DIREITO À MEMÓRIA
FACE MEMORY TEST
English:
http://www.bbc.co.uk:80/science/humanbody/sleep/tmt/instructions_1.shtml.
Para testar a sua memória.
O teste é composto por 3 partes:
1.ª parte: vão ser mostradas 12 fotos,
2.ª parte: vão ser mostradas mais 12 fotos,
3.º Parte: Vão ser mostradas 48 fotos e a pergunta em cada foto é se a viu na 1.ª, 2.ª parte ou se nunca a viu.
Quando terminar, verá os resultados. Vale a pena
Clique aqui para começar:
http://www.bbc.co.uk:80/science/humanbody/sleep/tmt/instructions_1.shtml.
Fonte: Seishim Camey.
(Colaboração: A.M.B.)
MANÍACO DO E-MAIL
Em um tribunal da Califórnia, um homem de 23 anos confessou ser culpado de hackear os e-mails de 3.200 mulheres em busca de fotos delas nuas. Segundo a promotoria, o hacker encontrou o que procurava em 172 deles. Para descobrir as senhas, ele usava informações disponibilizadas pelas próprias vítimas no Facebook, como cor favorita. Ele pegará seis anos de prisão sob as acusações de crime de hacking, pornografia infantil e roubo de identidade.
Fonte: Folha de S.Paulo - 19/01/11.
A POSTURA ÉTICA PROFISSIONAL DE ADVOGADOS EM CASOS CRIMINAIS
Em tempos atuais, a discussão sobre a ética profissional do advogado ganha grande importância. Com efeito, os constantes processos "midiáticos" trazem a visibilidade do advogado, circunstância que lhe exige verdadeira postura ética.
O assunto merece ser discutido, tendo em vista acontecimentos ocorridos envolvendo profissionais da classe.
Seja qual for a área de atuação da advocacia, deve o advogado "atuar ... com decoro, dignidade e boa-fé" (art. 2º, Código de Ética e Disciplina da OAB). Isso significa, por exemplo, que, na área da advocacia de família, não deve o advogado estimular as desuniões e os conflitos familiares. Deve, isso sim, trabalhar pela rápida obtenção da paz e da ordem do núcleo familiar sujeito à sua interferência profissional, ainda que esse resultado seja obtido somente por meio de um processo judicial.
Para o advogado da área criminal não é diferente! É verdade que "é direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado" (art. 21, Código de Ética e Disciplina).
Ocorre que isso não faz do advogado um coautor do delito, nem mesmo o transforma num profissional que se sujeitará a criar circunstâncias fáticas que acobertem o eventual crime cometido. É dever do advogado atuar pelo justo julgamento do delito.
Ora, em tal seara, vale citar exemplos dignos e louváveis, como é o caso do saudoso professor Ariosvaldo Campos Pires, advogado criminalista que sabia como ninguém elaborar uma defesa técnica sem se misturar com o criminoso e os fatos que o acompanhavam, com coerência, distanciamento e, acima de tudo, ética.
É preciso, realmente, que o advogado seja sempre fiel a seu cliente, sem sombra de dúvidas, até porque a advocacia é profissão que exige lealdade e compromisso. Porém, acima de tudo, exige razão.
Todavia, o compromisso com o cliente não pode, em nenhuma circunstância, levar o advogado à submissão perante o contratante, em qualquer que seja a situação. Compete ao advogado fazer prevalecer a melhor orientação jurídica, repugnando as informações encaminhadas pelo cliente que não sejam verdadeiras e úteis ao processo. Ele deve atuar de acordo com a lei.
A verdade é que a apaixonante profissão da advocacia faz com que o profissional se aproxime de assuntos polêmicos e graves e, em alguns casos, e envolva-se com a causa emocionalmente.
Aí é que se revela importante para o advogado, ao aceitar a procuração, fazer um exame de consciência, a fim de verificar se está preparado e equilibrado o suficiente, naquele exato momento, para representar o seu cliente de forma ética.
Nós, advogados, representamos pessoas que vivem, a rigor, os piores momentos de suas existências. Logo, temos que encontrar o necessário ponto de equilíbrio para que não sejamos submissos aos clientes e, portanto, não estejamos tão envolvidos quanto eles na causa, mas também não sejamos tão frios e distantes. A causa, ao mesmo tempo em que exige aproximação, exige distanciamento.
Essa é a arte de advogar: viver conflitos; não levá-los para o nosso cotidiano familiar; manter a independência necessária, mormente quando depararmos com autoridades arrogantes e abusivas.
Não há algo mais desafiador que o exercício apaixonante da advocacia, exatamente porque envolve essa busca permanente pelo equilíbrio entre a fidelidade ao cliente, a independência profissional, a razão e os valores éticos.
Luiz Fernando Valladão Nogueira - Advogado e professor; procurador do município de Belo Horizonte.
Fonte: O Tempo - 15/01/11.
LIVROS JURÍDICOS
O HOMEM E O ESTADO
AUTOR Jacy de Souza Mendonça
EDITORA Rideel (0/xx/11/2238-5100)
QUANTO R$ 31 (328 págs.)
Ensaio voltado para a iniciação à filosofia política. Busca a essência da vida em comunidade, "que se expressa hoje, predominantemente, sob o conceito de Estado". Numa "última página", conclui que aqueles que dirigem o Estado utilizam-se da força em benefício próprio e "passam a ser ocupantes indesejáveis de lugar que não é deles".
A CRISE DO ESTADO
AUTOR Sabino Cassese
EDITORA Saberes (0/xx/19/3288-0013)
QUANTO R$ 39 (150 págs.)
Professor em Roma, Cassese discute o tema em obra de 2002, traduzida por Ilse Moreira e Fernanda Ortale. No prefácio, Odete Medauar fala da importância e atualidade do assunto. O primeiro ensaio é dedicado ao tema do título, em face do que denomina "governança global". Os demais são objeto de divulgação esparsa.
LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DIREITO À HONRA
AUTOR Rodrigo Meyer Bornholdt
EDITORA Bildung (0/xx/47/3451-5700)
QUANTO Preço não fornecido (448 págs.)
O escopo visado por Bornholdt consiste em criar "uma nova abordagem no direito brasileiro". Explica, no prefácio, sua "contribuição à dogmática da liberdade de expressão e do direito à honra". As conclusões se vinculam a partes da tese de doutorado, em que compara os direitos brasileiro e alemão.
DIREITO À SAÚDE NO ÂMBITO PRIVADO
AUTOR Fernando Campos Scaff
EDITORA Saraiva (0/xx/11/3613-3344)
QUANTO R$ 48 (516 págs.)
Scaff resume a avaliação de contratos de adesão, de planos de saúde e seguro-saúde. Daí dizer que "a especialidade do direito à saúde se afirma como ramo jurídico", para absorver institutos clássicos do direito privado. Teresa Ancona Lopes, no prefácio, elogia o equilíbrio no tratamento da relação médico-paciente.
PROCESSO VIRTUAL TRABALHISTA
AUTOR José Ivanildo Simões
EDITORA LTr (0/xx/11/2167-1100)
QUANTO R$ 30 (120 págs.)
A garantia constitucional de que o processo acabe em tempo razoável levou o escritor a tratar da vantagem do processo virtual, para garantir a imprescindível celeridade.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
AUTOR Maurício Pessoa
EDITORA Saraiva
QUANTO R$ 55 (162 págs.)
Dissertação de mestrado (PUC-SP) deu origem a este livro de Maurício Pessoa, no qual enfrenta admissibilidade, cabimento, efeitos e procedimentos dos embargos de declaração.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/01/11.
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