DIREITO DE SER DIFERENTE
A OVELHA NEGRA
Piensa Diferente:
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“A ovelha negra não é má, é simplesmente diferenteâ€.
(Colaboração: Ruben)
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LEIS JUSTAS
A maravilhosa morena se aproximou do lago deserto, olhou ao redor para se certificar de que não havia ninguém por perto e tirou toda a roupa.
Quando se preparava para dar o primeiro mergulho, um guarda saiu de trás de uma árvore:
— Desculpe, senhorita, mas é proibido nadar neste lago.
A moça corou de vergonha.
— E por que o senhor não avisou antes de tirar a roupa?
— Bem... — Respondeu o guarda. — É que não existe nenhuma lei proibindo tirar a roupa na beira do lago...
(Colaboração: O "Adevogado")
TUDO É UMA QUESTÃO DE EXPERIMENTO
Uma velha solteirona ligou para o escritório de advocacia e pediu que mandassem um advogado até sua casa para ajudá-la a fazer o seu testamento.
— Por favor, me diga quais são os seus bens e como gostaria que eles fossem distribuÃdos depois de sua morte..., perguntou o Advogado.
A velha respondeu:
— Esta casa é alugada e estes móveis velhos não valem praticamente nada... A única coisa que tenho de valor são um milhão de reais na minha poupança.
— OK — disse o advogado, anotando tudo. — E como a senhora gostaria que este dinheiro fosse distribuÃdo?
— Olha, moço... Eu sempre vivi muito isolada... Ninguém da minha famÃlia nunca me deu bola, tanto que nem ficaram sabendo quando eu ganhei na loteria...
— Certo... Então a senhora quer colocar quem no testamento? Alguma amiga? Ou...
— Não! Eu não quero deixar nada pra ninguém! Quero gastar 900 mil reais no meu velório! Assim acho que finalmente alguém vai me notar...
— Puxa! — exclamou o advogado. — Com esse dinheiro todo gasto em um velório com certeza você vai ser notÃcia! Mas e os outros cem mil?
— Bom, eu nunca casei, nunca tive namorados... Nunca estive com um homem antes... Então queria que vocês usassem esse dinheiro para conseguir um homem para dormir comigo!
— Esse é um pedido bastante incomum! — respondeu o advogado. — Mas veremos o que eu posso fazer... Em casa o advogado contou o ocorrido para a esposa e, como eles estavam precisando de dinheiro, ela sugeriu que ele mesmo fosse dormir com a solteirona para faturar a grana.
Como a esposa sabia que seria um encontro de apenas uma hora, resolveu ir junto e ficou esperando no carro.
Uma hora depois, nada. Outra hora e nada. Depois de umas três horas ela começou a ficar irritada e tocar insistentemente a buzina.
Rapidamente o marido dela apareceu pelado na janela da sala e disse:
— Benzinho! Volte pra me buscar só amanhã cedo. É que a senhora aqui decidiu deixar o enterro dela pra prefeitura mesmo fazer!!!
(Colaboração: O Advogado)
LEIS DA VIDA - OPINIÃO DE VÃRIOS CIENTISTAS: PORQUE É QUE A GALINHA ATRAVESSOU A ESTRADA?
Descartes: “Ela tinha razão suficiente para acreditar que, de algum modo, estava a sonhar.â€
Isaac Newton : “Pela primeira lei da dinâmica, galinhas em repouso tendem a manter-se em repouso e galinhas em movimento tendem a atravessar a estrada.â€
Einstein: “A galinha atravessar a estrada ou a estrada passar por baixo da galinha é uma questão de referencial.â€
Heisenberg: “Pelo princÃpio da incerteza, não sabemos ao certo o lado em que a galinha se encontra, mas sabemos que estava em movimento.â€
Pauli: “Segundo o princÃpio da exclusão, a galinha não atravessou, já existia uma galinha naquele lado!â€
Hubble: “Pela teoria da expansão do universo, a galinha não atravessou, foi a estrada que se expandiu.â€
De Broglie: “A dualidade quântica afirma que haviam duas galinhas, uma de cada lado, você é que acha que ela atravessou.â€
O astrónomo: “Onde está o espectro dela para me provarem que ela existe?â€
O criacionista: “Deus criou ela lá, não existe prova de que tenha estado aqui.â€
Darwin: “Somente as galinhas mais aptas conseguem.â€
Fonte: http://www.explicatorium.com/. https://www.facebook.com/explicatorium.
MAGISTRADO FAZ SENTENÇA EM LINGUAGEM COLOQUIAL PARA COMBATER "JURIDIQUÊS"
Ao decidir que uma das partes deveria indenizar a outra, João Batista Danda disse que o valor a ser pago não pode ser "tão pesado que vire um inferno"...
O mundo das leis não precisa ser um universo indecifrável. Para provar isso, um magistrado gaúcho redigiu uma sentença trocando o tom pomposo do Direito pela linguagem do dia a dia. O resultado foi um texto de fácil compreensão e uma repercussão maior do que ele imaginava: virou notÃcia no meio jurÃdico — e fora dele.
A ideia surgiu quando João Batista de Matos Danda, então juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, viu-se completamente perdido em uma conversa com a filha. Por mensagem, a jovem contava sobre um novo emprego, na área do marketing.
— Ela escreveu expressões como "startup", "incubada", "transmÃdia", "DNA de marca". AÃ, eu perguntei: "minha filha, o que tu estás falando exatamente? Traduz, por favor" — conta Danda, ainda achando graça do papo que não lhe fez sentido.
