FM - Faculdade Mental

FAZENDO DIREITO - 27/05/2010

DIREITO Ã€ FOTOGRAFIA

QUANDO UMA FOTO NÃƒO Ã‰ SOMENTE UMA FOTO...
...Ã‰ uma expressÃ£o de arte e fala por si sÃ³!
(ColaboraÃ§Ã£o: VinÃcius Romeiro)

UM DESPACHO JUDICIAL DIFERENTE
Mesmo a decisÃ£o judicial jÃ¡ tendo algum tempo, vale a pena a sua publicaÃ§Ã£o, principalmente para aqueles que nÃ£o a conhecem.

DESPACHO JUDICIAL...
DECISÃƒO PROFERIDA PELO JUIZ RAFAEL GONÃ‡ALVES DE PAULA
NOS AUTOS DO PROC NÂº 124/03 - 3Âª Vara Criminal da Comarca de Palmas/TO:

DESPACHO POUCO COMUM
A Escola Nacional de Magistratura incluiu em seu banco de sentenÃ§as, o despacho pouco comum do juiz Rafael GonÃ§alves dePaula, da 3Âª Vara Criminal da Comarca de Palmas, em Tocantins. A entidade considerou de bom senso a decisÃ£o de seu associado, mandando soltar Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, detidos sob acusaÃ§Ã£o de furtarem duas melancias:

DECISÃƒO
Trata-se de auto de prisÃ£o em flagrante de Saul Rodrigues Rocha e Hagamenon Rodrigues Rocha, que foram detidos em virtude do suposto furto de duas (2) melancias. Instado a se manifestar, o Sr. Promotor de JustiÃ§a opinou pela manutenÃ§Ã£o dos indiciados na prisÃ£o.
Para conceder a liberdade aos indiciados, eu poderia invocar inÃºmeros fundamentos: os ensinamentos de Jesus Cristo, Buda e Ghandi, o Direito Natural, o princÃpio da insignificÃ¢ncia ou bagatela, o princÃpio da intervenÃ§Ã£o mÃnima, os princÃpios do chamado Direito alternativo, o furto famÃ©lico, a injustiÃ§a da prisÃ£o de um lavrador e de um auxiliar de serviÃ§os gerais em contraposiÃ§Ã£o Ã liberdade dos engravatados e dos polÃticos do mensalÃ£o deste governo, que sonegam milhÃµes dos cofres pÃºblicos, o risco de
se colocar os indiciados na Universidade do Crime (o sistema penitenciÃ¡rio
nacional)...
Poderia sustentar que duas melancias nÃ£o enriquecem nem empobrecem ninguÃ©m. Poderia aproveitar para fazer um discurso contra a situaÃ§Ã£o econÃ´mica brasileira, que mantÃ©m 95% da populaÃ§Ã£o sobrevivendo com o mÃnimo necessÃ¡rio apesar da promessa deste presidente que muito fala, nada sabe e pouco faz. Poderia brandir minha ira contra os neo-liberais, o consenso de Washington, a cartilha demagÃ³gica da esquerda, a utopia do socialismo, a colonizaÃ§Ã£o europÃ©ia... Poderia dizer que George Bush joga bilhÃµes de dÃ³lares em bombas na cabeÃ§a dos iraquianos, enquanto bilhÃµes de seres humanos passam fome pela Terra - e
aÃ, cadÃª a JustiÃ§a nesse mundo? Poderia mesmo admitir minha mediocridade por nÃ£o saber argumentar diante de tamanha obviedade.
Tantas sÃ£o as possibilidades que ousarei agir em total desprezo Ã s normas tÃ©cnicas: nÃ£o vou apontar nenhum desses fundamentos como razÃ£o de decidir.
Simplesmente mandarei soltar os indiciados. Quem quiser que escolha o motivo
ExpeÃ§am-se os alvarÃ¡s.
Intimem-se.
Rafael GonÃ§alves de Paula
Juiz de Direito
(ColaboraÃ§Ã£o: Shirley - Caraguatatuba)

