CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXV
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXV (DOVE ONSLAUGHT)
See the video:
http://campaignforrealbeauty.co.uk/
http://www.youtube.com/watch?v=321Kb8pBu5s&feature=related
"Converse com a sua filha antes que a indústria da beleza o faça"
Ainda seguindo a linha do politicamente correto, a Dove lançou mais um vídeo, chamado "Onslaught", em que alerta suas consumidoras do perigo da influência da "indústria da beleza" e sempre batendo na tecla da valorização da verdadeira beleza feminina.
Posicionar bem a marca num mercado em que silicones, botox entre outros são o sonho de consumo de grande parte da população desde criancinha e ainda ser politicamente correto, onde o contrário se mostra mais rentável, é a grande prova de fogo para a Dove.
Veja o vídeo:
http://campaignforrealbeauty.co.uk/
http://www.youtube.com/watch?v=321Kb8pBu5s&feature=related
(Colaboração: Marcilene)
A MARCA QUE NASCEU DE UMA ESTRADA
Como o grupo educacional Anhanguera conseguiu criar uma das 40 marcas mais valiosas do Brasil a partir de uma pequena rede de faculdades no interior de São Paulo.
Há apenas seis anos, os professores universitários Antonio Carbonari Netto, Maria Elisa Carbonari e José Luis Poli eram os desconhecidos donos de uma desconhecida rede de faculdades espalhadas pelo interior de São Paulo. Sob o comando do trio estavam 8 000 alunos, dispersos por uma região que ia de Jundiaí a Pirassununga. Conforme novos alunos chegavam aos milhares, vindos principalmente da emergente classe C, ficou claro para Carbonari Netto e seus sócios que aquele poderia ser um negócio maior. E que, para crescer, ele precisaria de uma identidade única - uma marca. A escolha do nome que, mais tarde, batizaria a maior rede de universidades privadas do país não seguiu nenhum manual. A marca Anhanguera - uma palavra tupi-guarani, comprida, impronunciável fora do Brasil e sem nenhum vínculo com o conceito de educação - foi adotada porque a maior parte das faculdades do grupo estava localizada próxima à rodovia que corta o interior paulista.
Um fracasso do ponto de vista dos manuais de marketing. Um sucesso na vida real. Nesse curto período de seis anos, a Anhanguera tornou-se a 37a marca mais valiosa do país, segundo um levantamento da consultoria Brand Analytics. Seu valor estimado é 193 milhões de reais. "Os executivos da Anhanguera conseguiram construir uma boa imagem a partir de um modelo de negócios rigorosamente focado na formação profissional de jovens das classes C e D", diz Eduardo Tomiya, sócio da Brand Analytics e responsável pela avaliação da marca. "É um caso raro no setor de educação no Brasil."
Há uma boa explicação para a inexistência de muitas marcas fortes na educação superior privada: esse é um setor que, por décadas, ficou praticamente adormecido do ponto de vista dos negócios. A formação de grandes redes profissionalizadas - algumas com ações negociadas em bolsa - é um fenômeno dos últimos anos e está diretamente ligada ao surgimento de uma nova classe média e ao interesse de investidores no setor de educação. Antes de ser uma marca de prestígio, a Anhanguera se transformou num grande negócio. Hoje, a rede tem 250 000 alunos de formação superior, distribuídos por 53 campi e 38 cidades de oito estados. (A segunda maior rede do país é a Estácio, no Rio de Janeiro, com 211 000 alunos, que agora começa a executar uma estratégia de fortalecimento de sua marca.) Em 2003, recebeu seu primeiro aporte de investidores, entre eles o Pátria, um dos maiores gestores de recursos do país. Quatro anos depois, tornou-se o primeiro grupo educacional a abrir o capital em meio à onda de IPOs que agitaram o ambiente de negócios brasileiro. Na operação, a Anhanguera levantou 360 milhões de reais. Uma segunda oferta pública, em abril do ano passado, levantou mais 500 milhões de reais. Com as sucessivas injeções de recursos, a rede tem crescido de forma vertiginosa por meio de aquisições - apenas em 2008 foram 13 compras, no valor total de 299 milhões de reais. Todas as instituições compradas adotam o nome Anhanguera. O processo de troca pode levar de seis a 24 meses, dependendo da força da marca adquirida. O grupo tem ainda centenas de núcleos profissionalizantes e de ensino a distância em todos os estados brasileiros. No ano passado, seu faturamento bruto foi de 905 milhões de reais.
Mariana Barboza - Fonte: Exame - Edição 945.
