PENSANDO EM ĂGUA POTĂVEL
12/08/2010 -
PENSE!
LIFESAVER
English:
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Encha esta garrafinha com ĂĄgua, acione a bombinha acoplada e voilĂĄ: ĂĄgua potĂĄvel. Tudo graças a um filtro interno, que retĂ©m todas as partĂculas que tenham mais de 15 nanĂŽmetros (como os vĂrus e as bactĂ©rias).
Tech - Fonte: SuperInteressante - Edição 281.
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(COLABORAĂĂO: PROFESSORA ADRIANA FILETO)
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VocĂȘ pode ficar surpreso com o resultado.
(Colaboração: A.M.B.)
ALERTA
O "Guardian" fez longo especial sobre a AmazÎnia, apontando risco ambiental na ponte Iranduba, em Manaus, e na exploração de petróleo.
Nelson de SĂĄ - Toda a MĂdia (www.todamidia.folha.blog.uol.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/08/10.
A LINGUIĂA
A medida que envelheço e convivo com mulheres, valorizo mais ainda as que estĂŁo acima dos 40. Elas nĂŁo se importam com o que vocĂȘ pensa, mas se dispĂ”em de coração se vocĂȘ tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, pirraçando... vai fazer alguma coisa que queira fazer... e geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem Ă©, o que quer e quem quer, elas definitivamente nĂŁo ficam com quem nĂŁo confiam.
Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem, vocĂȘ nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem...
Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo nĂŁo acontece com mulheres mais jovens...
Mulheres mais velhas sĂŁo diretas e honestas, elas te dirĂŁo na cara se vocĂȘ for um idiota, caso esteja agindo como um! VocĂȘ nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela, basta agir como homem e o resto deixe que ela faça...
Sim, nĂłs admiramos as mulheres com mais de 40 anos!
Infelizmente isto nĂŁo Ă© recĂproco, pois para cada mulher com mais de 40 anos, estonteante, bonita, bem apanhada, sexy, e bem resolvida, existe um homem com mais de 40, careca, pançudo em bermudĂ”es amarelos, bancando o bobo para uma garota de 20 anos...
Senhoras, eu peço desculpas por eles: não sabem o que fazem!
Para todos os homens que dizem: 'Porque comprar a vaca, se vocĂȘ pode beber o leite de graça?', aqui estĂĄ a novidade para vocĂȘs: Hoje em dia 80% das mulheres sĂŁo contra o casamento e sabem porquĂȘ? Porque as mulheres perceberam que nĂŁo vale a pena comprar um porco inteiro sĂł para ter uma linguiça!
Nada mais justo...
Arnaldo Jabor
(Colaboração: Weuber Viana)
APAGUE DO SEU CALENDĂRIO O HOJE E O AMANHĂ!...
Hoje vou apagar do meu calendĂĄrio dois dias:
Ontem e amanhĂŁ!
Ontem foi para aprender!
AmanhĂŁ serĂĄ uma conseqĂŒĂȘncia do que posso fazer hoje...
Hoje enfrentarei a vida com a convicção de que este dia nunca mais retornarå.
Hoje Ă© a Ășltima oportunidade que tenho de viver intensamente...
Hoje terei coragem para nĂŁo deixar passar as oportunidades que se apresentam, que sĂŁo as minhas chances de triunfar!
Hoje vencerei cada obstĂĄculo que surgir no meu caminho!
Resistirei ao pessimismo e conquistarei o mundo com um sorriso...
Com uma atitude positiva...
Esperando sempre o melhor!
Hoje usarei o tempo para ser feliz!
Se vocĂȘ carimbar em si mesmo a idĂ©ia de que as coisas sĂŁo difĂceis, provavelmente elas serĂŁo.
Quando se repete continuamente ÂŽeu nĂŁo possoÂŽ ou ÂŽeu nĂŁo vou conseguirÂŽ, as chances de que isso realmente aconteça sĂŁo bem grandes. portanto, para permanecer longe da influĂȘncia dos comentĂĄrios e visĂ”es pessimistas dos outros, ative o seu potencial otimista.
