FM - Faculdade Mental

GERAL

CRIATIVIDADE NO MARKETING CV
23/01/2010 - NOSSOS COLUNISTAS

PROPAGANDAS INTELIGENTES CV (CONDICIONADOR DE CABELO)

English:
http://images.businessweek.com/ss/06/07/weird_ads/source/10.htm
http://creativecriminals.com/tag/hair-conditioner/
Esta propaganda foi feita para a Rejoice, um condicionador de cabelo do fabricante Proctor & Gamble. Eles usaram os fios das linhas elÃ©tricas de Bangcoc, TailÃ¢ndia para passar a mensagem.
(ColaboraÃ§Ã£o: Tadeu - Curitiba)
Veja mais imagens ampliadas:
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ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)

TODO SER HUMANO MERECE RESPEITO!
Por Adm. Marizete Furbino

"O trabalhador tem mais necessidade de respeito que de pÃ£o." (Karl Marx)

Ã‰ fato que todo e qualquer ser humano gosta e precisa ser respeitado. O respeito, alÃ©m de ser considerado uma valiosa virtude, Ã© essencial para que, nas empresas, possa haver um ambiente cujo clima organizacional seja harmonioso; logo, isto se torna propÃcio Ã produtividade, caso contrÃ¡rio, a mesma poderÃ¡ ficar comprometida.
Por natureza, o respeito estÃ¡ atrelado ao comportamento e Ã atitude. Pensando assim, Ã© preciso lembrar que cada ser humano veio de um â€œseioâ€ familiar distinto. Cada um tem caracterÃsticas peculiares, com valores e princÃpios diferenciados; portanto, torna-se necessÃ¡rio que cada pessoa faÃ§a de seu Ãntimo uma breve anÃ¡lise, procurando seu autoconhecimento, analisando desta forma as profundezas de seu ser, analisando sua conduta bem como o seu comportamento. Igual atenÃ§Ã£o deve ser dada Ã s suas atitudes diante de todos, diante da vida, verificando e buscando desta forma, detectar suas falhas e procurando realizar os devidos acertos, tornando-se assim um ser humano cada vez melhor, um novo ser humano.
Isto posto, torna-se de grande importÃ¢ncia cuidar de seu comportamento e de sua atitude. Ã‰ da mesma forma importante quanto cuidar de sua aparÃªncia perante o cenÃ¡rio mercadolÃ³gico, e isto vale para quem deseja sobreviver no mercado de forma perene.
Ã‰ preciso aprender a respeitar a si prÃ³prio, para depois aprender a respeitar o prÃ³ximo; logo, quem nÃ£o se respeita, possui grande dificuldade em respeitar o outro.
Sabemos que o respeito Ã© a base para a construÃ§Ã£o de quaisquer relacionamentos sÃ³lidos e equilibrados; portanto, na empresa, Ã© preciso estar atento o tempo todo, procurando sempre respeitar o ambiente interno e externo em que encontramos inseridos, enxergando nossos limites e respeitando o colega de trabalho como um verdadeiro ser humano. Ã‰ prioritÃ¡rio que tambÃ©m o percebamos como um verdadeiro parceiro, sabendo ouvi-lo, respeitando sempre o seu jeito de ser, dando-lhe a devida atenÃ§Ã£o, sendo cortÃªs e educado para com todos, sem distinÃ§Ã£o. Todos merecem o devido respeito, desde o porteiro atÃ© a diretoria da empresa. Todos sÃ£o parceiros e precisam ser respeitados.
