DIREITO AO MONITORAMENTO
PAINEL GLOBAL
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http://www.painelglobal.org/
O endereço http://www.painelglobal.com.br/index.php#WIN que nos traz o que está acontecendo, em detalhes, no mundo quanto a terremotos, inundações e outros abalos sísmicos.
É muito interessante e vale a pena conhecer!
(Colaboração: A.M.B.)
RACISMO - Mulher era chamada de "macaca" em hipermercado
A rede de hipermercados Walmart foi condenada a pagar indenização de R$ 148 mil a uma ex-funcionária de uma loja da empresa em Vitória (ES) por danos morais.
A moça, de 26 anos, trabalhou no local por um ano e meio e alega ter sido vítima de agressões verbais no trabalho e de xingamentos públicos pelo sistema de som do estabelecimento.
De pele negra, ela era chamada, entre outras coisas, de "macaca", "lesma" e "tartaruga" por outros funcionários. Isso ocorreu em 2006.
Segundo o advogado Fabiano Herkenhoff, que a defendeu, os insultos eram fruto da competitividade promovida pelo Walmart.
O Walmart informou que "repudia veementemente qualquer ato de desrespeito e discriminação". Sobre o caso de Vitória, a empresa "ressalta que o processo judicial já foi encerrado". O Walmart informou ainda que os acusados foram afastados.
(Thiago Braga) - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/03/11.
ALWAYS MENTALLY PREPARED ACADEMY (ACADEMIA DAS MENTES SEMPRE PREPARADAS)
Eram várias filas de meninos e meninas, quase todos negros e de famílias pobres, que organizadamente saíam da escola. Um detalhe fez com que essa fosse para mim uma das mais inesquecíveis imagens de indivíduos que se transformam, apesar de todos os obstáculos, em seres apaixonados pelo prazer de aprender.
Muitas daquelas crianças, embrulhadas em imensos casacos e carregando pesadas mochilas, tinham dificuldade de caminhar. E por um simples motivo: estavam entretidas lendo livros enquanto andavam. Nem quando desciam as escadas interrompiam a leitura, segurando o corrimão com a mão livre.
Naturalmente, ninguém tinha pedido a eles que lessem coisa alguma, afinal isso seria um convite a tropeções.
A imagem se torna ainda mais interessante quando sabemos que o bairro onde fica essa escola em Nova York, chamado Crown Heights, é povoado de gangues, drogas, casos de gravidez precoce e famílias desestruturadas. A maioria dos adolescentes não consegue completar o ensino médio e os que conseguem têm notas ruins, o que os impede de ir para as melhores faculdades.
Não é difícil entender a cena quando se está sentado diante do diretor dessa escola pública, chamada Always Mentally Prepared Academy (traduzindo livremente, Academia das Mentes Sempre Preparadas).
Negro, com cabelos trançados, Ky Adderley foi treinado durante um ano em algumas das melhores universidades americanas para desenvolver a habilidade de gestão. Assim, aprendeu a recrutar equipes, estimular os professores, economizar dinheiro e trabalhar com metas. "As notas não são minha grande meta, apesar de serem o jeito de sermos avaliados. Nossos alunos têm notas altas. Minha meta é que sejam pessoas autônomas e com gosto por aprender."
A melhor tradução do sucesso dessa escola está num simples número: 70% dos alunos conseguem entrar na faculdade.
Desde o primeiro dia na escola, a criança recebe uma camiseta com um número grande escrito nas costas. É o ano em que ela vai entrar na faculdade. "Não é apenas o estudante que entra na nossa escola. A família entra junto", conta Ky, dizendo que é feito um trabalho especial com os pais para compartilhar os desafios.
As salas de aula têm nomes de universidades. Durante os feriados ou nas férias, são programadas viagens para várias dessas instituições.
Como está numa escola pública independente (recebe dinheiro do governo, mas pode escolher o currículo e os professores), Ky pode demitir o professor que não funciona.
Muitas vezes, ele fica no fundo da sala assistindo às aulas e, depois, conversa com os professores para ajudar a explicar as matérias. "Como sempre gostei de esporte, trouxe esse técnica inspirado nos técnicos", conta.
No dia em que eu estava lá, ele protagonizou uma cena insólita. No fundo da sala, Ky dava dicas em tempo real usando um quase imperceptível microfone para se comunicador com o professor, que tinha um receptor no ouvido. "Aprendi que, se cuidamos diariamente dos pequenos problemas, mesmo que pareçam insignificantes, eles não ficam grandes."
Os sinais da busca da excelência, da necessidade de esforço e do encanto do aprender estão em todos os lugares. Estão nas salas arrumadas e coloridas, estão nos corredores onde se pode ouvir tanto o som de jazz contemporâneo como obras clássicas e até música brasileira. "Sou louco pelo Brasil, especialmente pela Bahia."
