FM - Faculdade Mental

FAZENDO DIREITO - 19/09/2006

UM PONTO DE VISTA RESPEITÃVEL...OU NÃƒO????? O QUE VOCÃŠS ACHAM?

No meio de um julgamento, o Juiz pergunta:

- O senhor chegou em casa mais cedo e encontrou a sua mulher na cama com outro homem?
- Correto, meritÃssimo - diz o rÃ©u de cabeÃ§a baixa.
Continua o juiz:
- O senhor pegou sua arma e deu um tiro na sua mulher, matando-a na hora?
- Correto, meritÃssimo - repete o rÃ©u.
- E por que o senhor atirou nela e nÃ£o no amante dela?
O rÃ©u responde:
- Senhor Juiz.... Me pareceu mais sensato matar uma mulher uma Ãºnica vez, do que um homem diferente todos os dias.
Foi absolvido.

SE BEBER, NÃƒO DIRIJA. NEM GOVERNE.

CLARO QUE O JULGAMENTO NÃƒO SE DEU NO BRASIL!

(ColaboraÃ§Ã£o: Fabiano)

AH! SE OS JUÃZES FOSSEM ASSIM O BRASIL SERIA BEM MELHOR!

*CONFINAMENTO

O jornal O Estado de S. Paulo publicou matÃ©ria sobre o juiz Federal de Ponta PorÃ£/MS, Odilon de Oliveira, que estÃ¡ morando no fÃ³rum da cidade. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes e hoje estÃ¡ jurado de morte pelo crime organizado. Odilon de Oliveira, de 56 anos, estende o colchonete no piso frio da sala, puxa o edredom e prepara-se para dormir ali mesmo, no chÃ£o, sob a vigilÃ¢ncia de sete agentes federais fortemente armados. Oliveira Ã© juiz federal em Ponta PorÃ£, cidade de Mato Grosso do Sul na fronteira com o Paraguai e, jurado de morte pelo crime organizado, estÃ¡ morando no fÃ³rum da cidade. SÃ³ sai quando extremamente necessÃ¡rio, sob forte escolta. Em um ano, o juiz condenou 114 traficantes a penas, somadas, de 919 anos e 6 meses de cadeia, e ainda confiscou seus bens. Como os que pÃ´s atrÃ¡s das grades, ele perdeu a liberdade. "A Ãºnica diferenÃ§a Ã© que tenho a chave da minha prisÃ£o." Traficantes brasileiros que agem no Paraguai se dispÃµem a pagar US$ 300 mil para vÃª-lo morto. Desde junho do ano passado,
quando o juiz assumiu a vara de Ponta PorÃ£, porta de entrada da cocaÃna e da maconha distribuÃdas em grande parte do PaÃs, as organizaÃ§Ãµes criminosas tiveram muitas baixas. Nos Ãºltimos 12 meses, sua vara foi a que mais condenou traficantes no PaÃs. Oliveira confiscou ainda 12 fazendas, num total de 12.832 hectares, 3 mansÃµes - uma, em Ponta PorÃ£, avaliada em R$ 5,8 milhÃµes - 3 apartamentos, 3 casas, dezenas de veÃculos e 3 aviÃµes, tudo comprado com dinheiro das drogas. Por meio de telefonemas, cartas anÃ´nimas e avisos mandados por presos, Oliveira soube que estavam dispostos a comprar sua morte. "Os agentes descobriram planos para me matar, inicialmente com oferta de US$100 mil." No dia 26 de junho, o jornal paraguaio La NaciÃ³n informou que a cotaÃ§Ã£o do juiz no mercado do crime encomendado havia subido para US$ 300 mil. "Estou valorizado", brincou. Ele recebeu um carro com blindagem para tiros de fuzil AR-15 e passou a andar escoltado. Para preservar a famÃlia, mudou-se para o quartel do ExÃ©rcito e em seguida para um hotel. HÃ¡ duas semanas, decidiu transformar o prÃ©dio do FÃ³rum Federal em casa. "No hotel, a escolta chamava muito a atenÃ§Ã£o e dava despesa para a PF." Ã‰ o Ãºnico caso de juiz que vive confinado no Brasil. A sala de despachos de Oliveira virou quarto de dormir. No armÃ¡rio de madeira, antes abarrotado de processos, estÃ£o colchonete, roupas de cama e objetos de uso pessoal. O banheiro privativo ganhou chuveiro. A famÃlia - mulher, filho e duas filhas, que ia mudar para Ponta PorÃ£, teve de continuar em Campo Grande. O juiz sÃ³ vai para casa a cada 15 dias, com seguranÃ§as. Oliveira teve de abrir mÃ£o dos restaurantes e almoÃ§ar um marmitex, comprado em locais estratÃ©gicos, porque o juiz jÃ¡ foi ameaÃ§ado de envenenamento. O jantar Ã© feito ali mesmo. Entre um processo e outro, toma um suco ou come uma fruta."Sozinho, nÃ£o me arrisco a sair nem na calÃ§ada." Uma sala de audiÃªncias virou dormitÃ³rio, com trÃªs beliches e televisÃ£o.Quando o juiz precisa cortar o cabelo, veste colete Ã prova de bala e sai com a escolta. "Estou aqui hÃ¡ um ano e nem conheÃ§o a cidade." Na Ãºltima ida a um shopping, foi abordado por um traficante. Os agentes tiveram de intervir.
Hora extra: Azar do trÃ¡fico que o juiz tenha de ficar recluso. Acostumado a deitar cedo e levantar de madrugada, ele preenche o tempo com trabalho. De seu "bunker", auxiliado por funcionÃ¡rios que trabalham atÃ© alta noite, vai disparando sentenÃ§as. Como a que condenou o mega traficante Erineu Domingos Soligo, o Pingo, a 26 anos e 4 meses de reclusÃ£o, mais multa de R$ 285 mil e o confisco de R$ 2,4 milhÃµes resultantes de lavagem de dinheiro, alÃ©m da perda de duas fazendas, dois terrenos e todo o gado.