Conhecedores da valiosa importÃ¢ncia que tem o respeito no mundo dos negÃ³cios, um gestor do sÃ©culo XXI deve ter o cuidado de inserir o respeito na cultura organizacional da empresa no qual Ã© responsÃ¡vel, preocupando-se em propagar o zelo pelo mesmo.
Face ao exposto, salientamos a importÃ¢ncia de resgatar junto aos seus colaboradores os valores necessÃ¡rios Ã construÃ§Ã£o de um ser humano melhor, que muitas vezes encontram-se perdidos no decorrer da caminhada. Tais valores sÃ£o imprescindÃveis para que esse â€œser humanoâ€ se torne de fato humano, passando assim a nÃ£o somente valorizar mais o outro, mas a respeitar a si prÃ³prio, bem como a respeitar o prÃ³ximo como deve ser respeitado, tratando-o com dignidade, atenÃ§Ã£o, educaÃ§Ã£o e respeito.
Vale frisar que o respeito e educaÃ§Ã£o sÃ£o atributos bastante notÃ¡veis nas pessoas de destaque, e no trabalho faz todo um diferencial, jÃ¡ que sua imagem estÃ¡ sempre sendo observada.
Ã‰ oportuno perceber que a ausÃªncia de respeito gera um estresse no ambiente de trabalho, situaÃ§Ã£o essa desnecessÃ¡ria, que unicamente contribui para que ocorra certo desequilÃbrio na produtividade, pois o colaborador, quando nÃ£o se sente respeitado, nÃ£o respeita os colegas de trabalho e nem a empresa da qual faz parte. Da mesma forma ele nÃ£o se dedica, nÃ£o se empenha, nÃ£o faz â€œalianÃ§aâ€ com a empresa em que estÃ¡ inserido, nÃ£o executa suas funÃ§Ãµes de forma a compartilhar idÃ©ias em equipe, e de certa forma nÃ£o se compromete com suas atividades, atribuiÃ§Ãµes e/ou funÃ§Ãµes, podendo causar futuros transtornos dentro da organizaÃ§Ã£o da qual faz parte.
De outro lado, quando se tem respeito, o ambiente de trabalho fica harmonioso e alegre, prevalecendo a transparÃªncia, a sinceridade e a verdade entre os componentes; assim, alÃ©m de facilitar todo o processo de trabalho em equipe, os colaboradores sentem que fazem parte de todo o processo, sentindo-se valorizados e satisfeitos. Quando criamos em cada departamento esse clima favorÃ¡vel, temos o comprometimento e o envolvimento cada vez mais com as atividades, tendo cada â€œparceiroâ€ sua natural iniciativa e seu conseqÃ¼ente engajamento num trabalho em prol da busca incessante por resultados e, por conseguinte, maior produtividade.
Por fim, Ã© preciso conscientizar que a empresa Ã© composta por seres humanos, que devem nÃ£o somente compartilhar, mas somar idÃ©ias, ideais, valores, princÃpios, conhecimentos, habilidades, talentos e compromissos, caso contrÃ¡rio, estarÃ¡ em pouco tempo fadada ao fracasso; portanto, verifica-se que Ã© de suma importÃ¢ncia a empresa zelar pela agregaÃ§Ã£o de todos esses valores.
09/08/2008 - Marizete Furbino, com formaÃ§Ã£o em Pedagogia e AdministraÃ§Ã£o pela UNILESTE-MG, especializaÃ§Ã£o em Empreendedorismo, Marketing e FinanÃ§as pelo UNILESTE-MG. Ã‰ Administradora, Consultora de Empresa e Professora UniversitÃ¡ria no Vale do AÃ§o/MG.
Contatos atravÃ©s do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
ReproduÃ§Ã£o autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilizaÃ§Ã£o atravÃ©s do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br

