DIREITO À VERDADE
CANETA REVELADORA
English:
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1214240/Spot-liar-Handwriting-betray-youre-economical-truth.html
Haifa University - http://www.haifa.ac.il/index_eng.html
Caneta sabe se você está mentindo. Cientistas da Universidade de Haifa (Israel) criaram uma caneta digital que consegue revelar mentiras. Eles pediram a 34 voluntários que escrevessem afirmações verdadeiras e falsas usando a caneta - e descobriram que certos parâmetros da escrita, como o formato das letras, mudam quando a pessoa está mentindo.
Comprimento médio das letras = Verdade: 9,9 mm e Mentira: 10,56 mm.
Pressão média no papel (numa escala de 0 a 1024) = Verdade: 879,52 e Mentira: 893,52.
Fonte: Super Interessante - Edição 274.
Leia mais:
http://www.brasilisrael.com.br/tecnologia.htm#escrita
Universidade de Haifa - http://www.haifa.ac.il/index_eng.html
JUDICIÁRIO NA TELINHA
Depois da TV Justiça, o STF colocará no ar uma nova emissora: . Jus. O carro-chefe da programação será o programa “Saber Direito”, com orientações aos telespectadores sobre como agir para reivindicar algo na Justiça. Aulas e sessões dos tribunais terão também destaque nas transmissões, em sinal aberto. Brasília (canal 52) e São Paulo (canal 56) conhecerão a novidade já em fevereiro.
Ricardo Boechat - Fonte: Isto É - Edição 2096.
PREFÁCIO
A despeito da comissão da verdade, que desagradou aos militares, o terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, criticado por setores do governo, pela Igreja e tratado como peça de esquerda, aborda os mesmos "temas tabus" da versão anterior, assinada por Fernando Henrique Cardoso em maio de 2002.
Constam do documento tucano "apoiar a regulamentação da parceria civil entre pessoas do mesmo sexo", alterar o Código Penal para promover "alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal", criar o Conselho de Comunicação Social e implementar um "controle democrático das concessões de rádio e TV", além de "progressividade fiscal onerando latifúndios urbanos e áreas subutilizadas".
Alvo da polêmica, o decreto que dá aval à terceira fase do Programa de Direitos Humanos leva a assinatura de Lula, 26 ministros e dois secretários-executivos.
Painel – Silvio Navarro - Fonte: Folha de S.Paulo – 09/01/10.
DIREITOS HUMANOS
Impressiona a latitude do espectro de temas, planos e diagnósticos do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, divulgado há três semanas pelo governo Lula.
De imediato criticado pelos comandantes militares, que o qualificaram de "insultuoso, agressivo e revanchista", o documento recebe agora críticas também de setores da Igreja Católica e de representantes do agronegócio. Isso por propor, além da criação de uma "comissão nacional da verdade", com o objetivo de examinar as violações de direitos humanos durante a ditadura, a descriminalização do aborto e a "regulamentação" dos mandados de reintegração de posse -no intuito de proteger invasores de terra.
Temas como o Estatuto do Índio, a taxação de grandes fortunas e os "impactos da nanotecnologia" foram incluídos.
Além disso, uma facção que não convive bem com a crítica mais uma vez se aproveita de sua posição no governo para apregoar o controle da imprensa. A ideia é "elaborar critérios de acompanhamento editorial" a fim de criar um ranking de veículos supostamente comprometidos com a doutrina enunciada no documento.
É fato que a definição do que sejam direitos humanos tem conhecido ampliação constante desde sua votação pela Assembleia Nacional francesa em 1789, abrangendo, ao longo do século 20, também os direitos sociais e a proteção de minorias. Seria assim possível arguir que todos os temas tratados no texto se relacionam, em última instância, com o título que os encabeça.
Ao reuni-los numa única e ampla carta de intenções, no entanto, o documento avança sobre a competência de várias áreas do governo, além do Legislativo e até do Judiciário. Essa desmedida atropela os trâmites democráticos e dificulta o encaminhamento de discussões específicas.
Se interessa ao governo, por exemplo, encampar a cabível discussão sobre a descriminalização do aborto, compete-lhe mobilizar sua base e tentar aprovar um projeto de lei no Congresso.
Agrupadas de forma indistinta, com apelos vagos à mobilização de diferentes esferas de governo, tais iniciativas servem apenas como uma compensação retórica a grupos de interesse específicos, muitos deles derrotados pelos fatos ou pelas escolhas políticas da administração petista.