Uma pequena chama em uma sala escura Ă© muito mais forte do que toda a escuridĂŁo.
Fonte: Brazil & Modal (http://brazilmodal.com.br/2010/) - 02/08/10.
AS BOMBAS DESEJAM EXPLODIR
HĂĄ 65 anos, em 6 e 9 de agosto de 1945, os americanos destruĂram Hiroshima e Nagasaki. Todo ano me repito e escrevo artigos parecidos sobre a bomba nessas datas, nĂŁo para condenar um dos maiores crimes da humanidade, nĂŁo, mas para lembrar que o impensĂĄvel pode acontecer a qualquer momento.
Agora, não temos mais a Guerra Fria; ficamos com a guerra quente do deserto - a mais perigosa combinação: fanatismo religioso e poder atÎmico. Vivemos dois campos de batalha sem chão; de um lado, a cruzada errada do Ocidente, apesar e além de Obama. Do outro, temos os homens-bomba multiplicados por mil. E eles amam a morte.
Hoje, jĂĄ hĂĄ uma mĂĄquina de guerra se programando sozinha e nos preparando para um confronto inevitĂĄvel no Oriente MĂ©dio. Estamos num momento histĂłrico, em que jĂĄ se ouvem os trovĂ”es de uma tempestade que virĂĄ. Os mecanismos de controle pela "razĂŁo", sensatez, pelas "soft powers" da diplomacia perdem a eficĂĄcia. Instala-se um progressivo irracionalismo num "choque de civilizaçÔes", sim (sei do simplismo da anĂĄlise do Huntington em 93, mas estamos diante do simplismo da realidade), formando uma equação com mil incĂłgnitas impossĂveis de solucionar. Como dar conta da alucinação islĂąmica religiosa com amor Ă morte, do PaquistĂŁo, Ăndia, Israel, do IrĂŁ dominado por ratos nucleares em breve, da invencibilidade do AfeganistĂŁo, com a hiperdireita de Israel com Bibi, com o Hamas ou o Hezbollah que querem impedir o "perigo da paz"?
"There is a shit-storm coming" - disse Norman Mailer uma vez.
Tudo leva a crer que algo terrĂvel acontecerĂĄ. A crença na razĂŁo ocidental foi ferida por dois desastres: o 11 de Setembro e a invasĂŁo do Iraque. A caixa de Pandora que Bush abriu nunca mais se fecharĂĄ.
Estamos às vésperas de uma brutal mudança histórica. Sente-se no ar o desejo inconsciente por tragédias que pareçam uma "revelação". Surge a fome por algo que ponha fim ao "incontrolåvel", a coisa que o Ocidente mais odeia. Mesmo uma catåstrofe sangrenta parecerå uma "verdade" nova.
Vivemos hoje na era inaugurada por Hiroshima. LĂĄ e em Nagasaki, trĂȘs dias depois, inaugurou-se a "guerra preventina" de hoje. Enquanto o Holocausto dos judeus na Segunda Guerra fecha o sĂ©culo XX, motivado ainda por contradiçÔes do sĂ©culo XIX, o espetĂĄculo luminoso de Hiroshima marca o inĂcio da guerra do sĂ©culo XXI. O horror se moderniza, mas nĂŁo acaba.
Auschwitz e Treblinka eram "fornos" da Revolução Industrial, eram massacres "fordistas", mas Hiroshima inventou a guerra tecnológica, virtual, asséptica. A extinção em massa dos japoneses no furacão de fogo fez em um minuto o trabalho de meses e meses do nazismo.
O que mais impressiona na destruição de Hiroshima Ă© a morte "on delivery", "de pronta entrega", sem trens de gado humano, morte "clean", anglo-saxĂŽnica. A bomba norte-americana foi considerada uma "vitĂłria da ciĂȘncia".
