DIREITO À LEI DE MURPHY
A LEI DE MURPHY FAZ ANIVERSÃRIO
English:
http://www.dailymail.co.uk/news/article-1106231/Murphys-Law-rules-Sixty-years-mishap-WAS-Mr-Murphy.html
The site of the Law: http://www.murphys-laws.com/
Imagem: Fonte - http://www.floriswiegerinck.nl/illustrations_delta.html - "Tudo que sobe desce".
Jogue o pãozinho no chão e comemore os 60 anos da lei do azar.
Quanto mais pressa você tem, mais devagar a fila anda. Quanto mais você precisa do seu celular, maior a change de a bateria acabar. Saiu sem guarda-chuva? Pode apostar que vai chover. Todo mundo conhece a famosa Lei de Murphy: se alguma coisa pode dar errado, vai dar errado. Todos os piores cenários do azar são previstos por essa lei, que está completando 60 anos em 2009.
Ela surgiu em 1949, na Força Aérea dos EUA. Os engenheiros aeronáuticos haviam criado um novo (e perigoso) teste para medir a resistência do corpo humano à força da gravidade. Um voluntário ficava amarrado a uma cadeira que era acelerada num trilho a 320 km/h. Quando a cadeira atingia sua velocidade máxima, os engenheiros apertavam um botão e ela freava em menos de um segundo. Essa desaceleração violenta tinha como objetivo reproduzir os efeitos da gravidade sobre o organismo. No primeiro teste, o voluntário (um fÃsico da Aeronáutica) saiu muito machucado, com vários ossos quebrados e vasos sanguÃneos rompidos. Nos meses seguintes, o teste foi repetido várias vezes, sempre com o voluntário se arrebentando. Um sacrifÃcio em nome da ciência. Mas um belo dia o capitão Edward Murphy Jr., que estava coordenando a experiência, percebeu que os técnicos haviam cometido um erro terrÃvel. Os sensores haviam sido ligados ao contrário, e por isso não funcionaram - não foi possÃvel medir a força da gravidade em nenhum dos testes. Todo o sofrimento do voluntário havia sido em vão. Que beleza! Foi aà que Murphy, muito irritado, cunhou a famosa frase que viria a se tornar a lei universal do pessimismo.
Desde então, diversos estudos e experiências tentaram comprovar cientificamente a Lei de Murphy, com resultados contraditórios. A emissora BBC e o programa Mythbusters constataram que, na prática, o pãozinho que cai da mesa tem a mesma chance de tocar o chão com a manteiga virada para cima ou para baixo. Logo, o seu café-da-manhã está a salvo da Lei de Murphy.
Mas um estudo feito por economistas ingleses revelou que, no mercado financeiro, ela realmente existe: quando coloca seu dinheiro numa empresa nova, que ainda não conhece, o investidor tem mais chance de perder do que de ganhar. A lei também faturou o prêmio Ig Nobel, concedido a descobertas inusitadas. "A Lei de Murphy nos faz rir e refletir ao mesmo tempo", diz Marc Abrahams, diretor do prêmio. "Ela ajuda a considerar o que pode dar errado, algo necessário em qualquer trabalho cientÃfico", afirma. Ou seja, é preciso pensar no pior para evitar que ele aconteça.
Gisela Blanco - Fonte: Super Interessante - Número 264.
O site da Lei de Murphy - http://www.murphys-laws.com/
AS 100 MELHORES LEIS DE MURPHY
Confira:
http://www.humornaciencia.com.br/miscelanea/murphy.htm
NOSSA DEMOCRACIA - EXPOSIÇÃO PERMANENTE
Exposição remonta a história da democracia brasileira através dos diferentes processos eleitorais, do pelouro - bolas de cera com fendas - à urna eletrônica. Com pesquisa e textos do historiador Jorge Caldeira, documentos iconográficos traçam uma linha do tempo da nossa democracia.
Exposição Permanente, no Centro Cultural da Justiça Eleitoral, rua Primeiro de Março, 42, Rio de Janeiro, RJ.
Fonte: Aventuras na História - Edição 69.
Centro Cultural da Justiça Eleitoral - http://www.tse.gov.br/servicos_online/centrocultural/index.htm
GUIA TRABALHISTA
Neste site http://www.guiatrabalhista.com.br/, o leitor encontrará diversos tópicos que o ajudarão a ficar informado a respeito das legislações trabalhistas.
Fonte: O Tempo - 12/04/09.
ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) vai detonar em maio ofensiva contra a prerrogativa de o presidente da República escolher os membros dos tribunais superiores.
Lula nomeou 49 dos atuais 86 integrantes do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, do Superior Tribunal Militar e do Tribunal Superior do Trabalho. Também são submetidos ao presidente os nomes para os tribunais regionais.
