FALANDO EM DESIGN
29/03/2013 -
FALOU NO FM? TĂ FALADO!
DESIGN DAYS DUBAI 2013 â DESIGN NO DESERTO
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Designdaysdubai.ae/exhibitors
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Dubai nĂŁo Ă© feita sĂł de fontes dançantes e interiores exuberantes; Ă© um exercĂcio pelo convĂvio
A Design Days Dubai, feira de design do Oriente MĂ©dio e Sul da Ăsia, foi realizada nesta Ășltima semana, simultaneamente Ă Arte Dubai e Ă Bienal de Arte de Sharjah, nos Emirados Ărabes Unidos.
A segunda edição da feira de desenho contou com cerca de 30 galerias de diferentes paĂses, que disputaram o ouro de colecionadores, xeques e princesas.
Participei para expor uma peça de minha autoria e fui carregando um certo preconceito arrogante, tĂpico de arquiteto brasileiro, baseado em clichĂȘs. Mas descobri que Dubai nĂŁo Ă© feita sĂł de torres espelhadas, fontes dançantes e interiores exuberantes.
A feira de design reflete muito mais que um imenso gosto pelo novo (muito parecido com o do brasileiro). Ă um exercĂcio pelo convĂvio de culturas diferentes.
Estudantes de toda a regiĂŁo, muitos com as tĂpicas tĂșnicas, se misturavam com pessoas de todas as cores e credos. Dubai abrange o design como pensamento, aproximando o tema das pessoas comuns.
Selecionei trĂȘs destaques do evento que abordaram temas como processo de design, tĂ©cnicas artesanais e sustentabilidade.
1. MĂVEIS PERFORMANCE STUDIO SWINE, Galeria Coletivo Amor de Madre, SĂŁo Paulo. Cada dia da feira os artistas fizeram, na frente dos visitantes, um novo produto -como um banco e uma mesa de concreto com blocos de mĂĄrmore, e uma poltrona de pele de camelo e vigas metĂĄlicas. As peças foram feitas com lixo de obra coletado em Dubai.
2. PERFORMANCE "ILLUSION PEARL", de KhalidShafar, Galeria Carwan, Beirute. A indĂșstria da pĂ©rola Ă© uma atividade tradicional nos Emirados Ărabes. Em sua performance, o designer mostra o ritual do manejo de ostras vivas e induz a produção de pĂ©rolas falsas, que deram origem a uma cadeira.
3. DDD LAB, Jens Praet, Galeria Industry, Washington. O designer lançou sua nova coleção de móveis, feitos a partir de revistas e documentos antigos årabes picados, e instigou a reflexão sobre o descarte e os novos ciclos de vida dos objetos. Em um workshop, Praet ensinou sua técnica aos presentes, mostrando que o bom design deve, sim, ser compartilhado.
Ciberarquiteto â Guto Requena â Fonte: Folha de S.Paulo â 24/03/13.
Mais detalhes:
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
DITO E FEITO: MORENO
Palavra tem relação com a Mauritùnia e dela deriva o nome próprio Mauro.
Moreno vem de mouro â nome que os espanhĂłis e outros europeus davam aos habitantes de todo o norte da Ăfrica, excluindo o Egito. Reinos IslĂąmicos desses povos dominaram a PenĂnsula IbĂ©rica entre os sĂ©culos 8 e 15, de forma que mouros eram uma visĂŁo bastante comum em Portugal e na Espanha medievais. Os habitantes da regiĂŁo eram de ao menos trĂȘs perfis Ă©tnicos: berberes, ĂĄrabes e negros, ou qualquer mistura entre eles. O nome mouro, por sua vez, vem de MauritĂąnia, que era como os antigos romanos e gregos chamavam a regiĂŁo que estava entre a ArgĂ©lia e o Marrocos, por causa de uma extinta tribo berbere chamada Mauri. DaĂ deriva tambĂ©m o nome do paĂs atual, que fica ao sul do lugar que os romanos chamavam MauritĂąnia â e tambĂ©m o nome Mauro, para quem nascia na regiĂŁo. A elite cristĂŁ de Portugal e da Espanha, que reconquistou a PenĂnsula IbĂ©rica entre os sĂ©culos 9 e 15, descendia dos visigodos, um povo germĂąnico que se estabeleceu na regiĂŁo na Ă©poca das invasĂ”es bĂĄrbaras do ImpĂ©rio Romano. Assim, uma aparĂȘncia mais escura, de pele ou cabelo, era relacionada aos mouros. As pessoas com essas caracterĂsticas foram chamadas de âmorenosâ, cujo sentido era bastante pejorativo em sua origem. Nos sĂ©culos 15 e 16, ser considerado descendente de mouros (ou de judeus, que tambĂ©m tinham a pele mais escura) fechava quase todas as possibilidades de ascensĂŁo social em Portugal e na Espanha â e podia significar atĂ© ser perseguido pela Inquisição;
Fonte: Aventuras na HistĂłria (http://www.facebook.com/aventurasnahistoria?ref=ts&fref=ts)â Edição 116.
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