CRIATIVIDADE NO MARKETING
28/09/2011 -
NOSSOS COLUNISTAS
PROPAGANDAS INTELIGENTES (J.P.MORGAN)
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NOSSA CASA Ă ONDE NOSSOS CLIENTES SE SENTEM EM CASA.
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PROPAGANDA: ANĂNCIO COM APELO SEXUAL VENDE TUDO
Imagens de lindas mulheres em poses sensuais sĂŁo amplamente usadas em campanhas de publicidade, o que mostra que beleza e sexo ajudam na venda de qualquer produto. Mas, agora, cientistas provaram que sexo vende, e nĂŁo Ă© porque os consumidores pensam que "se comprar o carro, eles podem ficar com a garota da propaganda". De acordo com pesquisadores da Universidade da CalifĂłrnia, anĂșncios com mulheres e homens atraentes excita as ĂĄreas do cĂ©rebro que nos fazem comprar por impulso, ignorando a parte que controla o pensamento racional. "A descoberta reforça a hipĂłtese de que as preferĂȘncias de compras de bens e serviços podem ser moldadas", disse.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 24/09/11.
Universidade da CalifĂłrnia - http://www.universityofcalifornia.edu/
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
O novo profissional de contabilidade
* por Tom Coelho
"O que o contador deve se preocupar Ă© em oferecer modelos de prosperidade Ă s empresas. Este Ă© seu dever Ă©tico." (AntĂŽnio Lopes de SĂĄ)
Embora o fantasma da inflação esteja sempre rondando o cenĂĄrio econĂŽmico, a estabilidade de nossa moeda conquistada em um jĂĄ distante 1994, com o advento do Plano Real, fez-nos esquecer da dramĂĄtica superinflação, perĂodo no qual a variação nos preços chegou a espantosos 3% ao dia.
Naqueles tempos, nĂŁo se falava em eficiĂȘncia, pois os ganhos obtidos no mercado financeiro, com aplicaçÔes no overnight, eram suficientes para pagar com sobra a folha de salĂĄrios de qualquer empresa, mascarando uma gestĂŁo perdulĂĄria.
Neste contexto, os profissionais de contabilidade tinham atribuiçÔes meramente operacionais tais como processar a escrituração fiscal, cuidar das obrigaçÔes legais e acompanhar a esquizofrenia tributåria, sempre tencionando evitar multas e sançÔes.
Com a inflação sob controle, as receitas financeiras tiveram que ser substituĂdas por aumento de produtividade. E o ingresso de produtos importados decorrentes da abertura da economia brasileira ao comĂ©rcio exterior elevou a competitividade e reduziu as margens de lucro.
Apesar de ainda ser comum encontrarmos uma legiĂŁo de contabilistas discĂpulos de Luca Pacioli, preocupados exclusivamente com questĂ”es de carĂĄter burocrĂĄtico, a conjunção da estrutura tributĂĄria insana de nosso paĂs, com margens reduzidas e competição crescente, sugerem uma oportunidade Ămpar para um novo profissional de contabilidade, dotado de visĂŁo estratĂ©gica.
Este novo contador estuda a legislação não apenas para cumpri-la, mas em especial para orientar seus clientes sobre as melhores alternativas. Recomenda a opção pelo lucro real conjugada com a reforma do parque industrial mediante aquisiçÔes de novos equipamentos por leasing, ao mesmo tempo em que licitamente fragmenta a operação da empresa em duas ou mais companhias, enquadrando uma no lucro presumido e outra no Simples Nacional, na qual serå abarcada toda a mão de obra.
Acompanha a legislação nos diversos Estados da Federação a fim de aderir a uma eventual anistia. Realiza consultas fiscais buscando a reclassificação de alguns produtos, um benefĂcio por substituição tributĂĄria ou a uma redução de alĂquota. Em suma, pratica a elisĂŁo fiscal.
Adotando tais procedimentos, possibilita Ă empresa ganhos que muitas vezes superam a margem lĂquida obtida no processo produtivo.
Advogados irresponsåveis podem condenar um réu pela mera perda de prazo. Engenheiros incompetentes podem derrubar um prédio e ceifar dezenas de vidas. Contadores retrógrados ou inconsequentes podem selar o destino de uma empresa, comprometendo centenas e milhares e pessoas.
Que tipo de profissional de contabilidade Ă© vocĂȘ? Qual o perfil do contador de sua empresa? Reflita sobre isso, antes tarde do que... mais tarde.
* Tom Coelho Ă© educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 paĂses. Ă autor de "Sete Vidas - LiçÔes para construir seu equilĂbrio pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos atravĂ©s do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
UM JORNAL ESTĂ FAZENDO ESCOLA
AtĂ© pouquĂssimo tempo atrĂĄs ninguĂ©m diria que um jornal seria uma escola para se estudar sobre assuntos tĂŁo variados como mĂșsica erudita, vinhos da CalifĂłrnia, cĂąncer, diabetes, funcionamento do cĂ©rebro, criação de blog, energia nuclear, histĂłria da arquitetura asiĂĄtica, arte africana, comĂ©rcio eletrĂŽnico ou urbanismo.
Esses sĂŁo apenas alguns dos cursos Ă distĂąncia oferecidos pelo "The New York Times", muitos deles em parceria com universidades, que atraem alunos de vĂĄrias partes do mundo. AlĂ©m dos professores universitĂĄrios, as aulas sĂŁo ministradas pelos jornalistas e colaboradores do jornal. "Ă um segmento que vamos ampliar cada vez mais, as matrĂculas nĂŁo param de crescer", afirma Felice Nudelman, responsĂĄvel pelos projetos educacionais daquele grupo editorial.