PROFESSOR X

O ENSINO MÃ‰DIO CONTINUA ORFÃƒO?
Ã‰ incrÃvel, mas verdadeiro, o que se comenta sobre a educaÃ§Ã£o mÃ©dia no Brasil. Cada novo gestor se sente atraÃdo pela ideia de comeÃ§ar tudo de novo, como se ali houvesse uma grande plataforma de experimentaÃ§Ã£o. O resultado Ã© objetivo: hÃ¡ uma grande deserÃ§Ã£o no alunado desse ciclo, fato que se agrava pela natural necessidade de inserÃ§Ã£o dos jovens no mercado de trabalho.
Operando no Centro de IntegraÃ§Ã£o Empresa-Escola, que tem mais de 45 anos de experiÃªncia na realizaÃ§Ã£o de estÃ¡gios, sente-se como Ã© fÃ¡cil a estrutura oficial dos cursos de ensino mÃ©dio, exceÃ§Ã£o feita para o que acontece nas escolas tÃ©cnicas federais, que merecem todo o nosso respeito. O nosso sistema privilegia o ensino superior, hoje estagnado, mas Ã© preciso repensar as prioridades nacionais em matÃ©ria de educaÃ§Ã£o.
No caso, nÃ£o se pode acusar o MEC de inÃ©rcia. PropÃ´s uma sÃ©rie de modificaÃ§Ãµes substanciais para a implantaÃ§Ã£o de um novo modelo de ensino mÃ©dio. O sistema cansou de tentativas inÃºteis, como as que marcaram o perÃodo FHC. Nunca foi tÃ£o oportuna a lembranÃ§a do comentÃ¡rio do educador AnÃsio Teixeira: "No Brasil, o ensino mÃ©dio Ã© Ã³rfÃ£o".
Hoje, as ideias sÃ£o mais claras. Deseja-se uma espÃ©cie de ensino mÃ©dio nacional -e, para isso, o governo criou a lei 11.892/08 e instituiu a portaria 971, de 9 de outubro de 2009. Nasceu a Rede Federal de EducaÃ§Ã£o Profissional, CientÃfica e TecnolÃ³gica, com os institutos federais de educaÃ§Ã£o, ciÃªncia e tecnologia (sÃ£o 38 deles, com 311 campi no paÃs).
Para o ensino mÃ©dio integrado ao tÃ©cnico ficaram 50% das vagas, nas licenciaturas, 20%, e para os cursos superiores de tecnologia ou bacharelados tecnolÃ³gicos, 30%, disponibilizando especializaÃ§Ãµes, mestrados e doutorados profissionais. A ascensÃ£o ao nÃvel superior tornou-se, assim, mais natural.
Ã€ primeira vista, o observador fica meio confuso, sem saber exatamente o que Ã© ensino mÃ©dio ou o que pertencerÃ¡ ao terceiro grau, mas entendemos que se trata de uma questÃ£o de tempo para a adaptaÃ§Ã£o devida.
HÃ¡ dois aspectos a considerar de imediato: em primeiro lugar, a autonomia estadual dos currÃculos, que Ã© um dispositivo de lei; em segundo lugar, o que Ã© mais complicado, como se farÃ¡ a distribuiÃ§Ã£o de recursos. O prÃ³prio ministro Fernando Haddad calculou que o modelo sÃ³ funcionarÃ¡ bem com a mÃ©dia de investimento por aluno superior a R$ 2.000 (hoje, a mÃ©dia Ã© de R$ 1,4 mil).
Deseja-se mudar o modelo federativo, o que exigiria mexidas constitucionais, mas estariam os Estados dispostos a assumir mais esses encargos? O governo federal teria condiÃ§Ãµes de suprir os Estados de acordo com as suas necessidades financeiras? Ã‰ bonito pensar em regime de cooperaÃ§Ã£o, mas isso nÃ£o pode representar uma utopia inexequÃvel. Seria mais um sonho frustrante.
Ã‰ admirÃ¡vel o intuito de quebrar a barreira entre o ensino geral e o ensino tÃ©cnico para aproximÃ¡-los do mercado de trabalho. Mas isso requer tempo e recursos. De toda forma, fazer com que os institutos federais de educaÃ§Ã£o tecnolÃ³gica, centros de excelÃªncia profissionalizante, sejam o modelo a ser expandido Ã© uma boa ideia, para ser adequadamente implementada.
Sendo instituiÃ§Ãµes de educaÃ§Ã£o bÃ¡sica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializadas na oferta de educaÃ§Ã£o profissional e tecnolÃ³gica, nas diferentes modalidades de ensino, equiparadas por lei Ã s 58 universidades federais, representam uma revoluÃ§Ã£o na conduÃ§Ã£o dos destinos da educaÃ§Ã£o brasileira.
Esse hipotÃ©tico "ensino mÃ©dio nacional" deverÃ¡ se basear numa grande mudanÃ§a curricular, para o que seria essencial que o MEC e os governos estaduais operassem em perfeita harmonia, sem a mesquinharia da interferÃªncia polÃtico-partidÃ¡ria. O modelo, que se encaixa no Plano Nacional de EducaÃ§Ã£o, deve representar considerÃ¡vel expansÃ£o de matrÃculas (o que Ã© muito necessÃ¡rio, hoje), alÃ©m de tornar a educaÃ§Ã£o mÃ©dia mais atraente e de qualidade para os jovens. HÃ¡ 2 milhÃµes deles fora do ciclo escolar, muitos talvez por absoluta desmotivaÃ§Ã£o. O ensino mÃ©dio ainda nÃ£o encontrou o seu caminho.
Arnaldo Niskier, 74, Ã© doutor em educaÃ§Ã£o, professor de histÃ³ria e filosofia da educaÃ§Ã£o, membro da Academia Brasileira de Letras e presidente do Ciee/RJ (Centro de IntegraÃ§Ã£o Empresa- Escola). - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/01/10.

