TURMAS MINEIRAS
29/01/2010 -
TURMAS DO FM
SABE POR QUE MINAS NĂO TEM MAR???
à porque os mineirins quando terminam de rezar o "painóço", cheios de fé, dizem: ...
(Colaboração: AMB)
NUVENS PASSAGEIRAS
Conta-se que, sĂ©culo passado, um turista foi ao Cairo, Egito, visitar famoso sĂĄbio. O turista ficou surpreso ao ver que o sĂĄbio morava num quarto simples, cheio de livros. As Ășnicas peças de mobĂlia eram uma cama, uma mesa e um banco. "Onde estĂŁo seus mĂłveis?", perguntou o turista. E o sĂĄbio, bem depressa, olhou ao seu redor e perguntou tambĂ©m: "E onde estĂŁo os seus...?". "Os meus?", surpreendeu-se o turista, "Mas estou aqui sĂł de passagem!". "Eu tambĂ©m...", concluiu o sĂĄbio.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 24/01/10.
AULAS MACABRAS
Ao que tudo indica, Edgar Allan Poe (1809-1849) deve ter feito o primĂĄrio na escola da FamĂlia Adams. Ă que na infĂąncia ele estudou em um internato inglĂȘs ao lado de um cemitĂ©rio. O pequeno Poe aprendeu matemĂĄtica subtraindo a idade dos mortos, conforme as datas de nascimento e de morte dos tĂșmulos, e praticou exercĂcios fĂsicos abrindo covas. Isso sim Ă© uma aula que faz qualquer um morrer de tĂ©dio, literalmente.
História Maluca - Fonte: Aventuras na História - Edição 78.
PAPO DE BIBLIĂFILO
Um diĂĄlogo apaixonado sobre livros (e o futuro deles) entre o italiano Umberto Eco e o escritor e roteirista francĂȘs Jean-Claude CarriĂšre, publicado na França no fim de 2009, traz diversas mençÔes elogiosas ao bibliĂłfilo JosĂ© Mindlin. Em NĂŁo Contem com o Fim dos Livros, que sai aqui em abril pela Record, CarriĂšre se refere, admirado, a uma edição de Os MiserĂĄveis traduzida para o portuguĂȘs, impressa no Rio de Janeiro em 1862, que viu na biblioteca "do grande colecionador brasileiro". A razĂŁo do assombro: o livro de Mindlin foi impresso no mesmo ano da primeira edição francesa.
Panorama - Radar - Lauro Jardim - Fonte: Veja - Edição 2149.
BIBLIOTECA DAS TURMAS DO FM
A JANGADA DE PEDRA
O escritor JosĂ© Saramago jĂĄ lançou uma nova edição do livro "A Jangada de Pedra", que terĂĄ toda sua renda revertida para as vĂtimas do terremoto no Haiti. O relançamento da obra Ă© resultado da campanha "Uma jangada de pedra a caminho do Haiti", que doarĂĄ integralmente os 15 euros (cerca de R$ 45) que custarĂĄ o livro ao fundo de emergĂȘncia da Cruz Vermelha para ajudar este paĂs.
Lupa - Fonte: O Tempo - 29/01/10.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/1435303/jangada+de+pedra,+a
FUTEBOL SEM FRONTEIRAS - RETRATOS DA BOLA AO REDOR DO MUNDO
Livro reĂșne fotografias sobre futebol feitas em mais de 26 paĂses dos cinco continentes.
Assista Ă entrevista com o jornalista Caio Vilela, autor do livro "Futebol Sem Fronteiras - Retratos da bola ao redor do mundo" e veja fotos:
http://www.istoe.com.br/reportagens/44522_PLANETA+BOLA.
Roberto Moregola - Fonte: Isto à - Edição 2098.
