DIGNIDADE
06/07/2008 -
MARILENE CAROLINA
DALIT WOMEN
English: http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/7489296.stm
Dalits - http://www.dalitwomenpower.org/
Mulheres que costumavam limpar sistemas sĂ©pticos esperam para entrar na passarela na Organização das NaçÔes Unidas (ONU) em 02 de julho. Dezessete delas atuaram como modelos. Conhecidas como Dalits, ou "intocĂĄveis", essas mulheres tĂȘm uma posição social tĂŁo baixa na Ăndia, sua terra natal, que estĂŁo abaixo da menor classificação do oficialmente extinto, mas ainda presente, sistema de castas. Ultrajadas ao ponto de que as pessoas as deixariam morrer nas ruas em vez de escovar seus cabelos, de acordo com informaçÔes dos organizadores do evento, a existĂȘncia delas Ă© triste. O evento significa o resgate da dignidade dessas mulheres Dalits.
Fonte: O Tempo - 05/07/08.
PRODUĂĂO CIENTĂFICA - Proporção de artigos citados cresceu no Brasil em 2007
O Brasil ganhou duas posiçÔes em um ano e estĂĄ no 25Âș lugar no ranking de paĂses com maior proporção de artigos cientĂficos citados em outros textos, entre 2003 e 2007, informou a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NĂvel Superior).
Dados do ISI (Instituto para Informação CientĂfica) mostram que 57,65% dos artigos brasileiros produzidos entre 2003 e 2007 foram citados, o que Ă© considerado um sinal de qualidade.
A ĂĄrea em que o Brasil tem a maior proporção de artigos citados Ă© a de neurociĂȘncia (71,27%), seguida de imunologia (70,53%). Se for considerada uma ĂĄrea em que a produção brasileira representa maior percentual da produção cientĂfica mundial -a agricultura- o paĂs ganha primeiro lugar, com 4,05%.
Errata: A Capes havia dito que o Brasil estĂĄ em 16Âș lugar no ranking de produção cientĂfica, atrĂĄs de Taiwan (15ÂȘ), mas emitiu retificação. O Brasil, com 19.428 artigos publicados em 2007, Ă© quem estĂĄ em 15Âș.
Fonte: Folha de S.Paulo - 09/07/08.
Capes - http://www.capes.gov.br/
ISI - http://www.isi.edu/
O REI DOS RIOS
Tudo indica que o Amazonas Ă© o rio mais longo do planeta, e nĂŁo o Nilo, como ensinam os livros de geografia. Na semana passada, um grupo de cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou os resultados de dezesseis anos de pesquisas, durante os quais retraçou o curso do Amazonas de sua foz, na divisa do ParĂĄ com o AmapĂĄ, atĂ© a nascente, nas cabeceiras do Rio Apurimac, no Peru. Com base em imagens de satĂ©lite e uma pesquisa de campo na Cordilheira dos Andes, os cientistas do Inpe concluĂram que o rio sul-americano Ă© 592 quilĂŽmetros maior do que se supunha. O grupo aplicou os mesmos critĂ©rios ao Nilo e descobriu que ele tambĂ©m estava subdimensionado. No seu caso, em 202 quilĂŽmetros. A diferença entre ambos passou a ser de 140 quilĂŽmetros â em favor do Amazonas.
O Inpe sĂł apresentarĂĄ oficialmente o trabalho Ă comunidade cientĂfica em setembro, durante o SimpĂłsio Latino-Americano de Sensoriamento Remoto. Os cientistas responsĂĄveis pela medição se anteciparam Ă ocasiĂŁo e conseguiram que o Instituto GeogrĂĄfico Nacional do Peru e a AgĂȘncia Nacional de Ăguas chancelassem os seus resultados. TambĂ©m enviarĂŁo o trabalho Ă Royal Geographical Society e Ă National Geographic Society, que mediram o Nilo e o Amazonas pela primeira vez. Repassaram, ainda, a informação Ă EnciclopĂ©dia BritĂąnica. Se a medição dos brasileiros for reconhecida por todos, Ă© provĂĄvel que nĂŁo demore muito para que a famosa coleção passe a considerar o Amazonas, alĂ©m de o mais caudaloso, o maior rio do mundo.
Leonardo Coutinho - Fonte: Veja - Edição 2068.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) - http://www.inpe.br/
AgĂȘncia Nacional de Ăguas - http://www.ana.gov.br/
Royal Geographical Society - http://www.rgs.org/HomePage.htm
National Geographic Society - http://www.nationalgeographic.com/
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