FM - Faculdade Mental

FAZENDO DIREITO - 20/11/2010

DIREITO AO CASAMENTO

CASAMENTO COLETIVO

English:
http://www.nytimes.com/2010/11/02/world/middleeast/02nablus.html
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Um casamento coletivo que aconteceu em Nablus em uma tranquila noite recente pode ser considerado um avanÃ§o rumo Ã reformulaÃ§Ã£o da imagem dessa cidade palestina. Antes considerada um lugar de caos e violÃªncia, Nablus hoje Ã© um modelo de estabilidade na CisjordÃ¢nia.
Os 47 casais no palco nunca haviam se reunido e eram completos estranhos para os quase 10 mil palestinos que lotavam o anfiteatro no parque municipal. O evento, um dos mais exuberantes da cidade nos Ãºltimos anos, reuniu palestinos de Nablus, vilas vizinhas e campos de refugiados. "Somos um povo disperso", disse Hassan Assayes, 53, escultor e o mais velho dos noivos. "Esse Ã© um sinal de unidade".
O casamento foi financiado pela Autoridade Palestina e realizado com a bÃªnÃ§Ã£o do seu presidente, Mahmoud Abbas. A autoridade estava competindo com seu rival, o grupo militante islÃ¢mico Hamas, que costuma promover casamentos em massa para pobres em Gaza, onde o grupo Ã© dominante. Mas a cerimÃ´nia tambÃ©m refletiu o espÃrito empreendedor que estÃ¡ sendo reavivado em Nablus, cidade de 150 mil habitantes que jÃ¡ foi considerada o centro comercial da CisjordÃ¢nia.
Iniciativa. O casamento foi ideia de Muhannad Rabi, 37, gerente de uma construtora e empresa de investimento da cidade. Esse foi o quarto evento pÃºblico que ele preparou. "Quero divulgar Nablus", disse Rabi.
Ele conta que comeÃ§ou a promover eventos hÃ¡ um ano. O primeiro foi um festival no qual os moradores cozinharam o maior knafeh do mundo, que Ã© uma torta doce tÃpica. O segundo foi uma maratona e, o terceiro, um jogo de futebol entre os policiais e os moradores.
Guerra. Durante anos apÃ³s a deflagraÃ§Ã£o da segunda Intifada, em 2000, Nablus foi comandada por gangues criminosas e milÃcias rivais, cujos membros perambulavam pelas ruas. O Hamas ganhou a eleiÃ§Ã£o municipal na cidade e as eleiÃ§Ãµes parlamentares da CisjordÃ¢nia e Gaza, em 2006. Mas, em junho de 2007, apÃ³s o grupo islÃ¢mico tomar o controle total de Gaza, milicianos ligados ao Fatah, de Mahmoud Abbas, provocaram tumultos em Nablus, saqueando e incendiando escritÃ³rios e instituiÃ§Ãµes afiliadas ao Hamas e invadindo a prefeitura.
No mesmo ano, a Autoridade Palestina transformou Nablus em cidade-piloto para seu programa de lei e ordem, destacando centenas de policiais palestinos recÃ©m-treinados para a cidade. Agora, como alguns dos postos de controle de fronteira israelenses foram desativados ou nÃ£o sÃ£o mais tÃ£o rigorosos, a cidade estÃ¡ aberta a visitantes de toda a CisjordÃ¢nia, alÃ©m de Ã¡rabes de Israel. Nas ruas, carros novos destacam a crescente prosperidade. O Muqata de Nablus, quartel-general da autoridade destruÃdo por israelenses durante a segunda Intifada, estÃ¡ sendo reconstruÃdo.
TraduÃ§Ã£o AndrÃ© Luiz AraÃºjo.

Criatividade
Boeing Ã© atraÃ§Ã£o em parque
Nablus. O novo espÃrito da cidade Ã© personificada por pessoas como Atallah e Khamis Al Sairafi, 49, gÃªmeos idÃªnticos e empreendedores que nasceram de pais refugiados em Jaffa, agora parte de Israel.
Eles comeÃ§aram trabalhando no ramo da sucata. Mas, pouco antes da segunda Intifada, eles compraram um jato Boeing 707 inutilizado e o estacionaram em um parque de diversÃµes que eles haviam construÃdo ao lado de uma estrada na zona leste da cidade. Eles planejavam transformÃ¡-lo em um restaurante. ApÃ³s o inÃcio da violÃªncia, o parque virou um acampamento improvisado para o ExÃ©rcito israelense, e o aviÃ£o comeÃ§ou a se corroer ao lado de uma roda gigante abandonada.
Agora, os irmÃ£os Al Sairafi dizem que estÃ£o negociando com o municÃpio de Nablus para mudarem o aviÃ£o para um novo parque na cidade, no pico do monte Ebal. Eles pretendem instalar mesas dentro dele para mais de cem pessoas e promover shows nas asas. Enquanto o projeto nÃ£o Ã© financiado, eles abriram uma indÃºstria de reciclagem de lixo, que, segundo eles, Ã© a "primeira na Palestina".
No campo de refugiados Balata, tambÃ©m existem sinais de mudanÃ§a. O Fatah distribuiu um questionÃ¡rio aos 25 mil moradores, perguntando-os quais projetos eles mais queriam. A primeira escolha deles, um jardim pÃºblico, foi inaugurado neste ano. (IK/NYT)
Fonte: O Tempo - 15/11/10.
MatÃ©ria original do New York Times em inglÃªs:
http://www.nytimes.com/2010/11/02/world/middleeast/02nablus.html
Mais fotos:
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COMPORTAMENTO EMPRESARIAL
O Cedes (Centro de Estudos de Direito EconÃ´mico e Social) acaba de lanÃ§ar editais para pesquisas sobre o comportamento de empresas em casos de defesa da concorrÃªncia e o que as leva a brigarem na JustiÃ§a.
A pesquisa deve comparar processos contenciosos de empresas de Brasil, EUA e Europa e identificar semelhanÃ§as e diferenÃ§as. "SerÃ¡ que os EUA sÃ£o mesmo mais contenciosos que o Brasil? LÃ¡ hÃ¡ mais arbitragens", diz JoÃ£o Grandino Rodas, presidente da entidade.
Mercado Aberto - Maria Cristina Frias - Fonte: Folha de S.Paulo - 14/11/10.
Cedes -
http://www.cedes.org.br/home.html

