CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (DESAFIOS DO APRENDIZADO DA NOVA GERAÇÃO)
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EMPREENDEDORISMO - Bill Gates anuncia programa que dá estímulo à educação.
Bill Gates anunciou que sua fundação vai investir US$ 20 milhões (R$ 34 milhões) para estimular empreendedores a desenvolver tecnologias voltadas à aplicação na educação.
O programa distribuirá valores que variam de US$ 250 mil a US$ 750 mil para projetos focados na melhoria de modelos de aprendizado, aprofundamento do envolvimento dos alunos, aprendizados através de sistemas interativos e monitoramento da evolução de desempenho.
A preocupação de Bill Gates com a educação vai além desse programa de estímulo. Sua fundação já doou bilhões de dólares para projetos relacionados à educação. Além disso, o fundador da Microsoft atua no recente documentário "Esperando pelo super-homem", que analisa a decadência do sistema de ensino americano.
As inscrições para o programa "Desafios do aprendizado da nova geração" vão até 17 de novembro, e os projetos vencedores serão anunciados em março de 2011.
Fonte: Folha de S.Paulo - 12/10/10.
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PROFESSOR TOM COELHO
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Jogando Xadrez
*por Tom Coelho
“O sucesso na vida não depende de receber boas cartas, mas de jogar bem com cartas ruins.” (Warren G. Lester)
Eu contava cerca de sete anos de idade, quando fui apresentado ao jogo de xadrez por um primo mais velho. Numa infância pobre, utilizávamos um tabuleiro de jogo de damas e adaptávamos as peças a partir de componentes de outro jogo de tabuleiro, War. Assim, os dados viravam torres; os aviões, cavalos; os exércitos, peões.
Já adulto, coloquei-me a refletir sobre os benefícios daquela experiência lúdica. Esporte, para quem enxerga a dedicação e o desempenho inerentes à prática; jogo, para quem atribui o resultado da partida à sorte ou ao azar; arte, diante da criatividade e estilo empregados. O fato é que o xadrez é certamente responsável por aspectos de minha personalidade e conduta profissional.
O jogo tem um objetivo muito bem definido: o “xeque-mate”. Isso nos remete à questão de se estabelecer metas – e buscar cumpri-las. Para tanto, são necessários planejamento e estratégias definidas. E, para traçá-las, criatividade e imaginação.
Uma partida exige concentração, o que nos proporciona desenvolvimento do autocontrole. E sua duração tem um tempo-limite determinado. Assim, hierarquizar tarefas e gerenciar o tempo mostram-se imprescindíveis.
Mas o melhor do xadrez está no exercício de pensar os lances seguintes. Os seus, e os do adversário. Grandes enxadristas conseguem vislumbrar, a cada nova rodada, toda uma partida. Isso demanda um raciocínio lógico e espacial abrangentes. É o estímulo para o desenvolvimento da intuição e da capacidade de antecipação, além do hábito de visualizar o futuro. E o esforço por elevar a performance a cada lance lembra-nos a idéia do aperfeiçoamento contínuo, ou kaizen.
Não existe o jogo de duplas. Sob esta ótica, o xadrez é um exemplo perfeito da solidão do poder. A autonomia para movimentar uma ou outra peça é exclusividade do jogador. A decisão é sua. E o resultado, vitória ou derrota, é conseqüência direta das opções feitas. Esta é a hora de se administrar as emoções. Curtir o entusiasmo decorrente do sucesso, sentindo-se realizado; o prazer pela conquista, o sabor da superação. Ou tolerar o fracasso, aprendendo pacientemente com o mesmo, adotando uma postura resiliente.
Por fim, até mesmo ética se aprende através do xadrez. Do respeito ao adversário, cumprimentando-o no início e término da partida, mantendo-se em silêncio enquanto aguarda sua jogada, sem jamais trapacear mediante alteração das posições das peças num momento de distração do oponente, até o cumprimento da regra “peça-tocada é peça-jogada”, uma simbologia perfeita para denotar que podemos muitas vezes utilizar Ctrl-C + Ctrl-V, em nossas atitudes, mas o Ctrl-Z não é admitido...
