AH! TIRIRICA!!!
27/02/2011 -
MARILENE CAROLINA
O PRIMEIRO, A GENTE NUNCA ESQUECE...
Sem comentĂĄrios...
(Colaboração: Waldeyr Estevão)
Veja imagem ampliada:
http://copicola.com/2011/02/24/xequi-do-tiririca/
MAIS ACESSO
O governo mostra-se disposto a ceder em regras para investimentos em infraestrutura, a serem cumpridas por parte das concessionĂĄrias de telefonia, em troca do envolvimento dessas empresas na expansĂŁo do acesso Ă internet.
O objetivo do Plano Nacional de Banda Larga Ă© levar uma conexĂŁo menos precĂĄria a 68% das residĂȘncias brasileiras atĂ© 2014. Hoje, menos de 20% dos domicĂlios do paĂs dispĂ”em do serviço.
Competiria à iniciativa privada, segundo a proposta em negociação, vender pacotes de 600 Kbps (kilobits por segundo) de velocidade por até R$ 35 em suas åreas de concessão.
Note-se que essa quantidade de dados nĂŁo se enquadra na descrição de "banda larga" em paĂses ricos. O presidente dos EUA, Barack Obama, anuncia a universalização do serviço em seu paĂs prometendo conexĂŁo com velocidade mais de cem vezes superior Ă do plano brasileiro.
Em troca da garantia de preços mais baixos por parte das concessionårias, o governo de Dilma Rousseff acena com a suspensão de algumas metas voltadas para a telefonia fixa e centros de processamento de dados e voz.
A proposta Ă© discutĂvel, embora avance em relação ao que vinha sendo discutido atĂ© o final do governo Lula, quando se cogitou de a rediviva estatal TelebrĂĄs ser a empresa responsĂĄvel pela implementação do plano.
Ă mais razoĂĄvel usar a rede privada jĂĄ instalada para ampliar o fornecimento das conexĂ”es. E, dado o controle de mercado que as empresas exercem em suas ĂĄreas de concessĂŁo, Ă© correto o governo negociar o compromisso com preços mais acessĂveis.
HĂĄ uma demanda reprimida por serviços de internet no paĂs. Existem mais domicĂlios com computadores do que conectados Ă rede. Preços menores certamente diminuiriam a defasagem.
A ampliação do nĂșmero de usuĂĄrios tambĂ©m teria efeito em investimentos de infraestrutura, inclusive em parte das ĂĄreas mais deficitĂĄrias, visadas pelas metas de que o governo pode abrir mĂŁo.
A proposta sĂł terĂĄ o efeito pretendido se o Estado melhorar a sua capacidade de fiscalização sobre as concessionĂĄrias. Ă preciso impedir que os serviços prometidos sejam encarecidos por subterfĂșgios como a venda casada de acesso Ă internet e Ă telefonia.
A negociação com as operadoras não pode ignorar que os serviços até aqui prestados são muito caros e ruins.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/02/11.
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