FALANDO SEM PALAVRÕES
05/03/2009 -
FALOU NO FM? TÃ FALADO!
NO CUSSING
English:
http://cbs2.com/watercooler/South.Pasadena.No.2.948176.html
http://abcnews.go.com/Technology/AheadoftheCurve/story?id=6966378&page=1
The site: http://www.nocussing.com/
Um grupo antipalavrão chamado No Cussing quer promover uma semana sem palavras obscenas em Los Angeles, ainda em março. O lÃder da organização, McKay Hatch, 15, vai se encontrar hoje com Michael Antonovich, representante da região, para tentar viabilizar o projeto. Hatch iniciou seu clube antipalavrão aos 14 anos. Ele diz que está ciente de que, mesmo se for aprovada em Los Angeles, a proposta não ganhará a adesão de todos.
Interessa - Fonte: O Tempo - 03/03/09.
leia mais:
http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL1023782-6091,00-JOVEM+DE+ANOS+DEFENDE+SEMANA+SEM+PALAVRAO+NOS+EUA.html
O site:
http://www.nocussing.com/
"Hoje em dia não se sabe falar porque não se sabe escutar." (Jules Renard - http://www.pensador.info/autor/Jules_Renard/)
MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Achei interessante este Guia da Reforma Ortográfica. Por favor, divulguem. (Colaboração: Shirley - Caraguatatuba)". FM: Muito interessante. Basta acessar o link http://www.livrariamelhoramentos.com.br/Guia_Reforma_Ortografica_Melhoramentos.pdf. Abraços.
"Leiam antes de ver o vÃdeo. A atitude que faz a diferença... LÃder não manda, lÃder encaminha, orienta e fica atento a todo o momento, ele vive o sucesso. A menina, 13 anos, ganhou um prêmio e foi cantar o Star Spangled Banner, hino dos EUA, no jogo da NBA. Vinte mil pessoas no estádio, ela afinadinha. Aà o braço tremeu, ela engasgou, esqueceu a letra... DEU BRANCO!!! Treze anos. Sozinha, ali no meio... O PÚBLICO ESTUPEFATO ameaça uma VAIA. De repente, Mo Cheeks, Técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a, e trazendo o público junto. Bonita cena e - o que é mais incrÃvel - ... só o técnico tomou a iniciativa de ir até lá para ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefatos... Mostra como uma atitude de LIDERANÇA e SOLIDARIEDADE, NA HORA CERTA, pode fazer uma grande diferença, para ajudarmos um ser humano e mudar a história do JOGO da vida. Será que isso já não aconteceu em nossas vidas? E a nossa atitude foi a do técnico Mo Cheeks ou da de todos que estavam ao redor, comum e de descaso? TEM GENTE QUE ESTà NO MUNDO PARA AJUDAR... OUTROS PARA VAIAR. PARE PARA PENSAR... E ENTÃO VEJA O FILME... E AVALIE DE QUE LADO ESTà ? (Colaboração: Mario Schuster)" FM: Vejam o vÃdeo e se emocionem http://www.youtube.com/watch?v=Em9wR9e5emY.
"Participem: Novidade pra Cachorro! Por favor, divulguem. (Colaboração: Shirley - Caraguatatuba)". FM: Devidamente divulgado. Basta acessarem http://www.pea.org.br/.
"Lenda da águia - Uma interessante reflexão para nossas vidas. (Colaboração: Markão)" FM: Confiram o vÃdeo http://www.youtube.com/watch?v=PlX5YjGwEcM.
"Olá. Demorei mas estou respondendo. O site é http://www.fredericoegabriel.com.br/. Agradeço o espaço. Grrata." FM: Sobre mensagem enviada há algumas semanas pedindo a divulgação da Dupla Sertaneja Frederico e Gabriel. Vamos lá galera, acessem o site http://www.fredericoegabriel.com.br/ e conheçam a dupla. Valeu!
VIOLAÇAO DE CORRESPONDÊNCIA
Parece que não, mas houve um tempo em que não existia e-mail. E, pior: o telefone, quando passou a existit, era caro demais. Para se comunicar com quem estava longe, a saÃda era uma carta de próprio punho, levá-la ao correio e esperar dias e mais dias pela resposta. Se ela viesse. Cada vez que o carteiro dobrava a esquina, era um burburinho. Os missivistas na janela, à espreita, torcendo pro sujeito colocar o envelope na caixinha (desde que não fosse conta a pagar, claro). E assim foi durante anos.
