DIREITO Ă HISTĂRIA
19/11/2011 -
FAZENDO DIREITO
THE HISTORY OF THE WORLD IN 100 OBJECTS
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http://www.amazon.co.uk/History-World-100-Objects/dp/1846144132#_
A histĂłria de tudo contada por 100 coisas...
Foi um projeto tão ousado que exigiu cem curadores trabalhando por quatro anos para ser completado. A meta: contar a história do mundo através de cem objetos tirados das extensas coleçÔes do Museu Britùnico.
Depois de quatro anos, o resultado foi anunciado em um programa da BBC Radio 4 no inĂcio de 2010. O programa teve audiĂȘncia tĂŁo grande que a BBC, em conjunto com o museu, publicou um livro sobre o projeto, "The History of the World in 100 Objects", lançado nos EUA em 31 de outubro.
Outros museus podem ser inspirados a criar variaçÔes sobre o tema dos "Cem Objetos", mas nenhum pode equiparar-se à amplitude das coleçÔes do Museu Britùnico. E o acervo deste não inclui pinturas, diferente de outras instituiçÔes dotadas de acervos abrangentes, como o Metropolitan Museum of Art ou o Louvre.
"Em todos os outros museus, o acervo Ă© dominado por telas europeias", disse o diretor do Museu BritĂąnico, Neil MacGregor. "NĂłs somos o Ășnico entre esses museus enciclopĂ©dicos no qual a Europa nĂŁo domina a narrativa. Essa Ă© uma vantagem quando se procura entender o mundo de hoje."
Os objetos encarnam histĂłrias intrigantes de polĂtica e poder, histĂłria social e comportamento humano. O mais antigo -uma ferramenta de pedra de 2 milhĂ”es de anos de idade, encontrada na TanzĂąnia- foi "o começo da caixa de ferramentas", disse MacGregor.
Sobre um pilão de entre 6.000-2000 a.C., em formato de ave, encontrado às margens do rio Aikora, em Nova Guiné, ele escreveu: "A história de nossos cereais e legumes mais modernos começa cerca de 10 mil anos atrås", acrescentando: "Foi uma época de animais recém-domesticados, deuses poderosos, clima perigoso, bom sexo e comida melhor ainda".
Comentando o desenho de David Hockney de 1966 de dois homens deitados lado a lado numa cama, MacGregor comentou: "Ele levanta questÔes desconcertantes sobre o que as sociedades consideram aceitåvel ou inaceitåvel, sobre os limites da tolerùncia e da liberdade individual e sobre as mudanças em estruturas morais ao longo de milhares de anos de história humana".
O objeto final escolhido foi uma lĂąmpada plĂĄstica movida a energia solar, do tamanho de uma caneca de cafĂ©, que vem com carregador e custa US$45. Ela pode iluminar uma sala, sendo o suficiente para mudar a vida de uma famĂlia que nĂŁo tem acesso a luz elĂ©trica. "Ă um objeto transformador, algo que liberta pessoas", disse MacGregor. "Uma vez que elas tĂȘm acesso Ă energia solar, ganham acesso Ă internet e ao mundo do conhecimento."
A ideia do projeto surgiu apĂłs MacGregor narrar para a BBC alguns programas de rĂĄdio sobre itens especĂficos das coleçÔes do museu e de os programas terem tido recepção surpreendente.
No inĂcio, disse o diretor do museu, a missĂŁo era encontrar uma maneira para os visitantes enxergarem o sentido do acervo imenso do museu, pegando um objeto Ășnico e inserindo-o em um contexto maior, um contexto que contasse uma histĂłria com a qual todos podiam se relacionar.
"Esse processo virou um equilĂbrio fascinante entre o cronolĂłgico, o geogrĂĄfico e o temĂĄtico", disse ele.
Os objetos foram agrupados em capĂtulos: "Construtores de PalĂĄcios", "No Interior do PalĂĄcio: Segredos da Corte", "Depois da Era do Gelo: Comida e Sexo".
