"HERROS" DESCRITIVOS
04/06/2009 -
A JENTE HERRAMOS
DESCREVER Ă UMA ARTE
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...Mas depende de quem estĂĄ descrevendo ou soletrando!!!
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(Colaboração: George)
MAIORES ABANDONADOS
Os velhinhos brasileiros jĂĄ sĂŁo mais de 14,5 milhĂ”es. Em pouco mais de 20 anos, teremos a sexta população mais idosa do mundo, segundo a Associação Internacional de Gerontologia. E se o paĂs nĂŁo tomar vergonha na cara, e se os menores de rua nĂŁo saĂrem das ruas, teremos tambĂ©m colossal massa de idosos de rua. A grande maioria dos aposentados recebe um salĂĄrio mĂnimo por mĂȘs. O atendimento no SUS Ă© trĂĄgico, e sĂŁo raras as universidades que tĂȘm geriatria como especialização.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 04/06/09.
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - http://www.sbgg.org.br/
ASSESSORIA DO PLANALTO ERRA NOME DE LULA
O presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) divulgou uma nota, no dia 1° de junho, em que lamenta o desaparecimento do voo 447 da Air France. AtĂ© aĂ tudo bem, nĂŁo fosse a gafe de sua assessoria de imprensa. Ao fim da nota havia o nome de Lula grafado de forma errada. Estava escrito ao fim: âLuis InĂĄcio Lula da Silvaâ, com âsâ. Minutos depois do erro, a assessoria corrigiu a grafia do nome do presidente.
Aparte - Fonte: O Tempo - 03/06/09.
LULA "SABE" TUDO
âUm paĂs que teve condiçÔes de achar petrĂłleo a 6 mil metros de profundidade pode achar um aviĂŁo a 2 milâ...
Fonte: O Filtro (http://www.ofiltro.com.br) - 03/06/06.
PIRATARIA - PELA ORELHA
O novo Plano de Combate à Pirataria, lançado dia 28 de maio, embutiu a criação de um conselho especial no Mercosul destinado a enfrentar o contrabando. O objetivo é claro: envolver o Paraguai no compromisso de legalizar o comércio em Ciudad del Leste. Nosso vizinho assinou acordo nesse sentido, em 2006, e jamais o ratificou no Congresso.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto à - Edição 2064.
BRASIL DE LUXO
O vĂcio do luxo Ă© cada vez maior no Brasil. O detalhe, prova do consumismo latente que grassa a sociedade, Ă© que, se o luxo Ă© realidade de ricos, Ă© tambĂ©m o sonho da classe mĂ©dia. AĂ, querer nem sempre Ă© poder. Aparelhos celulares sĂŁo uma febre em todas as classes, mas produtos mais sofisticados ainda sĂŁo restritos aos endinheirados. O iPhone, por exemplo: vende como pĂŁozinho quente nos EUA, mas, no Brasil, seu consumo ainda engatinha, por causa dos preços, leia-se, impostos.
BRASIL DE LIXO
A consequĂȘncia dessa filosofia de quinta categoria Ă© nossa literal falta de educação. Esta semana soubemos que aumentou a doação de medula Ăłssea no Brasil: mais de um milhĂŁo. Todavia, faltam mĂ©dicos para seu transplante. O Brasil tem obras, mas nĂŁo tem engenheiros; quando tem, nĂŁo sĂŁo capacitados para o trabalho. AtĂ© professores nĂŁo tĂȘm qualificação.
Paulo Navarro - Fonte: O Tempo - 01/06/09.
EDUCAĂĂO BĂSICA: QUALIFICAĂĂO OU "BURNOUT"?
Algumas opiniÔes divulgadas largamente na grande imprensa criam a falsa impressão (para os leitores, jå que pesquisas recentes indicam que a grande maioria dos brasileiros não compartilha dessa anålise) de que o problema central da educação båsica é a baixa qualificação dos professores.
Esquecem-se dos milhĂ”es de dĂłlares investidos nos anos 90 a partir de acordos com o Banco Mundial, carreados para amplos programas de qualificação desses educadores. Os recursos nĂŁo foram poucos, oscilando ao redor de US$ 100 milhĂ”es em programas estaduais que deslocaram professores para uma imersĂŁo em longas programaçÔes que ocorreram em hotĂ©is confortĂĄveis sob a orientação de consultorias particulares, como foi o caso na reforma educacional no EspĂrito Santo, para citar um exemplo.