Anhanguera - http://ww4.unianhanguera.edu.br/
PROFESSOR X
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FESTA DO LIVRO
Até o dia 21/6, muita história vai rolar no "11º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens" (http://www.fnlij.org.br/salao/), que acontece no Rio. No encontro, os visitantes poderão conhecer (e conversar com) mais de 150 autores, como Ana Maria Machado, Adriana Falcão, Bartolomeu Campos de Queirós e Odilon Moraes. Eles estarão lançando sua obra no evento, que terá também uma exposição de ilustradores franceses. A entrada custa R$ 3 - e todo visitante com idade até 16 anos vai ganhar um livro na saída.
Fonte: Folhinha - 13/06/09.
PROJETO GENEROSIDADE 2009
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EDUCAR É CONTAR HISTÓRIAS
"Bons professores eletrizam seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar"
De que servem todos os conhecimentos do mundo, se não somos capazes de transmiti-los aos nossos alunos? A ciência e a arte de ensinar são ingredientes críticos no ensino, constituindo-se em processos chamados de pedagogia ou didática. Mas esses nomes ficaram poluídos por ideologias e ruídos semânticos. Perguntemos quem foram os grandes educadores da história. A maioria dos nomes decantados pelos nossos gurus faz apenas "pedagogia de astronauta". Do espaço sideral, apontam seus telescópios para a sala de aula. Pouco enxergam, pouco ensinam que sirva aqui na terra.
Tenho meus candidatos. Chamam-se Jesus Cristo e Walt Disney. Eles pareciam saber que educar é contar histórias. Esse é o verdadeiro ensino contextualizado, que galvaniza o imaginário dos discípulos fazendo-os viver o enredo e prestar atenção às palavras da narrativa. Dentro da história, suavemente, enleiam-se as mensagens. Jesus e seus discípulos mudaram as crenças de meio mundo. Narraram parábolas que culminavam com uma mensagem moral ou de fé. Walt Disney foi o maior contador de histórias do século XX. Inovou em todos os azimutes. Inventou o desenho animado, deu vida às histórias em quadrinhos, fez filmes de aventura e criou os parques temáticos, com seus autômatos e simulações digitais. Em tudo enfiava uma mensagem. Não precisamos concordar com elas (e, aliás, tendemos a não concordar). Mas precisamos aprender as suas técnicas de narrativa.
Há alguns anos, professores americanos de inglês se reuniram para carpir as suas mágoas: apesar dos esplêndidos livros disponíveis, os alunos se recusavam a ler. Poucas semanas depois, foi lançado um dos volumes de Harry Potter, vendendo 9 milhões de exemplares, 24 horas após o lançamento! Se os alunos leem J.K. Rowling e não gostam de outros, é porque estes são chatos. Em um gesto de realismo, muitos professores passaram a usar Harry Potter para ensinar até física. De fato, educar é contar histórias. Bons professores estão sempre eletrizando seus alunos com narrativas interessantes ou curiosas, carregando nas costas as lições que querem ensinar. É preciso ignorar as teorias intergalácticas dos "pedagogos astronautas" e aprender com Jesus, Esopo, Disney, Monteiro Lobato e J.K. Row-ling. Eles é que sabem.
Poucos estudantes absorvem as abstrações, quando apresentadas a sangue-frio: "Seja X a largura de um retângulo...". De fato, não se aprende matemática sem contextualização em exemplos concretos. Mas o professor pode entrar na sala de aula e propor a seus alunos: "Vamos construir um novo quadro-negro. De quantos metros quadrados de compensado precisaremos? E de quantos metros lineares de moldura?". Aí está a narrativa para ensinar áreas e perímetros. Abundante pesquisa mostra que a maioria dos alunos só aprende quando o assunto é contextualizado. Quando falamos em analogias e metáforas, estamos explorando o mesmo filão. Histórias e casos reais ou imaginários podem ser usados na aula. Para quem vê uma equação pela primeira vez, compará-la a uma gangorra pode ser a melhor porta de entrada. Encontrando pela primeira vez a eletricidade, podemos falar de um cano com água. A pressão da coluna de água é a voltagem. O diâmetro do cano ilustra a amperagem, pois em um cano "grosso" flui mais água. Aprendidos esses conceitos básicos, tais analogias podem ser abandonadas.
É preciso garimpar as boas narrativas que permitam empacotar habilmente a mensagem. Um dos maiores absurdos da doutrina pedagógica vigente é mandar o professor "construir sua própria aula", em vez de selecionar as ideias que deram certo alhures. É irrealista e injusto querer que o professor seja um autor como Monteiro Lobato ou J.K. Rowling. É preciso oferecer a ele as melhores ferramentas – até que apareçam outras mais eficazes. Melhor ainda é fornecer isso tudo já articulado e sequenciado. Plágio? Lembremo-nos do que disse Picasso: "O bom artista copia, o grande artista rouba ideias". Se um dos maiores pintores do século XX achava isso, por que os professores não podem copiar? Preparar aulas é buscar as boas narrativas, exemplos e exercícios interessantes, reinterpretando e ajustando (é aí que entra a criatividade). Se "colando" dos melhores materiais disponíveis ele conseguir fazer brilhar os olhinhos de seus alunos, já merecerá todos os aplausos.