Toda essa história começou em 1500, quando Pero Vaz de Caminha - que dispensou carteiros para escrever para o rei de Portugal - relatou o "achamento" de uma nova terra. Ele descrevia os nativos como "pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas". E já previa a catequização indÃgena: "Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências".
Enfim0, o Brasil começou com uma carta. Foi uma carta exigindo a volta de Pedro I a Portugal que teria disparado o Grito do Ipiranga. Foi uma carta que comunicou aso PaÃs que Getúlio deixava a vida para entrar para a histõria. Foram cartas os principais instrumentos de denúncia do que passavam os presos polÃticos nos porões do regime militar.
Mas houve também cartas de amor. E elas entranharam-se de tal forma no imaginário popular que saltaram das gavetas para as canções: Pombo-Correio, Não me Mande Carta, Tim Tim por Tim Tim, A Carta que Não foi Mandada... E, claro, Mensagem, com Isaurinha Garcia anunciando: Quando o carteiro chegou / E o meu nome gritou / Com a carta na mão...
E tão antigo quanto as cartas deve ser o desejo de abrir a correspondência alheia. Se até de desconhecidos bate curiosidade, imagine se for de personalidades. Pois é a essa vontade que o Almanaque deu vazão. Violamos algumas cartas de alguns ilustres, em que se mostram desprovidos da imagem pública que mantinham. O tom é informal, direto, engraçado, triste, irritado. Enfim, humano. Uma viagem pela história do PaÃs a partir de seus escritos mais Ãntimos.
Bruno Hoffmann (texto).
AS LIBIDINOSSAS MISSIVAS DO IMPERADOR
A fogosa relação entre do Pedro I e sua amante, marquesa de Santos, foi notória. O imperador gostava de escrever para declarar o seu amor, com direito a súplicas quase adolescentes: "Eu não quero que tu estejas nem um instante mal comigo, nem quero que tu suponhas que eu estou contigo. Logo passarei por tua casa, e espero que tu trates bem e sem que me mostre má cara." Em outros momentos, porém, o tom era libidinoso: "Forte gosto foi o de ontem à noite que nós tivemos. Ainda me parece que estou na obra. Que prazer!! Que consolação!!! Que alegria foi a nossa!!!! Deste seu amante constante e verdadeiro e que se derrete de gosto quando... com mecê." As assinaturas eram um capÃtulo à parte. Iam de "Pedro" e "Imperador" e outras mais quentes como "Fogo Foguinho" e a impagável "Demonão". Por conveniência polÃtica, Pedro casou-se com a duquesa austrÃaca Amélia de Beauharnais. Como despedida, escreveu: "Eu te amo; mas mais amo a minha reputação agora também estabelecida na Europa inteira pelo procedimento regular. Tu não hás de querer a minha ruÃna nem a ruÃna de teu e meu PaÃs."
NENHUM MONSTRO
O padre José de Anchieta passou um tempo em São Vicente. De lá, escreveu para um padre romano explicando detalhadamente sobre a fauna do local. Conta das formigas vermelhas, das emas gigantes e dos lagartos de rio (jacarés). Também não esquece de explicar sobre os habitantes: "Direi que entre estes brasis quase não se encontra nenhuma deformidade natural e só raramente um cego, um surdo, um aleijado ou coxo, nenhum nascido monstro."
ONZE PALAVRAS DA DISCÓRDIA
O escritor Graciliano Ramos ficou noivo de HeloÃsa Medeiros em 1928, iniciando uma intensa troca de correspondências entre o casal. Em uma, porém, dá uma bronca na amada, por ter considerado a última mensagem seca demais: "Chegaram-se ass duas linhas e meia que me escreveste. Pareceram-me feitas por uma senhora muito séria, muito séria! [...] Onze palavras! Imaginas o que um indivÃduo experimenta ao receber onze palavras frias da criatura que lhe tira o sono? Não imaginas."
AVIÕES FORA DE GUERRA
Alberto Santos-Dumont ficou deprimido ao constatar que seu mais importante invento estava sendo usado em guerras. Numa carta escrita em 1926 a Antônio Prado (que viria a ser prefeito de São Paulo), mostra descontentamento em receber um convite do Senado para tornar-se general honorário: "Não só isto é uma coisa ridÃcula, mas também parece até sarcástica, pois eu, em fevereiro, propus a abolição da aviação como arma de guerra." Seis anos depois, o inventor se suicidou.