Para quem nĂŁo vive o cotidiano das escolas pĂșblicas de ensino bĂĄsico, o problema central nĂŁo aparece: a total falta de tempo e a sobrecarga de trabalho dos professores. Os professores de ensino bĂĄsico nĂŁo tĂȘm tempo para se prepararem ou acolher os novos projetos que os transformam em meros executores.
A qualificação, entĂŁo, surge como saĂda fĂĄcil, assim como a premiação por desempenho de alunos.
Carta que a professora Ăurea Regina Damasceno enviou recentemente Ă secretĂĄria municipal de Educação de Belo Horizonte insurge-se contra esses palpites porque revela o cotidiano das salas de aula. Por esse motivo, jĂĄ estĂĄ se tornando um best-seller na internet. A seguir, reproduzo uma passagem dessa carta.
"Hoje, dia 19 de março de 2009, vou mais um dia para a escola, (...) busco entusiasmo não sei onde, entro para a sala de aula e inicio repetindo o que tenho falado com os alunos desde o primeiro dia de aula: coloquem o material escolar sobre a mesa e guardem a mochila debaixo da carteira ou dependurada no encosto da cadeira (muitos se deitam, durante a aula, na mochila para dormir ou se escondem atrås dela para dar gritos ensurdecedores sem motivo algum ou para atirar bolinhas de papel enfiadas no corpo das canetas esferogråficas).
Essa atividade demanda mais ou menos uns 20 minutos, pois metade da sala nĂŁo ouve ou finge que nĂŁo ouve, continua a correr pela sala, estĂĄ virada para trĂĄs conversando, estĂĄ subindo nas bancadas sobre as janelas e de lĂĄ pulando de cadeira em cadeira e outros tantos estĂŁo a olhar no vazio, sem nada fazer."
A professora Ăurea Ă© doutora em educação pela PUC-SP (PontifĂcia Universidade CatĂłlica de SĂŁo Paulo). A carta continua e parece o roteiro do filme "Entre os Muros da Escola" (2008), de Laurent Cantet.
Recentemente, o Sinesp patrocinou uma pesquisa com diretores e especialistas da rede de ensino municipal da capital paulista. Para a maioria, os principais problemas relacionados Ă s condiçÔes de trabalho sĂŁo: acĂșmulo de funçÔes, demanda burocrĂĄtica e falta de equipamentos.
Ă recorrente a crĂtica Ă s demandas sempre urgentes, sem planejamento ou repetidas que os ĂłrgĂŁos superiores do sistema educacional impĂ”em regularmente. O principal problema de saĂșde apontado (31% das respostas) Ă© estresse e depressĂŁo.
A situação se reproduz em diversas outras pesquisas realizadas pelo paĂs. O SindUTE-MG realizou em Minas Gerais pesquisa com professores da rede estadual de ensino bĂĄsico e constatou o mesmo que em SĂŁo Paulo. O nome desse fenĂŽmeno Ă© sĂndrome de "burnout". OriginĂĄrio do inglĂȘs "burn out" [queimar-se no fogo], significa a sĂndrome da estafa profissional. Ela foi descrita pela primeira vez pelo psicĂłlogo H. J. Freudenberger, em 1974, para descrever um sentimento de fracasso e exaustĂŁo.
Essa sĂndrome constitui um quadro bem definido, caracterizado por exaustĂŁo emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. A exaustĂŁo emocional representa o esgotamento dos recursos emocionais do indivĂduo. A UnB (Universidade de BrasĂlia) jĂĄ constatou esse fenĂŽmeno que acomete professores do ensino bĂĄsico do nosso paĂs.
Assim, parece urgente um mergulho no mundo real da educação bĂĄsica para que afastemos opiniĂ”es que nĂŁo conseguem ser algo mais que meros palpites, sem base cientĂfica.