Ao se dar conta de que a linguagem técnica acaba restringindo o entendimento a poucos, geralmente aqueles que trabalham na mesma área, o juiz, então, se propôs ser mais claro em suas decisões — desafio que levou com certo exagero em abril passado, quando foi relator no processo em que o pedreiro Lucas de Oliveira pedia vÃnculo de emprego e indenização por danos morais, após sofrer acidente em uma obra particular, de propriedade de Itamar Carboni.
Danda foi direto na explicação do rolo. "Três meses depois de iniciada a obra, o pedreiro caiu da sacada, um pouco por falta de sorte, outro pouco por falta de cuidado, porque ele não tinha e não usava equipamento de proteção. Ele, Itamar, ficou com pena e acabou pagando até o serviço que o operário ainda não tinha terminado", disse o juiz na sentença.
Lá pelas tantas do acórdão, ao falar do processo de revisão da sentença, o magistrado soltou essa: "para julgar de novo, vou ler as declarações de todos mais uma vez e olhar os documentos. Pode ser que me convença do contrário. Mas pode ser que não. Vamos ver".
É um texto tão coloquial que parece não ter nada de mais, certo? Errado. O próprio juiz conta como normalmente essa ideia seria escrita, em um processo "normal":
— Inconformado com a sentença, que julgou improcedente a ação, recorre o reclamante buscando sua reforma quanto ao vÃnculo de emprego e indenização por acidente de trabalho. Com contrarrazões sobem os autos a este tribunal. É o relatório. Passo a decidir.
Na decisão, Danda defendeu que não havia vÃnculo de emprego na situação, mas que isso não impedia o trabalhador de receber indenização por danos morais. A reparação, segundo o juiz, "serve para amenizar um pouco o sofrimento de Lucas, mas também serve para Itamar lembrar que tem obrigação de cuidar da segurança daqueles que trabalham na sua casa, mesmo quando não são empregados".
Ponderou ainda que o valor da indenização "não pode ser tão pesado que vire um inferno para seu Itamar pagar; nem muito pouco, porque aà ele paga sem problemas e não se importa se amanhã ou depois outro acidente acontece em sua casa".
Por outro lado, esclareceu Danda, o pedreiro "não pode pretender ficar rico com a tragédia; mas também o dinheiro tem que fazer alguma diferença na sua vida". Então fixou o pagamento de R$ 7 mil, além da pensão mensal vitalÃcia de R$ 281,25.
Nesta semana, Danda foi empossado desembargador. Segundo ele, a tentativa de simplificar as decisões deve continuar, agora, no novo posto:
— Na maioria das vezes, é difÃcil fugir dos jargões, mas é uma tendência fazer sentenças mais claras. Sem perder a precisão técnica, claro.
"Rebimbocas da parafuseta" também aparecem em outras áreas
Falar difÃcil não é exclusividade do Direito. Cada área do conhecimento, aliás, tem a sua linguagem própria, seus termos técnicos. Quem é que nunca ficou com um ponto de interrogação na testa ouvindo mediquês, academiquês, economês..? É complicado.
Sem dúvida. Mas pode ser útil. Para Pedro Garcez, professor de linguÃstica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pode ser uma estratégia que agiliza a comunicação dentro de um grupo. Vale ressaltar: dentro de um grupo.
— Há boas razões para existirem linguagens especializadas. É uma facilitação para quem está cotidianamente trabalhando determinado discurso. Mas há textos que, mesmo vindos de uma área técnica, deveriam ser compreensÃveis ao grande público — pondera.
Como exemplo, o professor cita os termos de consentimento (documento assinado pelo paciente, autorizando o médico a realizar determinado procedimento). Uma pesquisa da Bioética, realizada no Hospital de ClÃnicas de Porto Alegre, mostrou que para compreender os documentos era necessário ter mais de 11 anos de escolaridade — sendo que a média de tempo de estudo dos atendidos na instituição era de seis anos.
Para superar o problema, foram criados manuais que ajudam a redigir os termos de um jeito mais simples. Assim, dispepsia virou má digestão — bem mais fácil de engolir. O mesmo ocorreu com as bulas, que por determinação de uma lei, tornaram-se mais compreensÃveis.
Só que falar difÃcil também pode ser um propósito, principalmente quando se deseja passar seriedade. A história conta que Freud passou um perrengue por causa disso. O criador da psicanálise teria escrito seus trabalhos em alemão coloquial, com o objetivo de torná-los um conhecimento popular.
Quando seus estudos chegaram aos Estados Unidos, no entanto, foram traduzidos em conceitos mais fechados, que dariam uma aparência mais cientÃfica. Freud ficou um pouco mais difÃcil por isso. Como linguagem é poder, um repertório mais empolado pode selecionar um público e tornar outro refém.
— Uma das grandes funções é impedir que o leigo tenha acesso a um conhecimento. Se eu levar meu carro no mecânico, e ele me disser que tem de trocar a rebimboca da parafuseta, não vou entender nada. E ele pode até me cobrar mais caro, porque eu não sei do que se trata — exemplifica PatrÃcia Reuillard, professora da UFRGS que atua na área de terminologia.
Ficou claro?
Bruna Scirea - 05/06/2015 - Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/. https://www.facebook.com/zerohora.
Leia a Ãntegra da sentença do juiz Danda:
http://s.conjur.com.br/dl/juiz-redige-decisao-linguagem-coloquial.pdf
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