UM CONTRATO DANADO
Um amigo convidou Carmen Miranda para passar o Carnaval no Brasil. A cantora, que morava nos Estados Unidos, agradeceu o convite, mas declinou: "Por agora em vez de 'vesti uma camisa listrada e saà por aÃ', infelizmente tem que ser 'assinei um contrato danado e fiquei por aqui'".
VALSA HIPPIE?
VinÃcius de Morais e Chico Buarque haviam acabado de compor Valsinha. De forma inusitada, o poeta foi o responsável pela melodia e o compositor, pela letra da canção. Acontece que VinÃcius, depois, enviou uma carta ao parceiro em que dava uma 'aparafusada geral' nos versos. Também sugeria a mudança do tÃtulo para Valsa Hippie: "Parece-me que tua letra tem esse elemento hippie que dá um encanto todo moderno à valsa, brasileira e antigona", justificou. As alterações desagradaram Chico, que tinha respeito quase paterno pelo poeta, 31 anos mais velho. Manteve, educadamente, a posição. "O público tem recebido a Valsinha com o maior entusiasmo, pedindo bis e tudo. Sem exagero, ela é o ponto alto do show, junto com o Apesar de Você. Então dá um certo medo de mudar demais", explicou. Também insistiu na manutenção do tÃtulo original, pois entendia que o termo era apenas modismo: "Valsa Hippie é um tÃtulo forte. É bonito, mas pode parecer forçação de barra, com tudo o que há de hippie à venda por aÃ." Os argumentos foram aceitos, e a música ficou do jeito que estava.
EDSON, ARANTES E NASCIMENTO
Campeonato Paulista de 1959, Santos e Juventus, estádio da rua Javari. É o jogo em que Pelé chapelou metade do time adversário para fazer o gol mais bonito da carreira. Mas o lateral-esquerdo da equipe juventina não viu o lance, que ocorreu aos 36 minutos do segundo tempo. José Pando estava no hospital; sofrera uma grave lesão na perna após uma dividida com o futuro rei ainda no primeiro tempo. Hoje, em decorrência do lance, Pando ostenta orgulhoso três cicatrizes no joelho: Edson, Arantes e Nascimento, explica, apontando para cada uma das marcas. "Agora carrego o REi sempre comigo", diz entre risos. Não tem mágoa de Pelé. Pelo contrário. São só elogios. E emociona-se quando mostra uma carta que afirma ter recebido do jogador. Carrega várias cópias numa pochete que leva à cintura para mostrar a quem quiser ver. Nela, Pelé deseja um bom ano de 2003 para a famÃlia, e ainda faz um convite: "Se quiser bater uma bolinha é só falar".
MÃRIO DE ANDRADE, UM CAPÃTULO À PARTE - SETE MIL CARTAS PARA MAIS DE MIL PESSOAS
O Jovem Mário de Andrade era admirador do poeta Vicente de Carvalho. Em 1914 mandou sonetos por carta, para que o Ãdolo opinasse. A resposta: total silêncio. O futuro modernista ficou magoado, mas decidiu que nunca deixaria ninguém sem resposta, principalmente se fosse um iniciante pedindo-lhe ajuda. Estima-se que Mário tenha escrito sete mil cartas a 1.100 pessoas, entre personalidades da cultura nacional e ilustres desconhecidos. Guardava todas as correspondências em pastas. Para preservar a intimidade alheia, pediu à famÃlia que só as tornasse públicas 50 anos após a sua morte. Com o prazo esgotado, a leitura do material atrai cada vez mais estudiosos. "Apenas elas permitirão uma vista completa da sua obra e do seu espÃrito", defende o crÃtico literário Antonio Candido.
DE BANDEIRA - ANITA ESTÃ APAIXONADA
Em correspondência com Manuel Bandeira, o poeta pernambucano confirma o suposto amor de Anita Malfatti por Mário de Andrade: "O que lhe contaram de Anita não era intriga. Ela está apaixonada por você e esperava que você se definisse. Escreveu-lhe uma carta em outubro falando claramente no assunto e não tem resposta de sua parte. Está agitada e balançava entre: amor-próprio ofendido, se você recebeu a carta e não quis responder; e apreensão, de que a carta tenha ido para outras mãos que não as suas."
