CRIATIVIDADE NO MARKETING XXXIX
01/10/2008 -
NOSSOS COLUNISTAS
IDÉIAS VERDES
PROPAGANDAS INTELIGENTES XXXIX (IDÉIAS VERDES)
A Vivo lança nacionalmente a campanha "Vamos Trocar Idéias", que tem por objetivo conscientizar e mobilizar sustentabilidade. A iniciativa tem como ponto de partida o "Vivo Recicle Seu Celular", programa de coleta e reciclagem de aparelhos, acessórios e baterias. Destaque fica por conta do hotsite (http://www.vivo.com.br/recicleseucelular), que estimula pessoas a compartilhar idéias e usar seu poder de mobilização para tornar o mundo melhor.
Pioneiro entre as operadoras de telefonia móvel, o projeto alcançou em julho a marca de mais de 1 milhão de itens coletados. Toda a renda é revertida para os projetos do Instituto Ipê de preservação da fauna e flora brasileira. A Vivo coloca à disposição mais de 3.400 pontos de vendas com urnas de coleta no paÃs.
Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 28/09/08.
Saiba mais:
http://www.vivo.com.br/vamostrocarideias/index.php
Instituto Ipê - http://www.ipe.org.br/html/apoio.htm
PROFESSOR X
PROJETO FRED
Parabéns à Andréa Ambrósio, cujo Projeto Fred, em homenagem a seu irmão, completa dez anos. O Fred é uma ONG que visa a reintegração social, laborterapia e cidadania para carentes ou em risco social. "Fred" Ambrósio era dependente quÃmico e, depois de cumprir pena, acabou assassinado.
Paulo Navarro - Fonte: O Tempo - 04/10/08.
Conheça o projeto - http://www.projetofred.org.br/
SOMOS UM PAÃS DE ANALFABETOS
Segundo pesquisa do confiável IBGE, estamos num vergonhoso lugar entre os paÃses da América Latina, no que diz respeito à alfabetização. O que nos faltou e tanto nos falta ainda? Posso dizer que tem sobrado ufanismo. Não somos os melhores, não somos invulneráveis, somos um paÃs emergente, com riquezas ainda nem descobertas, outras mal administradas. Somos um povo resistente e forte, capaz de uma alegria e fraternidade que as quadrilhas, o narcotráfico e a assustadora violência atuais não diminuem. Um povo com uma rara capacidade de improvisação positiva, esperança e honradez.
O sonho de morar fora daqui para escapar não vale. Na velha e sisuda Europa não há um sol como este. Recordo meu espanto na primeira estada por lá, num verão, vendo o sol oblÃquo e pálido. Lá não se ri, não se abraça como aqui. Eles trabalham mais e ganham mais, é verdade. A pobreza por lá é menos pobre porque, se fosse miserável, morreriam todos de frio na primeira nevasca. O salário-desemprego é tão bom que, infelizmente, muitos decidem viver só com ele: o mercado de trabalho lá também é cruel, e com os estrangeiros, nem se fala. Em muitas coisas somos muito melhores.
Mas somos um paÃs analfabeto. Alfabetizado não é, já disse e escrevo freqüentemente, aquele que assina seu nome, mas quem assina um documento que leu e compreendeu. A verdadeira democracia tem de oferecer a todos esse direito, pois ler e escrever, como pensar, questionar e escolher, é um direito. É questão de dignidade. Quando eu era professora universitária, na década de 70, já recebÃamos nas faculdades vários alunos que mal conseguiam escrever uma frase e expor um pensamento claro. "Eu sei, mas não sei dizer nem escrever isso" é uma desculpa pobre. Não preciso ser intelectual, mas devo poder redigir ao menos um breve texto decente e claro. Preciso ser bem alfabetizado, isto é, usar meu instrumento de expressão completo, falado e escrito, dentro do meu nÃvel de vida e do nÃvel de vida do meu grupo.