"É chegada a hora de enfrentar essa discussão", diz Mozart Valadares Pires, presidente da AMB. Ele considera que o critério atende a conveniências polÃticas e é uma maneira de o Executivo influenciar diretamente na formação da cúpula do Judiciário.
Painel - Renata Lo Prete - Fonte: Folha de S.Paulo - 11/04/09.
AMB - http://www.amb.com.br/
UMA LEI ERRADA
A campanha contra a internação de doentes mentais foi inspirada por um médico italiano de Bolonha. Lá resultou num desastre e, mesmo assim, insistiu-se em repeti-la aqui e o resultado foi exatamente o mesmo.
Isso começou por causa do uso intensivo de drogas a partir dos anos 70. Veio no bojo de uma rebelião contra a ordem social, que era definida como sinônimo de cerceamento da liberdade individual, repressão "burguesa" para defender os valores do capitalismo.
A classe média, em geral, sempre aberta a ideias "avançadas" ou "libertárias", quase nunca se detém para examinar as questões, pesar os argumentos, confrontá-los com a realidade. Não, adere sem refletir.
Havia, naquela época, um deputado petista que aderiu à proposta, passou a defendê-la e apresentou um projeto de lei no Congresso. Certa vez, declarou a um jornal que "as famÃlias dos doentes mentais os internavam para se livrarem deles". E eu, que lidava com o problema de dois filhos nesse estado, disse a mim mesmo: "Esse sujeito é um cretino. Não sabe o que é conviver com pessoas esquizofrênicas, que muitas vezes ameaçam se matar ou matar alguém. Não imagina o quanto dói a um pai ter que internar um filho, para salvá-lo e salvar a famÃlia. Esse idiota tem a audácia de fingir que ama mais a meus filhos do que eu".
Esse tipo de campanha é uma forma de demagogia, como outra qualquer: funda-se em dados falsos ou falsificados e muitas vezes no desconhecimento do problema que dizem tentar resolver. No caso das internações, lançavam mão da palavra "manicômio", já então fora de uso e que por si só carrega conotações negativas, numa época em que aquele tipo hospital não existia mais. Digo isso porque estive em muitos hospitais psiquiátricos, públicos e particulares, mas em nenhum deles havia cárceres ou "solitárias" para segregar o "doente furioso". Mas, para o êxito da campanha, era necessário levar a opinião pública a crer que a internação equivalia a jogar o doente num inferno.
Até descobrirem os remédios psiquiátricos, que controlam a ansiedade e evitam o delÃrio, médicos e enfermeiros, de fato, não sabiam como lidar com um doente mental em surto, fora de controle. Por isso o metiam em camisas de força ou o punham numa cela com grades até que se acalmasse. Outro procedimento era o choque elétrico, que surtia o efeito imediato de interromper o surto esquizofrênico, mas com consequências imprevisÃveis para sua integridade mental. Com o tempo, porém, descobriu-se um modo de limitar a intensidade do choque elétrico e apenas usá-lo em casos extremos. Já os remédios neuroléticos não apresentam qualquer inconveniente e, aplicados na dosagem certa, possibilitam ao doente manter-se em estado normal. Graças a essa medicação, as clÃnicas psiquiátricas perderam o caráter carcerário para se tornarem semelhantes a clÃnicas de repouso. A maioria das clÃnicas psiquiátricas particulares de hoje tem salas de jogos, de cinema, teatro, piscina e campo de esportes. Já os hospitais públicos, até bem pouco, se não dispunham do mesmo conforto, também ofereciam ao internado divertimento e lazer, além de ateliês para pintar, desenhar ou ocupar-se com trabalhos manuais.
Com os remédios à base de amplictil, como Haldol, o paciente não necessita de internações prolongadas. Em geral, a internação se torna necessária porque, em casa, por diversos motivos, o doente à s vezes se nega a medicar-se, entra em surto e se torna uma ameaça ou um tormento para a famÃlia. Levado para a clÃnica e medicado, vai aos poucos recuperando o equilÃbrio até estar em condições que lhe permitem voltar para o convÃvio familiar. No caso das famÃlias mais pobres, isso não é tão simples, já que saem todos para trabalhar e o doente fica sozinho em casa. Em alguns casos, deixa de tomar o remédio e volta ao estado delirante. Não há alternativa senão interná-lo.
Pois bem, aquela campanha, que visava salvar os doentes de "repressão burguesa", resultou numa lei que praticamente acabou com os hospitais psiquiátricos, mantidos pelo governo. Em seu lugar, instituiu-se o tratamento ambulatorial (hospital-dia), que só resulta para os casos menos graves, enquanto os mais graves, que necessitam de internação, não têm quem os atenda. As famÃlias de posses continuam a por seus doentes em clÃnicas particulares, enquanto as pobres não têm onde interná-los. Os doentes terminam nas ruas como mendigos, dormindo sob viadutos.
