SHOW DE LOGO
09/02/2012 -
FUTEBOL SHOW
COPA DAS CONFEDERAĂĂES 2013
English:
http://www.fifa.com/confederationscup/news/newsid=1577598/index.html
http://www.copa2014.gov.br/pt-br/node/2442
FIFA apresenta o logo da Copa das ConfederaçÔes. O emblema tem um sabiå-laranjeira, uma das aves nativas brasileiras, a inscrição "Brasil 2013" e uma bola de futebol no canto superior direito.
A Copa das ConfederaçÔes Ă© um torneio organizado pela Fifa que servirĂĄ para testar o paĂs um ano antes do Mundial. A competição reĂșne os campeĂ”es continentais de cada uma das seis confederaçÔes, a atual campeĂŁ mundial Espanha e o Brasil, como paĂs-sede.
A Fifa jĂĄ divulgou que Rio de Janeiro, BrasĂlia, Belo Horizonte e Fortaleza serĂŁo as sedes da competição. Salvador e Recife ainda poderĂŁo ser incluĂdas no evento, mas continuam sujeitas Ă aprovação final da Fifa e do COL (ComitĂȘ Organizador Local).
De acordo com o site da Fifa, o anĂșncio final da tabela de jogos do torneio e das sedes finais serĂĄ em junho. SĂŁo Paulo serĂĄ a sede do sorteio.
A primeira partida da Copa das ConfederaçÔes serĂĄ realizada no dia 15 de junho de 2013 em BrasĂlia.
Fonte: Folha.com - 01/02/2012.
Mais detalhes:
http://pt.fifa.com/confederationscup/news/newsid=1577301/index.html
ESTĂDIO DĂ EMPREGO A "EX-ESCRAVOS"
As carteiras de trabalho foram retidas. O alojamento, forrado de colchĂ”es velhos, nĂŁo tinha luz. Boa parte do salĂĄrio era levado por atravessadores. E o pagamento custava a sair, quando saĂa.
Eram essas as condiçÔes de trabalho dos alagoanos Valdomiro JosĂ© da Silva, 28, e Nivaldo InĂĄcio da Silva, 44, em fazenda no interior do Mato Grosso no inĂcio de 2011.
Foram resgatados pelo Ministério do Trabalho, que classificava sua situação como anåloga à de escravos.
Quase um ano depois, eles sĂŁo ajudantes de pedreiros nas obras da Arena Pantanal, um dos estĂĄdios da Copa-14.
A transformação se deve a um programa do ministĂ©rio junto com as empreiteiras Mendes JĂșnior e Santa BĂĄrbara, responsĂĄveis pela obra.
O projeto atendeu 25 pessoas em situação anåloga à de escravos ou de vulnerabilidade social desde maio de 2011. Desses, 23 continuam na construção até hoje.
Dormem e se alimentam nos alojamentos do estĂĄdio. ConcluĂram curso de pedreiro e aprenderam noçÔes do alfabeto -sabem escrever seus nomes. Devem se tornar pedreiros nos prĂłximos meses, o que resultarĂĄ em aumentos de seus salĂĄrios.
O que ganham hoje foi suficiente para comprar casas de pouco mais de R$ 2.000 paras as famĂlias, que vivem a cerca de 100 km de CuiabĂĄ.
Dizem querer prolongar a situação atual depois de anos de migração. "Quero aprender mais serviços, como o de carpinteiro", afirma Nivaldo.
Os dois primos chegaram a CuiabĂĄ no inĂcio da dĂ©cada passada, atraĂdos por empregos em usinas de ĂĄlcool.
Sofreram com atrasos de dois a trĂȘs meses de salĂĄrio. Sem dinheiro, tinham de recorrer aos mercados dos patrĂ”es, que lhes cobravam ĂĄgio sobre os produtos vencidos.
Tudo era descontado dos salĂĄrios. Quem decidia ir embora nĂŁo recebia atrasados.
Analfabetos, os dois sĂł conseguiam saber o que estava escrito nos recibos por meio de amigos. "Quem nĂŁo sabe ler nesse mundo de hoje Ă© cego", define Valdomiro.
Da usina, foram para uma fazenda de algodão onde encontraram as condiçÔes precårias vistas pelo ministério.
Foram levados por "gatos", atravessadores que encaminham os empregados às plantaçÔes. Ganhavam apenas R$ 8 para capinar um corredor de 2.600 m de mato alto. "Na verdade, eram 3.600 metros. Mil metros ficavam para os 'gatos'", conta Nivaldo.
Um deles resolveu denunciar a situação. A blitz do Ministério do Trabalho levou os fazendeiros a dispenså-los.
Só em 2011, 91 trabalhadores foram resgatados por operaçÔes assim no Mato Grosso.
As vĂtimas tĂȘm dificuldades de obter oportunidades de emprego. Por isso, o MinistĂ©rio do Trabalho quer expandir para outros Estados o projeto na Arena Pantanal.
"Nunca tinha ouvido falar de Copa quando vim para cĂĄ [Mato Grosso]", diz Nivaldo.
Rodrigo Mattos - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/02/12.
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