CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (NOMES CURIOSOS NA CHINA)
English:
http://www.nytimes.com/2011/11/12/world/asia/picking-brand-names-in-china-is-a-business-itself.html?pagewanted=all
Inusitado: Um nome que não seja de impacto pode acabar causando sérias consequências financeiras. Produtos de origem ocidental ganham nomes curiosos na China. "Poder da Felicidade" e "Passos ligeiros"; são algumas marcas famosas no Brasil.
Beijing, China. Depois de um duro dia de trabalho, o habitante de Beijing moderno não quer nada mais que trocar seus sapatos de escritório por um par de "Aguentar e perseverar", aumentar a rotação do seu "Cavalo Precioso" e debandar em direção ao pub mais próximo, em busca de um copo de "Poder da Felicidade".
Se ele não é fã de bebidas alcoólicas, sai para tomar uma "Diversão saborosa".
Para os ocidentais, esses produtos são "Nike", "BMW", "Heiniken" e "Coca-Cola", respectivamente. Quem quiser rir, sinta-se à vontade. As empresas por trás desses nomes também estão sorrindo até as orelhas - ao observar o valor crescente em suas contas bancárias.
Mais que em muitos países do mundo, na China, os nomes dos produtos têm que ter um significado profundo.
Empresas ocidentais que pretendem espalhar seus produtos pela China sempre enfrentam o mesmo problema que ocupa a cabeça dos pais prestes a terem um bebê. Um garoto que se chama "Gang" (Forte, em português), pode ser interpretado diferentemente de outro pequenino que se chama "Yun", (Nuvem, em português). Se considerarmos que o mercado consumidor da China cresce em cerca de 13% ao ano - e a venda de artigos de luxo cresce cerca de 25% - um nome que não seja de impacto pode acabar causando sérias consequências financeiras.
Dessa forma, a escolha de um nome de impacto para os produtos no mercado chinês já deixou de ser uma arte. A função se tornou uma espécie de ciência, com consultoria, programas de computador e análise linguística, tudo isso para garantir que o que encaixa no ouvido de quem fala Mandarim não vai incomodar aqueles que falam o Cantonês.
A arte "é apenas uma parte pequenina do negócio", afirma Vladimir Djurovic, presidente da Labbrand Consulting Co. em Shangai. A empresa sobrevive no mercado chinês - e muito bem - a partir do negócio de encontrar nomes de impacto para produtos ocidentais que pretendem ganhar os mercados orientais.
Ele pode ter razão. Mas há, definitivamente, muita arte nos melhores do oeste.
Uma das joias desse mercado é a própria Coca-Cola, ou Keukoukele, em chinês. Além de soar como o nome original em inglês, a palavra converge a essência de sabor e diversão de uma forma que a palavra original - em inglês - nem sonha em conquistar.
E há muitos outros exemplos. Considere o sabão em pó Tide, que na China se chama Taizi - cujo significado no oriente é, literalmente, "Aquele que se livra da sujeira".(E caracteres são importantes: O mesmo som, escrito de outra forma, poderia significar "roxo demais").
Há também a versão chinesa dos calçados Reebok - Rui bu - que significa "Passos ligeiros". e Colgate - Gao li Jie - que podemos traduzir como "Que revela limpeza superior". A Nike (Nai ke) e a BMW (Bao Ma), ambas soam como as palavras em inglês e em alemão, também descolaram nomes espertos aos ouvidos chineses. Mas, mesmo assim, a busca pelo nome ideal envolve mais que simplesmente manter o som das palavras originais.
Segundo Monica Lee, diretora administrativa de uma empresa de consultoria em Beijing, a The Branding Union, seguir apenas a fonética das palavras vai fazer com que o produto seja, imediatamente, identificado como marca estrangeira.
Para algumas marcas, ter um nome que soa importado acrescenta um valor que nomes chineses não conseguem atingir.
