CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (EUROSTAR)
Para quando o verão chegar em Londres...
(Colaboração: Jenny Squaiella - SP)
PROFESSOR TOM COELHO
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Fracasso e Sucesso
*por Tom Coelho
“Se és homem, ergue os olhos para admirar os que empreenderam coisas grandiosas, ainda que hajam fracassado”. (Sêneca)
“O segredo para o sucesso é fazer as coisas comuns incomumente bem”. (John D. Rockefeller Jr.)
É preciso discernimento para reconhecer o fracasso, coragem para assumi-lo e divulgá-lo e sabedoria para aprender com ele.
O fracasso está presente em nossa vida, em seus mais variados aspectos. Na discussão fortuita dos namorados e na separação dos casais, na falta de fé e na guerra santa, na desclassificação e no lugar mais baixo do pódium, no infortúnio de um negócio malfeito e nas conseqüências de uma decisão inadequada.
Reconhecer o fracasso é uma questão de proporção e perspectiva. Gosto muito de uma recomendação da Young President’s Organization segundo a qual devemos distinguir o que é um contratempo, um revés e uma tragédia. A maioria das coisas ruins da vida são contratempos. Reveses são mais sérios, mas podem ser corrigidos. Tragédias, sim, são diferentes. Quando você passar por uma tragédia, compreenderá a diferença.
A história e a literatura são unânimes em afirmar que cada fracasso ensina ao homem algo que necessita aprender; que fazer e errar é experiência enquanto não fazer é fracasso; que devemos nos preocupar com as chances perdidas quando nem mesmo tentamos; que o fracasso fortifica os fortes.
Pesquisa da Harvard Business Review aponta que um empreendedor quebra em média 2,8 vezes antes de ter sucesso empresarial. Por isso, costuma-se dizer que o fracasso é o primeiro passo no caminho do sucesso ou, citando Henry Ford, o fracasso é a oportunidade de se começar de novo inteligentemente. Daí decorre que deve ser objetivo de todo empreendedor errar menos, cair menos vezes, mais devagar e não definitivamente.
Assim como amor e ódio são vizinhos de um mesmo quintal, o fracasso e o sucesso são igualmente separados por uma linha tênue. Mas o sucesso é vaidoso, tem muitos pais, motivo pelo qual costuma ostentar-se publicamente. Nasce em função do fracasso e não raro sobrevive à custa dele – do demérito de outrém. Por outra via, deve-se lembrar que o sucesso faz o fracasso de muitos homens...
Já o fracasso é órfão e, tal como o exercício do poder, solitário. Disse La Fontaine: “Para salvar seu crédito, esconde sua ruína”. E assim caminha o insucesso, por meio de subterfúgios. Poucos percebem que a liberdade de fracassar é vital se você quer ser bem sucedido. Os empreendedores mais bem sucedidos fracassaram repetidamente, e uma medida de sua força é o fato de o fracasso impulsioná-los a alguma nova tentativa de sucesso. É claro que cada qual é responsável por seu próprio naufrágio. Mas quando o navio está a pique cabe ao capitão (imagine aqui a figura do empreendedor) e não ao marujo tomar as rédeas da situação. E, às vezes, a única alternativa possível é abandonar, e logo, o barco, declinando da possibilidade de salvar pertences para salvar a tripulação. Nestes casos, a falência purifica, tal como deitar o rei ante o xeque-mate que se avizinha.
O sucesso, pois, decorre da perseverança (acreditar e lutar), da persistência (não confundir com teimosia), da obstinação (só os paranóicos sobrevivem). Decorre de não sucumbir à tentação de agradar a todos (gregos, troianos e etruscos). Decorre do exercício da paciência, mais do que da administração do tempo. Decorre de se fazer o que se gosta (talvez seja preferível fracassar fazendo o que se ama a atingir o sucesso em algo que se odeia). Decorre de fabricar o que vende, e não vender o que se fabrica (dizem que qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas só um gênio é capaz de vendê-lo). Decorre da irreverência de se preparar para o fracasso, sendo surpreendido pelo sucesso. Decorre da humildade de aceitar os pequenos detalhes como mais relevantes do que os grandes planos. Decorre da sabedoria de se manter a cabeça erguida, a espinha ereta, e a boca fechada.