É hora de revogar essa lei idiota que provocou tamanho desastre.
Ferreira Gullar (http://www.submarino.com.br/busca?q=Ferreira+Gullar&dep=autor&x=20&y=9) - Fonte: Folha de S.Paulo - 12/04/09.
LIVROS JURÃDICOS
Tutela de Urgência
RICARDO ALESSANDRO CASTAGNA
Editora: Revista dos Tribunais;
Quanto: R$ 58 (302 págs.) Monografia no mestrado da PUC-SP pondera, com densidade, sobre funcionalidade da tutela de urgência. No último capÃtulo, dá especial atenção à fungibilidade, enquanto instrumento necessário, verificada no processo civil. Aplicações, concessão satisfativa e interinal de provimento, em face do pedido, compõem o fim do enunciado. O sétimo capÃtulo é particularmente importante para o profissional, ao decompor tutelas urgentes em face do Código de Processo Civil. Dois rumos caracterizam o caminho inicial: processo e efetividade, na primeira parte, e tutela de urgência, na segunda. A satisfatividade está no final, em longa avaliação dos arts. 273 e 461 do Código de Processo Civil, com adensamento conceitual.
A Flexibilização do Direito do Trabalho no Brasil
LYGIA M.DE GODOY B. CAVALCANTI
Editora: LTr (0/xx/ 11/3826-2788);
Quanto: R$ 40 (206 págs.)
Em dissertação de mestrado (Mackenzie-SP), a escritora (juÃza do Trabalho no Rio Grande do Norte) enfrenta o tema da flexibilização, muito relevante na atual crise econômica. Ligia se revela, na introdução, ao dizer do intento de "alcançar os fundamentos necessários para desmistificar as concepções de que a legislação trabalhista é a causa da crise e de que a flexibilização resolverá a questão do desemprego". São dois capÃtulos sobre o trabalho humano, dois sobre principiologia e flexibilização do direito do trabalho, cuja história percorre. Sob a luz do princÃpio do não-retrocesso social, fiada em Canotilho, pugna pela recriação da ideologia do direito do trabalho, como oposição aos ideais neoliberais.
Prescrição Intercorrente no Processo do Trabalho
VITOR SALINO DE MOURA EÇA
Editora: LTr;
Quanto: R$ 40 (166 págs.) Para promover releitura do direito processual do trabalho, Eça se bate pela duração razoável do processo e por preservar o trabalhador.
Algemas e a Dignidade da Pessoa Humana
FERNANDA HERBELLA
Editora: Lex (0/xx/11/2126-6000);
Quanto: preço não fornecido (156 págs.) Escrita por delegada de polÃcia, a monografia examina a matéria do tÃtulo, fora da avaliação dos meios de comunicação.
Curso de Ciência PolÃtica
OBRA COLETIVA
Editora: Elsevier (0/xx/21/3970-9300);
Quanto: R$ 92 (504 págs.) Lier P. Ferreira, Ricardo Guanabara e Vladimyr L. Jorge organizaram os ensaios sobre o pensamento polÃtico atual.
Direito Tributário, Societário e a Reforma da Lei das S/A
OBRA COLETIVA
Editora: Quartier Latin (0/xx/11/3101-5780); Quanto: R$ 124 (564 págs.) Sérgio A. Rocha reuniu mais de 30 autores colocando assunto sob a ótica da lei nº 11.638/07.
Manual dos Direitos do Médico
ERNESTO LIPPMANN
Editora: Segmento Farma (0/xx/11/ 3093-3300);
Quanto: R$ 39 (108 págs.) Lippmann foi fiel ao tÃtulo: arrolou direitos e cuidados éticos e profissionais necessários ao dia a dia do médico. Filosofia e Ética JurÃdica
JOSÉ RENATO NALINI Editora: Revista dos Tribunais;
Quanto: R$ 58 (432 págs.) Nalini a vê, no direito, sob preponderância da filosofia (1ª parte) e de temas recorrentes, firme na atenção da ética (2ª parte).
Direito Ambiental
PATRÃCIA F. I. LEMOS
Editora: Revista dos Tribunais (0800-702-2433);
Quanto: R$ 38 (222 págs.) PatrÃcia reformulou sua obra e a atualizou para dar atenção preponderante à responsabilidade do danificador ambiental.
LER/Dort CLÃUDIO ANTONALIA Editora: LTr;
Quanto: R$ 25 (78 págs.) O público alvo deste livro está nos médicos e paramédicos, ao cuidar de prejuÃzos sociais e custo Brasil.
Fonte: Folha de S.Paulo - 18/04/09.
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