MAIS MĂDICOS?
25/09/2013 -
EDITORIAL
Dados do Censo da Educação Superior, divulgados pelo MinistĂ©rio da Educação, constatam que hĂĄ uma queda no ritmo de crescimento das matrĂculas nas faculdades de medicina no paĂs.
Conforme matĂ©ria da Folha de S.Paulo â 18/09/13: âEntre 2011 e 2012, a elevação de matrĂculas de medicina foi de 3,24% --em 2010, a alta chegava a quase 7%. Considerando todos os cursos, a alta foi de 7,14% em 2010 e de 4,42% em 2012. HĂĄ cursos em que os novos alunos chegaram atĂ© a cair. Por exemplo, enfermagem, ciĂȘncias biolĂłgicas e fĂsica, que tiveram em 2012 queda de 3,9%, 2,8% e 2,5%, respectivamente, nas matrĂculas.â
Toda essa discussĂŁo autoritĂĄria do governo sobre atenuar a carĂȘncia de mĂ©dicos no interior do paĂs e nas periferias de grandes cidades, sem a menor abertura para o debate envolvendo os especialistas, tem desestimulado o estudante a ingressar na ĂĄrea.
Sem incentivo, uma graduação que exige dedicação exclusiva por ao menos seis anos, tende a ser esvaziada cada vez mais ano a ano.
NĂŁo adianta âimportarâ mĂ©dicos para resolver o problema imediato e nĂŁo planejar a formação de novos profissionais para o futuro.
A preocupação fica ainda maior, pois se verifica uma queda do crescimento de matrĂculas do ensino superior em geral. Apenas 14% dos jovens em idade universitĂĄria estĂŁo matriculados. Em paĂses desenvolvidos, a taxa chega a 70%.
O assunto é muito sério e precisa de uma atitude governamental urgente.
Educação, SaĂșde, Paz e Educação Superior a todos!
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