LEILÃO DE "COISA BOA"...
FACULDADE DE DIREITO (Confira na foto)
Um dos vídeos da campanha publicitária para o vestibular 2008 da Faculdade Cantareira, de São Paulo, ganhou destaque entre os internautas brasileiros do YouTube. Chamada de “leilão político”, promove o curso de Direito. Protagonizada pela Cia. Barbixas de Humor, satiriza um político acusado de desvio de recursos públicos, formação de quadrilha e falta de decoro parlamentar. A disputa entre os advogados era pela menor condenação para o acusado. Foi visto 140 mil vezes.
http://www.youtube.com/watch?v=DMJJ76l_Nnk
Fonte: Época - Número 488.
O ADVOGADO
Um advogado estacionou seu carro Mercedes novo em folha em frente ao seu escritório, pronto para mostrá-lo para os colegas.
Logo que abriu a porta para sair, um caminhão passou raspando e arrancou completamente a porta.
O advogado, atordoado, usou imediatamente o seu telefone celular, discou 190 e dentro de minutos, um policial chegou.
Antes que o policial tivesse uma oportunidade de fazer qualquer pergunta, o advogado começou a gritar histericamente que seu carro, que ele tinha comprado no dia anterior, estava agora totalmente arruinado, e nunca mais seria o mesmo. ...
Quando o advogado finalmente se acalmou, o policial agitou sua
cabeça em desgosto e descrença.
- "Eu não posso acreditar no quão materialistas vocês advogados
são", ele disse.
- "Vocês são tão focados em suas posses que não notam mais nada".
- "Como você pode dizer tal coisa?
O Sr. tem noção do valor de um Mercedes?" pergunta o advogado.
O policial respondeu:
- "Você não percebeu que perdeu seu braço esquerdo?
Está faltando do cotovelo pra baixo. Ele deve ter sido arrancado quando o caminhão bateu em você.
- "Puta que pariu"! - grita o advogado - "Meu Rolex"!!!
(Colaboração: Hélio Bob Pai)
SENHOR ADVOGADO
Uma campanha pelo direito dos idosos, que a OAB-SP lança amanhã, ganhou ares de "legislação em causa própria" na entidade. Dos 200 mil advogados ativos no Estado, 40.615 têm mais de 60 anos -ou 20,3% do total. O número está bem acima do percentual de idosos na população brasileira, que é de 8,6%, segundo o IBGE.
Mônica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 26/09/07.
MEC AMEAÇA PUNIR 89 CURSOS DE DIREITO
Oitenta e nove de 510 cursos de direito avaliados pelo Ministério da Educação terão de passar por um processo de supervisão que pode acarretar em sanções que vão da redução do número de vagas até o fechamento por falta de qualidade.
Esses cursos obtiveram notas 1 e 2, em uma escala de 1 a 5, no conceito Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que avalia o conhecimento dos universitários, e no conceito IDD, que indica o conhecimento que as instituições agregaram ao aluno.
Veja a lista completa de instituições: www.folha.com.br/072691
Fonte: Folha de S.Paulo - 27.09.07.
ESTELIONATO EDUCACIONAL
O MINISTÉRIO da Educação (MEC) ameaça punir 89 (17,5%) dos 510 cursos de direito avaliados pela instituição. Estão com a corda no pescoço as faculdades que obtiveram notas 1 e 2 (numa escala que vai até 5) no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que avalia o conhecimento de universitários, e no IDD, que indica quanto conhecimento as escolas conseguiram transmitir.
Os cursos que foram para o índex terão de passar por um processo de supervisão. Têm prazo de dez dias para traçar um diagnóstico de seus problemas e propor providências. Se o MEC as considerar insuficientes, poderá dar início a um processo administrativo com previsão de sanções que vão da redução das vagas até o fechamento da escola.
Já não era sem tempo de o ministério tomar uma atitude mais incisiva. Há anos proliferam no mercado educacional brasileiro verdadeiras arapucas, incapazes de fazer seus alunos aprenderem, mas muito eficientes na hora de cobrar mensalidades.
No passado, o MEC já tentou -sem muito sucesso- enquadrar as escolas com renitente história de fracasso. Espera-se que, desta feita, tenha êxito.
Cursos perigosamente ruins devem ser extintos por duas razões. Representam violação aos direitos do consumidor de seus alunos, que estão comprando gato por lebre, e constituem, em princípio, uma ameaça à ordem pública, ao despejar no mercado profissionais incompetentes.
No caso específico do direito, tal efeito até que é mitigado pela exigência de exame de habilitação imposto pela Ordem dos Advogados do Brasil. Se não forem aprovados no teste da OAB, os bacharéis não poderão advogar.
Só que o mesmo filtro não existe para outras carreiras, como medicina -próximo alvo do MEC-, nas quais as conseqüências do despreparo podem ser ainda mais devastadoras.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo - 28/09/07.
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