DIREITO À PESQUISA CIENTÍFICA
ROYAL SOCIETY - ACESSO GRATUITO
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http://royalsociety.org/news/Royal-Society-journal-archive-made-permanently-free-to-access/?f=1
Estudos de Newton e Darwin estão disponíveis...
A Royal society, a instituição científica mais antiga do mundo, disponibilizou nesta semana aos internautas a consulta de seu arquívo histórico, formado por milhares de estudos que, como os de Isaac Newton e Charles Darwin, mudaram o curso da história mundial. O serviço, gratuito, permite a consulta de mais de 60 mil documentos de três séculos de grandes descobertas e pequenos avanços que foram moldando o atual conhecimento científico, guardados no arquivo da sociedade, que começou suas atividades em 1660. "Se todos os livros do mundo fossem destruídos e só sobrasse a revista da Royal Society 'Philisophical Transactions', não seria absurdo dizer que os fundamentos da ciência e do progresso intelectual dos últimos dois séculos estariam salvos", escreveu em 1870 o biólogo Thomas Huxley. A Royal Society foi a primeira instituição do mundo a lançar, em 1665, uma revista que cumpria os padrões de controle impostos atualmente pelas publicações científicas renomadas.
Etc - Interessa - Fonte: O Tempo - 29/10/11.
Todos os detalhes:
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DO ENEM À OAB
O STF (Supremo Tribunal Federal) confirmou esta semana a constitucionalidade do Exame de Ordem. A notícia chega quando se acaba de descobrir fraude no exame do Enem, destinado a alunos do ensino médio, sem saber precisamente de sua extensão. Na confirmação do exame da OAB, o principal beneficiado é o cliente, porque a seleção qualificadora dos que pretendem exercer a advocacia preserva o interesse de quem vai a juízo. O ministro Marco Aurélio, ao relatar a matéria no julgamento do STF, disse com ênfase: "Justiça é bem de primeira necessidade".
Os demais oito ministros presentes à sessão votaram com o relator, inclusive o presidente Cezar Peluso e o vice Ayres Britto. Tratando-se de matéria com repercussão geral, a decisão se estenderá a outras ações propostas no mesmo sentido, pois foi afirmado que o Estatuto da Advocacia, nessa parte, não viola qualquer dispositivo da Carta Magna.
O Exame de Ordem tem desagradado muita gente. Foi objeto de queixas ante o número de formados em direito reprovados pela OAB. Muitas dessas queixas ou críticas também se vinculam a interesses econômicos insatisfeitos, quando o ensino mal conduzido gera a reprovação da maioria dos candidatos.Infelizmente são provenientes de escolas que privilegiam a aprovação sem exames sérios aptos a assegurar o nível cultural e profissional compatível com a necessidade de preservar o direito da clientela. Ocorre o oposto nos casos em que há preocupação dominante com a chamada "rotatividade da freguesia discente".
Reconhecida a constitucionalidade pelo Supremo Tribunal Federal, as críticas (ingênuas ou maliciosas) passarão para o segundo plano. A importância do Exame de Ordem, a benefício desse bem de vida, na expressão do ministro Marco Aurélio, também crescerá à medida que o congestionamento das pautas do Judiciário for progressivamente afastado ou pelo menos diminuído, com a melhor qualidade da advocacia. Crescerá a confiança na realização da Justiça oficial.
A vantagem do Exame de Ordem tem sido mostrada pela estatística entristecedora: o índice da reprovação. Outro ângulo mostra a importância que faculdades com milhares de alunos têm dado ao percentual de formandos saídos de suas aulas que conseguem aprovação. No pólo oposto, o mesmo segmento será obrigado a melhorar a qualidade do ensino. Imagine o leitor a repercussão no caso de escolas que só conseguiram a aprovar índice mínimo de alunos ou mesmo sem terem um só aprovado.
Parte substancial da culpa da degradação se deve aos alunos, quando se interessam pelo diploma a qualquer custo. Queixam-se dos encargos econômicos, mas não fazem igual avaliação crítica da baixa qualidade do mesmo "produto".
Outra parte da responsabilidade é a da falta de critérios mais severos para o ensino universitário, apesar da liberdade constitucional assegurada. Na área do direito levou à aprovação quase automática a cada ano, para formandos cujo diploma final só significava um "status" social, quando a função essencial da escola é a de habilitar o profissional com a qualidade esperada por todo cliente para ser seu representante em juízo. Em síntese: o STF assegurou a certeza de que a defesa da Justiça será melhorada a benefício da cidadania.
Walter Ceneviva - Fonte: Folha de S.Paulo - 29/10/11.
LIVROS JURÍDICOS
SÉRIE RESUMOS PARA CONCURSOS
AUTOR Autores diversos
EDITORA Edipro (0/xx/11/3107-4788)
QUANTO *R$ 65 (320 págs.), **R$ 75 (384 págs.) e ***R$ 69 (304 págs.)
Voltados para concurso de juiz federal, os livros da série são os seguintes: Direito Financeiro e Tributário*, de Sérgio Karkache; Direito Processual do Trabalho, de Mauricio Pereira Simões; e Direito Constitucional, de Janice Helena Ferreri Morbidelli.
PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO E EVOLUÇÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL
AUTOR Teresa Ancona Lopez
EDITORA Quartier Latin (0/xx/11/3101-5780)
QUANTO R$ 59 (252 págs.)
A autora conquistou a titularidade em Direito Civil na Fadusp com a tese. Vê riscos, sua socialização e cuidados da cidadania, na prevenção dos danos. A responsabilidade civil é confrontada com a responsabilidade individual. Chega ao princípio da precaução com suas feições mais atuais.
POR QUE PUNIR?
AUTOR Tatiana Viggiani Bicudo
EDITORA Saraiva (0/xx/11/3613-3344)
QUANTO R$ 46 (200 págs.)
A obra revela preocupações da autora, em tese de doutoramento (Fadusp), sobre a teoria geral da pena. Foi desenvolvida em quatro partes, a contar da pergunta do título. Seguem-se o direito penal enfocado no século 18, suportado em Beccaria e Bentham, completado por seu enquadramento atualizado, na visão própria da sociedade de risco.
MANUAL DE DIREITO CONSTITUCIONAL
AUTOR André Trindade
EDITORA Atlas (0/xx/11/3357-9144)
QUANTO R$ 51 (240 págs.)
O perfil do manual cumpre a função de proporcionar ao estudioso a colocação dos temas do direito constitucional, em modo tão fácil de absorver quanto possível apenas em um volume. A obra vem atualizada até a EC n.66/2010. Percorre caminho que vai da teoria a aspectos essenciais da condução do Estado.
TENDÊNCIAS DO PROCESSO DO TRABALHO
AUTOR Obra coletiva
EDITORA LTr (0/xx/11/2167-1100)
QUANTO R$ 50 (258 págs.)
Luiz Ronan Neves Koury, Nádia Soraggi Fernandes e Ricardo Wagner Rodrigues de Carvalho coordenaram levantamento da investigação sobre a vera efetividade do processo.
ESTATUTO DO TORCEDOR COMENTADO
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Revista dos Tribunais (0800-702-2433)
QUANTO R$ 59,90 (272 págs.)
Atualizado até a Lei nº. 12.299/10, escrito por Luiz Flávio Gomes, Rogério Sanches Cunha, Ronaldo Batista Pinto e Gustavo Vieira de Oliveira, com anexos após os comentários.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/10/11.
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