Claudio de Moura Castro (http://www.claudiomouracastro.com.br/) - Fonte: Veja - Edição 2116.
PROFESSORA PASQUALINA
MEGAFONE
O portal Urbanias, focado em temas ligados a cidadania e democracia, acaba de lançar uma ferramenta para tentar facilitar a comunicação do cidadão com órgãos públicos. Trata-se de novo suporte que permite que os usuários publiquem manifestações destinadas ao poder público e recebam apoio de outras pessoas. "Hoje, se você quer falar com a prefeitura, encontra uma espécie de SAC e não sabe se há outras pessoas com a mesma reclamação. A ideia é oferecer um formato em que seja possível comentar o conteúdo dos outros, divulgar problemas, vídeos, mapas e outros recursos para se comunicar mais fácil com o órgão público", diz Ricardo Joseph, idealizador do projeto. O site encaminhará os dados ao poder público e acompanhará o atendimento, abordando desde problemas com buracos de rua até poluição.
Mercado Aberto - Guilherme Barros - Fonte: Folha de S.Paulo - 09/06/09.
Portal Urbanias -
http://www.urbanias.com.br/CityzenWEB/faq.jsf
http://www.urbanias.com.br/CityzenWEB/comunidade/home/1198
GRATUITO - INSTITUTO HENFIL TEM CURSO PARA O ENEM
O Instituto Henfil abriu inscrições do seu curso preparatório para o Enem, que é gratuito. O material didático custa R$ 15. Novos alunos serão aceitos até o fim das vagas. São dez horas de aulas, sempre em um domingo. Mais informações no site http://www.cursinhohenfil.org.br/cursoenem/.
Fonte: Folha de S.Paulo - 09/06/09.
APENAS TRÊS LETRAS FAZEM A MAIOR DIFERENÇA
Apenas três letras separam pré-sal de pré-escola, mas entre as duas opções está uma separação imensa para o futuro do Brasil.
Diversos recursos econômicos do Brasil foram apresentados, cada um à sua época, como o caminho para o progresso nacional e a emancipação pessoal dos brasileiros: o açúcar, o ouro, o café, a borracha, a indústria.
Em todos esses momentos, o futuro do país foi prometido como o resultado de uma atividade econômica central. Agora surgiu o pré-sal.
Outra vez prisioneiro da economia baseada em recursos naturais, o Brasil não percebe que a saída está em se transformar em produtor de conhecimento: ciência, tecnologia, cultura. O único recurso capaz de superar dificuldades, substituir obsolescências e dinamizar a economia é o conhecimento: capaz de explorar o pré-sal e de inventar substitutos para o petróleo.
E para ter ciência e tecnologia, é preciso investir na pré-escola de todas as crianças. Por isso, no longo prazo, a pré-escola é mais importante do que o pré-sal.
Um clássico da literatura de esquerda diz que o subdesenvolvimento da América Latina foi provocado pelas "veias abertas" que culminaram na sangria dos recursos naturais de nosso continente.
Na verdade, o atraso decorre do abandono da educação de nossas populações e da resultante impossibilidade de se construir uma forte infraestrutura científica e tecnológica. Mais do que as "veias abertas", foi o "abandono dos cérebros" que atrasou o continente.
Se, ao longo dos séculos, o Brasil tivesse perdido seu patrimônio natural, mas investido na educação de seu povo, hoje estaríamos na linha de frente do desenvolvimento econômico.
Diversos projetos têm surgido visando à vinculação dos royalties do petróleo com investimentos na educação.
O presidente da República também se apropriou da ideia de que parte dos recursos do pré-sal seja canalizada para financiar a educação. No entanto, o risco é que, outra vez, os investimentos na educação sejam adiados para um futuro distante, e quando o pré-sal começar a dar resultado, o Brasil tenha perdido mais uma geração de seus habitantes.
"Adotar" todas as crianças em idade pré-escolar - com tudo o que for preciso para iniciar o desenvolvimento intelectual das futuras gerações - custará, no máximo, R$ 15,5 bilhões por ano, o equivalente a 1% do que será gasto com o PAC, o pré-sal, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, caso o Rio de Janeiro seja a cidade escolhida. Mas para fazer o PAC, a Copa e as Olimpíadas, ninguém propõe esperar o pré-sal. Quando se fala na pré-escola, logo vem a pergunta: de que lugar sairá o dinheiro necessário?
A pré-escola é mais importante, construtiva, viável, ética, barata e sustentável do que o pré-sal. Entre pré-escola e pré-sal, três letras a mais fazem uma radical diferença no futuro do país.
Cristovam Buarque - Professor (UnB) - Fonte: O Tempo - 12/06/09.
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