DIREITO AO SUPERMERCADO
O SUPERMERCADO DO POVO
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http://www.wholefoodkitchen.co.uk/tag/the-peoples-supermarket/
The site:
http://www.thepeoplessupermarket.org/
Mercado faz os clientes trabalharem como caixas, faxineiros e balconistas - em troca de grandes descontos nos produtos.
Você vive comparando as ofertas dos supermercados atrás do melhor preço? Agora existe uma maneira infalível de pagar mais barato: arregaçar as mangas e trabalhar no próprio supermercado. Essa é a proposta do People's Supermarket, que fica em Londres e tem os próprios clientes como funcionários. O esquema é o seguinte: cada cliente paga uma taxa anual equivalente a R$ 70, e se compromete a trabalhar 4 horas mensais no supermercado - abastecendo prateleiras, limpando o chão ou atrás do caixa. Em troca, ganha grandes descontos nos produtos (um filão de pão, por exemplo, fica até 46% mais barato) e também pode participar das decisões administrativas, como quais produtos vender. Mais de 500 clientes, de estudantes a empresários, já colaboram com o People's Supermarket, que não tem fins lucrativos.
"Eu nem sinto que estou trabalhando", diz a universitária Jocelyn Burton, que trabalha na cozinha do supermercado 3 vezes por semana.
Além de não gastar dinheiro com funcionários e não ter fins lucrativos, o supermercado tem outra estratégia para obter preços mais baixos: negocia diretamente com pequenos produtores locais, e aceita alimentos que seriam recusados pelos grandes supermercados (como legumes pequenos demais).
"O desperdício é um grande problema na indústria alimentícia. Eu quero que o meu supermercado seja o mais sustentável do mundo", diz o chef inglês Arthur Potts, criador do People's Supermarket.
SuperNovas - Pedro Caiado - Fonte: Super Interessante - Edição 290.
Mais detalhes:
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O site:
http://www.thepeoplessupermarket.org/
CONSELHO TORNA CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO MAIS FLEXÍVEL
De acordo com seu perfil, escolas poderão enfatizar algumas disciplinas. No ensino noturno, 20% das aulas poderão ser ministradas a distância e curso poderá ter mais que os atuais três anos.
O CNE (Conselho Nacional de Educação) aprovou ontem novas diretrizes para o ensino médio que incentivam as escolas a elaborar currículos mais flexíveis e adaptados ao contexto dos estudantes.
A ideia é que cada colégio organize o ensino em torno de quatro grandes áreas: trabalho, tecnologia, ciência e cultura. A partir delas, o currículo poderia enfatizar algumas disciplinas.
Uma escola que fica em uma localidade industrial, por exemplo, poderia enfatizar tecnologia e trabalho e, dessa forma, dar mais espaço a física e química na grade.
Não se pode, porém, deixar as outras disciplinas de lado. Ou seja: todas as escolas continuam tendo a obrigação de ensinar matemática, português, ciências, filosofia e sociologia. A diferença é que, com as novas diretrizes, elas ganham um incentivo para dosar a grade horária como preferirem.
A autonomia das escolas em relação à organização da carga horária já é permitida hoje pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 1996. O CNE espera que as diretrizes sejam mais um incentivo.
As diretrizes também mudam o ensino médio noturno, onde estudam cerca de 40% dos alunos. Elas permitem que até 20% das aulas sejam a distância e que o curso dure mais do que os atuais três anos.
O documento aprovado ontem no conselho ainda tem que ser homologado pelo ministro Fernando Haddad (Educação). Segundo José Fernandes de Lima, relator do tema no CNE, há grandes chances de isso acontecer, porque o texto foi construído com consultas ao Ministério da Educação. Já a pasta diz que o ministro ainda vai analisar o documento.
O próprio MEC tem um programa que incentiva financeiramente 357 colégios com propostas curriculares inovadoras e que trabalha com as quatro grandes áreas.
Angela Pinho - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/05/11.
CNE -
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12449&Itemid=754
BIBLIOTECA POLICIAL
Um site para os estudos de polícia...
O debate sobre polícia tem evoluído bastante. Por isso, um profícuo acervo avoluma-se, exigindo um site específico para abrigar artigos, monografias, teses e livros pertinentes. Esse site acaba de surgir. É o http://www.bibliotecapolicial.com.br/home/. Há algum tempo, abordar temas policiais significava, tão somente, discutir frequência, incidência e intensidade de crimes, modus operandi do criminoso, o impacto e a repercussão na população e, no embalo, a incompetência policial em fazer frente a essa insidiosa ameaça social. A objetiva conceituação de ameaça e, em paralelo, a de vulnerabilidade foram fundamentais para entender e compreender polícia como sendo instituição de proteção da sociedade, garantidora da ordem social.
Embora grande parte da população ainda correlacione polícia apenas a crime, estudos publicados demonstram que sua atuação não se restringe à espécie crime, mas, sim, ao gênero ameaças.