Muitas vezes os objetos mais minĂșsculos fazem as afirmaçÔes mais fortes. Ă o caso de uma moeda do inĂcio do sĂ©culo 20 riscada com o slogan de vanguarda "voto para as mulheres".
Os responsåveis pelo Museu Britùnico dizem que foram feitos 24 milhÔes de downloads de segmentos do programa do site da BBC, e o livro foi um best-seller.
Por Carol Vogel - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/11/11.
Reportagem original em inglĂȘs:
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A TECNOLOGIA DA INFORMAĂĂO APLICADA AO EXERCĂCIO DO DIREITO
No mundo moderno, a palavra da moda Ă© a tecnologia da informação, tambĂ©m conhecida como TI, uma ferramenta tĂŁo importante que Ă© discutida incessantemente no meio polĂtico. Hoje, quem nĂŁo domina a tecnologia da informação Ă© quase que automaticamente excluĂdo do mercado de trabalho.
A utilização das novas tecnologias da informação, amplamente utilizadas por diversas empresas, proporciona eficĂĄcia e eficiĂȘncia em diferentes ramos de atividade. As ferramentas de trabalho que se aperfeiçoam rapidamente nĂŁo deixam de fora nem mesmo os ambientes mais tradicionais e conservadores. E, como nĂŁo poderia ser diferente, o mundo jurĂdico adere Ă s mudanças que ocorrem paulatinamente, num piscar de olhos, melhor dizendo, num clicar de mouse.
Atualmente, os cidadĂŁos podem solicitar documentos nos cartĂłrios, sem sair de casa, por meio do sinal pĂșblico. NĂŁo Ă© raro nos depararmos com escritĂłrios de advocacia que oferecem a seus clientes o acompanhamento dos prĂłprios processos. E Ă© comum, entre os defensores pĂșblicos ou advogados de defesa, a consulta aos processos de seus clientes via internet, bastando, para isso, terem um cĂłdigo de acesso. Tudo isso Ă© feito de forma legal, cautelosa e sigilosa.
Mas, se antes o maior desafio enfrentado pelos cartórios, tribunais de Justiça e advogados era a burocracia, atualmente, o problema é a falta de informação que impossibilita que os profissionais do direito usufruam das ferramentas que existem justamente para agilizar o trabalho.
A assinatura digital, tecnologia que oferece garantia de integridade e autenticidade de arquivos eletrĂŽnicos, Ă© um exemplo claro de que um instrumento, criado para dar transparĂȘncia aos processos, pode, ao mesmo tempo, causar dĂșvidas e gerar medo entre os profissionais do mundo jurĂdico, por pura falta de informação.
Mas, afinal de contas, o que é a assinatura digital? A assinatura digital, também conhecida como certificação digital e identidade digital, é uma ferramenta que, por meio da criptografia, permite comprovar que a mensagem ou o arquivo não foi alterado. Somente a pessoa que possui a chave criptografada é que pode emitir a assinatura digital. Daà a garantia de segurança.
A assinatura digital Ă© um documento eletrĂŽnico assinado digitalmente, contendo a identificação de uma pessoa; sua chave pĂșblica, utilizada para validar a assinatura; e a assinatura digital emitida por uma autoridade certificadora, que Ă© um elemento externo em quem os envolvidos no processo (signatĂĄrio e destinatĂĄrio da mensagem ou do arquivo) confiam, o que garante a infalibilidade no quesito "segurança" do processo.
Existem diversos sites jurĂdicos confiĂĄveis, como o prĂłprio Portal da Justiça Federal, que ensinam o passo a passo de como utilizar a assinatura digital. Aos juristas sĂł resta o interesse pela informação, pois, se o direito nĂŁo Ă© algo estagnado, o exercĂcio do mesmo, muito menos.
