12 DE ABRIL DE 2015
14/04/2015 -
EDITORIAL
Mais um dia histĂłrico na histĂłria polĂtica do Brasil. Depois do 15 de março, mais uma grande manifestação por um paĂs melhor, mais digno e livre.
Cada um diz o que pensa e o que quer. Cabe aos brasileiros o discernimento.
AĂ©cio Neves: "O PSDB se solidariza com os milhares de brasileiros que voltaram Ă s ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repĂșdio e indignação contra Ă corrupção sistĂȘmica que envergonha o paĂs e cobrar saĂdas para o agravamento da crise econĂŽmica. AlĂ©m da crise Ă©tica e moral, o governo do PT impĂ”e Ă sociedade a pior equação: recessĂŁo com inflação alta, juros altos e corte de investimentos nas ĂĄreas essenciais da educação e saĂșde (...). Neste domingo de mobilizaçÔes pelo paĂs, o PSDB se une aos milhares de brasileiros que amam o Brasil e que, por isso, dizem nĂŁo ao governo responsĂĄvel pelo caminho tortuoso que, neste momento, todos trilhamos".
Michel Temer: "O governo estå prestando atenção a estas manifestacoes. Elas revelam, em primeiro lugar, vou dizer o óbvio, uma democracia poderosa. Mas em segundo lugar, que o governo precisa identificar quais são estas reivindicaçÔes e atender estas reivindicaçÔes. à isso que o governo estå fazendo".
JosĂ© GuimarĂŁes (PT-CE), lĂder do governo na CĂąmara, em entrevista para o FantĂĄstico:
"A presidente Dilma estĂĄ calcada em 54 milhĂ”es de brasileiros que a reelegeram para governar o Brasil por 4 anos. Essa ideia de impeachment nĂŁo se coaduna. Ela nĂŁo encontra legitimidade e nem ao menos elementos jurĂdicos para a sua concretização."
Marina Silva, ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, em mensagem publicada em seu blog:
"Menos gente nas ruas nĂŁo significa menor insatisfação; ao contrĂĄrio, pode atĂ© significar um aumento da desesperança, o represamento de uma revolta que pode retornar mais forte depois de algum tempo (...) O governo nĂŁo estĂĄ em crise, ele Ă© a crise. Isolado pelos aliados, sabotado por seus prĂłprios integrantes, solapado atĂ© pelos que lhe deram origem, o governo dĂĄ respostas atabalhoadas aos problemas, a maioria criados por ele mesmo (...) Com ou sem resposta, as pessoas marcham. E sabem que Ă© melhor marchar, umas ao lado das outras, nas ruas da desaprovação. Ă melhor andarem juntos, os indignados com a institucionalização da corrupção. Ă melhor unir-se na desconfiança, abandonando falsas tĂĄbuas de salvação oferecidas por quem sĂł sabe repetir-se â e a repetição nĂŁo produz esperança. Marchar Ă© um alento e os ativistas das ruas, autores de seu prĂłprio movimento, como em todos os tempos no mundo inteiro, sĂł tem a si mesmos, mas sabem que trazem a possibilidade de algum futuro".
Fonte / Confira mais: http://g1.globo.com/o-que-disseram.
SerĂĄ que o governo estĂĄ pensando que se saiu vitorioso pelo fato de um nĂșmero menor ter comparecido Ă s ruas? SerĂĄ?
O tempo vai dizer... O fato Ă© que a histĂłria polĂtica brasileira estĂĄ marcada por mais um gigantesco protesto, mais uma manifestação democrĂĄtica. ParabĂ©ns aos brasileiros!
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