A discussão doutrinária sobre polícia tem ganhado conteúdo e substância, abordando finalidade, objetivos, estrutura, a atuação sinérgica, sistêmica, proativa e sincronizada com órgãos afins de outras esferas, poderes e níveis, com a exata definição de responsabilidades de cada um.
Assim, a insegurança, tratada inicialmente como ameaça não contida pela polícia, chegou a ser considerada um problema oriundo de fatores socioeconômicos e, atualmente, é vista como uma vulnerabilidade sociopolítica.
As polícias mineiras, em particular a Polícia Militar, há mais de meio século têm uma extraordinária produção técnico-científica, retratando comportamentos administrativos e operacionais, consoante a conjuntura vigente ou a vigir. Esse material ficou intramuros até 1982, quando a PMMG abriu suas portas para a comunidade acadêmico-científica, através da Fundação João Pinheiro. A partir daí, referida comunidade descobriu, em segurança, defesa, proteção, polícia, ameaças, vulnerabilidades e afins, um excelente nicho para pesquisas, palestras e propostas sobre esses quesitos, contribuindo nas ações que objetivam a paz e a harmonia sociais. Salvo raras exceções, observa-se que os policiais continuaram intramuros, ainda que com excelentes trabalhos nessa área, não havendo desejável interação nos dois segmentos.
O desconhecimento do acervo produzido por policiais tem gerado alguns desconfortos e prejuízos. Os desconfortos brotam em virtude de policiais entenderem que propriedades intelectuais não estão sendo respeitadas, quando, eventualmente, um membro daquela comunidade apresenta um artigo, um ensaio, uma argumentação sobre determinado fato já desenvolvido por um policial, soando como plágio. Os prejuízos ficam evidentes quando, gastando tempo e dinheiro, inclusive com viagens ao exterior, pesquisadores não acessam o acervo técnico policial, onde, possivelmente, encontrariam respostas à maioria de suas perguntas.
Que esse site seja ponto de convergência de estudiosos de polícia!...
Amauri Meireles - Coronel da reserva da PMMG - Fonte: O Tempo - 05/05/11.
LIVROS JURÍDICOS
POLUIÇÃO MARÍTIMA
AUTOR Dario Almeida Passos de Freitas
EDITORA Juruá (0/xx/41/3352-3900)
QUANTO R$ 39,70 (164 págs.)
Freitas reservou 122 páginas (com modelos de peças) para anotações doutrinárias e jurisprudência. Centra o exame na poluição dos mares, litígios internacionais, princípios ambientais, tratamento normativo, competência administrativa e responsabilidade ambiental. Ao fim, lista entidades e programas internacionais.
DIREITO AO FUTURO
AUTOR Rubens Naves e Carolina Gazoni
EDITORA Imprensa Oficial (0/xx/11/ 5013-5108)
QUANTO R$ 25 (276 págs.)
O livro de Naves e Gazoni busca a efetivação do direito de crianças e adolescentes, sua compreensão e aplicação, conforme diz Raí S. Vieira de Oliveira, no prefácio. Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial, anota a esperança dos autores de que a obra ajude o encaminhamento de soluções mais humanas e justas.
FIDELIDADE E DITADURA (INTRA)PARTIDÁRIAS
AUTOR Augusto Aras
EDITORA Edipro (0/xx/11/3107-4788)
QUANTO R$ 39 (160 págs.)
O ensaio de Aras em 98 páginas percorre o Direito Eleitoral, matéria que ensina na Universidade de Brasília. Vai da democracia representativa aos partidos políticos. Destaca três aspectos destes: fidelidade e seus limites, ditadura intrapartidária e sua superação e acesso judicial e conclusões. Traz, ao fim, anexo de leis.
DIREITO DOS ACIONISTAS
AUTOR Jorge Lobo
EDITORA Elsevier (0/xx/21/3970-9300)
QUANTO R$ 119 (456 págs.)
Lobo aprofunda o tratamento metódico dos temas, com noções fundamentais, jurídicas e práticas sobre a companhia. Discute problemas da interpretação como preliminar para os direitos comuns, direitos especiais e questões institucionais sobre as categorias (administrador, controlador, minoritário, preferencialista), até governança corporativa.
O DIREITO TRIBUTÁRIO E O MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Dialética (0/xx/11/5084-4544)
QUANTO R$ 81 (382 págs.)
É o segundo volume deste título, na visão evolutiva do temário sobre mercados financeiros, com a coordenação de Roberto Quiroga Mosquera.
MEIO AMBIENTE
AUTOR Obra coletiva
EDITORA Millennium (0/xx/19/3229-5588)
QUANTO R$ 26 (192 págs.)
A coletânea constitucional e legislativa de bolso foi selecionada por Eron Veríssimo Gimenes e Daniela N. Veríssimo Gimenes. Faz um resumo útil do ordenamento jurídico sobre meio ambiente.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/04/11.
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