Finalizo parafraseando Jean Cocteau: “Mantenha-se forte diante do fracasso e livre diamnte do sucesso”.
PS: O texto utiliza frases de Lucano, Saint-Exupéry, Samuel Butler, Steven Spielberg e Walter Franco.
28/05/2002 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
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ADM. MARIZETE FURBINO
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NÃO murmure. AGRADEÇA!
Por Adm. Marizete Furbino
“É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros”. (Dalai Lama)
Agradeça às oportunidades que lhe são concedidas no percurso de sua caminhada. Não temos o costume de fazer agradecimentos. Raramente agradecemos.
É cediço que o agradecimento, apesar de fazer parte de uma boa educação, está cada vez mais escasso em nosso meio. As pessoas não conseguem reconhecer os benefícios que chegam até as suas mãos, mas os prejuízos são vistos com exuberância.
Não há dúvida que o coração enrijecido, muitas vezes resultado de uma grande decepção, causa traumas, e por conseqüência, grandes estragos. Tais estragos, além de tornar o ser humano egoísta, insensível, às vezes amargo, intragável e de difícil convivência, leva-o a se fechar como uma ostra, a tal ponto de não reconhecer nenhum benefício advindo dos outros, não visualizando o valor que tem, nem mesmo os valores que as demais pessoas que se encontram ao seu lado possuem. Com freqüência parecem agir de olhos vendados, uma vez que não conseguem enxergar o valor das pessoas com as quais convivem, os benefícios que tais pessoas lhes proporcionam. Como resultado, tais pessoas correm sérios riscos de perderem relacionamentos valiosos, empregos e amizades, devido aos seus comportamentos e atitudes.
Ser grato a quem nos estende as mãos é mais do que uma obrigação. Temos que aprender a fazer o exercício da gratidão até mesmo em meio às tempestades da vida, pois, quando as marés estão altas e de difíceis acessos, adquirimos sabedoria, maturidade, e aprendemos a crescer e a agradecer.
Entendemos ainda que devemos aprender a conferir honras a todos os que convivem conosco, pois com estas pessoas aprendemos muito. Aprendemos a ser a cada dia um ser humano melhor. Sabemos que é inevitável conviver com pessoas de várias índoles – más e boas –, mas o convívio com pessoas de caráter ruim não pode ser um obstáculo. Ao contrário, quando nos encontramos diante das maldades e das retaliações sofridas, devemos aprender com isso e então nos transformarmos a cada dia em uma nova criatura, “dando o troco” de forma diferente. E assim a vida vai se transformando em um verdadeiro aprendizado. É bom recordar que o mundo é uma verdadeira escola.
É oportuno dizer que, mesmo o ser humano se encontrando estabilizado em sua vida pessoal e profissional, ainda assim este se encontra insatisfeito, sempre à procura de mais e mais, nunca se contentando com o que já possui; no entanto, deve sempre reconhecer e agradecer as oportunidades que a vida lhe confere.
Particularmente acreditamos que às vezes, em um dado período de nossa existência, passamos por um determinado “funil”, e se pensarmos bem criteriosamente, podemos verificar que talvez seja vital que repensemos a nossa maneira de agir e de viver; quem sabe talvez para aprender a nos valorizar e a valorizar mais o outro, a sermos mais humildes, a agirmos sem soberba, sem vaidade e gratos à toda oportunidade que a vida nos oferece.
Ademais, vale destacar que o dia termina à meia noite e que no dia seguinte, bons ventos poderão soprar a seu favor. Pensando assim, torna-se interessante perceber que atrás de ruínas vem a bonança; logo, perceber que este é somente um período de “tempestade”, mas que vai passar, é de vital importância no que tange ao enfrentamento da circunstância. Aproveite a oportunidade e seja inteligente, mantendo o equilíbrio sem desesperar em meio a quaisquer circunstâncias da vida. Não pense em abandonar o “barco”, pois o melhor a fazer é permanecer dentro dele.