Os profissionais do direito devem, sim, fazer uso das novas tecnologias com cautela, mas sem medo, bastando para isso se resguardarem por meio de instrumentos que garantam a autenticidade das prĂĄticas processuais. Graças Ă tecnologia da informação, o direito deixa de ser algo burocrĂĄtico para se tornar um meio que permite o verdadeiro exercĂcio da democracia, extrapolando os limites fĂsicos de cartĂłrios e tribunais e as pilhas de processos que se acumulam por ali. Mas essa Ă© uma outra histĂłria.
LĂĄzaro Pontes - EmpresĂĄrio; mestre em direito empresarial e educacional - Fonte: O Tempo - 19/11/11.
LIVROS JURĂDICOS
PODER, DIREITO E ESTADO
AUTOR Diogo de Figueiredo Moreira Neto
EDITORA FĂłrum (0/xx/31/2121-4900)
QUANTO R$ 45 (180 pĂĄgs.)
Ao tratar, no subtĂtulo, de "direito administrativo em tempos de globalização", o autor reuniu artigos e conferĂȘncias em sete ensaios atuais. AlĂ©m desses tempos, que justificam um prelĂșdio, hĂĄ os do consenso, da democracia, das novas funçÔes do Estado e policentrismo, tomado isoladamente e no direito administrativo.
A NOVA ADMINISTRAĂĂO PĂBLICA E O DIREITO ADMINISTRATIVO
AUTOR Bruno Miragem
EDITORA Revista dos Tribunais (0800-702-2433)
QUANTO R$ 77 (384 pĂĄgs.)
O ministro Herman Benjamin, do STJ, apresenta a obra, a contar do "compromisso com a busca de mĂ©todos de realização efetiva do interesse pĂșblico e acesso do cidadĂŁo ao Estado". SĂŁo duas partes: espaço pĂșblico e modelos de cooperação, mais princĂpios constitucionais e direito administrativo.
DIREITO AMBIENTAL
AUTOR Belinda Pereira da Cunha
EDITORA Alameda (0/xx/11/ 3012-2400)
QUANTO R$ 65 (416 pĂĄgs.)
O retrospecto da jurisprudĂȘncia dominante ocupa quase duzentas pĂĄginas da obra, para fidelidade aos objetivos da autora, na ĂĄrea da doutrina e tambĂ©m em casos prĂĄticos. Um capĂtulo Ă© dedicado Ă relação de consumo. Outro Ă saĂșde e ao dano que a atinge. A declaração Rio-92, modelos de casos e jurisprudĂȘncia precedem as conclusĂ”es.
ĂTICA JURĂDICA
AUTOR José Manuel de Sacadura Rocha
EDITORA Elsevier (0/xx/21/3970-9300)
QUANTO R$ 47 (224 pĂĄgs.)
Para chegar Ă afirmativa de que "a estĂ©tica Ă©tica do Direito Ă© possĂvel" o escritor percorre caminho histĂłrico, vendo a Ă©tica no cristianismo, no renascimento em Kant e Hegel, para chegar Ă modernidade. Discute a Ă©tica socioeconĂŽmica de Marx, do existencialismo de Sartre Ă Ă©tica pĂłs-moderna, para chegar ao Estado de Direito.
PRESCRIĂĂO E INDENIZAĂĂES POR ACIDENTE DE TRABALHO
AUTOR Leandro Nascimento Soares
EDITORA LTr (0/xx/11/2167-1100)
QUANTO R$ 70 (272 pĂĄgs.)
O livro pormenoriza aspectos relevantes dos assuntos invocados no tĂtulo, situando os aspectos acidentĂĄrios controvertidos.
CONTROLE DO TABACO E O ORDENAMENTO JURĂDICO BRASILEIRO
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Lumen Juris (0/xx/11/5908-0240)
QUANTO R$ 70 (400 pĂĄgs.)
Clarissa Menezes Homsi coordenou a obra para as quatro partes dela, com direito internacional, publicidade, tabagismo passivo e fumicultura.
Fonte: Folha de S.Paulo â 12/11/11.
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