Minha suspeita é de que estamos diante de uma nova fronteira do conhecimento: a fusão das linguagens da educação com comunicação.
Ă sabido como empresas jornalĂsticas tĂȘm realizado pesados investimentos, como no Brasil, para ganhar o mercado de livros didĂĄticos e sistemas de ensino. No caso do "The New York Times" hĂĄ um diferença: com a ajuda das universidades, eles estĂŁo fazendo da redação uma espĂ©cie de sala de aula, onde jornalistas viram professores e leitores, alunos. Na quinta-feira passada, aliĂĄs, eles reuniram 400 educadores de todos os continentes para discutir como as novas tecnologias estĂŁo moldando o jeito que se aprende e se ensina.
A novidade reflete a ansiedade generalizada nos meios de comunicação diante das incertezas geradas pelas novas tecnologias, estimulando os mais variados tipos de apostas para agarrar o leitor.
Um dos melhores resumos que ouvi sobre essa ansiedade veio do jor-nalista Joshua Benton, responsĂĄvel por um observatĂłrio em Harvard focado nos impactos das novas tecnologias na mĂdia. "Vivemos um momento extraordinĂĄrio para o jornalismo. E terrĂvel para os jornalistas". Nunca se teve tanto acesso a notĂcias. Mas tambĂ©m nunca se teve tanta insegurança sobre as regras para sobreviver.
Certamente nĂŁo ajudou a reduzir o clima de ansiedade a recente descoberta na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos: um software capaz de redigir notĂcias sem ajuda de humanos. O programa foi batizado com o sugestivo nome de Monkey (Macaco).
Nessa corrida, o "The New York Times" contratou cientistas e montou um laboratĂłrio para testar novas maneiras de disseminar informação. Dali surgiram um espelho e uma mesa que transmitem as notĂcias enquanto escovamos os dentes ou tomamos o cafĂ© da manhĂŁ.
Na semana passada, o Face-book anunciou uma sĂ©rie de inovaçÔes para facilitar o compartilhamento de filmes, mĂșsicas e notĂcias. Entre outros acertos, fechou uma parceira com o "The Washington Post" e Yahoo!. A ideia, em sĂntese, Ă© fazer de seus amigos curadores de conteĂșdos. NĂŁo por outro motivo, a Google estĂĄ investindo pesado em redes sociais, temendo que seu mecanismo de busca impessoal perca força.
NĂŁo se sabe qual a regra do jogo que vai vencer. Mas o que se sabe Ă© que a demanda por conhecimento nĂŁo vai parar de crescer.
Como estamos na era da aprendizagem permanente, nĂŁo se pode parar mais de estudar se nĂŁo quiser ficar desatualizado. Vive-se mais e com mais saĂșde. As livrarias podem desaparecer, como estĂŁo desaparecendo em vĂĄrias cidades. Mas a necessidade de livros nĂŁo vai diminuir. NĂŁo Ă© Ă toa que muitas livrarias imaginam que, para sobreviverem, terĂŁo de se transformar em centros culturais e educativos.
Em meio à abundùncia vertiginosa de dados, cresce a demanda de seleção sobre o que é relevante. Aà reside a fronteira entre a informação e o conhecimento.
Nenhuma forma de seleção consegue ir tão a fundo, relacionando fatos e conceitos, como o processo educativo numa sala de aula real ou virtual. Informação pode-se pegar em qualquer lugar: se quiser ver as aulas do MIT, sem pagar nada, basta apertar o botão do computador. Transformar isso em aprendizagem é outra coisa.
Certamente, nesse jogo de busca de seleção não vai faltar espaço para quem ajuda a contextualizar uma informação, gerando conhecimento.
Por isso a minha suspeita de que a escola do "The New York Times" é uma aposta consistente numa nova linguagem, misturando Redação com sala de aula.
PS - Para quem quiser aprofundar essas informaçÔes, coloquei no http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/09/saiba-mais-sobre-cursos-e-o-laboratorio-de-novas-midias-do-new-york-times/ mais detalhes sobre os cursos e o laboratĂłrio de novas mĂdias do NYT; o Monkey, desenvolvido pela Northwestern; os cursos gratuitos oferecidos pelas universidades americanas; o observatĂłrio de jornalismo on-line de Harvard.
Gilberto Dimenstein (http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 25/09/11.
PROFESSORA PASQUALINA
RASTAQUERA, UMA HERANĂA DO RACISMO FRANCĂS
A palavra rastaquera foi importada pelo francĂȘs do espanhol sul-americano (ar)rastracuero (literalmente, arrasta-couro). Um termo que tinha na Venezuela o sentido de "pessoa desprezĂvel" e, em outros paĂses, o de "comerciante de couro". Curiosamente, o dicionĂĄrio da Real Academia Española jĂĄ nĂŁo registra rastracuero, mas traz rastacuero como uma palavra importada do francĂȘs - pessoa inculta, endinheirada e jactanciosa. O arrasta-coura foi Ă França e voltou, mas voltou diferente. No Brasil, rastaquera virou quase sempre sinĂŽnimo de "rude, ignorante" (Houauss e Aulete) ou ainda, acrescento eu, de "primĂĄrio, ordinĂĄrio, sem valor".
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/curiosidades-etimologicas/rastaquera-uma-heranca-do-racismo-frances/.
Kåtia Perin - Fonte: Veja - Edição 2236.
Real Academia Española - http://www.rae.es/rae.html
NĂŁo deixem de enviar suas mensagens atravĂ©s do âFale Conoscoâ do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php