Muitas marcas de alto luxo, como a Cadillac (Ka di la ke) ou a rede de hotéis Hilton (Xi er Dun), utilizam sons fonéticos que, mesmo similares aos sons em inglês, não apresentam significado algum em chinês. Assim, desenvolvem uma identidade estrangeira de valor agregado que produtos chineses não conseguem desenvolver.
Caracteres valem mais que a fonética
Um nome genuinamente chinês pode dizer várias coisas sobre um produto que uma mera combinação fonética não consegue destacar. Para ilustrar, podemos usar o Citibank (Hua gi yinhang), que literalmente significa "o banco da bandeira estrelada", ou a rede de hotelaria Marriot (Wan hao), que significa "10.000 elites abonadas"; ou, ainda, os processadores Pentium (Ben teng), cujo nome diz "Galopando".
Quando consultados para estabelecer uma marca oriental para os quadrinhos da Marvel Comics, os consultores da Labbrand inventaram o "Man wei" - pouco fonético, e com som estrangeiro, mas extremamente conveniente para a empresa de super heróis, uma vez que significa "Poder dos quadrinhos".
Combinações: Marcas viram alvo de piada
Para introduzir o xampu Clear anticaspas aos jovens chineses, que já estão inundados de marcas estrangeiras no mercado, a empresa de Lee decidiu optar por um foco na imagem do xampu.
"O importante não é de onde vem o produto, mas os benefícios que ele pode lhe trazer", afirma Mônica Lee.
A escolha do nome "Qinq Yang" combina palavras chinesas que, juntas, trazem, o sentido "Limpeza ao vento", explica a diretora administrativa da empresa de consultoria.
Algumas palavras são repetidas constantemente nos nomes das marcas chinesas, por carregarem conotações positivas. "Ie" ou "Xi" (Feliz), "Li" (Força) ou (poder), "Ma" (cavalo), e "fu", traduzido como "Sorte’ ou "propício", são as mais comuns.
Por isso, o nome da cerveja Heiniken "Ki li", e de marcas de automóveis – Mercedes, BMW e Kia – têm "poder dos cavalo" nos nomes.
O motivo das palavras chinesas serem tão carregadas de emoções ainda não foi desvendado.
Para Denise Sabet, vice gerente de administração da empresa de consultoria Labbrand, sugere que as razões vão de diferenças culturais à "confiança" chinesa depositada nos caracteres das palavras, em vez do alfabeto fonético. Cada palavra é uma coleção de desenhos que carregam mensagens por si só.
Por outro lado, lembra a moça, às vezes é improtante evitar alguns sons.
A Peugeot, (Biao zhi) soa parecido com a gíria do sul da China para "prostituta" (biaozi). No local, onde as pronúncias são muito próximas, a marca inspira uma série de piadas.
Michael Wines - The New York Times (Traduzido por Luiza Andrade) - Fonte: O Tempo - 02/12/11.
Reportagem original em inglês:
http://www.nytimes.com/2011/11/12/world/asia/picking-brand-names-in-china-is-a-business-itself.html?pagewanted=all
PROFESSOR TOM COELHO
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Somos Maus Amantes
*por Tom Coelho
“Começamos juntos, terminamos juntos.” (Dom Paulo Evaristo Arns)
Primeiro, é a agradável surpresa pelo convite a participar do chamado processo seletivo. Cuidadosamente você se prepara para a entrevista inaugural. Busca informações sobre a empresa – sua história, valores, produtos e serviços comercializados – e sobre seu mercado de atuação – a conjuntura atual, os cenários, as ações da concorrência.
No dia da conferência você coloca sua melhor roupa e procura chegar antes do horário agendado. No local marcado, outras pessoas, também vestindo seus melhores trajes e talvez igualmente preparadas, aguardam com similar ansiedade.
É possível que uma atividade denominada “dinâmica de grupo” seja imposta a você e aos demais postulantes ao cargo, divididos entre os descontraídos, os nervosos e os armados com respostas prontas e pasteurizadas. Uma ou mais entrevistas individuais posteriores elevam o nível de tensão. Nelas você é sabatinado e também testemunha grandes planos para o desenvolvimento da corporação – e de sua carreira.
