O DIREITO DE PAGAR DEPOIS II... "TAPA-BURACOS" NA JUSTIÇA
DIREITO DE PRÉ-DATAR II!
O cheque pré-datado já virou um direito do consumidor. A galera não perde tempo e já criou uma série de versos de cheques bem humorados. Confira!
(Colaboração: Cleide - SP)
OPERAÇÃO "TAPA-BURACOS" NA JUSTIÇA
Caros amigos do FM, caros profissionais e futuros profissionais de direito, Mec anuncia redução de vagas de direito; Cursos de direito com notas baixas; Fábrica de bacharéis; Advogados que não passam pelo exame da OAB, etc. (FM semana 4/2008).
Não há nenhuma surpresa nas notícias acima, publicadas pelo FM. De fato houve um crescimento muito grande dos cursos de direito, o que infelizmente não trouxe consigo a qualidade do ensino. Resultado: profissionais incapazes; leis mal interpretadas; justiça injustiçada. Num país onde a justiça não se cumpre, principalmente para os que têm dinheiro ou são políticos, ou ainda porque a lei é cheia de “buracos” por onde se pode trafegar sem que ela seja tocada, nada mais lógico do que a tentativa de ser um profissional de direito e no mínimo evitar ser injustiçado numa oportunidade qualquer. O problema é que assim eles não conseguem "fazer direito" (FM) e nada mais injusto do que o direito mal feito. Isso é muito ruim para a classe de profissionais da área, que acaba sendo nivelada por baixo.
No entender de muita gente, advogado é um cara que enrola o cliente, enquanto pode ganhar dinheiro com a sua causa. Isso é culpa dos cursos de baixa qualidade, que formam profissionais incompetentes, que conseqüentemente fazem um trabalho insatisfatório.
Acho que o Mec está certo e acho também que a OAB como entidade séria deveria exigir muito mais nas suas avaliações para que somente aqueles que tivessem real capacidade pudessem praticar as atividades da advocacia e porque não, é claro, ganhar dinheiro com isso, de forma honesta e limpa, podendo inclusive encabeçar um movimento de reavaliação e revisão das leis, numa verdadeira operação “Tapa-buracos” para que a justiça seja cumprida como deveria.
Eddy – São Paulo 23/01/2008
UM EM CADA 5 JOVENS NÃO COMPLETOU O ENSINO FUNDAMENTAL
Alagoas é o Estado líder da exclusão, com 46% dos jovens com o curso incompleto ou analfabetos; São Paulo tem menor taxa. Para educadores, faltam políticas públicas eficientes que alfabetizem os alunos de verdade e atuem na formação de professores.
Um em cada cinco jovens entre 18 e 29 anos e que vivem na zona urbana abandonou a escola antes de completar o ensino fundamental, segundo trabalho feito pela Secretaria Geral da Presidência da República com base na Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE.
Segundo o documento, dos 34 milhões dos chamados jovens urbanos do país, 7,4 milhões tiveram de um a sete anos de estudo -período insuficiente para concluir o ensino fundamental. Entre os jovens "excluídos", há ainda um montante de 813,2 mil analfabetos.
No topo dessa lista de exclusão urbana, que leva em conta tanto os que não completaram o ensino fundamental como os analfabetos, estão cinco Estados do Nordeste.
O líder da exclusão é Alagoas, com 46% dos jovens em uma dessas duas situações. Lá, de 432,2 mil jovens, 28,6 mil são analfabetos e 171,6 mil não tiveram sete anos de estudo.
Já na outra ponta do ranking, com o menor índice, está São Paulo (15%). No Estado, entre os 8,3 milhões de jovens, há 99,3 mil analfabetos e 1,1 milhão sem o ensino fundamental (veja quadro nesta página).
"Somos um país de história recente de letramento. Mas é claro que, nesses últimos 200 anos, não houve políticas públicas eficientes", afirma a professora Stella Bortoni, da Faculdade de Educação da UnB (Universidade de Brasília).
No país, a região Nordeste é a que possui o maior índice de jovens urbanos "excluídos", 35%. Na seqüência, vêm Norte (31%), Centro-Oeste (25%), Sul (19%) e Sudeste (18%).
"Há 20 anos, quando muitos desses jovens estavam em idade escolar, o sistema de ensino apresentava uma cobertura menor e uma exclusão maior. Havia mais crianças e adolescentes fora da escola, menos vagas e a rede era menos vascularizada", declara o professor Fernando Tavares Jr., da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
"Por outro lado [há 20 anos], a reprovação e a evasão eram bem maiores. Os dois fatores conjugados produziram uma exclusão educacional maior nessa geração", completa.
Um quadro geral sobre a péssima situação da educação nacional pôde ser visto em dezembro, com os resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Entre 57 nações avaliadas, os alunos brasileiros obtiveram a 53ª posição em matemática, a 52ª em ciências e a 48ª em leitura.
"Há uma rejeição brutal à escola normal. O modelo de escola regular no Brasil está sendo repensado, o que tem sido uma preocupação do Ministério da Educação. Um dos problemas da escola regular no Brasil é excluir essa parcela de crianças e de jovens", afirma Beto Cury, secretário nacional da Juventude, braço da Secretaria Geral da Presidência.
"Hoje pelo menos temos consciência do tamanho do problema. É preciso uma mobilização da sociedade e uma escola atraente e que alfabetize de verdade, além de uma mobilização na formação de professores. Que ele [professor] seja um agente letrador, para efetivamente letrar os seus alunos", diz a professora Stella Bortoni.
Eduardo Scolese - Fonte: Folha de S.Paulo - 21/01/08.
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Fonte: Folha de S.Paulo - 26/01/08.
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