Os nazistas matavam em nome do ideal psicĂłtico e "estĂ©tico" de "reformar" a humanidade para o milĂȘnio ariano. As bombas norte-americanas foram lançadas em nome da "razĂŁo". Na luta pela democracia, rasparam da face da Terra os "japorongas", seres oblĂquos que, como dizia Truman, "sĂŁo animais cruĂ©is, obstinados, traidores". Seres inferiores de olhinho puxado podiam ser fritos como "shitakes".
A bomba agiu como um detergente, um mata-baratas, a guerra, como "limpeza", o tĂpico viĂ©s americano de tudo resolver, rĂĄpida e implacĂĄvel... E continua cozinhando na impaciĂȘncia dos generais israelenses e dos falcĂ”es do PentĂĄgono.
A destruição de Hiroshima foi "desnecessåria" militarmente. O Japão estava de joelhos, querendo preservar apenas o imperador e a monarquia. Diziam que Hitler estava perto de conseguir a bomba - o que é mentira.
Uma das razĂ”es reais era que o presidente e os falcĂ”es da Ă©poca queriam testar o brinquedo novo. Truman fala dele como um garoto: "Uau! Ă o mais fantĂĄstico aparelho de destruição jamais inventado! Uau! No teste, fez uma torre de aço de 60 metros virar um sorvete quente!..." O clima era lĂșdico e alucinado... o aviĂŁo que largou a bomba A em Hiroshima tinha o nome da mĂŁe do piloto - "Enola Gay". Esse gesto de carinho derreteu no fogo 150 mil pessoas. Essa foi a mĂŁe de todas as bombas, parindo um feto do demĂŽnio, exterminando 40 mil crianças em 15 segundos.
Os norte-americanos queriam vingar Pearl Harbour, pela surpresa de fogo, exatamente como o ataque japonĂȘs trĂȘs anos antes. Queriam tambĂ©m intimidar a UniĂŁo SoviĂ©tica, pois começava a Guerra Fria; alĂ©m, claro, de exibir para o mundo um show "maravilhoso" de som e luz, uma superprodução em cores do novo ImpĂ©rio.
O Holocausto sujou o nome da Alemanha, mas Hiroshima soa como uma vitĂłria tecnolĂłgica "inevitĂĄvel". Na Ă©poca, a bomba explodiu como um alĂvio e a opiniĂŁo pĂșblica celebrou tontamente. Nesses dias, longe da Ăsia e da Europa, sĂł havia os papĂ©is brancos caindo como pombas da paz na Quinta Avenida, sobre os beijos de amor da vitĂłria. Naquele contexto, nĂŁo havia conceitos disponĂveis para condenar esse crime hediondo. A Ă©poca estava morta para palavras, na vala comum dos detritos humanistas.
Hoje, a Ă©poca estĂĄ de novo morta para palavras, insuficientes para deter os fatos. Vale lembrar o poema de William Yeats, "The Second Coming", de 1919, diante do horror da Primeira Guerra...
"Tudo se desmancha no ar. O centro nĂŁo segura/ a imensa anarquia solta sobre o mundo./ TerrĂvel marĂ© de sangue invade tudo e/ as cerimĂŽnias da inocĂȘncia sĂŁo afogadas./ Os homens melhores nĂŁo tĂȘm convicção;/ e os piores estĂŁo tomados pela intensa paixĂŁo do mal.
(...)
Alguma revelação vem por aĂ;/ sem dĂșvida, Ă© a Segunda Vinda.
(...)
Voltou a escuridĂŁo; e eu vejo que 20 sĂ©culos de sono de pedra/ Querem se vingar do pesadelo que lhes trouxe o berço de um presĂ©pio./ A hora chegou por fim;/ Que monstruosa fera se arrasta para BelĂ©m para renascer?/ Ă isso aĂ, bichos... Os grandes poetas sĂŁo profetas".
Arnando Jabor - Fonte: O Tempo - 10/08/10./
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