O Profissional Empreendedor deve aprender a ser um enxadrista. Porque nossa vida é um grande jogo de xadrez. Estamos todos no mesmo tabuleiro e recebemos as mesmas peças. É certo que alguns são ligeiramente favorecidos pelo destino, ficando com peças brancas e iniciando o jogo. Mas, não raro, falta-lhes sabedoria para lidar com esta vantagem comparativa.
Estabelecer metas, planejar, traçar estratégias, administrar o tempo, tomar decisões, ser criativo e imaginativo, compor cenários, exigir qualidade, controlar emoções, respeitar ao próximo. Estas não são apenas regras para se vencer um jogo de xadrez. Não são apenas regras para se conquistar o jogo do mundo corporativo. São regras para se alcançar com êxito a própria felicidade no jogo da vida.
06/11/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Sem FOCO, nada feito!
Por Adm. Marizete Furbino
"Concentre todos os seus pensamentos no trabalho que irá desempenhar. Os raios de sol não queimam enquanto não se concentram sobre um foco." (Alexandre Graham Bell)
Há momentos da vida que se torna necessário parar, analisar e refletir sobre o que você quer da vida. Após esta análise é fator primordial que o profissional mantenha o foco, investindo tempo, inteligência, criatividade e muita energia, centrando seus esforços no que deseja ser.
Saiba priorizar o que você pretende alcançar. É notório que quando se tem claro e definido o que se deseja ser, torna-se mais fácil não somente traçar o caminho a percorrer, como também traçar estratégias de como caminhar, e assim, tudo fica mais fácil, e o caminho, por conseqüência, menos árduo.
Não obstante, em meio a tantos desafios, a tantos desencontros e a tantos contratempos, é necessário manter muito otimismo no decorrer da caminhada, procurando transpor todo e qualquer obstáculo que porventura aparecer, fazendo desses, degraus para a sua subida.
É cristalino que quando se deseja vencer torna-se necessário, diante de cada “entrave”, falha e/ou derrota, fazer uma análise, reflexão e correção, extraindo sempre uma lição, e assim, aprendendo, desenvolvendo e, por conseguinte, crescendo.
Sobre esse aspecto, é de suma importância saber planejar, organizar, se concentrar, centrar esforços e manter o foco em seus objetivos, sabendo priorizar as atividades. Prioritário é o que você precisa fazer para que o conduza ao alvo, não se deixando dispersar por qualquer imprevisto e/ou novidade que porventura possam aparecer no decorrer da trajetória.
É fato que, para obter êxito, sua mente deverá ocupar-se somente de pensamentos que o levarão ao alvo; portanto, não permita sua mente dispersar. Lembre-se que a sua concentração é tudo o que você precisa para alcançar o que você deseja.
Por essa razão, é importante saber que sem foco, as dificuldades se transformam em sérios entraves, o mundo dos negócios passa a ficar como um “breu”; é como se o profissional estivesse em um túnel bem escuro, sem conseguir enxergar a saída, limitando desta forma toda e qualquer iniciativa, não tendo uma visão nítida do idealizado, se perdendo em meio à caminhada, prejudicando então o alcance dos resultados.
Com efeito, somente se você permitir, muitos fatores poderão influenciar no seu resultado, pois o alcance dos objetivos dependerá e muito de seus comportamentos e atitudes diante de tudo e de todos. A cada alteração nos resultados, seu comportamento poderá alterar-se, seja para o lado positivo, provocando tranqüilidade e equilíbrio e/ou negativo, advindo das pressões vivenciadas, provocando ansiedade excessiva e tensões, o que o levará a um desequilíbrio, podendo dessa forma, colocar tudo a perder.
No mesmo sentido, atributos como, autoestima, autocontrole, concentração, dedicação, empenho, envolvimento, comprometimento e poder de decisão, são de extrema importância no que tange ao alcance dos resultados esperados.
Nesse passo, é preciso que o profissional acredite em si próprio, confie em si mesmo, acredite em seu potencial, em sua capacidade, mantendo-se um autocontrole, bem como um equilíbrio emocional diante de todos “entraves” que ele eventualmente vivencia no cotidiano.