Eis que após trilhar este percurso você recebe um telegrama, num final de tarde de uma sexta-feira, comunicando-lhe de sua admissão naquela companhia. Quanta alegria!
O final de semana é eletrizante e dormir no domingo à noite é missão quase impossível. O sol precisa raiar.
Seu primeiro dia é movimentado. Você recebe senha e crachá, conhece seu local de trabalho e as instalações da empresa, é apresentado a umas poucas pessoas. E termina o expediente ainda muito entusiasmado, mas com a impressão de que sobrou objetividade e faltou atenção, receptividade, hospitalidade.
Os meses se sucedem e em seu decorrer as novidades se convertem em rotina; as expectativas, em frustração; a dedicação em desânimo. Você passa a questionar onde está a empresa que lhe contratou e o que se perdeu pelo caminho. Os dias tornam-se longos, o horário de partir custa a chegar.
Analogamente, a companhia passa a indagar sobre seu comportamento, suas ações e, em especial, os resultados decorrentes de seu trabalho. E nos bastidores você pode ser tido como negligente, omisso, desinteressado.
As empresas investem recursos e tempo de pessoas altamente qualificadas para selecionar um profissional, mas não promovem sua integração efetiva ao grupo. Carecem de pós-venda, dificuldade que talvez se manifeste na prestação de seus próprios serviços.
Já os profissionais se deixam abater pelos eventos e transferem às corporações a culpabilidade pela sua perda de motivação, esquecendo-se de que esta é um processo endógeno, sendo uma responsabilidade pessoal a perda do incentivo de outrora, do brilho no olhar e da razão de ali ser e estar.
A verdade é que somos maus amantes. Trabalhamos muito, chegamos mesmo a lutar para auferir determinadas conquistas, mas somos incompetentes para mantê-las e desenvolvê-las. Perdemos a capacidade de nos apaixonar pelas coisas que fazemos – e pelas pessoas que conhecemos. Entregamo-nos aos hábitos, regras, normas e convenções. E assim permitimos que os relacionamentos despeçam-se da emoção, as refeições declinem do aroma e do sabor, a vida se viva sem cor.
02/05/2007 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
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FEBRE de reuniões!
Por Adm. Marizete Furbino
"A mais lamentável de todas as perdas é a perda do tempo." (Philip Chesterfield)
Reunião improdutiva é como uma febre, além de causar um tremendo mal-estar aos seus participantes, causa um tremendo mal também à própria empresa.
Com efeito, além de ter o poder de irritar os seus participantes, uma reunião improdutiva causa irritação nos cofres da empresa, uma vez que quando os “pilares” se fazem ausentes de seus departamentos, em prol de uma reunião inútil, a empresa deixa de ganhar. Em reuniões sem objetivo, pessoas deixam de produzir para fazer render conversas infrutíferas e até ficam mais velhos por tanta expressão facial, como o ato de a cada instante franzirem a testa, ficarem calados, fazerem cara feia, cruzarem e descruzarem pernas, trocarem olhares críticos, “cutucarem” o colega ao lado, trocarem conversas paralelas e que nada têm a ver com o assunto em pauta com o colega do lado. Essas pessoas estão unicamente de corpo presente ali naquele momento embarcados no blá... blá... blá.
Tal assertiva demonstra que uma reunião improdutiva faz com que seus participantes desviem sua atenção do assunto em pauta e deixem de participar de fato da reunião, devido ao desinteresse gerado. O que se observa é que, além de “tricotarem” com o colega do lado, alguns membros, no intuito de não perderem o seu precioso tempo, aproveitam aquele momento para atenderem e fazerem ligações em seus celulares, utilizando-se também laptops sem nenhum constrangimento para concretizarem outro trabalho que nada tem a ver com o assunto da reunião, mas naquele momento, em plena reunião, esses atos constituem uma tremenda falta de educação e de respeito, não somente com o dirigente, mas com os demais colegas, bem como com a empresa.
