto da pessoa. Geralmente isso ocorre porque a pessoa, de tanto querer rebuscar seu portuguĂȘs, comete ainda mais erros. E aĂ, essa insegurança Ă© vista como falta de capacidadeâ.
Erros comuns, que Ă primeira vista podem parecer banais, como âfazem dez anosâ, em vez de âfaz dez anosâ, podem comprometer a credibilidade do profissional e da empresa. âPor isso, o redator de documentos empresariais deve ler boa literatura, revistas especializadas e textos variados a fim de aprimorar a produção escritaâ, opina a professora de portuguĂȘs Laurinda Grion, autora do livro â400 erros que os executivos cometem ao falar e redigir\" (Editora Edicta).
Em seus cursos, Laurinda aborda tĂłpicos como uso dos porquĂȘs, concordĂąncia, pontuação, verbos, colocação pronominal, crase, plural de substantivos e adjetivos, regĂȘncia, recursos de estilo, ambigĂŒidade, textos empresariais, entre outros itens. E Laurinda dĂĄ algumas sugestĂ”es:
DĂȘ preferĂȘncia a frases curtas.
Use a ordem direta (sujeito + verbo + complemento verbal).
Preste atenção no ritmo do texto e nas regras gramaticais.
Tenha livros de gramĂĄtica, dicionĂĄrio e tira-dĂșvidas e os consulte.
Jå em relação aos e-mails, os erros mais comuns, enumera Laurinda, são:
Mensagens prolixas.
IntroduçÔes em desuso como: âVenho por meio desteâ, âVisa a presente informarâ, âPelo presente informamosâ, âVenho atravĂ©s deste informarâ.
ConexÔes defeituosas.
Erros gramaticais (crase, pontuação e concordùncia).
Descuido com a aparĂȘncia do texto (uso de abreviaturas como vc, q, tbm, qndo, pq, entre outras).
Erros mais comuns:
\"Fazem\" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: faz cinco anos / fazia dois séculos / fez 15 dias.
\"Houveram\" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariåvel: houve muitos acidentes / havia muitas pessoas / deve haver muitos casos iguais.
Para \"mim\" fazer. Mim nĂŁo faz, porque nĂŁo pode ser sujeito. Assim: para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.
Entre \"eu\" e vocĂȘ. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: entre mim e vocĂȘ / entre eles e ti.
\"HĂĄ\" dez anos \"atrĂĄs\". HĂĄ e atrĂĄs indicam passado na frase. Use apenas hĂĄ dez anos ou dez anos atrĂĄs.
\"Porque\" vocĂȘ foi? Sempre que estiver clara ou implĂcita a palavra razĂŁo, use por que separado: por que (razĂŁo) vocĂȘ foi? / nĂŁo sei por que (razĂŁo) ele faltou / explique por que razĂŁo vocĂȘ se atrasou. Porque Ă© usado nas respostas: ele se atrasou porque o trĂąnsito estava congestionado.
NĂŁo hĂĄ regra sem \"excessĂŁo\". O certo Ă© exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parĂȘnteses, a forma correta: \"paralizar\" (paralisar), \"beneficiente\"
(beneficente), \"xuxu\" (chuchu), \"previlégio\" (privilégio), \"vultuoso\"
(vultoso), \"cincoenta\" (cinqĂŒenta), \"zuar\" (zoar), \"frustado\" (frustrado), \"calcĂĄreo\" (calcĂĄrio), \"advinhar\" (adivinhar), \"benvindo\" (bem-vindo), \"ascenção\" (ascensĂŁo), \"pixar\" (pichar), \"impecilho\" (empecilho), \"envĂłlucro\" (invĂłlucro).
Nunca \"lhe\" vi. O pronome lhe substitui a ele, a eles, a vocĂȘ e a vocĂȘs e por isso nĂŁo pode ser usado com objeto direto: nunca o vi / nĂŁo o convidei / a mulher o deixou / ela o ama.
Ela era \"meia\" louca. Meio, advérbio, não varia: meio louca, meio esperta, meio amiga.
(Colaboração: Marcos Leandro)
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php