A carta da professora Ăurea revela que, mesmo sendo doutora, nĂŁo tem as condiçÔes mĂnimas para fazer valer esse tĂtulo. A reorganização do tempo e das condiçÔes bĂĄsicas de trabalho Ă© a pauta urgente do momento. Menos turmas por professor, apoio multidisciplinar e tempo para se recompor num trabalho tĂŁo intenso Ă© o mĂnimo que se pode exigir.
RudĂĄ Ricci, sociĂłlogo, doutor em ciĂȘncias sociais, Ă© consultor do SindUTE-MG (Sindicato Ănico dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) e do Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino PĂșblico Municipal de SĂŁo Paulo). Fonte: Folha de S.Paulo - 04/06/09.
SindUTE-MG - http://www.sindutemg.org.br/
A GUERRA DOS TAPUMES
Na volta Ă s aulas, o jardim nĂŁo estava mais lĂĄ. No lugar das plantas e arbustos, terra revolvida. Algumas semanas depois, caminhĂ”es despejam toneladas de fertilizante no terreno, levando aos corredores do edifĂcio um nauseabundo odor de esterco. As britadeiras começam a operar. Trepidam ruidosamente pelas grossas pilastras do prĂ©dio. A nĂ©voa de pĂł turva a visĂŁo em certos espaços, depois recobre o piso e atinge atĂ© mesmo os livros recentemente higienizados da biblioteca. O burburinho alastra-se.
Foi assim, por acaso, que boa parte dos alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de SĂŁo Paulo (FAU-USP) tomou conhecimento de que o prĂ©dio, projetado pelo renomado arquiteto JoĂŁo Batista Vilanova Artigas em 1961, estava em obras. Para muitos, a notĂcia parecia uma bĂȘnção.
âĂ sĂł caminhar pelos corredores do prĂ©dio para vocĂȘ ver os sinais de degradaçãoâ, comenta Pedro Vannucchi, 24 anos, aluno do Ășltimo ano do curso de Arquitetura, ao apontar para as dezenas de poças dâĂĄgua Ă espera de um pĂ© desavisado. Tombado pelo Conselho de Defesa do PatrimĂŽnio HistĂłrico, ArqueolĂłgico, ArtĂstico e TurĂstico (Condephaat), em 1981, o edifĂcio sofre hĂĄ dĂ©cadas com infiltraçÔes e fissuras no concreto.
Rodrigo Martins - Fonte: Carta Capital - Edição 548.
FAU-USP - http://www.fau.usp.br/index2.html
ĂTICA EM TRANSE
"Depois de suprimir os valores Ă©ticos da polĂtica interna, o PT suprimiu os valores morais da polĂtica externa. Kim Jong-Il, para o petismo, Ă© uma espĂ©cie de Banco Rural â uma simples fonte de receita"
Kim Jong-Il liga o DVD:
Porfirio Diaz e Paulo lutam na escadaria. Porfirio Diaz estĂĄ armado. Paulo o esbofeteia e se afasta. Em off, rajadas de metralhadora. Ăpera. Porfirio Diaz grita, em lĂĄgrimas: "Sozinho! Paulo! Sozinho! Paulo! Sozinho!".
Kim Jong-Il, irritado, desliga o DVD. DĂĄ uma olhada na capa: Terra em Transe. DĂĄ uma olhada no comentĂĄrio do diretor: "Terra em Transe Ă© um documentĂĄrio sobre a metĂĄfora. CrĂtico, e mais do que isso, dialĂ©tica da metĂĄfora X realidade. Uma chave: Ăłpera e metralhadora". Kim Jong-Il Ă© tomado pelo desejo de exterminar aquela gente insensata, e manda direcionar um de seus foguetes dotados de ogiva nuclear contra o paĂs que originou o filme â o Brasil. Quem pode recriminĂĄ-lo?
Ă isso que acontecerĂĄ quando pudermos mandar nosso homem para a Coreia do Norte. Seu nome Ă© Arnaldo Carrilho. Nesta semana, ele iria abrir a embaixada brasileira em Pyongyang. Os planos tiveram de ser adiados porque na mesma data, desafortunadamente, Kim Jong-Il decidiu detonar uma bomba nuclear. E disparar meia dĂșzia de Taepodong-2, seu mĂssil balĂstico. E desencadear uma guerra contra o resto do mundo. Arnaldo Carrilho declarou que, chegando Ă Coreia do Norte, presentearia os DVDs de Glauber Rocha a Kim Jong-Il. Que Ă© um "cinĂ©filo", segundo nosso diplomata. Chamar um sociopata como Kim Jong-Il de cinĂ©filo equivale a chamar Hitler de vegetariano.
