O DIREITO DE VIVER...
TÔ DE CARA. UM MÊS SEM O ZÉ.
E como terá sido esse mês pro nosso Zé Geraldo? Acho que foi mais ou menos assim...
Zezinho está sentado debaixo de uma árvore, conversando com um conhecido, quando seu guia, Ezequiel, interrompe:
Ezequiel - Zé, tão te chamando lá no escritório pra uma entrevista.
Zezinho - Ah! Carai! Não tô falando que aqui é tudo bagunçado? Eles não podem vir aqui não?
Ezequiel - Fala sério você, né Zé! É sua primeira entrevista, todo mundo tem que fazer. E eu já te pedi pra não falar mais essa palavra!
Zezinho – Tá bom, carai, vou lembrá...
Muito a contragosto, Zé se levanta e vai caminhando até o escritório, com aquele passo de urubu malandro cansado que todo mundo conhece.
Chegando lá, uma moça muito bonita já está à sua espera, que se apresenta como Marlene.
Marlene – Seja bem-vindo, Zé Geraldo! Meu nome é Marlene, vou te levar até o Damião.
Zezinho – Obrigado! Mas você chama Marlene mesmo?
Marlene – Sim, Marlene. Você conhecia alguma Marlene?
Zezinho – Na verdade conhecia sim. O dia que ela chegar aqui eu te apresento.
Marlene – Nossa, vou adorar conhecer.
Zezinho – Cê tá dizendo isso agora...kkkkk
Então, Marlene encaminha Zezinho até uma sala onde um homem de aspecto receptivo, mas não muito simpático, o espera em sua mesa. Ele se apresenta e aponta a cadeira à sua frente, para que Zezinho se sente. E começa então a entrevista.
Damião – Então vejamos aqui na sua ficha... José Geraldo Tenchini de Macedo, 51 anos, morte natural, infarto agudo do miocárdio...
Zezinho – Acho que você quebrou meu sigilo espiritual...kkk
Damião – Pois então Zé Geraldo, como está se sentindo aqui com já a gente há um mês, pelo tempo da terra.
Zezinho – Bão... A coisa aqui é meio parada, né? E é um bocado mal organizada também.
Damião – Que é isso, Zé Geraldo, é que o ritmo aqui é completamente diferente.
Zezinho – Diferente pode até ser. Mas é muito bagunçada. Eu tava ali agora mesmo pondo a prosa em dia com o meu tatataravô e, do nada, fui interrompido pra ter essa conversa com você. Não tem jeito de pôr essas coisas na agenda? Avisar a gente com mais antecedência?
Damião – Seu Zé Geraldo, aos poucos você vai entender o funcionamento de tudo aqui. E tempo, entenda isso como ainda entender, não vai lhe faltar, assim como atividades para preenche-lo.
Zezinho – Espero que sim, porque sem Sky, sem rádio Itatiaia, sem smartphone, tá osso...
Damião – É porque essas coisas são terrenas, Zé Geraldo. Você vai se habituar a esse ritmo novamente, só precisa ter calma.
Zezinho – Bão, calma aqui é o que não me falta. Nem paciência, nem tolerância, nem nada. Mas que a coisa é meio parada demais, é. Difícil ter alguma coisa pra fazer que foge da normalidade.
Damião – Mas eu estou vendo aqui que você ganhou um passe especial pra ver sua família semana passada.
Zezinho – Fala sério, carai! E quem ia ser louco de me tirar desse Show do Roberto Carlos? Comprei ingresso em fevereiro, ia levar a mulher. Tá bom que vi a Débora e a Adriana, mas pra isso eu tive que escutar o repertório inteirinho do Rei em pé!
Damião – Zé Geraldo, daqui um tempo você vai se desapegar dessas paixões terrestres, é normal que você ainda tenha vontade de sentar, deitar, mas na condição de espírito você tem que ver o lado bom da coisa.
Zezinho – Bão, esse negócio de pensar num lugar e aparecer nele é bão mesmo. Cês nunca pensaram em incorporar isso na terra? Ou tem conchavo com as empresas de ônibus também...kkk
Damião – Vamos falar sério, Zé Geraldo.
Zezinho – O Damião, to achando que você é atleticano.
Damião – E porque você tá achando isso?
Zezinho – Porque você parece que vive mal humorado.
Damião – Não, Zé Geraldo, eu nem gosto de futebol.
Zezinho – – Então você é petista, sempre acha que as coisas vão mudar.