DIREITOS HUMANOS
5Âª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 20 capitais da AmÃ©rica da Sul e em SP. Mais em http://cinedireitoshumanos.org.br/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 15/11/10.

LIVROS JURÃDICOS

DIREITO EDUCACIONAL
AUTOR Lauro L. Gomes Ribeiro
EDITORA Quartier Latin
(0/xx/11/3101-5780)
QUANTO R$ 79 (360 pÃ¡gs.)
Lauro situa o tema de par com projeÃ§Ã£o histÃ³rica de princÃpios do federalismo. Para ele, a reforma hÃ¡ de permitir "o desenvolvimento da aptidÃ£o para contextualizar e globalizar os saberes". O municÃpio Ã© o ponto "ideal para a execuÃ§Ã£o da aÃ§Ã£o educativa no ensino fundamental", mas "por meio de um sistema de ensino prÃ³prio".

DISSOLUÃ‡ÃƒO PARCIAL, EXCLUSÃƒO DE SÃ“CIO E APURAÃ‡ÃƒO DE HAVERES NAS SOCIEDADES LIMITADAS
AUTOR MÃ¡rcio T. G. Nunes
EDITORA Quartier Latin
QUANTO R$ 58 (231 pÃ¡gs.)
Ministro Moreira Alves destaca, no prefÃ¡cio, teses suscitadas em obra "digna de ser lida e meditada". Autor enfrenta questÃµes controvertidas e propÃµe revisÃµes para, na conclusÃ£o, acentuar que a dissoluÃ§Ã£o parcial estÃ¡ "hoje cristalinamente subsumida Ã lÃ³gica publicista".

SEGURANÃ‡A CONTRA INCÃŠNDIOS
AUTOR Ãderson G. Pereira
EDITORA LTr
(0/xx/11/2167-1100)
QUANTO R$ 40 (180 pÃ¡gs.)
Pereira Ã© oficial da PM de SÃ£o Paulo, com pÃ³s-graduaÃ§Ã£o que inclui gestÃ£o de seguranÃ§a contra incÃªndio e explosÃµes, na USP (2004). Reuniu artigos, cujo temÃ¡rio abarca sinistros em amplo enfoque, desde equipamentos e elementos pessoais e profissionais de prevenÃ§Ã£o e combate ao fogo atÃ© Ã©tica profissional e tecnologia da informaÃ§Ã£o.

O BENEFÃCIO ASSISTENCIAL DE PRESTAÃ‡ÃƒO CONTINUADA
AUTOR Carlos G. Moimaz Marques
EDITORA LTr
QUANTO R$ 30 (141 pÃ¡gs.)
DissertaÃ§Ã£o de mestrado (PUC-SP) discute as funÃ§Ãµes do Poder JudiciÃ¡rio na concretizaÃ§Ã£o da seguridade social. No prefacio, ZÃ©lia L. PierdonÃ¡ assinala que o trabalho nÃ£o compreendeu apenas uma dissertaÃ§Ã£o de mestrado, mas teve a qualidade necessÃ¡ria para garantir que outros tivessem acesso ao ensaio.

EXPERT DIREITO
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Rideel
(0/xx/11/2238-5100)
QUANTO R$ 78 (848 pÃ¡gs.)
Num volume compacto foram reunidas questÃµes comentadas, selecionadas na primeira fase do exame da OAB. As perguntas compreendem 15 Ã¡reas, atualizadas atÃ© a prova unificada de 2009.

O DIREITO TRIBUTÃRIO E O MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
AUTOR Obra coletiva
EDITORA DialÃ©tica
(0/xx/11/5084-4544)
QUANTO R$ 98 (463 pÃ¡gs.)
Roberto Quiroga Mosquera e mais duas dezenas de escritores criaram o conjunto dos estudos selecionados para o exame dos assuntos do tÃtulo.

Fonte: Folha de S.Paulo - 20/11/10.

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