A abertura de uma embaixada brasileira na Coreia do Norte, na mesma semana em que Kim Jong-Il detonou uma bomba nuclear, Ă© sĂł a Ășltima de uma sĂ©rie de desfeitas do Itamaraty. Lula e Celso Amorim defendem as escolhas ultrajantes de nossa diplomacia com o argumento de que o Brasil topa fazer negĂłcios com qualquer um. Depois de suprimir os valores Ă©ticos da polĂtica interna, o PT suprimiu igualmente os valores morais da polĂtica externa. Kim Jong-Il, para o petismo, Ă© uma espĂ©cie de Banco Rural â uma simples fonte de receita. O resultado de tanto despudor Ă© que passamos atĂ© a abrigar terroristas da Al Qaeda no territĂłrio nacional.
Mas hå também um parentesco ideológico entre o PT e a Coreia do Norte. No ano passado, na festa do partido, o representante norte-coreano disse o seguinte: "O PT estå construindo um socialismo de tipo brasileiro. Nós, do Partido do Trabalho da Coreia, temos a mesma finalidade". à isso: Kim Jong-Il quer construir um socialismo de tipo brasileiro. Sozinho! Kim! Sozinho! Kim! Sozinho!
Nelson Rodrigues só gostou de uma cena de Terra em Transe. à aquela na qual Glauber Rocha esfrega na cara da plateia que "o povo é débil mental". O cinéfilo Lula e o cinéfilo Celso Amorim entenderam perfeitamente a mensagem do filme.
Diogo Mainardi - Fonte: Veja - Edição 2115.
O MARANHĂO FICA NO BRASIL?
- Para nascer, Maternidade Marly Sarney;
- Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou, Roseana Sarney;
- Para estudar, hå as seguintes opçÔes de escolas: Sarney Neto , Roseana Sarney, Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney;
- Para pesquisar, apanhe um tĂĄxi no Posto de SaĂșde Marly Sarney e vĂĄ atĂ© a Biblioteca JosĂ© Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do MaranhĂŁo, que o povo jura que pertence a um tal de JosĂ© Sarney;
- Para inteirar-se das notĂcias, leia o jornal O Estado do MaranhĂŁo, ou ligue a TV na TV Mirante, ou, se preferir ouvir rĂĄdio, sintonize as RĂĄdios Mirante AM e FM, todas do tal JosĂ© Sarney. Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rĂĄdio ou 13 repetidoras da TV Mirante, todas do mesmo proprietĂĄrio, do tal JosĂ© Sarney;
- Para saber sobre as contas pĂșblicas, vĂĄ ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recĂ©m batizado com esse nome, coisa proibida pela Constituição, lei que no Estado do MaranhĂŁo nĂŁo tem nenhum valor);
- Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte JosĂ© Sarney, pegue a Avenida JosĂ© Sarney, vĂĄ atĂ© a RodoviĂĄria Kiola Sarney. LĂĄ, se quiser, pegue um ĂŽnibus caindo aos pedaços, ande algumas horas pelas 'maravilhosas' rodovias maranhenses e aporte no municĂpio JosĂ© Sarney.
NĂŁo gostou de nada disso? EntĂŁo quer reclamar? VĂĄ, entĂŁo, ao FĂłrum JosĂ© Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se e dirija-se Ă Sala de Defensoria PĂșblica Kiola Sarney...
Seria cĂŽmico se nĂŁo fosse tĂŁo triste....
Infelizmente, o texto Ă© verdadeiro...
(Colaboração: Seninha)
E NĂIS QUE PENSAVA QUE NUNCA ERRAVA!
CONTINUAMOS ERRANDO PROPOSITALMENTE...! HERRAR Ă UMANO!
Se vocĂȘ vir alguma coisa errada, mande um e-mail pelo FALE CONOSCO que "a ajente correge". Clique aqui e envie: http://www.faculdademental.com.br/fale.php