Damião – Não, Zé Geraldo, eu não sou petista.
Zezinho – Então é Dilmista, com certeza. Essa sua cara de quem foi comido e não gostou não me engana...kkk
Damião – Zé Geraldo, vamos retomar a entrevista, porque, afinal de contas, o entrevistador sou eu e não você.
Zezinho dá uma aquietada, e naquele gesto de consentimento que ele faz com a cabeça, ficou mais sério. Ou pelo menos tentou.
Zezinho – Tá bom, carai...
Damião – Vejo aqui nas anotações que sua “passagem” mexeu com muitas pessoas na terra, que você era muito querido, e que recebeu centenas de orações, rezas e preces em seu nome. Muito bom isso Zé Geraldo, isso significa que você soube plantar o amor enquanto esteve encarnado.
Zezinho – Bão, dei minhas cacetadas. Mas aproveitando, o Ezequiel me falou que eu ia poder ver o tal negocinho aonde a gente vê as pessoas rezando, falando... Quando que vai rolar um test-drive disso?
Damião – Muito em breve Zé Geraldo. É só ter um pouquinho mais de calma e vai ver.
Zezinho – E se alguém falar mal a gente vê também?
Damião – Você verá tudo.
Zezinho – E tem como adiantar a fita se for alguém muito chato falando mal de mim?
Damião – Zé Geraldo, quando você estiver pronto, esse sentimento de rejeição ao negativo vai desaparecer e você vai olhar para todos, encarnados e desencarnados, da mesma maneira, somente conseguindo ver o amor e a compaixão.
Zezinho – Meio papo de boiola isso, né não?
Damião – Devo entender que esse seu bom humor significa que você está se sentindo bem.
Zezinho – Aqui, Damião, eu não tenho motivo pra ficar mal humorado. Mesmo em pé eu pude ver a felicidade da Adriana ouvindo o Rei cantando, cantei “Você foi” pra ela junto com ele, vi a Débora alegre de estar ali com a mãe, e acho que elas sentiram que eu tava por perto. E também dei uma “corridinha” em casa e vi a Ingrid. Sei que elas ainda tão tristinhas, mas que continuam fortes e vão ser felizes. Vi que o ambiente da minha casa tá bom e que Deus tá ali juntinho delas nesse recomeço. Então, acho que eu, do meu jeito, ajudei que elas fossem fortes desse jeito, porque, confesso, se fosse a Adriana aqui e eu lá, a Débora e a Ingrid iam aguentar um bocado, porque eu sempre fui mole. Então, se tinha que vir alguém, Deus escolheu a pessoa certa. Então, Damião, me fala aí porque eu vou ficar mal humorado?
Damião – Muito bem, Zé Geraldo, gostei da sua lucidez. E pelo que vejo aqui nas anotações, realmente sua família está se esforçando porque entende o que aconteceu e sabe que as vidas delas seguem em frente. E elas tem família e amigos por perto, procurando ajudar no que for possível se precisarem. Mas são realmente mulheres fortes.
Zezinho – Pois é.
Damião – Assim sendo, Zé Geraldo, você, naturalmente, irá receber novas permissões pra fazer visitas à terra à medida que for aconselhável ou que algum momento seja conveniente pra que você possa evoluir mais nesse plano que agora se encontra. E se tiver algum momento em que você queira muito ou reconheça a necessidade de uma permissão, é só falar com o seu guia, o Ezequiel, que ele encaminhará seu pedido.
Zezinho – Agora eu gostei de ver. E será que eu já podia adiantar um pedido? Ou melhor, quatro?
Damião – Quatro???
Zezinho – Tudo coisa boba. Ir assistir o próximo Cruzeiro X Atlético, ver o desfile da Unidos do Guarani no próximo carnaval, puxar a perna de uma meia dúzia de três ou quatro...
Damião – E?
Zezinho – A garantia de uma transferência pra outro departamento se chegar uma “tal de Marlene” por aqui.
Damião – Marlene? Que Marlene?
Zezinho – Ainda bem que eu não falei Mário, senão você ia me perguntar “Mário, que Mário?” e eu não ia resistir...kkk
Damião – Mário ou Marlene?
Zezinho – Ô falta de senso de humor, carai... É Marlene!
Damião – Mas quem é essa Marlene?
Zezinho – Olha só, Damião. Tomara que você seja o entrevistador dela! Aguarde!
Damião – Mas você não vai me falar mais nada dessa Marlene? Deve ter centenas, milhares de Marlenes pra desencarnar, como eu vou saber qual é essa Marlene?