De igual importância, é preciso ter e manter o foco, centrando todos os esforços em prol do alvo a ser perseguido, se dedicando, se empenhando, se envolvendo e se comprometendo o bastante com o seu propósito, estudando, analisando e refletindo sobre a melhor tomada de decisão a ser feita que contribua para o alcance de seus objetivos.
A questão reside no fato de conscientizar-se que o tempo passa num piscar de olhos e que se o profissional não ficar atento, o mesmo ficará somente “a ver navios”. Por isso, é decisivo saber o que ele quer de sua vida pessoal e profissional, para assim traçar estratégias de como caminhar, mantendo o foco, priorizando o que deseja alcançar.
Para alcançar a conquista do que se deseja, é necessário fazer dos sacrifícios e obstáculos durante todo o processo, degraus para sua subida. Pensando assim, a “carga” carregada em seu ombro ao longo do percurso ficará mais leve, deixando de ser um fardo. Por conseguinte, a melancolia, a tristeza, a angústia, a dor, o medo e o sofrimento, poderão aparecer no decorrer do processo, mas estarão somente a lhe espreitar, não conseguindo nenhuma oportunidade de entrar e nem mesmo permanecer. Fatalmente a segurança conquistada e perseguida os inibirá.
Como se observa, o profissional seguirá a sua caminhada permanecendo forte como uma rocha, resistindo a todo e qualquer intempérie que porventura apareça e queira provocar um vulcão em sua vida, não se deixando inibir por quaisquer choques e/ou impactos. Ao contrário, mantendo sempre o equilíbrio e não desviando o foco nenhum “minuto” sequer, aprendendo com as diversas situações, descobrindo formas de enfrentamento, inovando, reconstruindo e com criatividade descobrindo novas maneiras de caminhar e de chegar ao “pódio”.
Enfim, é de grande valia que o profissional do século XXI, além de conscientizar-se da importância do foco em sua vida, planeje e concentre esforços, a fim de averiguar as reais relevâncias dos fatos, não se deixando inibir e muito menos se abater, mas resistindo a quaisquer detratores e obstáculos que porventura surjam, sempre considerando a ótica do foco no alcance dos resultados.
04/10/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
NOBEL DE LITERATURA
O escritor peruano Mario Vargas Llosa, anunciado agora há pouco pela Academia Sueca como vencedor do prêmio Nobel de Literatura de 2010, é um dos nomes mais incontestáveis a receber a honraria em muitos anos. Um dos mais destacados representantes da geração do chamado “boom latino-americano” dos anos 1960-70, Vargas Llosa, 74 anos, nascido em Arequipa, mora hoje em Nova York e leciona na Universidade de Princeton, em Nova Jersey. É autor de diversos romances que combinam sucesso de público com o respeito da crítica, como “A cidade e os cachorros”, “Conversa na catedral”, “A guerra do fim do mundo” (sobre Canudos), “Tia Julia e o escrevinhador”, “Pantaleão e as visitadoras” e “Travessuras da menina má”. Seu próximo romance, “O sonho do celta”, será lançado em breve. A obra de Vargas Llosa vem sendo relançada no Brasil pela Alfaguara e uma coletânea de artigos e ensaios, “Sabres e utopias”, acaba de sair por aqui aqui pela editora Objetiva, do mesmo grupo.
Nos ensaios literários deste livro, Vargas Llosa enfoca nomes como Jorge Luis Borges, Cabrera Infante e Jorge Amado, classificado por ele como o único escritor a merecer ir para o céu. Sua militância latino-americanista fica evidente, mas a literatura ocupa espaço subalterno no volume diante da atenção dispensada às memórias e reflexões sobre sua visão de mundo e carreira política: entusiasta de primeira hora da Revolução Cubana, Vargas Llosa caminhou nos anos 1980 para o liberalismo – o que contribuiu para indispô-lo de forma definitiva com um grande amigo de juventude e também escritor premiado com o Nobel, o colombiano Gabriel García Márquez. Em 1990, disputou a presidência do Peru e foi derrotado por Alberto Fujimori, o que o levou a abandonar a política partidária.