PARA SABINO - SE TEM MAIS DE 35 ANOS, NÃO LHE POSSO DAR APLAUSO QUE VALHA
Em 1941, Fernando Sabino publica seu primeiro livro de contos, Os Grilos Não Cantam Mais. O jovem envia um exemplar a Mário, pedindo opinião. E ela veio: "Se você quiser continuar sendo escritor, antes de mais nada tem que encurtar o nome. Tavares Sabino, Fernando Tavares, Fernando Sabino. O que é impossÃvel é Fernando Tavares Sabino. Me descuple esta sinceridade." E prossegue: "Se você está rodeando os 20 anos, de 20 a 25, como imagino, lhe garanto que o seu caso é bem interessante, que você promete muito. E o livro, neste caso, é bom. Mas se você já tem 30 ou 35 anos, já estudou muito e está homem-feito, não lhe posso dar aplauso que valha. Neste caso o livro fica medÃocre." Fernando Sabino tinha 18 anos.
DRUMMOND X BRASIL
De Carlos Drummond de Andrade para Mário: "O Brasil não tem atmosfera mental; não tem literatura; não tem arte; tem apenas uns polÃticos muito vagabundos e razoavelmente imbecis ou velhacos."
De Oswald de Andrade para Mário: "O Brecheret está fazendo um auto-retrato. Finalmente, vou ver um cavalo em tamanho natural".
Fonte: Almanaque Brasil - Número 118.
"SANTOS-DUMONT DESIGNER" NO MUSEU DA CASA BRASILEIRA
Mostra "Santos=Dumont designer" com recursos multimÃdia e filmes de época em cartaz no Museu da Casa Brasileira
2009 é o centenário do Demoiselle nº 20, primeiro avião produzido em série
Abertura: 24 de março, às 19h30
Visitação: de 25 de março a 3 de maio
Com novos recursos multimÃdia e filmes de época, o Museu da Casa Brasileira, da Secretaria de Estado da Cultura, abre no dia 24 de março a mostra "Santos=Dumont designer", que revela Alberto Santos Dumont (1873-1932) como o pioneiro do design de produto no Brasil e permite aos visitantes pilotarem em simuladores de voo o 14 Bis e o Demoiselle, que neste ano comemora o centenário como o primeiro avião a ser produzido em série no mundo. Há uma animação da experiência de Santos Dumont com o triciclo e a reconstituição do voo do DirigÃvel nº 6, cuja façanha foi dar a volta ao redor da torre Eiffel, além de filmes do 14 Bis de época e de sua mais fiel reconstituição. Em uma das 12 telas LCD, haverá o projeto em 3D do 14 Bis e, em outra, do Demoiselle. A animação da Cavalgada Patriótica, quando Santos Dumont teve a iniciativa de pedir a desapropriação da área para criar o Parque Estadual de Iguaçu, é outro destaque da mostra.
Com concepção e montagem do artista Guto Lacaz, a exposição também contará com modelos em escala dos aviões 14 Bis e Demoiselle, que podem ser vistos voando dentro de dois túneis de vento. Duas centenas de miniaturas do Demoiselle, número estimado de sua produção em série, compõem o céu cenográfico. Em uma das três salas da mostra, haverá o modelo em escala do DirigÃvel nº 6 nas proximidades de uma torre Eiffel estilizada, instalada numa base giratória. No jardim de 6.600 m2 do Museu, será recriado o ambiente do Campo de Bagatelle, em Paris, com a demonstração animada de voos do 14 Bis.
"O Brasil tem uma curiosa tradição em aeronáutica. Na mostra, uma tela com a imagem de Bartolomeu Lourenço de Gusmão, natural de Santos, faz uma homenagem ao inventor do balão quente", conta Guto Lacaz, o artista multimÃdia que concebeu uma cenografia capaz de traduzir para o público a genialidade e inventividade de Santos Dumont. "Cem anos mais tarde nasce Santos Dumont, que iria resolver o problema da dirigibilidade. Atualmente, o Brasil possui uma indústria brasileira de aviação com tecnologia de ponta".