Zezinho – Como você me disse, tenha calma Damião. Mas te dou uma dica. Quando aparecer uma Marlene na sua frente, pergunta se ela conhece o Faculdade Mental.
Damião – Faculdade Mental?
Zezinho – Deixa quieto, Damião, deixa quieto.
Damião – Ok, Zé Geraldo. Acho que terminamos, por enquanto. Você tá liberado.
Zezinho – Mais um pedido, posso? Coisa à toa!
Damião – Não tem como arrumar um tarol, um bumbo, um reco-reco e um cantinho pra gente fazer um pagodinho por aqui?
Damião se levanta, estende a mão e demonstra pro Zé Geraldo que a entrevista terminou.
Saindo da sala, mais uma vez Marlene surge na frente de Zé Geraldo e o acompanha até a porta, quando Zé Geraldo fala:
Zezinho – Aqui, será que você não consegue um jeitinho de eu dar uma olhadinha no site do Faculdade Mental? Será que não tem nenhuma Lan’gel House pirata pra eu poder acessar a internet um pouquinho só?
Marlene – Infelizmente não tem, Zé Geraldo.
Zezinho – Então tá então!
E mal sai da porta Zé Geraldo vai gritando:
Zezinho – Ezequielllllll! Preciso mandar um twitter pra avisar pro pessoal do FM que eu já não sei mais se aqui é o céu ou o inferno, porque TEM UMA MARLENE AQUI!
Faculdade Mental.
P.S.:
Se você não sabe quem é a Marlene, sorte sua!
Cara, Carinha e Canalha...
JUDAS...
Todo ano é assim, e não tem erro: no fim de semana da Páscoa é dia de malhar o Judas segundo os rituais cristãos. Em todos os lugares do país, bonecos dos personagens mais "odiados" do ano são destruídos com toda a fúria pela população começando logo no Sábado de Aleluia, e em alguns casos se estendendo até o domingo.
Veja na galeria fotos de alguns lugares do país onde a tradição permanece viva:
http://www.brasilpost.com.br/judas.
Introduzida pelos portugueses e espanhóis no século XVI, a Malhação do Judas também é conhecida por enforcamento ou queimação. A tradição atualmente representa o julgamento popular contra Judas Iscariotes, um dos discípulos de Jesus que teria o traído segundo a Bíblia. Só que, até mesmo esse costume tem suas raízes. Segundo o site HSW, o ato de malhar o Judas é bem mais antigo.
Desde séculos antes de Cristo, celebrações no início do cultivo e ao final das colheitas faziam parte de cultos agrários que buscavam garantir bons resultados no campo. Um boneco feito de palha representaria o “deus da plantação” e o fogo seria o sol. Ao queimar o boneco, acreditava-se estar submetendo o “deus da plantação” ao poder do sol e garantindo com isso a luz e o calor necessários para os cultivos.
Fonte: http://www.brasilpost.com.br/.
JUDAS NOS DIAS DE HOJE...
Jesus chama os seus discípulos e apóstolos para uma reunião de emergência, devido ao alto consumo de drogas na Terra.
Depois de muito pensar, chegam à conclusão de que a melhor maneira de combater a situação e resolvê-la definitivamente era provar a droga eles mesmos e depois tomar as medidas adequadas.
Decide-se que uma comissão de discípulos desça ao mundo e recolha diferentes drogas.
Efetua-se a operação secreta e dois dias depois começam a regressar os comissários. Jesus espera à porta do céu, quando chega o primeiro servo:
- Quem é?
- Sou Paulo.
Jesus abre a porta.
- E o que trazes, Paulo?
- Trago haxixe de Marrocos.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou Pedro, trago maconha do Brasil.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou Tiago, trago Lança perfume da Argentina.
- Entra.
- Quem é?
- Sou Marcos, trago marijuana da Colômbia.
- Muito bem, filho. Entra..
- Quem é?
- Sou Mateus, trago cocaína da Bolívia.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou João, trago crack de Nova Iorque.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou Lucas, trago speeds de Amsterdam.
- Muito bem, filho. Entra.
- Quem é?
- Sou Judas.
Jesus abre a porta.
- E tu, o que trazes, Judas?
- A POLICIA FEDERAL!!! TODO MUNDO NA PAREDE, MÃO NA CABEÇA!!! ENCOSTA AÍ CABELUDO!!! A CASA CAIU!!
