O SHOW DOS "REIS" DA LOGĂSTICA XCV...
29/10/2009 -
FORMANDOS & FORMADOS
LOGISTICA VERDE (GLOBAL GREEN CHALLENGE)
English:
http://globalgreenchallenge.com.au/
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ProtĂłtipo da equipe da Universidade de Cambridge, do Reino Unido, trafega na rodovia Stuart nas proximidades da cidade de Katherine, durante etapa do Global Green Challenge. A prova reĂșne competidores de todo o mundo, que atravessam a AustrĂĄlia de Norte a Sul a bordo de veĂculos movidos a energia solar
Fonte: Terra â 26/10/09.
Site oficial:
http://globalgreenchallenge.com.au/
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DOCK DOCK
Em 1974, quando era prefeito de Curitiba, o arquiteto e urbanista Jaime Lerner implantou um modelo de transporte pĂșblico que se tornaria referĂȘncia mundial. O Ligeirinho, mais tarde batizado de BRT (Bus Rapid Transit), sistema de ĂŽnibus com pistas exclusivas e embarque similar ao das estaçÔes de trem, foi copiado em 83 cidades no mundo. Agora, Lerner estĂĄ lançando um projeto no outro extremo da cadeia do transporte urbano: um veĂculo movido a energia elĂ©trica com capacidade para uma Ășnica pessoa. O Dock Dock, cujo protĂłtipo serĂĄ apresentado no fim desta semana no Rio de Janeiro, Ă© o menor carro elĂ©trico jĂĄ concebido: mede 60 centĂmetros de largura, 1,38 metro de comprimento e 1,5 metro de altura. Atinge velocidade mĂĄxima de 20 quilĂŽmetros por hora e foi pensado para circular em faixas compartilhadas com pedestres, bicicletas e locais onde o trĂąnsito de automĂłveis Ă© restrito. Sua inspiração vem do Velib, sistema de bicicletas pĂșblicas de Paris. A ideia Ă© que os veĂculos funcionem como complemento do sistema de transporte coletivo, possibilitando deslocamento mais rĂĄpido do que o permitido pela caminhada e mais confortĂĄvel do que sobre uma bicicleta. Como no modelo parisiense, os carrinhos serĂŁo alugados em ĂĄreas de grande circulação, prĂłximas aos terminais de ĂŽnibus ou metrĂŽ. Os usuĂĄrios poderĂŁo retirĂĄ-los e devolvĂȘ-los em qualquer estação, pagando com cartĂŁo de crĂ©dito.
Essa Ă© a grande diferença entre o Dock Dock e outros minicarros elĂ©tricos, como o Puma, da General Motors e da Segway, com lançamento previsto para 2012, que Ă© um veĂculo para ser comprado e guardado na garagem do usuĂĄrio, como qualquer outro. O projeto se escora em experiĂȘncias internacionais bem-sucedidas, que demonstraram a eficiĂȘncia do complemento individual ao transporte pĂșblico. Depois do ĂȘxito no projeto do Velib, a prefeitura de Paris planeja, para o fim de 2010, implantar o Autolib, um carro de uso coletivo, para atĂ© quatro pessoas. SerĂŁo disponibilizados 3 000 veĂculos elĂ©tricos em mais de 1 000 pontos da cidade. Outra iniciativa interessante nessa linha Ă© o Personal Rapid Transit, um veĂculo elĂ©trico para atĂ© quatro pessoas que circula sobre trilhos com estaçÔes situadas a pequena distĂąncia. Ele dispensa motorista â Ă© o usuĂĄrio quem aciona um botĂŁo correspondente Ă estação em que deseja saltar. Um modelo piloto estĂĄ sendo construĂdo no aeroporto internacional de Londres. A ideia central Ă© que o transporte de massa consegue resolver o problema de grandes deslocamentos. Mas nĂŁo acaba com a necessidade de deslocamento individual dentro de um mesmo bairro ou entre bairros vizinhos. "Isso provoca alguns dos principais problemas no trĂąnsito das metrĂłpoles", diz JosĂ© EugĂȘnio Leal, professor de engenharia de transporte da PUC-Rio.