PROFESSORA PASQUALINA

O ANO DE JOAQUIM NABUCO
O Ano Joaquim Nabuco se iniciou oficialmente em 17 de janeiro, data do centenÃ¡rio de morte do lÃder abolicionista e escritor, com eventos no Rio de Janeiro e Recife.
Nascido em 19 de agosto de 1849 na capital pernambucana, Joaquim Nabuco exerceu com destaque as funÃ§Ãµes de diplomata, polÃtico, jurista e escritor, entre outras. Era filho do senador JosÃ© TomÃ¡s Nabuco de AraÃºjo, e pertencia Ã elite brasileira. Contudo, foi voz ativa pela aboliÃ§Ã£o dos escravos no Brasil com seus livros e a criaÃ§Ã£o da Sociedade Brasileira Contra a EscravidÃ£o.
Uma das primeiras aÃ§Ãµes de comemoraÃ§Ã£o Ã© a restauraÃ§Ã£o do Engenho Massangana, no Cabo de Santo Agostinho, onde ele passou os primeiros oito anos da infÃ¢ncia. A recuperaÃ§Ã£o inclui um estudo para identificar na propriedade onde se localizavam a senzala, a moenda e o cemitÃ©rio de escravos.
O engenho do sÃ©culo XIX e a casa grande, jÃ¡ do sÃ©culo XX, fazem parte da Ã¡rea tombada como o Parque Nacional da AboliÃ§Ã£o. HÃ¡ uma proposta para transformar o lugar em centro cultural. A primeira fase do restauro deve ficar pronta ainda este ano, e a reabertura do Engenho Massangana estÃ¡ programada para 20 de novembro, dia da ConsciÃªncia Negra.
Outra atraÃ§Ã£o Ã© a mostra "Joaquim Nabuco - Brasileiro, CidadÃ£o do Mundo". A exposiÃ§Ã£o reÃºne fotos, documentos e objetos, com destaque para materiais relativos Ã sua atuaÃ§Ã£o polÃtica, alÃ©m de cartas que trocou com grandes personalidades, como o bilhete que recebeu do entÃ£o presidente norte-americano Theodore Roosevelt, em 1907, quando era embaixador em Washington. A mostra foi exibida ano passado no Rio de Janeiro, e por enquanto estÃ¡ confirmada apenas para Recife, em abril, e SÃ£o Paulo, no segundo semestre.
InspiraÃ§Ã£o. As ideias avanÃ§adas de Nabuco nÃ£o inspiraram apenas os abolicionistas, do sÃ©culo XIX. Quase cem anos depois de publicar "Minha FormaÃ§Ã£o", sua obra viria a repercutir no trabalho do cantor e compositor Caetano Veloso.
Inspirado pelas palavras de Nabuco, Caetano inicialmente pensou em usar um texto do escritor no livreto de seu disco. Contudo, o cantor acabou musicando o trecho, que deu nome Ã mÃºsica que tambÃ©m batizou o Ã¡lbum - "Noites do Norte".
Em agosto, mÃªs do aniversÃ¡rio de nascimento do escritor, deverÃ¡ concentrar as homenagem a Nabuco. HaverÃ¡ republicaÃ§Ã£o de suas obras completas, alÃ©m da publicaÃ§Ã£o de material inÃ©dito do escritor, de propriedade da FundaÃ§Ã£o Joaquim Nabuco, em Recife, e de seus netos. Boa parte desse acervo serÃ¡ digitalizado este ano e estarÃ¡ disponÃvel na internet.
Magazine - Lupa - Igor Costoli - Fonte: O Tempo - 17/01/10.
Mais: http://www.fundaj.gov.br/

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