Mais detalhes:
http://www.livrosdefutebol.com/catalogo_detail.asp?cod_produto=255
A SENHORA DO JOGO
Quando lançou seu primeiro romance, Adorada, em 2005, a inglesa Tilly Bagshawe mandou um exemplar para o americano Sidney Sheldon. O escritor veterano, autor de best-sellers como O Outro Lado da Meia-Noite, respondeu com uma carta elogiosa. Dois anos depois, Sheldon morreu, aos 89 anos, de pneumonia. Traduzido para 51 idiomas, vendera impressionantes 300 milhĂ”es de livros no mundo todo. Tilly, que nĂŁo teve a chance de conhecĂȘ-lo pessoal-mente, foi escolhida pelas herdeiras â a viĂșva e uma filha â para "continuar o legado" (expressĂŁo dela) de Sheldon. SequĂȘncia de O Reverso da Medalha, o romance A Senhora do Jogo (tradução de Michele Gerhardt; Record; 464 pĂĄginas; 39,90 reais) traz o nome "Sidney Sheldon" em letras berrantes na capa. Mas quem realmente escreveu o livro â 15Âș lugar na lista estendida de mais vendidos de VEJA nesta semana â foi Tilly, cujo nome aparece em tipografia discreta. "Sidney Sheldon Ă© meu Ădolo desde a adolescĂȘncia. Foi uma grande responsabilidade ter meu nome associado a uma marca tĂŁo forte", diz a escritora, de sua casa em Londres, em entrevista por telefone a VEJA. Sim, ela usou a palavra "marca". Um autor de best-sellers consagra-se fixando seu nome como uma marca comercial. Herdeiros e editores de escritores de sucesso encontraram, nos Ășltimos anos, um meio de manter esse nome forte no mercado: contratam escritores para continuar a obra do morto.
Nessa indĂșstria pĂłstuma, a marca Ă s vezes nĂŁo Ă© tanto um escritor ou um livro, mas um personagem memorĂĄvel. O exemplo ancestral Ă© o Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle, licenciado para os mais diversos usos â em livros, no cinema, na publicidade â pelo espĂłlio do escritor (sua Ășltima descendente direta, a filha Jean, morreu em 1997, mas ainda restam nove herdeiros). Nessa categoria, entram tambĂ©m o James Bond de Ian Fleming, que ganhou uma inesgotĂĄvel sobrevida no cinema e em romances de outros autores, e o agente Bourne de Robert Ludlum, depois adotado por Eric van Lustbader. Criador de uma numerosa galeria de mulheres sofredoras e determinadas, Sheldon nĂŁo ficou associado a uma Ășnica criatura. A retomada de sua marca começa pela continuação de um de seus romances mais conhecidos. O trabalho de Tilly foi facilitado pelo fato de O Reverso da Medalha ser uma saga familiar â Sheldon deixou, no fim do romance, personagens jovens e aptos Ă reprodução, para levar a histĂłria adiante. Tilly recuperou as gĂȘmeas Eve e Alexandra Blackwell â e colocou os filhos das duas em uma disputa renhida pela sucessĂŁo na empresa da famĂlia. Alexandra morre logo no inĂcio do livro, em circunstĂąncias especialmente lacrimosas, mas Eve, a gĂȘmea mĂĄ cujo rosto foi deformado em uma cirurgia plĂĄstica rea-lizada pelo prĂłprio marido, segue viva para maquinar seus esquemas. "Sempre gostei mais dos vilĂ”es de Sheldon. A gĂȘmea mĂĄ Ă© muito mais interessante do que a boazinha", diz a autora. Tilly estĂĄ para lançar outro romance com o nome de Sheldon â nĂŁo mais uma continuação de uma obra anterior, mas apenas um livro no estilo (se cabe a palavra) do autor.
Em geral, o escritor que leva adiante a marca de um best-seller jĂĄ provou sua competĂȘncia em livros assinados sĂł com o prĂłprio nome â mas sem alcançar vendas realmente expressivas. A oportunidade de se associar a um morto ilustre Ă© muito sedutora para esses autores de segundo escalĂŁo. E eles realmente nĂŁo se importam com o fato de o nome mais proeminente na capa pertencer a um escritor que nĂŁo digitou uma sĂł linha do texto. Em geral, porĂ©m, esses livros oferecem exatamente o que o leitor jĂĄ encontrava nas obras do escritor original. De leitura ĂĄgil, com muito sexo e doses diabĂ©ticas de melodrama, A Senhora do Jogo nĂŁo trai o espĂrito de Sheldon. Tilly buscou ser fiel atĂ© nas escolhas vocabulares do escritor â e para tanto contou com a colaboração da viĂșva Alexandra, que fiscalizou cada palavra do livro. Em uma cena na qual um paparazzo estĂĄ encarapitado em uma ĂĄrvore para obter uma foto de Eve Blackwell, Tilly dizia que o frio era tanto que estava congelando uma parte Ăntima (o termo era grosseiro) do personagem. Alexandra Sheldon observou que o marido teria preferido outra palavra. VersĂŁo final: o fotĂłgrafo estava ficando com o traseiro congelado.
JerÎnimo Teixeira - Fonte: Veja - Edição 2149.
Detalhes:
http://www.submarino.com.br/produto/1/21625064/senhora+do+jogo,+a
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