Pelo exposto, torna-se importante pensar que, se você entrar em desespero, isso só o conduzirá a uma situação de risco, o que irá neutralizar a sua ação, impedindo-o de pensar e agir de forma acertada e de vislumbrar novas oportunidades e sem encontrar saída.
Se tivermos o hábito de lamentarmos, lamentarmos e lamentarmos, a vida se tornará um fardo pesado e perde o seu sentido; dessa forma, você não conseguirá enxergar as belezas que a vida lhe oferece e/ou tem a lhe oferecer.
Sabemos que a vida é efêmera e que estamos aqui neste mundo de passagem; assim, se pensarmos friamente e de forma cautelosa, nada justificará as lamentações. Lamentos não vão ajudá-los a resolver os problemas; ao contrário, irão facilitar a instalação de doenças, uma vez que somos seres psicossomáticos. Isso acarretará, além de várias problemas de saúde, mal-estar, tristeza, depressão e envelhecimento, e o que é pior, além de enrugar o físico, enruga a alma. Marcas na alma, se não trabalhadas, permanecem em nós como pegadas, provocando assim, inúmeros estragos.
Sendo assim, o melhor que você tem a fazer neste momento é parar e de forma cautelosa e fazer um verdadeiro balanço de sua vida. Coloque os seus problemas em um papel, procure pensar, refletir, analisar e encontrar possíveis saídas. Elabore um planejamento, estabeleça metas e objetivos em curto prazo, mantendo sempre o foco no alvo que deseja alcançar. Descruze os braços, pare de lamentar e inicie imediatamente a caminhada, tenha em mente que é caminhando que teremos chances de revertermos o “quadro”. Parados não chegaremos a lugar algum. Enfim, de nada adiantará lamentar e queixar, você deve fazer acontecer.
À guisa de conclusão, cumpre aqui salientar que a vida é colorida de várias cores, mas somente você pode colorir a vida com as cores que você desejar. Tudo depende única e exclusivamente de você.
Tente! Você é capaz.
Pense nisto.
13/12/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
CURSOS TÉCNICOS
No mercado de trabalho atual, há muitos engenheiros trabalhando em vendas, muitos bacharéis em Direito, psicólogos e jornalistas trabalhando em áreas administrativas. A profissão que eles declaram no Imposto de Renda é, de fato, a que está no diploma. Mas não a que está no cartão de visita ou na descrição de cargos da empresa. O diploma do curso superior permitiu a entrada no mercado de trabalho, mas não na área de formação. No caso de um curso técnico, é o contrário: na maioria dos casos, a profissão diplomada é a profissão exercida. Existe uma razão para isso. Há dez anos, o mercado de trabalho tem escassez de técnicos e excesso de formandos com curso superior. Assim, quem tem um diploma de técnico consegue emprego mais rápido, e na área em que se formou. Quem tem diploma de curso superior demora mais para descolar um emprego, e não necessariamente na área de formação. O caminho mais indicado para uma carreira é ter um bom curso técnico, empregar-se e depois partir para uma faculdade, enxergando com clareza a melhor direção a ser seguida.
Max Gehringer - Fonte: Época - Edição 588.
PROFESSORA PASQUALINA
CIÊNCIA
O Scitable funciona como biblioteca on-line gratuita em inglês. Traz artigos sobre assuntos como genética e estudos da evolução: http://www.nature.com/scitable.
Fonte: Folha de S.Paulo – 26/05/10.
TABUCCHI ESTARÁ NA FLIP
O escritor italiano Antonio Tabucchi foi confirmado como mais um participante da Festa Literária Internacional de Paraty, Flip, que ocorre de 4 a 8 de agosto. Responsável pela edição em língua italiana da obra de Fernando Pessoa e pela difusão da literatura portuguesa em seu país, Tabucchi vai lançar, em Paraty, o livro de contos "O Tempo Envelhece Depressa", pela editora Cosac Naify.
Lupa - Fonte: O Tempo - 27/05/10.
Flip - http://www.flip.org.br/
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php