CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (RETRATOS DA REAL BELEZA – DOVE)
English:
http://www.adweek.com/news/advertising-branding/doves-real-beauty-sketches-earns-ogilvy-brazil-titanium-grand-prix-150587
Video:
http://www.youtube.com/watch?v=ABups4euCW4
http://retratosdarealbeleza.dove.com.br/?u=1
Dove:
http://www.dove.us/social-mission/campaign-for-real-beauty.aspx
http://www.dove.com.br/pt/
http://www.facebook.com/DoveBr?brand_redir=1
Ogilvy & Mather Brasil –
http://www.ogilvy.com.br/
https://www.facebook.com/ogilvybrasil
Cannes 2013 –
http://www.festival-cannes.fr/en.html
http://www.facebook.com/pages/Festival-de-Cannes-Page-Officielle/197710070249937
Adweek –
http://www.facebook.com/Adweek
Cannes consagra vídeo viral brasileiro. Campanha da Olgivy & Mather Brasil para a Dove é a mais premiada do país em festival; acessos são recorde. Peça que aborda baixa autoestima feminina já supera 163 milhões de acessos, marca inédita para filme publicitário.
A campanha brasileira mais premiada em Cannes neste ano, criada pela agência Ogilvy & Mather Brasil para a marca Dove, da Unilever, é também o vídeo de propaganda mais visto da história da internet, com mais de 163 milhões de acessos.
"Retratos de Real Beleza" trata da autoestima e mostra como as mulheres são muito mais críticas sobre a própria beleza do que os outros.
"Uma pesquisa que fizemos com mulheres em diversos países mostra que apenas 4% se acha bonita", diz Fernando Machado, vice-presidente global da marca Dove.
O executivo, que mora em Londres (sede da Unilever), afirma que o desafio era fazer frente à grande campanha de sucesso anterior da marca, que trazia mulheres reais, com diferentes pesos e medidas, em vez de modelos.
Entre todas agências que atendem a marca no mundo, venceu a ideia da Ogilvy Brasil. "Não tinha script nenhum, só mesmo a ideia. Não sabíamos se ia dar certo", diz.
O comercial de três minutos, veiculado na internet e filmado nos EUA, mostra mulheres reais chamadas a se descreverem em detalhe. Um ex-desenhista de retratos-falados do FBI então desenha cada uma delas a partir da autodescrição, sem vê-las.
Depois que elas saem, o desenhista faz um novo retrato a partir da descrição da mesma mulher por uma terceira pessoa. Em todos os casos, os desenhos mais bonitos e mais próximos da realidade foram aqueles feitos a partir da descrição da outra pessoa.
A campanha foi promovida antes nos EUA, no Canadá, na Austrália e no Brasil. Com o sucesso nas primeiras 24 horas, porém, foi traduzida para outras 25 línguas e lançada em 45 canais regionais da marca no YouTube.
Roberto Fernandes, diretor de criação da Olgivy, diz que imaginava que o vídeo faria sucesso, mas que não esperava que a peça publicitária bateria recordes de visualizações e de compartilhamento.
"É um vídeo emocional de três minutos sem bebê, cachorro nem música, que são os principais artifícios para um filme viralizar [propagar-se rapidamente na internet]."
Mariana Barbosa – Fonte: Folha de S.Paulo – 22/06/13.
Mais detalhes:
http://www.adweek.com/news/advertising-branding/doves-real-beauty-sketches-earns-ogilvy-brazil-titanium-grand-prix-150587
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=ABups4euCW4
http://retratosdarealbeleza.dove.com.br/?u=1
Dove:
http://www.dove.us/social-mission/campaign-for-real-beauty.aspx
http://www.dove.com.br/pt/
http://www.facebook.com/DoveBr?brand_redir=1
Ogilvy & Mather Brasil –
http://www.ogilvy.com.br/
https://www.facebook.com/ogilvybrasil
Cannes 2013 –
http://www.festival-cannes.fr/en.html
http://www.facebook.com/pages/Festival-de-Cannes-Page-Officielle/197710070249937
Adweek –
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A FORÇA DO RONCO
Antes do ronco da rua o projeto do governo que destinava dinheiro do pré-sal para a educação se limitava a 75% dos lucros que o Tesouro obtivesse com aplicações de recursos. Era coisa de R$ 25,8 bilhões.