Para isso, é essencial uma boa escola desde os primeiros anos, dever inarredável do estado. Não me digam que todas as comunidades têm escolas e que estas têm o necessário para um ensino razoável, para que até o mais pobre e esquecido no mais esquecido e pobre recanto possa se tornar um cidadão inteiro e digno, com acesso à leitura e à escrita, isto é, à informação. Um sujeito capaz de fazer boas escolhas de vida, pronto para se sustentar e que, na grave hora de votar, sabe o que está fazendo. Enquanto alardeamos façanhas, descobertas, ganhos e crescimento econômico, a situação nesse campo está cada vez pior. Muito menos pessoas se alfabetizam de verdade; dos poucos que chegam ao 2º grau e dos pouquÃssimos que vão à universidade, muitos não saem de lá realmente formados. Entram na profissão incapazes de produzir um breve texto claro. São desinteressados da leitura, mal falam direito. Não conseguem se informar nem questionar o mundo. Pouco lhes foi dado, pouquÃssimo lhes foi exigido.
A única saÃda para tamanha calamidade está no maior interesse pelo que há de mais importante num paÃs: a educação. E isso só vai começar quando lhe derem os maiores orçamentos. Assim se mudará o Brasil, o resto é conversa fiada. Investir nisso significa criar mais oportunidades de trabalho: muito mais gente capacitada a obter salário decente. Significa saúde: gente mais bem informada não adoece por ignorância, isolamento e falta de higiene. Se ao estado cabe nos ajudar a ser capazes de saber, entender, questionar e escolher nossa vida, é nas famÃlias, quando podem comprar livros, que tudo começa. "Quantos livros você tem em casa, quantos leu este mês? E jornal?", pergunto, quando me dizem que os filhos não gostam de ler. FamÃlia tem a ver com moralidade, atenção e afeto, mas também com a necessária instrumentação para o filho assumir um lugar decente no mundo. Nascemos nela, nela vivemos. Mas com ela também fazemos parte de um paÃs que nos deve, a todos, uma educação ótima. Ela trará consigo muito de tudo aquilo que nos falta.
Lya Luft - Fonte: Veja - Edição 2080.
PROFESSORA PASQUALINA
LIVROS PARA SE LER (BAIXAR DA INTERNET)
TÃtulo: A Causa Secreta
Autor: Machado de Assis
Categoria: Literatura
Idioma: Português
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1973
(Colaboração: A.M.B.)
QUE LÃNGUA É ESSA?
As regras do Novo Acordo Ortográfico da LÃngua Portuguesa, assinado em 1990, e que entram em vigor no Brasil a partir de janeiro de 2009, vão afetar principalmente o uso dos acentos agudo e circunflexo, do trema e do hÃfen. Cuidado: segundo elas, você não poderá mais escrever que foi mordido por uma jibóia, e sim por uma jiboia. Aquela sua boa idéia será má ideia, porque é assim, sem o danado do acento agudo, que você deve passar a escrever a palavra. Achou tudo uma feiura? Será que você vai aguentar tanta mudança?
A estreia de algumas normas nesta reportagem que você está lendo não passa de uma brincadeira, portanto, pode ficar tranquilo. Segundo o Ministério da Educação, haverá um prazo de transição até o fim de 2012, em que ambas grafias serão aceitas em todo os oito paÃses da Comunidade dos PaÃses de LÃngua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e PrÃncipe.
Uma boa ideia, no entanto, é já recorrer ao recém-lançado "Escrevendo pela Nova Ortografia", guia esmiuçado das regras (leia mais no quadro abaixo), parceria entre a Publifolha e o Instituto Houaiss. A publicação teve coordenação do professor José Carlos de Azeredo, doutor em letras pela Universidade Federal do Rio Janeiro. Para Azeredo, não se pode entender o acordo como uma proposta de simplificação, mas sim de unificação ortográfica.
"A simplificação pode ser decorrente, mas não é seu objetivo", diz o professor. "Para que fosse possÃvel, foi necessário que o Brasil e Portugal abrissem mão de convicções. O Brasil abriu mão do circunflexo e agudos, em alguns casos, e sobretudo do trema. Portugal, por sua vez, abriu mão do "p" de adoptar e do "c" de direcção."
