DIREITO A DIREITOS...
QUASE HUMANO
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http://www.bbc.co.uk/news/world-17116882
http://www.takepart.com/photos/declaration-rights-cetaceans
Sea World's Water Park - http://www.aquaticabyseaworld.com/flash/homepage/Default.aspx
Loyola Marymount University - http://www.lmu.edu/
AAAS - http://www.aaas.org/
Emory University - http://www.emory.edu/home/index.html
O parque aquático Sea World, nos EUA, foi processado por confinar cinco membros de sua equipe em um espaço diminuto e obrigá-los a fazer rotineiramente apresentações para o público. As autoras da ação? Um grupo de cinco orcas.
Elas foram representadas por uma ONG de direitos dos animais, que entrou com o pedido. Embora o juiz tenha optado por não levar o caso adiante, essa foi a primeira vez que um tribunal federal americano chegou a analisar algo do tipo.
Nos Estados Unidos e em outros países, é cada vez maior a quantidade de cientistas e organizações que se mobilizam pelos direitos dos cetáceos -o grupo de mamíferos marinhos que inclui os golfinhos e as baleias.
Ao fazer suas reivindicações, eles se apoiam em pesquisas que comprovam que esses animais são, de fato, muito especiais.
Assim como os humanos, os golfinhos fazem parte do seleto grupo de espécies que conseguem reconhecer o próprio reflexo no espelho.
Eles também têm um cérebro grande e complexo, com capacidade de raciocínio comparável à dos chimpanzés, considerados os nossos parentes mais próximos.
Além disso, golfinhos costumam se esforçar para ajudar os indivíduos feridos do grupo. E até ferramentas eles conseguem manejar.
INDIVIDUALIDADE
"A ciência já mostrou que individualidade e autopercepção não são propriedades apenas humanas. E isso traz todo tipo de desafios", diz Thomas White, especialista em ética da Universidade Loyola Marymount, nos EUA.
O cientista é um dos principais articuladores para a edição de uma espécie de tratado de direitos "humanos" para os cetáceos.
Segundo os especialistas, os golfinhos são tão avançados que devem ser considerados "pessoas não humanas" e ter seu direito à vida e à liberdade garantidos em documento internacional.
Em 2010, em um congresso em Helsinki, na Finlândia, foram decididos os pontos principais desse documento. Agora, White e outros cientistas viajam o mundo tentando difundi-lo.
No mês passado, eles foram a um dos maiores eventos científicos do mundo, a reunião anual da AAAS (Sociedade Americana para o Progresso da Ciência) em Vancouver, no Canadá, tentando engajar os cientistas e a opinião pública em favor da causa dos cetáceos.
Os cientistas se dizem otimistas com o futuro do projeto. Mas, até mesmo no evento, não faltaram vozes críticas à declaração.
Uma das principais questões levantadas é: em um planeta com 7 bilhões de pessoas, muitas sofrendo com guerra, fome e epidemias, vale a pena se preocupar tanto com direitos específicos desses animais?
Na opinião de Thomas White e companhia, sim.
"Algumas pessoas podem se perguntar se isso nos levará a uma sociedade em que pisar numa formiga será crime e poderá levar alguém para a cadeia. Não é assim", diz Lori Marino, cientista da Universidade Emory que também participou da conferência.
"O que nós queremos é que os direitos básicos desses animais sejam compatíveis com as suas necessidades."
Se fosse ratificado internacionalmente, esse projeto inviabilizaria parques como o Sea World, além de punir a caça a baleias e mesmo a captura acidental de golfinhos.
Giuliana Miranda - Fonte: Folha de S.Paulo - 18/03/12.
Mais:
http://www.bbc.co.uk/news/world-17116882
http://www.takepart.com/photos/declaration-rights-cetaceans
Parque aquático Sea World - http://www.aquaticabyseaworld.com/flash/homepage/Default.aspx
Universidade Loyola Marymount - http://www.lmu.edu/
AAAS - http://www.aaas.org/
Universidade Emory - http://www.emory.edu/home/index.html
LIVROS JURÍDICOS
A DEMOCRACIA E SEUS CRÍTICOS
AUTOR Robert A. Dahl
EDITORA WMF Martins Fontes
(0/xx/11/3293-8150)
QUANTO R$ 98 (636 págs.)
Sai o livro de Dahl, escrito em 1982 para a Yale University Press, de Londres. São seis partes, das origens da democracia a críticos de oposição e teoria do processo democrático, problemas e possibilidades da democracia. Há tentativa de profetizar a democracia de amanhã, centrada na economia e no domínio da minoria.
DIREITO DESENVOLVIMENTO JUSTIÇA (SÉRIE)
EDITORA Saraiva
(0/xx/11/3613-3344)
QUANTO R$ 92 (388 págs.)
"Cofins", Vanessa Canado (R$ 70); "Direitos Fundamentais, Separação de Poderes e Deliberação", Conrado Mendes (R$ 72), "Direito e Crédito Bancário no Brasil", Emerson Fabiani (R$ 40). Obras coletivas: organizador José Rodriguez: "A Justificação do Formalismo Jurídico" (R$ 82) e "Fragmentos para um dicionário crítico de direito e desenvolvimento" (R$ 56).
CURSO DE PROCESSO CONSTITUCIONAL
AUTOR Dimitri Dimoulis e Soraya Lunardi
EDITORA Atlas
(0/xx/11/3357-9144)
QUANTO R$ 76 (472 págs.)
O subtítulo resume: "Controle de constitucionalidade e remédios constitucionais". Nota sobre o uso da obra e leitura participativa precede o texto. Critérios e modelos de controle judicial concentrado no Brasil dão o caminho para a compreensão, com leituras de aprofundamento e exercícios até o fim.
IMORTAIS DO PENSAMENTO
AUTOR Jacy de Souza Mendonça
EDITORA Rideel
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O texto abre a série "Grandes Filósofos do Ocidente", na concepção do autor. Jacy preocupou-se, conforme revela na introdução, com o escopo de satisfazer o iniciante. Preenche o espaço entre Tales de Mileto e Jean-Paul Sartre com obras, perfil ideológico e citações. São 44 nomes, visualizados no essencial para a compreensão.
A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO: POR UM ACESSO DEMOCRÁTICO À JUSTIÇA
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EDITORA Letras Jurídicas
(0/xx/11/3107-6501)
QUANTO R$ 56 (295 págs.)
Organizado por Eneida G. de Macedo Haddad, projeto de pesquisa vê a Defensoria Pública e o que nela importa.
A LEI DAS S/A COMENTADA
AUTOR Nelson Eizirik
EDITORA Quartier Latin
(0/xx/11/3101-5780)
QUANTO R$ 550 (três volumes; 2.037 págs.)
Eizirik concentrou em seus volumes a análise sistemática e exaustiva da lei referente às sociedades por ações com as alterações nela introduzidas.
Fonte: Folha de S.Paulo - 17/03/12.
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