(Colaboração: Lula)
JESUS, JUDAS E O LADRÃO...
Um ladrão chega para assaltar uma casa, vendo que todos tinham saído, ele começa a quebrar a fechadura. É quando ouve uma voz distante dizendo:
- Jesus está te olhando...
Ele assustado olha para trás, mas não vê ninguém, então volta a quebrar a fechadura, quando ouve novamente:
- Jesus está te olhando...
Assustado ele olha de novo e mais uma vez não vê nada, preocupado ele escuta mais uma vez:
-Jesus tá te olhando...
Quando de repente olha para o lado e vê um papagaio... diz:
- Ahhh...! Então você é o Jesus???
O papagaio olha para baixo e diz:
- Não...! Eu sou Judas...! Jesus é este PITIBULL que está aí atrás de você...
(Colaboração: Zé)
O PADRE...
Era uma cidadezinha pequena bem na divisa entre Brasil e Argentina.
Um sábado chegou um novo padre para a única igreja da cidade, que ficava no lado brasileiro. No domingo de manha a igreja ficou cheia para a missa. Argentinos, brasileiros, o prefeito, toda a cidade estava lá.
O novo padre começou o sermão:
— Irmãos. Estamos reunidos hoje aqui para falar dos fariseus... Aquela gente FDP, COMO ESTES ARGENTINOS QUE ESTÃO AQUI!
O constrangimento é geral. O maior tumulto toma conta da igreja! Os argentinos saem xingando o padre, há briga na porta da igreja, a maior confusão.
Acalmados os ânimos o prefeito procura o padre na sacristia:
— Padre, pega leve. Os argentinos gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para o nosso lado da cidade! Não faça mais isso!
Relutante, o padre concordou. No domingo seguinte, começou seu sermão:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa. Uma pessoa muito importante: Maria Madalena. AQUELA P... QUE TENTOU JESUS COMO ESTAS ARGENTINAS QUE ESTÃO AQUI!
Pancadaria na igreja. Tapas. Socos. Pontapés. Várias pessoas acabam internadas no pronto socorro da cidade! O prefeito novamente vai ao encontro do padre:
— Padre! Pelo amor de Deus, o senhor não disse que ia pegar leve? Já era difícil o comércio nessa cidade, agora vai ficar pior ainda!
— Padre, se o senhor não amansar eu vou escrever uma carta para o bispo e pedir sua retirada imediata!
O padre novamente concordou. Na manhã de domingo, o prefeito, precavido, entrou na sacristia com a polícia e a brigada militar.
— Padre, pega leve dessa vez senão te levo em cana!
A igreja estava lotada, saindo gente pelo ladrão. Tinha gente pendurada nos lustres e então o padre começou o sermão:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falarmos do momento que precedeu a paixão de Cristo: a santa ceia.
O prefeito respirou aliviado. O padre continuou:
— Ao fim da ceia, Jesus disse aos seus apóstolos: "Essa noite, um de vos irá me trair".
— Paulo lhe perguntou: "Mestre, serei eu?"
— E Jesus respondeu: "Não Paulo, não será você"
— Pedro também lhe perguntou: "Mestre, serei eu?"
— E Cristo respondeu: "Não Pedro, não será você"
— Então Judas perguntou: "Maestro, seré yo?"
(Colaboração: Diego)
A PORTA DO TRIBUNAL...
Um réu estava sendo julgado por assassinato. Havia fortes provas que indicavam sua culpa, mas não havia cadáver. Em seu discurso final, o advogado de defesa recorreu a um truque.
- Senhoras e senhores do júri - disse ele. -Tenho uma surpresa para todos vocês: dentro de um minuto, a pessoa que se presume morta entrará neste tribunal.
E olhou para a porta do tribunal. Todos os membros do júri, perplexos, olharam ansiosamente. Passou-se um minuto. Nada aconteceu. Por fim, o advogado disse:
- Na verdade, inventei essa história do morto entrar. Mas os senhores todos olharam para a porta com expectativa. Portanto, coloco aos senhores que neste caso existe uma dúvida razoável sobre o assassinato e devo insistir que dêem um veredicto de "inocente".
O júri se retirou para deliberar. Poucos minutos depois voltou e pronunciou o veredicto de "culpado".
- Como puderam fazer isso? - gritou o advogado. -Os senhores deviam ter alguma dúvida. Eu vi quando todos olharam para a porta.
O porta voz do júri replicou:
- Ah, nós olhamos, mas seu cliente não...
(Colaboração: O Advogado)
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