Há quase duas décadas, Guto Lacaz "descobriu" os talentos de Santos Dumont e desde então vem estudando em profundidade a sua obra. "A beleza do design de Santos Dumont é o resultado da relação entre economia de meios, leveza de execução e clareza de objetivos. Em suma, da simplicidade", diz ele. "A elegância e a unidade do conjunto da obra de Santos Dumont surpreende ao revelar a multiplicidade de seus talentos, motivo de orgulho e admiração dos brasileiros pelo seu pioneirismo na área tecnológica". Lacaz observa que Santos Dumont não só projetou como também construiu e pilotou cada uma das 22 aeronaves que criou ao longo de 10 anos, "portanto tinha consciência total do produto".
A exposição Santos=Dumont designer foi realizada em 2006 com grande sucesso no MCB, tendo recebido público de 42.000 visitantes; é sempre lembrada por quem a viu e lamentada por quem apenas ouviu falar. Muitos visitantes presentearam Guto Lacaz com novos documentos e também outros admiradores de Santos Dumont apresentaram os resultados de suas pesquisas na forma de filmes e livros. Esse aprimoramento coletivo e o patrocÃnio da 3M do Brasil traz "Santos=Dumont designer" de volta ao MCB mais dinâmica e com muitas novidades.
"Para a 3M, uma empresa reconhecida pela inovação, é motivo de orgulho patrocinar esta exposição, que destaca o lado criativo e inovador de Santos Dumont, um dos grandes exemplos da inventividade brasileira", comenta Luiz Eduardo Serafim, gerente de Marketing Corporativo da 3M do Brasil.
A partir de maio a exposição vai itinerar pelo interior do estado de São Paulo, e passará por Campinas, São José do Rio Preto e mais uma cidade, ainda não definida.
O projeto da mostra envolve nomes como Fernando Martini Catalano, PhD em aerodinâmica, professor de Engenharia Mecânica da USP - São Carlos, Henrique Lins de Barros, fÃsico e pesquisador titular do Centro Brasileiro de Pesquisas FÃsicas, no Rio de Janeiro, e o mestre François Durant, responsável pelos modelos em escala, a quem a exposição homenageia in memorian. A empresa Elo3 Integração Empresarial, realizadora da mostra, coordena ainda toda a produção do projeto.
A grafia do nome escolhida por Guto Lacaz vem da reprodução de uma assinatura do próprio aviador. Descendente de franceses por parte do pai e de brasileiros por parte da mãe, Alberto gostava de expressar que, em sua visão, ambas as nacionalidades tinham igual peso. Em alguns momentos agregou os dois sobrenomes com um hÃfen (Santos-Dumont), em outros colocou o sinal de igual (Santos=Dumont).
Animações e filmes em 12 telas LCD
a.. Animação com o triciclo, a primeira experiência de Santos Dumont com a possibilidade de voar. O modelo em escala de um triciclo movido a petróleo suspenso numa árvore prova que o motor a gasolina poderia ser utilizado em um dirigÃvel.
a.. Reconstituição do DirigÃvel nº 1, o primeiro dirigÃvel a utilizar o motor a explosão com sucesso
a.. Reconstituição do DirigÃvel nº 6 com o qual, em 19 de outubro de 1901, Santos Dumont provou que o homem podia controlar o seu deslocamento pelos ares e conquistou o Prêmio Deutsch.
a.. Filme de época do voo do Balão nº 9 (1901-1905), quando Santos Dumont bateu num prédio em Paris e precisou ser resgatado.
a.. Filme de época da Pipa nº 14, puxada por um barco e que serviu de inspiração para o 14 Bis.
a.. Filme de época do voo do 14 Bis e filme do voo da réplica mais perfeita, construÃda por Alan e Aline Calassa. No dia 23 de outubro de 1906, o 14 Bis voou pela manhã, quando Santos Dumont não conseguiu vencer a prova. No mesmo dia à tarde, o 14 Bis chegou a voar 60 metros, o primeiro voo de um objeto mais pesado que o ar.