O conceito de transporte complementar pode funcionar especialmente bem nas regiĂ”es centrais de grandes cidades que adotaram a opção de banir, ou reduzir drasticamente, a circulação de automĂłveis. Ă o caso de Nova York, que, desde maio deste ano, interditou ao trĂĄfego parte da Broadway, na Times Square. Um trecho de cinco quarteirĂ”es transformou-se numa ĂĄrea ampla onde sĂł Ă© possĂvel circular de bicicleta ou a pĂ©. O Brasil tambĂ©m se movimenta nessa direção. SĂŁo Paulo aprovou em junho um projeto de lei que prevĂȘ a restrição gradativa dos automĂłveis particulares no centro. No Rio, existe a intenção da prefeitura de fechar ao trĂĄfego uma das principais avenidas centrais, a Rio Branco. Lerner enxerga aĂ um filĂŁo para seu veĂculo. Mas sua ambição Ă© maior que essa. Quer fazer dele um complemento ao transporte coletivo em qualquer local de uma grande cidade. Ainda que seja preciso construir ciclofaixas por onde passem bicicletas e seus Dock Dock. Diz Lerner: "Pode parecer complicado, mas Ă© mais fĂĄcil do que foi construir as faixas exclusivas de ĂŽnibus".
Marcelo Bortoloti - Fonte: Veja - 2136.
Jaime Lerner: http://www.jaimelerner.com/principal/index.asp#
PERFIL PROFISSIONAL
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Fonte: Portal VocĂȘ S/A.
PRĂMIO MELHORES UNIVERSIDADES
Reconhecer os melhores da educação hoje é trabalhar por um Brasil melhor amanhã.
Acesse http://www.melhoresuniversidades.com.br e saiba mais sobre o prĂȘmio.
INSTITUTO EUROPEO DI DESIGN
O IED (Istituto Europeo di Design), com sede em São Paulo, recebe credenciamento do MEC. Com isso, seus cursos nas åreas de design, moda e artes visuais passam a ser vålidos como graduação e pós-graduação. A escola estå presente na Itålia, na Espanha, e, desde 2005, no Brasil.
Mercado Aberto - Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â 27/10/09.
IED - http://www.iedbrasil.com.br/
VALE â ESTUDOS ESTRUTURAIS
A Vale assinou, na SuĂça, um memorando de entendimento com a Ăcole Polytechnique FĂ©dĂ©rale de Lausanne e com a USP para realizar estudos estruturais de pontes e estradas de Ferro CarajĂĄs e VitĂłria a Minas.
Mercado Aberto â Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo â 28/10/09.
Vale â http://www.vale.com/vale/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
Ăcole Polytechnique FĂ©dĂ©rale de Lausanne - http://www.epfl.ch/index.fr.html
USP - http://www4.usp.br/
CONCURSO - 415 VAGAS PARA RESIDĂNCIA MĂDICA
A Secretaria de Estado da SaĂșde de SĂŁo Paulo farĂĄ seleção pĂșblica para residĂȘncia mĂ©dica em hospitais do SUS (Sistema Ănico de SaĂșde). A inscrição custa R$ 141,37 e pode ser feita, atĂ© 18/11, no site http://www.concursosfcc.com.br/. A prova serĂĄ realizada em 13 de dezembro.
Fonte: Folha de S.Paulo - 25/10/09.
OPORTUNIDADE â CONVĂNIO PERMITE INTERCĂMBIO ENTRE ALUNOS DE USP, UNESP E UNICAMP
Pouca gente sabe, mas os alunos de USP, Unesp ou Unicamp podem cursar até um ano da graduação em uma estadual diferente da sua. O intercùmbio entre as universidades estå previsto em uma lei de 2000.
A adesĂŁo Ă© baixa, porque, em geral, o interesse do intercambista Ă© especĂfico -ele procura a outra universidade para se aprimorar em alguma ĂĄrea. E a divulgação nĂŁo Ă© muito ampla.
Na Unesp, ao menos 96 dos 34.425 estudantes fizeram intercĂąmbio neste ano. O levantamento foi feito em 19 das 32 unidades. A maioria foi para a USP; os demais, para outras unidades da Unesp ou para a Unicamp.