Histórico das reformas: Além da Ãntegra do acordo, o livro traz um histórico das reformas da ortografia portuguesa, desde as primeiras propostas de simplificação feitas pelo foneticista português Gonçalves Viana (1840-1914), em 1904, com o lançamento do livro "Ortografia Nacional".
"Em Portugal, os livros e revistas tinham uma ortografia influenciada pela etimologia das palavras, e ainda grafavam, por exemplo, "philosophia" em vez de filosofia. Lá, isso foi mudado em 1911, e somente em 1931 a simplificação foi feita no Brasil", conta Azeredo.
O professor lembra que já em 1945 Portugal adotou mudanças que sequestraram, sem direito a pedido de resgate, o trema de seu vocabulário. Também à quela época caÃram o acento agudo de europeia e o acento diferencial de "govêrno" (substantivo) e "governo" (verbo). O Brasil não adotou, então, aquelas novas regras.
"Somente em 1971 tivemos a supressão do acento diferencial. Acho que houve um certo discurso nacionalista em 1945 no Brasil, de modo que esferas polÃticas responsáveis pela decisão não quiseram ratificar", afirma Azeredo. "O interessante é que, agora, estamos adotando práticas de 1945."
Para Azeredo, as regras do novo acordo quanto ao uso dos acentos circunflexo e agudo, ou à eliminação do trema, são bem claras. Não será preciso nenhum esforço heroico para colocá-las em prática. Já o hÃfen, um enjoo para quem precisa seguir regras, continuará a ser o calcanhar de Aquiles -e não mais calcanhar-de-aquiles, a propósito- de qualquer um.
"O acordo diz que, nas palavras em que o falante perdeu a noção de composição, não se usa o hÃfen, como em paraquedas. É um ponto polêmico, porque a consciência não é clara ou objetiva", diz o professor. "O que é preciso é ter logo o vocabulário elaborado pela Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras."
Resistência à s alterações: Em Portugal, onde, segundo Azeredo, as mudanças resultam em cerca de 1,5% de alteração no vocabulário, contra 0,5% no Brasil, o acordo encontra resistência. No Brasil, alguns descreem que o paÃs adote as normas em apenas quatro anos. Tampouco que entrem em vigor, de fato, em Portugal.
"Até hoje, passados 37 anos, a reforma de 1971 ainda não foi completamente absorvida. Alguns cardápios oferecem "môlho". E tem uma loja que grafa "zelo" com acento circunflexo", diz o professor Pasquale Cipro Neto, colunista da Folha. "Em Portugal, como o Brasil não cumpriu o acordo de 1945, acho que há resistência entre os meios de comunicação e o povo. Tirar o "c" e o "p" mudos? Eles se sentem violentados."
Eduardo Simões - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/09/08.
ACORDO IGNORA IDENTIDADES CULTURAIS
Acordo ortográfico? Não, obrigado. Sou contra. Visceralmente contra. Filosoficamente contra. Linguisticamente contra.
Começo por ser contra com a força das minhas entranhas: sou incapaz de aceitar que uma dúzia de sábios se considere dono de uma lÃngua falada por milhões. Ninguém é dono da lÃngua. Ninguém a pode transformar por capricho. Por capricho, vÃrgula: por mentalidade concentracionária, em busca de uma unidade que, para além de impossÃvel, seria sinistra.
A lÃngua é produto de uma história; e não foi apenas Portugal e o Brasil que tiveram a sua história, apresentando variações fonéticas, lexicais ou sintácticas; a Ãfrica, Macau, Timor e Goa, que os sábios do acordo ignoram nas suas maquinações racionalistas, também têm direito a usar e a abusar da lÃngua. Quem disse que o português do Brasil é superior, ou inferior, ao português falado e escrito em Luanda, Maputo ou Dili?
Meu princÃpio filosófico: a pluralidade é um valor que deve ser estudado e respeitado. Não me incomoda que os brasileiros escrevam "ator" e "ceticismo" sem usarem o "c" ou o "p" dos lusos. Quando leio tais palavras, sei a origem delas; sinto o sabor tropical em que foram forjadas.
Mas exijo respeito. Exijo que respeitem o "actor" português e o "cepticismo" luso com o "c" e o "p" que o Brasil elimina.