Com o ronco, a Câmara dos Deputados fez com que a percentagem incidisse sobre todo o lucro do Tesouro, o que decuplicou o investimento em educação para R$ 285 bilhões.
Elio Gaspari - Fonte: Folha de S.Paulo - 30/06/13.
PROFESSORA PASQUALINA
A LEI DA PLEBE
Plebiscito é uma palavra que nasceu na antiga Roma pela união de "plebs" ("povo") e "scitum" ("decreto"). Referia-se a uma decisão tomada pela maioria das pessoas presentes a um comício popular, manifestando-se contra ou a favor da consulta feita por um tribuno.
Data dp século XVIII o início de seu uso moderno. Voltaire, em carta de 1776, chama de "plébiscite" o modelo de democracia direta então vigente na Suíça: "Na Roma antiga e até mesmo em Genebra e Basileia, e também em municípios menores, são as pessoas que fazem o plebiscito, ou seja, as leis".
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/curiosidades-etimologicas/plebiscito-a-lei-da-plebe/
Sobre Palavras - Fonte: Veja - Edição 2328.
PROFESSOR X
É HORA DA EDUCAÇÃO
"O Brasil acordou!" é o que temos ouvido, mesmo daqui dos EUA, sobre as manifestações no país. A mídia, como sempre, enfatiza a violência acima do que as pessoas nas ruas estão pedindo.
A primeira página do "New York Times" mostrou um guarda atingindo o rosto de uma senhora com um spray lacrimogêneo; pouco fala da insistência da maioria dos manifestantes em manter a ordem, dos esforços em abrir uma relação com a polícia que, como tantos já disseram, é povo e precisa de melhorias tanto quanto o resto.
Existe um contrato social e financeiro entre a população e o governo. A população, por meio dos impostos, paga o governo para exercer certas funções que deveriam garantir sua qualidade de vida: saúde, educação, segurança, transportes. Se a população não paga, o governo castiga com multas e prisão.
O que ocorre quando o governo não faz a sua parte e deixa de garantir a qualidade do tratamento médico, da educação pública, da segurança nas ruas e das fronteiras, dos transportes?
É óbvio que existe uma assimetria no poder: como o governo detém controle da polícia e das forças armadas, fica fácil coibir qualquer desavença. O que as pessoas talvez estejam começando a perceber é que também têm poder. O contrato deve ser mantido dos dois lados; sem dinheiro, o governo quebra.
Mas vamos ser positivos e imaginar que as manifestações tenham o efeito de redefinir as metas do governo para cumprir o seu lado do contrato. O que deve ser feito?
O desafio do Brasil é ser um país de dimensões continentais, com mais de 200 milhões de habitantes. Bem diferente da Suécia ou Holanda. Temos uma economia baseada na agropecuária e mineração. Nada de errado nisso, mas é insuficiente no mundo de hoje, onde tecnologias digitais estão redefinindo como vivemos. Precisamos de energia sustentável, de infraestrutura de comunicação, de técnicos, engenheiros e cientistas que possam competir em pé de igualdade com os dos países que vemos como modelos.
Um exemplo simples: quais carros guiamos no Brasil? Alemães, americanos, japoneses e coreanos. O que isso nos diz? Que esses países têm um sistema de educação capaz de suprir a enorme demanda que uma tecnologia competitiva requer. Se o Brasil tem a intenção de competir nesse nível, tem que reformular o ensino público.
Imagine que a Coreia do Sul era um dos países mais pobres do mundo em 1950, não muito diferente do Haiti. O que aconteceu? Fizeram da educação a área prioritária. Treinaram engenheiros, cientistas e médicos para levantar o país da miséria.
Não é falta de dinheiro. Em 2010, 4,3% do PIB foi investido em educação básica. O que falta? Treinamento de professores que então recebam salários dignos. Que jovem vai querer ser professor para ganhar R$ 1.200 por mês? Não basta apenas pôr as crianças nas escolas; o que fazem lá é essencial. Para isso, precisamos de professores bem treinados e de escolas com laboratórios, bibliotecas e computadores.
Sem uma profunda transformação na educação, o Brasil será passado para trás pelos países que já perceberam que sem um investimento sério na educação estão optando pela mediocridade.
Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita". Facebook: http://www.facebook.com/pages/Marcelo-Gleiser/181684578568436 - Fonte: Folha de S.Paulo – 23/06/13.
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