VOCÃŠ Ã‰ INSUBSTITUÃVEL?! !!!!!!! PENSE NISSO!
Na sala de reuniÃ£o de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mÃ£os, mostra grÃ¡ficos e, olhando nos olhos de cada um ameaÃ§a: "ninguÃ©m Ã© insubstituÃvel" .
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reuniÃ£o em meio ao silÃªncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeÃ§a.
NinguÃ©m ousa falar nada.
De repente um braÃ§o se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim.
- E Beethoven ?
- Como? - o encara o gestor confuso.
- O senhor disse que ninguÃ©m Ã© insubstituÃvel e quem substituiu Beethoven?
SilÃªncio.....
O funcionÃ¡rio fala entÃ£o:
- Ouvi essa estÃ³ria esses dias contada por um profissional que conheÃ§o e achei muito pertinente falar sobre isso.
Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais sÃ£o peÃ§as dentro da "mÃ¡quina" (organizaÃ§Ã£ o) e que, quando sai um, Ã© sÃ³ encontrar outro para por no lugar.
Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? PelÃ©? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...
Todos esses talentos marcaram a histÃ³ria fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, sÃ£o sim insubstituÃveis.
Cada ser humano tem sua contribuiÃ§Ã£o a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
EstÃ¡ na hora dos lÃderes das organizaÃ§Ãµes reverem seus conceitos e comeÃ§arem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e nÃ£o utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiÃªncias' .
NinguÃ©m lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instÃ¡vel, Caymmi preguiÃ§oso, Kennedy egocÃªntrico, Elvis paranÃ³ico ...
O que queremos Ã© sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memorÃ¡veis e melodias inesquecÃveis, resultado de seus talentos.
Cabe aos lÃderes de sua organizaÃ§Ã£o mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforÃ§os em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Se seu gerente/coordenador , ainda estÃ¡ focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de lÃder/ tÃ©cnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestÃ£o dele o mundo teria perdido todos esses talentos.
Seguindo este raciocÃnio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos nÃ£o haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peÃ§as.
Nunca me esqueÃ§o de quando o Zacarias dos TrapalhÃµes 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o DedÃ© entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmÃ£o Zacarias... e hoje, para substituÃ-lo, chamamos:... . NinguÃ©m ... pois nosso Zaca Ã© insubstituÃvel"
Portanto nunca esqueÃ§a: VocÃª Ã© um talento Ãºnico... com toda certeza ninguÃ©m te substituirÃ¡!
"Sou um sÃ³, mas ainda assim sou um. NÃ£o posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por nÃ£o poder fazer tudo, nÃ£o me recusarei a fazer o pouco que posso."
"No mundo sempre existirÃ£o pessoas que vÃ£o te amar pelo que vocÃª Ã©..., e outras..., que vÃ£o te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espÃrit o...".
Ã‰ bom para refletir e se valorizar!
(ColaboraÃ§Ã£o: Marcus)

LIVROS JURÃDICOS

A RESOLUÃ‡ÃƒO DOS CONFLITOS E A FUNÃ‡ÃƒO JUDICIAL NO CONTEMPORÃ‚NEO ESTADO DE DIREITO
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AUTOR Rodolfo de Camargo Mancuso
EDITORA Revista dos Tribunais (0800-702-2433)
QUANTO R$ R$ 144 (752 pÃ¡gs.)
Mancuso apresenta proposta da nova formulaÃ§Ã£o para as resoluÃ§Ãµes de conflitos no direito vigente. A introduÃ§Ã£o traz ensaio com o posicionamento do escritor. Seguem-se desde a distinÃ§Ã£o entre conflitos sociais e intersubjetivos atÃ© os unilaterais de prevenÃ§Ã£o. Passa pelos danos histÃ³ricos aos danos sofridos ou temidos. Meios bilaterais, megaconflitos, Estado e atuaÃ§Ã£o jurisdicional, o STF como guarda da ConstituiÃ§Ã£o e do direito federal precedem as conclusÃµes.

A PROTEÃ‡ÃƒO CONSTITUCIONAL DO CONSUMIDOR
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AUTOR Adolfo Mamoru Nishiyama
EDITORA Atlas (0/xx/11/3357-9144)
QUANTO R$ 55 (288 pÃ¡gs.)
O tema Ã© revisto e ampliado em nova ediÃ§Ã£o, vinculado a preceitos constitucionais.

O CÃ“DIGO FLORESTAL E A LEGISLAÃ‡ÃƒO EXTRAVAGANTE
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AUTOR RogÃ©rio da Cruz Caradori
EDITORA Atlas (0/xx/11/3357-9144)
QUANTO R$ 49 (256 pÃ¡gs.)
Assunto Ã© abordado tanto em avaliaÃ§Ã£o monogrÃ¡fica quanto no enfoque prÃ¡tico.

EXECUÃ‡Ã•ES JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL NO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÃ‡ÃƒO
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AUTOR Volnei Luiz Denardi
EDITORA Revista dos Tribunais (0800-702-2433)
QUANTO R$ 38 (222 pÃ¡gs.)
O DL 70/66 e a Lei 5.471/71 sÃ£o os marcos legislativos sobre os quais a monografia se concentrou em mestrado na PUC/SP. Donaldo Armelin observa no prefÃ¡cio o destaque dado ao papel do agente fiduciÃ¡rio e as questÃµes pertinentes Ã execuÃ§Ã£o hipotecÃ¡ria. As conclusÃµes, em tÃ³picos breves, percorrem cada tema relevante para o esclarecimento do leitor, confirmando a nota de Armelin, atento ao interesse dos profissionais.

DIREITO TRIBUTÃRIO INTERNACIONAL CONTEXTUALIZADO
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AUTOR Arnaldo Sampaio de Moraes Godoy
EDITORA Quartier Latin (0/xx/ 11/3101-5780);
QUANTO R$ 69,00 (320 pÃ¡gs.)
Tax no direito internacional e a preocupaÃ§Ã£o de situÃ¡-lo em exercÃcio do direito comparado e a ampla informaÃ§Ã£o tributÃ¡ria precedem as conclusÃµes.

TRÃFICO DE PESSOAS
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AUTOR Obra coletiva
EDITORA Quartier Latin (0/xx/ 11/3101- 5780)
QUANTO R$ 74 (304 pÃ¡gs.)
Laerte I. MarzagÃ£o Junior organizou o exame do assunto, de importÃ¢ncia crescente, com contribuiÃ§Ãµes qualificadas.

Fonte: Folha de S.Paulo - 29/05/10.
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