Os sábios discordam. E dizem que a ortografia é simples transcrição fonética, ou de "pronúncia". Se ninguém lê "actor", com acentuação no "c", por que motivo mantê-lo? Sim, por que motivo manter esse "c" arcaico que só atrapalha a unidade da lÃngua?
Lamento. Eu gosto do "c" do "actor", do "p" de "cepticismo". Eles representam um património, uma história. Uma pegada etimológica que faz parte de uma identidade cultural. Mas o "c" e o "p" não são apenas antiguidades de uma ortografia; como relembrou recentemente o poeta português Vasco Graça Moura, esses "c" e "p" abrem a vogal que os antecede e fornecem informação para pronunciar correctamente as palavras. Acordo ortográfico? O gesto é prepotente e apedeuta. Aceitar essa aberração filosófica e linguÃstica, impensável para ingleses (ou franceses), significa apenas que a irmandade entre Portugal e o Brasil continua a ser a irmandade do atraso.
João Pereira Coutinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/09/08.
LULA ASSINA DECRETO
Dia 29/09, dia em que se completaram os cem anos da morte de Machado de Assis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto com os prazos para que o Brasil coloque o acordo ortográfico em prática.
As novas regras começarão a valer no dia 1º de janeiro de 2009, mas ainda não em caráter obrigatório. Haverá uma transição de quatro anos. Até 31 de dezembro de 2012, segundo o decreto, as duas formas serão aceitas como corretas nas provas escolares, nos vestibulares, nos concursos públicos e nos meios escritos em geral.
No entanto, o governo recomendará que os documentos oficiais sejam todos redigidos da nova maneira.
Inicialmente, a idéia era que as mudanças se tornassem obrigatórias no inÃcio de 2012. O prazo acabou sendo esticado para o começo de 2013 por pressão das editoras de livros.
Não havendo alterações na minuta redigida pelo Ministério da Educação, o decreto será particularmente rigoroso com as editoras que abastecem as escolas públicas. Já em 2010, todos os livros comprados pelo governo terão de ser editados segundo o acordo ortográfico.
Lula assinou o documento na ABL (Academia Brasileira de Letras), no centro do Rio.
Ricardo Westin - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/09/08.
MACHADO DE ASSIS - A ASCENSÃO DO MESTRE
1839 - Em 21 de junho, nasce Joaquim Maria Machado de Assis, numa casa do Morro do Livramento, no Rio de Janeiro. Os pais, Maria Leopoldina e Francisco José, são agregados da quinta de dona Maria José de Mendonça, madrinha do menino
1854 - Em 18 de junho, o pai, viúvo, se casa com Maria Inês da Silva. Em 3 de setembro, é publicado no Periódico dos Pobres o primeiro soneto
1855 - Machado publica, na Marmota Fluminense de 12 de janeiro, o poema “Elaâ€. O dono da revista, Paula Brito, reúne literatos, inclusive Machado. Surge a célebre Sociedade Petalógica
1859 - Cronista teatral de O Espelho. Freqüenta teatros e se encanta por Aimée, a atriz de cancã do Alcazar Lyrique. Em novembro, estréia a ópera Pipelet, com libreto de sua autoria
1860 - Começa a trabalhar no Diário do Rio de Janeiro com Henrique César Muzzio e Saldanha de Marinho
1868 - José de Alencar chama-o de maior crÃtico do Brasil. Em 18 de junho, chega do Porto Carolina Augusta, irmã do poeta Faustino Xavier de Novaes, seu amigo
1869 - Em 12 de novembro, casa-se com Carolina. Moram na Rua dos Andradas. Saem Contos Fluminenses e Falenas
1873 - Histórias da Meia-Noite (contos). Nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas
1874 - Muda-se para a Rua da Lapa, 96. Em O Globo, publica a novela A Mão e a Luva, que sai em livro no mesmo ano
1878 - O romance Iaiá Garcia sai em O Cruzeiro. Ali, escreve crônicas como “Eleazarâ€. Em dezembro, instala-se em Nova Friburgo por causa de uma conjuntivite que o cegou temporariamente. Em quatro meses lá, produziu Memórias Póstumas de Brás Cubas
1880 - Em 14 de março, Memórias Póstumas... começa a sair em folhetim na Revista Brasileira
1881 - Memórias Póstumas... sai em livro. Torna-se cronista da Gazeta de NotÃcias. Lá escreveu as colunas Balas e Estalo (1883-1888), Bons Dias! (1888-1889) e A Semana (1892-1897). Colaborou em 1900, 1902 e 1904
1884 - O casal muda-se para a Rua Cosme Velho, 18. Publicação de Histórias sem Data
1888 - Em 20 de maio, desfila de carro com o jornalista Ferreira de Araújo para comemorar a Abolição da Escravatura
1891 - Quincas Borba é publicado em livro
1896 - Ao lado de dezenas de companheiros, funda a Academia Brasileira de Letras em 15 de dezembro. Tornou-se o primeiro presidente da instituição
1899 - Dom Casmurro e Páginas Recolhidas
1904 - Sai o romance Esaú e Jacó. Em 20 de outubro, morre Carolina
1908 - Sai Memorial de Aires, o último romance. Morre em 29 de setembro, de câncer na boca. Sua máscara mortuária é moldada. É enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro
"Fonte: Cronologia de M. de Assis, de J. Galante de Souza (1958)"
Fonte: Época - Número 541.
MACHADO DE ASSIS - DITOS E AFORISMOS
Uma pequena seleção de pensamentos do escritor:
“Venha, venha o voto feminino; eu o desejo, não somente porque é idéia de publicistas notáveis, mas porque é um elemento estético nas eleições, onde não há estéticaâ€
(HISTÓRIA DE 15 DIAS, ILUSTRAÇÃO BRASILEIRA, 1O DE ABRIL DE 1877)
“Seria fácil provar que o Brasil é mais uma oligarquia absoluta do que uma monarquia constitucionalâ€
(IMPRENSA FLUMINENSE, 20 DE MAIO DE 1888, MACHADO ELABORA A FRASE USANDO EXPRESSÕES ALEMÃS: “KONSTITUTIONELLE MONARCHIE†E “ABSOLUTE OLIGARCHIEâ€)
“Quem nasceu no alto-mar, faça-se eleger pelos tubarõesâ€
(SOBRE O FEDERALISMO, EM BONS DIAS!, GAZETA DE NOTÃCIAS, 29 DE JUNHO DE 1888)
“Quem pode impedir que o povo queira ser mal governado? É um direito anterior e superior a todas as leisâ€
(A SEMANA, 6 DE JANEIRO DE 1895)
“Bem diz o Ecclesiastes: Algumas vezes tem o homem domÃnio sobre outro homem para desgraça sua. O melhor de tudo, acrescento eu, é possuir-se a gente a si mesmoâ€
(SOBRE A ESCRAVIDÃO, BONS DIAS!, 27 DE DEZEMBRO DE 1888)
“A moral não condena a saÃda do dinheiro de uma algibeira para outra, é a economia polÃtica que o exigeâ€
(A SEMANA, 2 DE JULHO DE 1893)
“(...) todas as crenças se confundem neste fim de século sem elasâ€
(A SEMANA, 19 DE MARÇO DE 1893)
“É melhor cair das nuvens do que do terceiro andarâ€
(MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÃS CUBAS)
“Os adjetivos passam, e os substantivos ficamâ€
(BALAS DE ESTALO, 16/5/1885)
“Um dia, quando já não houver império britânico, nem república norte-americana, haverá Shakespeare; quando se não falar inglês, falar-se-á Shakespeareâ€
(A SEMANA, 26/4/1896)
“As palavras têm sexo (...) Amam-se umas à s outras. E casam-se. O casamento delas é o que chamamos estiloâ€
(O CÔNEGO OU A METAFÃSICA DO ESTILO, EM VÃRIAS HISTÓRIAS)
Fonte: Época - Número 541.
OBRA DE MACHADO
Parte da obra de Machado de Assis está disponÃvel na web no site http://portal.mec.gov.br/machado.
Fonte: O Tempo - 02/10/08.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco†do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php