É deveras importante perceber que o hábito de fazer reunião em demasia deve ser repensado, pois somente tem sentido fazer uma reunião quando se tem um determinado assunto para ser colocado em pauta e que precisa ser discutido e necessita de um consenso. Assim, é necessária a opinião de várias “cabeças” para se chegar a um denominador comum; no mais, para somente se comunicar algo, não é preciso fazer reunião, a chefia poderá fazer qualquer comunicação utilizando-se de vários meios, como: correspondência interna, memorandos, circulares, e-mails, telefones, e outros.
Sem delongas, é preciso ressaltar que, para que a reunião se torne produtiva, é necessário que se faça a sua preparação, bem como o seu planejamento, pontuando os profissionais “certos” que devem participar em conformidade com os temas, observando os aspectos relevantes de cada tema, bem como o tempo gasto previsto para cada assunto, tendo sempre uma pauta definida, foco, sendo objetivo, sabendo de forma clara o que se deseja alcançar e quais objetivos perseguir para se alcançar o alvo determinado, tendo o cuidado de tratar somente do essencial. Deve-se ainda ficar atento para qualquer desvio que porventura possa aparecer, escolhendo de fato os “pilares” certos de que poderão contribuir com o assunto em pauta, tendo sempre o cuidado de ter um líder para coordenar a reunião, evitando-se desta forma desperdício de tempo, falatório entre um e outro ao mesmo tempo e assim, tendo maior probabilidade de se chegar a um denominador comum sem perda de tempo.
Cumpre lembrar que se a pauta da reunião for passada dias antes da reunião acontecer para os integrantes da mesma, esta reunião terá maior chance de render bons frutos, uma vez que tais membros tomarão conhecimento dos temas que serão abordados e terão a oportunidade de se prepararem e de até mesmo levarem suas sugestões de cada tema em pauta, uma vez que já fez um estudo prévio e antecipada reflexão de cada tema em questão, tendo assim a oportunidade de se preparar de fato e contribuir de maneira grandiosa.
Vale destacar que devemos realmente convidar e/ou convocar os profissionais que são considerados imprescindíveis quanto à tomada de decisão; caso contrário, correremos o risco da reunião se tornar improdutiva. Assim deve-se ter a cautela de verificar a pauta e os assuntos em questão e pontuar os profissionais respectivos, imprescindíveis e convocá-los.
De igual importância deve-se ter em mente que na fase do planejamento é de suma importância realizar o levantamento de tempo previsto gasto em cada tema e assunto que será abordado, desta forma estipulando e definindo a previsão do horário de inicio e fim da reunião. Convém lembrar que todo planejamento deve ser flexível; assim, obviamente o horário da reunião poderá estender-se.
Entretanto, se o tema da reunião é complexo, apresentando-se muitas possibilidades, não importa a preocupação com o tempo gasto; neste momento, a maior preocupação deverá ser em explicitar e discutir o tema em questão, obter a melhor solução e colocá-la em prática.
Importa considerar que toda reunião deverá ter um coordenador que irá conduzi-la, dando a palavra a quem de direito, incentivando os membros ali existentes a falarem e a discutirem mais sobre os temas, tendo a sabedoria de não deixar que nenhum membro desvie do assunto em pauta e inicie um assunto que nada tem a ver com o tema, ou mesmo converse e/ou “faça tricô” com o seu colega ao lado, caso contrário, a reunião se tornará improdutiva.
Diante do exposto, não podemos esquecer que toda reunião produtiva deve resultar em ação prática; assim, deve-se ter a cautela de, uma vez discutido determinado tema, deve-se estipular prazos para execução do mesmo.
Ademais, o que vai estipular a frequência de reuniões será a sua real necessidade. Inicialmente poderá ser feita semanalmente, depois quinzenalmente, e quem sabe até mensalmente, conforme o “andar da carruagem”; portanto, não existe uma regra a seguir, pois cada empresa, bem como cada departamento, constitui uma realidade única.