a.. Filme de época da Lancha nº 18
a.. Filmes de época dos voos de nº 19 e 20
a.. Animação do Conversor Marciano, que era um motor para ser colocado nas costas dos esquiadores e que através de cabos produzia o movimento oscilatório nos esquis. Assim, o esquiador se deslocava sem esforço. Santos Dumont leu em HG Wells que em Marte o movimento oscilatório era muito utilizado pelos marcianos
a.. Projeto em 3D do 14 Bis
a.. Projeto em 3D do Demoiselle. Seu primeiro modelo (nº 19) voou em 1907, sendo desenvolvido até 1909 (nº 20). Santos Dumont havia posto à disposição de quem quisesse os planos e detalhes do Demoiselle, pois ele não patenteava suas invenções, que deveriam ser partilhadas por toda a humanidade. O Demoiselle foi fabricado por diferentes empresas (pelo menos duzentas unidades foram construÃdas). Este aparelho era o meio de transporte pessoal preferido do inventor em visitas a amigos, ao redor de Paris. O Demoiselle - que recebeu esse nome por sua graciosidade e semelhança com as libélulas - foi o primeiro avião popular.
a.. Animação da Cavalgada Patriótica, de 1916, quando Santos Dumont viajou pela Argentina e chegou a Foz do Iguaçu, onde descobriu que o local era propriedade privada de Jesus Val, espanhol residente no Paraguai. No dia 7 de abril, partiu a cavalo pela linha telegráfica. Viajou durante seis dias até Guarapuava, onde conseguiu um carro para ir até Ponta Grossa. De trem, chegou a Curitiba no dia 5 de maio. Pediu ao presidente do Estado do Paraná, Affonso Camargo, para desapropriar o local. Em 28 de julho de 1916 foi criado o Parque Estadual do Iguaçu.
Simuladores de voo do 14 Bis e do Demoiselle
a.. Haverá dois simuladores para cada um dos aviões e os visitantes poderão pilotar com o uso de joysticks.
Túneis de vento
Na sala central do MCB, haverá dois túneis de vento.
Num deles, estará o modelo em escala do 14 Bis. Como se poderá observar, seu voo parece ser em marcha-ré, exatamente como aconteceu no dia 23 de outubro de 1906 no Campo de Bagatelle, em Paris.
No outro túnel de vento, estará o modelo nº 19 em escala do Demoiselle, de 1907.
Voos no jardim do MCB
a.. Nos 6.600 m2 do jardim do MCB será recriado o ambiente do Campo de Bagatelle, em Paris. Durante a exposição, serão realizadas demonstrações mecânicas dos voos do 14 Bis, com modelos em escala. Serão dois trilhos, nos quais o 14 Bis correrá. Um deles reproduz o voo feito na manhã de 23 de outubro de 1906, quando Santos Dumont não conseguiu vencer a prova. O outro é o voo realizado no mesmo dia à tarde, quando o 14 Bis chegou a voar 60 metros, o primeiro voo de um objeto mais pesado que o ar.
Triciclo, dirigÃveis e hidroplano
Na exposição também haverá um modelo em escala de um triciclo movido a petróleo suspenso numa árvore, experiência que também estará em tela LCD.
Haverá, ainda, um modelo em escala do hidroplano construÃdo em 1907 e testado com três flutuadores. Um modelo em escala do DirigÃvel nº 6 estará nas proximidades de uma torre Eiffel estilizada, instalada numa base giratória, lembrando o momento em que, em 19 de outubro de 1901, Santos Dumont provou que o homem podia controlar o seu deslocamento pelos ares, documentada em filme a ser vista numa das telas LCD.
Além dos engenhos aeronáuticos, a exposição exibe outras criações de Santos Dumont. Ele teve a idéia de fazer um hangar com porta de correr, que será mostrado num modelo em escala, e a mesa multifuncional que projetou para trabalhar em sua Casa Encantada (Petrópolis, RJ). Estará na mostra também seu próprio figurino. Como era um esteta, na definição de Guto Lacaz, fazia questão de desenhar as golas de suas camisas, que lhe davam uma elegância impar. A exposição contará ainda com painéis, plantas e desenhos técnicos.
Serviço
Exposição: "Santos=Dumont designer"
Abertura: 24 de março, às 19h30
Visitação: de 25 de março a 3 de maio, de terça a domingo, das 10h às 18h
Site: www.mcb.sp.gov.br
Local: Museu da Casa Brasileira - Av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727
Jardim Paulistano São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados
Acesso a portadores de deficiência fÃsica.
Visitas orientadas: 3032-2564 agendamentomcb@terra.com.br
Estacionamento: R$ 10,00 no dia da abertura; de terça a sábado até 2 horas R$ 6,00; 3ª hora R$ 2,00; demais horas R$ 1,00 Domingo: preço único R$ 10,00
Classificação indicativa: livre
Informações para a imprensa:
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