EM JUÍZO: RECEPÇÃO DE PRIMEIRA
BINGO VII
A justiça é cega.
Veja aonde nós chegamos: no Brasil, ela é cega mesmo...
Confira a charge!
(Colaboração: A.M.B.)
EM JUÍZO: RECEPÇÃO DE PRIMEIRA
Doutor Antônio, advogado experiente, estava almoçando em casa com a família quando o sitiante José chega:
– Doutor, eu comprei uma vaca do meu vizinho João e agora ele quer que eu devolva o bezerro que a vaca vai ter. Ela está prenha e eu comprei com tudo dentro. De quem é o bezerro?
– Só pode ser seu, José – respondeu o advogado.
Passados uns instantes, aparece João:
– Doutor, vendi uma vaca para o meu vizinho José. Acontece que a vaca está prenha, e eu só vendi a vaca, não a cria. De quem é o bezerro?
– Só pode ser seu, João – respondeu prontamente o advogado.
E lá se foi João todo feliz. A esposa de Doutor Antônio, no entanto, ficou sem entender nada:
– Mas afinal, Antônio, de quem é esse bezerro?
– Não se apresse, querida. Depois do julgamento o bezerro é nosso...
Fonte: Almanaque Brasil - Edição 98 - Junho 2007.
EM JUÍZO: Fizeram banquete com os perus do professor e o chamaram como convidado de honra.
No início do século passado, alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, promoviam festa de libertação dos calouros. Saiam em passeata pelo centro com mensagens que satirizavam costumes políticos.
Em 1948, estudantes insuflados por Rogê Ferreira, então presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, roubaram perus premiados, que pertenciam ao professor Mário Mazagão e estavam em exposição no Parque da Água Branca. No dia seguinte, serviram os perus medalhistas, em almoço no pátio e nas escadarias da Faculdade. Mazagão foi o convidado de honra. Enquanto o mestre enchia a pança, os alunos não paravam de rir.
Desde então, a passeata político-etílico-circense-carnavalesca passou a ser conhecida como Peruada, tendo como lema: Ridendo castigat mores (em latim, o riso corrige os costumes).
Fonte: Almanaque Brasil - Edição 54.
LEI PODEROSA: “ Se a lei é contra mim, vamos mudar a lei”
O paraibano Assis Chateaubriand (1892-1960) foi uma das personalidades mais influentes da história brasileira em meados do século 20. Montou um império de comunicações, com jornais, revistas, estações de rádio e tv.
É um dos responsáveis pela introdução de investimento privado em cultura no Brasil. Chegou a oferecer anúncios em seu jornal para empresários que investissem, com ele, na construção do Museu de Arte de São Paulo.
Sua influência ultrapassou os limites da cultura. Por interesse próprio, Chateaubriand forçou Getúlio Vargas a editar, em plena ditadura do Estado Novo, lei que desse base jurídica à anulação de casamentos. A lei ficou conhecida como “Lei Terezoca”, homenagem a sua filha, que queria anular o casamento. É dessa época a frase: Se a lei é contra mim, vamos mudar a lei.
Fonte: Almanaque Brasil - Edição 54.
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