Ao mesmo tempo em que cabe ao governo apresentar com clareza suas opções e usar as vias políticas adequadas para tentar aprová-las, não se justifica o uso oportunista de posições de Estado para ditar programas que, na sociedade civil, estão longe de angariar consenso. Como tem sido típico no governo Lula, confunde-se, mais uma vez, a lógica militante de partidos, sindicatos e ONGs com a ética da responsabilidade, que deveria prevalecer no trato da coisa pública.
Revive-se, em microcosmo, uma das piores tradições do esquerdismo, derrotada no decurso do século passado. Um grupo diminuto se elege senhor da razão e da história e se julga no direito de impingir suas posições à população.
Tais investidas terão escassa, para não dizer nenhuma, consequência prática, e esse não deixa de ser um indicador de que a sociedade brasileira amadureceu.
Editoriais - Fonte: Folha de S.Paulo – 10/01/10.
LIVRO JURÍDICOS
Convenção de Arbitragem e Processo Arbitral
LUIS FERNANDO GUERRERO
Editora: Atlas (0/xx/11/3357-9144) Preço: R$ 51,00, 182 págs.
Na Coleção Atlas de Arbitragem saiu esta dissertação (Fadusp), com três capítulos e conclusões.
O Princípio Tridimensional da Proporcionalidade no Direito Administrativo
HIMDEMBERG A. DA FROTA
Editora: GZ (0/xx/21/2240-1406) Preço: R$ 77,00, 286 págs.
Adequação, necessidade e proporcionalidade vistas sob princípios fundantes do direito administrativo.
Manual de Direito Internacional Privado
EMERSON PENHA MALHEIRO
Editora: Saraiva (0/xx/11/3613-3344) Preço: R$ 23,00, 116 págs.
Noções básicas, fontes, preceitos brasileiros e globalização estão na obra.
Guia Prático do Empregado Doméstico
JOÃO ALVES NETO
Editora: Elsevier (0/xx/21/3970-9300) Preço: R$ 39,90, 176 págs.
Alves Neto cumpre o condicionamento do título, pela praticidade e pela linguagem.
Assédio Moral
SÔNIA MASCARO NASCIMENTO
Editora: Saraiva Preço: R$ 52, 208 págs.
Sônia vê causas no dano moral, da agressão ao assédio.
Auxílio-Doença
MICHEL CUTAIT NETO
Editora: JH Mizuno (0/xx/19/3571-0420) Preço: R$ 35, 193 págs.
A monografia cuida do tema, a partir da solidariedade e dos preceitos da seguridade social.
Ensaios sobre Sindicatos e Reforma Sindical no Brasil
Editora: LTr Preço: R$ 45, 205 págs.
Carlos H. Horn e Sayonara G. C. Leonardo da Silva organizaram o livro, com mais cinco autores.
Max Weber
ANTHONY KRONMAN
Editora: Elsevier Preço: R$ 89,90, 360 págs.
Depois de várias obras enfocando temas de teoria e filosofia do direito, a coleção da Elsevier divulga sua terceira anotação biográfica, seguindo-se a textos sobre Hart e Dworkin. O prefácio é de José Eduardo Faria. Em 14 páginas de informação abre o caminho ao conhecimento de Max Weber, no percorrer do texto de Kronman, que considera preciso, claro, didático. Na abertura há indicação compacta da bibliografia weberiana e, ao fim, notas biográficas, outras leituras sugeridas e referências. Nos capítulos, há Weber de corpo inteiro, desde princípios metodológicos, racionalidade jurídica formal a direito e capitalismo. Para fechar: a religião do desencanto e a modernidade.
Uma Deusa Chamada Justiça
SÉRGIO SÉRVULO DA CUNHA
Editora: WMF Martins Fontes (0/ xx/11/ 3241-3677) Preço: R$ 36, 230 págs.
Sérgio concentra-se na deusa Justiça, mas a contrapõe à injustiça, da qual inexiste ser humano que não a tenha sofrido. A obra se desenvolve em 13 cotejos da Justiça com direito, tratamento justo, processo, formalismo, ordem, capilaridade, economia, política, discurso e pensamento sobre a razão cínica. Completam o campo final, justiça penal, legítima defesa, solidariedade e, no fecho, justiça evangélica. A caça da deusa do título, que considera esquiva, não termina com o conjunto de todas as nuances expostas, mas em ajuste compatível com o fim da introdução quando diz: "na busca desse conceito tentarei ficar o mais possível rente aos fatos".
Responsabilidade Civil do Empregador no Acidente do Trabalho
JULPIANO C. CORTEZ
Editora: LTr (0/xx/11/3826-2788) Preço: R$ 55,00, 280 págs.
Vinte questões são dissecadas em pormenor, incluindo cálculo de valores indenizatórios.
Fonte: Folha de S.Paulo – 16/01/10.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php