No texto em que fundamenta a escolha, a Academia Sueca destacou “sua cartografia das estruturas de poder e suas vigorosas imagens de resistência, revolta e derrota do indivíduo”. Isso não quer dizer muita coisa, mas o que veio em seguida sim: “Ele é um contador de histórias divinamente dotado”. De todo modo, se pode haver algum potencial de polêmica no anúncio, ele é apenas político. Não faltarão especulações sobre que tipo de sinal a Academia Sueca – que parece nunca deixar de levar tais aspectos em consideração, é verdade – quer enviar ao mundo. Do ponto de vista estritamente literário, ganhou um dos grandes escritores vivos. Sua vitória é tão boa para ele quanto para o prestígio do próprio Nobel, quebrando uma sequência de seis anos em que haviam sido premiados cinco europeus – além de um turco, Orhan Pamuk. Desde a vitória de García Márquez, em 1982, um escritor sul-americano não levava o prêmio de 1,5 milhão de dólares.
Em declarações ao site do jornal espanhol “El País”, o escritor peruano disse que, a princípio, quando recebeu a notícia, julgou tratar-se de um trote. “Acreditava ter sido inteiramente esquecido pela Academia, nem mesmo sabia que o prêmio seria anunciado este mês”, disse. Declarando-se “muito comovido e entusiasmado”, acrescentou que o prêmio é um “reconhecimento à língua espanhola”.
Como nota curiosa, registre-se que as casas de aposta londrinas, que este ano nem previram o nome de Vargas Llosa, são mais uma vez as grandes derrotadas.
Confira os outros vencedores dos anos 2000:
2009 – Herta Müller
2008 – Jean-Marie Gustave Le Clézio
2007 – Doris Lessing
2006 – Orhan Pamuk
2005 – Harold Pinter
2004 – Elfriede Jelinek
2003 – J.M. Coetzee
2002 – Imre Kertész
2001 – V.S. Naipaul
2000 – Gao Xingjian
Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2186.
PROFESSORA PASQUALINA
NOVA LÍNGUA
Já vivemos sob o Big Brother -não o do Pedro Bial, mas o de George Orwell, com as câmeras que nos espionam no banco, na garagem, no elevador, na sorveteria, no sinal vermelho etc. Só nos faltava a Novilíngua. Não falta mais. Há uma língua sendo gestada no Brasil, e que não se pretende correta, autêntica ou mesmo eficiente. É apenas novidadeira -"trendy" ou "fashion", como ela própria se definiria.
Nessa nova língua, não se diz mais que tal ou qual coisa é antiga, vinda do passado. Diz-se que é "vintage" -embora "vintage" (ao pé da letra, vindima) se aplique em inglês ao que pertence a uma dada safra, ao que vem autenticamente de uma época. Mas é sempre assim, não? Por leveza ou ligeireza dos usuários, certas palavras, ao serem transplantadas à força de uma língua para outra, podem ter o seu sentido original alterado.
Daí que, na nova língua que se pratica aqui, e mais ainda no mundo da moda, algo corriqueiro, vulgar, normal, que não se afasta dos padrões estabelecidos, é agora chamado de "mainstream". Em inglês, "mainstream" é o curso d'água ou corrente principal, e se refere a um rio, mas pode se aplicar também a um estilo dominante na literatura, na música, no cinema. Entre nós, meio que vem substituir o que, até há pouco, costumava se chamar de -como era mesmo?- "básico".
Outro dia, ouvi o verbo "performar", aplicado à candidata à Presidência Marina Silva. "Marina performou bem no Rio", disse alguém, sobre a grande votação que ela teve aqui. Mas, não sei por que, "performar" me parece assentar melhor à personalidade de Dilma Rousseff.
E a secretária de um médico acaba de me telefonar marcando um "apontamento" para a semana. Isso era algo que, no passado, dizíamos de farra: "Vou te dar um anel para marcar um apontamento". Quis rir, mas me contive a tempo. A moça estava falando a sério.
Ruy Castro - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/10/10.
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