DIREITO À VILA DE LATA
CASA DE ESTUDANTES EM AMSTERDÃ
English:
http://www.tempohousing.com/projects/keetwonen.html
Video:
http://super.abril.com.br/cotidiano/visita-vila-conteineres-amsterda-552595.shtml
A vila de contêiners – estudantes de Amsterdã se mudam para apartamentos de lata.
Em 1937, o americano Malcom McLean inventou grandes caixas de aço para armazenar e transportar fardos de algodão: os contêiners, hoje essenciais para o comércio na economia globalizada. Mas você aceitaria viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, fica a maior vila de contêiners do mundo: com aproximadamente 1.000 apartamentos de metal. Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi construída para atender à demanda por alojamentos estudantis na cidade. Os contêineres foram comprados na China, onde passaram por uma reforma e ganharam os equipamentos básicos de um apartamento, como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram levados de navio para a Holanda e empilhados com guindastes para formar um prédio de 5 andares, que foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1.000 estudantes.
Os contêineres são pequenos, e o prédio não tem elevador (é preciso subir de escada). Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês, barato para os padrões de Amsterdã, ninguém reclama. “No começo fiquei apreensivo, mas hoje acho bem eficiente”, diz um estudante alemão que vive lá há 6 meses.
O sucesso foi tão grande que a empresa responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdã – e também está erguendo um hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas que quiserem ter a experiência de dormir num contêiner. Mas, com acomodações de luxo – lata por fora, quatro-estrelas por dentro.
Caroline D’essen – Fonte: Super Interessante – Edição 278.
Mais detalhes:
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Vídeo:
http://super.abril.com.br/cotidiano/visita-vila-conteineres-amsterda-552595.shtml
LENTIDÃO
92,6% é o percentual de eleitores no país que consideram o Judiciário lento, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, realizada em sete capitais brasileiras.
Aparte - Fonte: O Tempo - 29/04/10.
MULHER DE CORAGEM
A luta contra a violência doméstica sofrida por mulheres deu a Maria da Penha mais um reconhecimento. E agora do Exterior. A Casa Branca premiou a farmacêutica com a comenda Mulher de Coragem, distribuída anualmente. Sem poder viajar aos EUA por estar recém-operada, ela recebeu a comenda em Fortaleza, do embaixador americano Thomas Shannon.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2011.
ESTUDANTES: DCE PEDE LEI FEDERAL CONTRA A HOMOFOBIA
O Diretório Central dos Estudantes da USP pediu em nota uma lei federal específica contra a homofobia e criticou "o caráter machista em que estamos inserid@s [o texto usa o símbolo no lugar dos artigos "o" e "a"], em que a lógica dominante é oprimir aqueles que não representam uma heterossexualidade masculina". O DCE diz lamentar "que estudantes, com o argumento da "brincadeira", possam incitar violência psicológica e física entre seus pares".
Fonte: Folha de S.Paulo - 27/04/10.
Diretório Central dos Estudantes da USP - http://www.dceusp.org.br/
TE CUIDA, INTERNET
O advogado especialista em direito e internet, Alexandre Atheniense, lança, em maio, o livro "Comentários à Lei 11.419/06 e as Práticas Processuais por Meio Eletrônico nos Tribunais Brasileiros". Nele, uma compilação das normas de organização judiciária existentes no Brasil referente às práticas processuais nos meios eletrônicos: Perfis Falsos na Internet e a Privacidade na Mídia Digital.
Um caso de grande repercussão em todo o Brasil ocorreu com ator Victor Fasano, que foi vítima de um perfil clonado no Twitter, usando sua imagem e que, conta hoje, com mais de 60 mil seguidores. O ato de incorporar a personalidade de outras pessoas e se manifestar em nome de outrem, inserindo declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante é crime de falsidade ideológica.
Recente decisão no Rio de Janeiro julgou o perfil falso de uma mulher que se dizia "na idade da loba, faminta por sexo, totalmente liberal, sem preconceitos". O criador do perfil falso incluiu o telefone e o endereço dela. O Google não conseguiu se livrar da condenação que lhe impôs o pagamento de indenização de R$ 30 mil por danos morais à usuária.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo – 25/04/10.
Leia mais:
http://jus2.uol.com.br/DOUTRINA/texto.asp?id=10417
MUSEU DE ANNE FRANK COMPLETA 50 ANOS
O museu Anne Frank House (www.annefrank.org), em Amsterdã, que marca o local onde a garota se escondeu do jugo nazista com sua família e amigos antes de ser enviada a um campo de concentração, vai completar 50 anos no próximo dia 3. Como forma de homenagear a data, o museu exibe na próxima segunda-feira, pela primeira vez, todos os manuscritos do diário que tornou a trágica história de Anne Frank conhecida em todo o mundo.
Os visitantes também podem visitar uma exibição temporária sobre Otto Frank, o pai de Anne, responsável pela publicação de seus diários. Haverá também a mostra interativa Free2choose (algo como "livre para escolher", em inglês) sobre direitos humanos.