**Carlos PavÃ£o EspÃndola foi condenado a 10 anos de prisÃ£o e multa de R$ 28,6 mil. Os irmÃ£os Leon e LaÃ©rcio AraÃºjo de Oliveira, condenados respectivamente a 21 anos de reclusÃ£o e multa de R$78,5 mil e 16 anos de reclusÃ£o, mais multa de R$56 mil, perderam trÃªs fazendas. O mega traficante Carlos Alberto da Silva Duro pegou 11 anos, multa de R$ 82,3 mil e perdeu R$ 733 mil, trÃªs terrenos e uma caminhonete. Aldo JosÃ© Marques BrandÃ£o pegou 27 anos, mais multa de R$ 272 mil, e teve confiscados R$ 875 mil e uma fazenda. Doze rÃ©us foram extraditados do Paraguai a pedido do juiz, inclusive o "rei da soja" no paÃs vizinho, Odacir Antonio Dametto, e Sandro MendonÃ§a do Nascimento, braÃ§o direito do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. "As autoridades paraguaias passaram a colaborar porque estÃ£o vendo os criminosos serem condenados."

O juiz nÃ£o se intimida com as ameaÃ§as e nÃ£o se rende a apelos da famÃlia, que quer vÃª-lo longe desse barril de pÃ³lvora. Ele Ã© titular de uma vara em Campo Grande e poderia ser transferido, mas acha "dever de ofÃcio" enfrentar o narcotrÃ¡fico. "Quem traz mais danos Ã sociedade Ã© mega traficante. NÃ£o posso ignorar isso e prender sÃ³ mulas (pequenos traficantes) em troca de dormir tranqÃ¼ilo e andar sem seguranÃ§a."

ESTE MERECE NOSSOS APLAUSOS! POR ACASO A MÃDIA NOTICIOU ESSA BRAVURA QUE O BRASIL PRECISA SABER? POR FAVOR, FAÃ‡A A SUA PARTE! DIVULGUE O MÃXIMO QUE PUDER!!!

(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)