Na USP, apenas 12 alunos foram estudar em outro campus neste ano, todos na Unicamp.
Principal universidade do paĂs, a USP mais abriga que envia intercambistas: 103 em 2009. Os dados sĂŁo da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e CiĂȘncias Humanas), unidade em que o intercĂąmbio Ă© mais consolidado. NĂŁo hĂĄ nĂșmeros centralizados de toda a USP.
A Unicamp enviou 120 alunos para outras universidades.
Quem estå fazendo o intercùmbio diz se tratar de uma boa oportunidade para agregar conhecimento. à o caso de Fernanda Elis Ribeiro, 19, que estuda letras na Unesp de São José do Rio Preto e estå na USP.
"EstĂĄ sendo bom, estou aprendendo, estudando com professores novos, fiz amigos. Mas o curso da Unesp Ă© melhor."
Veja como solicitar o intercĂąmbio: http://blogdofovest.folha.blog.uol.com.br/.
Ricardo Gallo - Fonte: Folha de S.Paulo â 27/10/09.
A CRISE DAS UNIVERSIDADES
As Universidades privadas dos EUA foram por muito tempo a inveja do mundo, não menos por conta dos seus saudåveis patrimÎnios de investimento. Antigos alunos ricos e outros benfeitores doaram, ao longo dos anos, vastas somas para essas instituiçÔes. No começo de 2008, o fundo de investimentos de Harvard tinha US$ 37 bilhÔes em capital, e o de Yale, US$ 23 bilhÔes.
Outras universidades tambĂ©m acumularam grandes dotaçÔes ao investir pesadamente em tĂtulos privados de alto retorno, imĂłveis e fundos de hedge. Os administradores dos fundos universitĂĄrios lucraram consideravelmente ao longo do processo, recebendo bonificaçÔes multimilionĂĄrias. A remuneração real que recebiam superava a de qualquer reitor universitĂĄrio.
Mas, em outubro de 2008, tudo mudou. O colapso financeiro em Wall Street causou sĂ©rios abalos no sigiloso mundo da gestĂŁo de investimentos universitĂĄrios. A dotação de Harvard perdeu mais de 27% de seu valor, o maior declĂnio sofrido em 40 anos. Em Yale, as perdas foram de 24,6%. A dotação de Stanford caiu em 27%. Em Princeton, a perda foi de 23%.
Algumas universidades se saĂram melhor (ou menos pior) que isso: a Universidade da PensilvĂąnia, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e a Universidade ColĂșmbia, por exemplo, que haviam direcionado a maior parte dos seus investimentos para tĂtulos do governo. Mas o quadro geral era de devastação.
Muitas dessas universidades de elite usavam a receita de seus investimentos para bancar despesas cotidianas. A expectativa de ganhos com os investimentos havia sido incorporada ao seu nĂvel atual de despesa. No começo deste ano, Harvard tentou vender cerca de US$ 1 bilhĂŁo em ativos, mas abortou o processo diante da resposta pouco entusiĂĄstica do mercado.
Em vez disso, tomou um emprĂ©stimo de US$ 1 bilhĂŁo, encorajou a antecipação de aposentadorias, congelou salĂĄrios, suspendeu projetos de expansĂŁo e impĂŽs cortes generalizados de despesas. Mas a venda de cotas em carteiras privadas de investimento tende a agravar os prejuĂzos. No começo deste ano, o valor dessas transaçÔes aparentemente era de apenas 30% do valor de face das cotas em questĂŁo, e mesmo que tenha subido a 50% nas Ășltimas semanas, ainda envolve a aceitação de substanciais prejuĂzos nas carteiras universitĂĄrias de investimento mais amplas.
Os alunos de Harvard, que retornaram Ă universidade em outubro, descobriram que nĂŁo terĂŁo mais direito a desjejuns quentes. E essa Ă© apenas uma pequena parte dos sacrifĂcios que essas universidades terĂŁo de fazer agora.
Kenneth Maxwell - Tradução de Paulo Migliacci - Fonte: Folha de S.Paulo â 29/10/09.
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