O museu abriu as portas em 3 de maio de 1960, ano em que atraiu 9.000 visitantes. Atualmente, o local recebe cerca de 1 milhão de visitantes por ano. O prédio foi o local onde a família de Frank e amigos passaram dois anos escondidos das forças nazistas, que massacravam judeus. Eram oito pessoas vivendo em um anexo secreto em um prédio de escritórios.
Em 1944, o esconderijo foi denunciado às autoridades e todos os ocupantes foram levados a campos de concentração nazistas. Em Bergen-Belsen, Anne e sua irmã Margot sucumbem ao tifo em março de 1945, semanas antes da chegada das tropas inglesas que libertaram o campo.
O único sobrevivente da família Frank foi o pai de Anne, Otto, que voltou a Amsterdã depois da guerra. Lá, recebeu as folhas e cadernos com escritos de Anne durante os anos de esconderijo. Eles se tornariam o famoso diário que narra o dia a dia de medo e toda a tensão dos ocupantes do esconderijo que tentaram escapar das barbáries cometidas contra os judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: Folha de S.Paulo - 29/04/10.
LIVROS JURÍDICOS
Meu Bem, Meus Bens
ANTONIO C. DONINI
Editora: Klarear (0/xx/ 11/3804-8102);
Quanto: R$ 48,90 (562 pág.)
O título quis mostrar a intenção do autor, em diálogo ininterrupto dos personagens da narrativa. É suportada, quanto ao direito, em extensas notas de rodapé, a cuidar da ciência jurídica em linguagem fácil. Como diz a juíza Dora Martins, em lúcida apresentação: "esta obra pode levar seus leitores da primeira à última página sem que se sintam a "estudar direito'". São duas partes: voltadas para os problemas da emoção e da economia, trazendo na primeira a situação econômica e o enfrentamento dos problemas. A segunda vê deveres e casos de descumprimento, filhos e alimentos. O último capítulo, em 80 linhas, define o cerne da filosofia da vida. A "operação de guerra" para preparar o casamento é o melhor capítulo.
Agrobiodiversidade e Direitos dos Agricultores
JULIANA SANTILLI
Editora: Peirópolis (0/ xx/11/3816-0699);
Quanto: R$ 59 (519 pág.)
A tese de doutorado (PUC-PR) aqui publicada critica o modelo de de-senvolvimento agrícola brasileiro baseado em commodities para exporta-ção, sacrificando a segurança alimentar e nutricional da população. Vai à frente, questionando soluções organizacionais que sacrificam a agricultura familiar, também sustentando as soluções legislativas que considera necessárias. Defende a maior representatividade dos agricultores. Propõe instrumentos e políticas especialmente voltadas para a conservação e o uso sustentável, a criação de reserva ou área de segurança alimentar. Com atento exame da adaptação dos sistemas de código aberto estão as licenças para regular o acesso e a circulação de sementes.
A Eficácia dos Direitos Sociais
OBRA COLETIVA
Editora: Quartier Latin (0/xx/11/3101-5780);
Quanto: R$ 82 (367 pág.)
A Jornada de Direito Constitucional Brasil/Espanha/Itália na coordenação de Fernando Scaff, Roberto Romboli e Miguel Revenga.
Tributação no Setor Elétrico OBRA COLETIVA
Editora: Quartier Latin (0/xx/11/3816-0699);
Quanto: R$ 79 (295 pág.)
Eduardo de C. Borges e Delvani Leme coordenaram a formação da obra, com aspectos da tributação setorial.
O Direito na Sociedade da Informação II OBRA COLETIVA
Editora: Atlas (0/xx/11/3357-9144);
Quanto: R$ 58 (302 pág.)
Pesquisas acadêmicas no mestrado da FMU, sob coordenação de Liliana M. Paesani, resultaram nos textos reunidos.
Código das Famílias Comentado
OBRA COLETIVA
Editora: Del Rey (0/xx/11/3101-9775);
Quanto: R$ 128 (784 pág.)
Estudos produzidos por mais de três dezenas de autores cuidam do direito familiar e de seus problemas.
Política ainda é possível?
ANTÔNIO CARLOS D. DE ANDRADA
Editora: Del Rey;
Quanto: R$ 40 (265 pág.)
Dos Andradas de Minas Gerais, o escritor mescla direito e política na pós-modernidade do Brasil atual.
O Direito do Trabalho Difuso
AARÃO M. DA SILVA
Editora: LTr (0/xx/11/2167-1100);
Quanto: R$ 50 (224 pág.)
Em dissertação de mestrado (Unimes), o autor cuida dos direitos meta-individuais de hoje e do futuro.
A Dispensa ou a Violência do Poder Privado
ANTONIO BAYLOS E JOAQUIN PEREZ REY
Editora: LTr;
Quanto: R$ 40 (174 pág.)
Em tradução de Luciana Caplan, a revisão judicial da dispensa e a qualificação jurídica desta, vai da teoria à execução da sentença.
Programas de Desligamento Voluntário e seus Impactos no Mercado de Trabalho
ZILMA A.DA S. RIBEIRO COSTA
Editora: LTr;
Quanto: R$ 35 (142 pág.) Com origem em dissertação de mestrado (Fadusp), são decompostos os programas do título e suas repercussões.
Fonte: Folha de S.Paulo - 01/05/10.
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