As paredes dos corredores estão forradas de frases e ensinamentos de pensadores e escritores, como se fossem um livro aberto.
Assim, fica fácil explicar aquela cena na fila: se o livro entra vida das pessoas, as pessoas entram na vida dos livros.
PS- Uma ironia. Naquela escola, existe um professor baiano (Sabiá Silveira) que dá aula de capoeira. Ele transformou nossa luta-dança em fonte de ensinamentos sobre diversidade cultural, equilíbrio emocional, física e geometria. Ainda dá aula de português. Tive de viajar para tão longe do Brasil para ver o melhor uso da capoeira na educação.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 27/03/11.
Mais detalhes:
http://www.kipp.org/school-content/kipp-amp-academy
LIVROS JURÍDICOS
DIREITO ADMINISTRATIVO REGISTRAL
AUTOR Ricardo Dip
EDITORA Saraiva
(0/xx/11/3613-3344)
QUANTO R$ 26 (112 págs.)
Dip, conhecido especialista na matéria, enfrenta em monografia os elementos básicos da relação entre titulares dos registros públicos e a administração, tendo em conta, de modo especial, a fiscalização atribuída ao Poder Judiciário. São 18 capítulos densos, mas breves, carregados das referências bibliográficas essenciais.
NOVA JUSTIÇA
AUTOR Marcius G. P. de Oliveira
EDITORA Juruá
(0/xx/41/3352-3900)
QUANTO R$ 39,90 (172 págs.)
O autor deixa claro que a obra resulta "de um trabalho de pesquisas e reflexões relacionadas com a ciência moderna, a filosofia, a psicanálise, o direito", entre outros dados. "Razões do indivíduo na sociedade de risco" está na introdução, sumulando a essência. Seguem-se seis capítulos, a culminarem na Justiça e no indivíduo.
DIREITO À EDUCAÇÃO
AUTOR Eliane Ferreira de Sousa
EDITORA Saraiva
QUANTO R$ 44 (176 págs.)
Eliane, na introdução, diz que focou o federalismo cooperativo no desenvolvimento do indivíduo e da sociedade. Na Constituição, vê o direito à educação como direito fundamental e assim "imanente à condição de dignidade dos seres humanos". O PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) é meio de melhorar os índices de aproveitamento do ensino público.
MANUAL DE DIREITO DO CONSUMIDOR
AUTOR Maria E. Reis Finkelstein e Fernando Sacco Neto
EDITORA Elsevier
(0/xx/21/3970-9300)
QUANTO R$ 59,90 (264 págs.)
Maria Eugênia dedicou-se ao direito substancial (consumo, responsabilidade e até proteção comercial) e Sacco Neto, aos elementos do processo (ações, prova, competência e ação civil pública e consequentes). O resultado é fiel ao título do manual, com utilidade no âmbito da relação de consumo.
OFERTA PÚBLICA DE AQUISIÇÃO DO CONTROLE DE COMPANHIAS ABERTAS
AUTOR Erik Frederico Oioli
EDITORA Quartier Latin
(0/xx/11/3101-5780)
QUANTO R$ 68 (246 págs.)
Erasmo Valladão A. e N. França, no prefácio, consideram essa dissertação de mestrado (Fadusp) obra "indispensável à compreensão da matéria". Dispersão acionária, modelos regulatórios e direito comparado precedem a OPA (Oferta Pública de Aquisição) e as defesas contra a OPA hostil.
JUSTA CAUSA
AUTOR Melchíades R. Martins
EDITORA LTr
(0/xx/11/2167-1100)
QUANTO R$ 90 (622 págs.)
Juiz aposentado e advogado, Martins oferece, na primeira parte, ensaio de valor autônomo sobre o contrato do trabalho, inclusive o poder disciplinar. Notas propedêuticas da justa causa e seu aprofundamento vão do capítulo 2º ao 17º. Rescisão indireta e sua valoração crítica compõem a terceira parte, e culpa recíproca está na última parte.
DIREITOS FUNDAMENTAIS SOCIAIS
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Saraiva
QUANTO R$ 48 (224 págs.)
Na companhia ilustre de J. J. Gomes Canotilho, os professores Marcus O. G. Correia e Érica P. B. Correia escreveram textos e coordenaram trabalhos de outros autores. A obra aprofunda o exame dos direitos fundamentais no espectro das soluções dos casos discutidos.
SÉRIE RESUMOS PARA CONCURSOS
EDITORA Edipro
(0/xx/11/3107-4788)
Voltada especificamente para o concurso de juiz do Trabalho, inclui duas obras: "Direito Processual Civil", de Leandro José da Silva (R$ 55, 240 págs.), e "Direito Administrativo", de João Marques Brandão Neto (R$ 69, 303 págs). Autores se preocuparam com a objetividade e clareza.
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/04/11.
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