DIREITO É DIREITO!
RECLAMAÇÃO
Uma comissão representando cerca de 50 alunos da turma do 2 período de Direito foi reivindicar seus Direitos à Diretoria. Literalmente pediram a cabeça do coordenador "Harry Potter" e melhores condições nas salas de aula.
Um dos pontos básicos da reclamação já foi denunciado aqui pelo Faculdade Mental, em setembro, e nenhuma ação corretiva foi tomada pela FNH. Trata-se do excesso de alunos em determinadas aulas com a conseqüente falta de carteiras, um absurdo em plena faculdade da capital mineira.
Para convencer a FNH a tomar uma atitude enérgica, manifestaram a intenção de filmar e tirar fotos das salas durante as aulas e enviá-las ao FM para publicação no site, a qual foi, obviamente contida pela direção.
Não vamos aqui questionar o mérito do direito da reivindicação, pois ele é óbvio, nem a inexperiência e apatia da coordenação do curso de Direito para resolver problemas da coletividade que não envolva seus apadrinhados, que são mais óbvias ainda.
Vamos debater os argumentos dos dois lados, sejam da FNH, sejam dos alunos. O que esperamos é uma solução que atenda a ambos para o bem da nossa FNH.
FM: Alô galera! DIREITO É DIRETO e vocês sabem muito bem disso. O diálogo e a negociação é sempre a melhor solução. Estamos com vocês nessa luta. Contem sempre conosco e sucesso a todos!
DECISÃO DO STF DÁ PROGRESSÃO PARA CRIME HEDIONDO
Sábado, 9 de setembro de 2006.
Apesar de a Lei dos Crimes Hediondos proibir o benefício a condenados por crimes deste tipo (como seqüestro e estupro), uma decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) abriu precedente. Em fevereiro de 2006, o Supremo concedeu habeas corpus a um pastor evangélico, condenado por atentado violento ao pudor. O STF, que decidiu sobre o tema com margem apertada (6 votos a 5), alegou que o veto à progressão é inconstitucional. A grande maioria de casos semelhantes remetidos à instância máxima do Judiciário tem recebido veredicto semelhante.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, baseado em levantamento do defensor público de Araçatuba (SP), Antônio Pedro Avellar, o STF atendeu todos os 157 pedidos de progressões de regime efetuados entre 23 de fevereiro e 18 de agosto, referentes a detentos do sistema prisional paulista. Já o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já beneficiou mais de 200 detentos que apresentaram recurso, de acordo com o mesmo estudo.
Por conta dessa jurisprudência, exemplos de presos condenados que conseguiram o semi-aberto estão se multiplicando em São Paulo, Estado que passa uma crise no sistema prisional por conta dos ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Contrariando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que tem negado a progressão à maioria dos acusados de crimes hediondos, juízes do interior do Estado têm concedido o benefício a um número crescente de detentos. O Ministério Público Estadual (MPE), contrário às decisões, está recorrendo.
Essa tendência está contrariando o próprio Tribunal de Justiça paulista - apenas duas das 14 câmaras do tribunal concederam o benefício recentemente. Mas 40 detentos de Mirandópolis e Lavínia, na região de Araçatuba, conseguiram passar para o regime semi-aberto nos últimos 20 dias, graças a decisões favoráveis do juiz Emérson Sumariva Júnior. Há casos semelhantes em Presidente Prudente e de Bauru, também no interior do Estado - o MPE recorreu de todas as decisões.
Um dos motivos alegados pelos promotores para recorrer, reforçado pela Procuradoria Geral de Justiça do Estado, é de que os testes psicológicos exigidos pelas Varas de Justiça para conceder a progressão são, na verdade, o exame criminológico que foi suspenso em 2003.
Para o o promotor das Execuções de Rio Preto, Antonio Baldin, a decisão do STF precisa ainda ser regulamentada para ter validade efetiva, afirmando que somente o Senado é competente para invalidar a lei ou parte dela.
"É preciso suspender a execução para que a medida tenha validade. Isso não foi feito", afirmou, para dizer que o precedente aberto pelo Supremo vai aumentar a impunidade no País.
Fonte: Portal Terra "Redação Terra".
(Colaboração: A.M.B.)