Por fim, se porventura os membros não chegarem a um consenso, o melhor que se deve fazer é agendar uma nova reunião e, enquanto isso, os membros estudarão e analisarão de forma mais detalhada o tema em questão e poderão chegar até mesmo com novas sugestões que contribuirão para novas conclusões do caso em questão.
27/12/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br.
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
O MEC E A AVALIAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES: O QUE PARECE SER NÃO É!
O Ministério da Educação suspendeu 50 mil vagas em cursos superiores nas áreas de saúde, administração e ciências contábeis que tiveram notas abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC). Como consequência, foi divulgada uma falsa ideia, baseada no que diz o MEC, de que o IGC leva em conta, além dos resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) - prova realizada pelos alunos ingressantes e concluintes da graduação -, a avaliação do corpo docente, das instalações físicas e do projeto pedagógico de cada instituição de ensino. Mas não é bem assim.
A composição do IGC é feita conjugando-se a média dos alunos no Enade como resultado de um questionário respondido pelos mesmos estudantes a respeito das instalações físicas e da proposta pedagógica da instituição. Não há visita de uma equipe capacitada pelo MEC às instalações para verificação da infraestrutura nem mesmo análise das propostas pedagógicas. Dessa forma, não se pode dizer com segurança que as instalações são ruins e que a proposta pedagógica não atende ao esperado considerando apenas o que o aluno acha.
Já em relação à avaliação do corpo docente, é realizada pelo MEC uma consulta ao cadastro de docentes para verificação de sua titulação e regime de trabalho. Não há análise qualitativa da atividade acadêmica desses professores. Mas não seria demais afirmar que um corpo de doutores é bom e um corpo de mestres é ruim, ou vice-versa?
O que está sendo feito é um corte de vagas com base em um indicador falho, composto em 70% pelo que o estudante pensa no momento da avaliação. Se o aluno resolve fazer um boicote, ou simplesmente assina a prova sem responder, e a instituição possui poucos cursos, ela está condenada a uma nota baixa. E esse boicote não significa necessariamente que a instituição é ruim. Vejam o que está acontecendo com os alunos da USP.
Alguém se atreve a dizer que a USP é ruim? E se esses alunos passassem agora pelo Enade? Como ficaria a nota da USP?
Outro agravante é que uma portaria do MEC, nº 40/2007, estabelece um processo para essa avaliação e este não está sendo cumprido. Nessa portaria, está definido que a instituição deve receber um indicador provisório (Conceito Preliminar de Curso ou IGC). Se este for insatisfatório, ela deve pedir a avaliação in loco e, aí sim, após ser avaliada in loco por comissões de avaliação do MEC, será emitido um conceito definitivo.
Se esse conceito definitivo (Conceito de Curso ou Conceito de Instituição) for insatisfatório, ainda cabe recurso pela instituição ao MEC. Após o recurso e mantendo-se o conceito insatisfatório, o MEC poderia exigir da instituição a assinatura de um protocolo de compromisso para o saneamento das deficiências encontradas. Não é o caso de cortar vagas sem que o processo seja concluído, como está ocorrendo, e muito menos de prejudicar a imagem dessas instituições de forma irreversível.
Para que essa situação seja compreendida pela sociedade, as instituições de ensino superior precisam reagir a esses absurdos! Estão "pulando etapas" da avaliação e o resultado é uma exposição na mídia que causa danos irreparáveis.
As instituições que oferecem a tantos brasileiros uma oportunidade de formação são transformadas em "incompetentes" e os indicadores, na verdade fracos estatisticamente, em um "retrato da qualidade dos cursos e instituições no país".
Roberta Muriel - Mestre em administração; especialista em avaliação institucional - Fonte: O Tempo - 03/12/11.
PROFESSORA PASQUALINA
GRIPE E INFLUENZA, DUAS PALAVRAS VIRAIS
Gripado, penso entre espirros em com a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava "influência dos astros sobre os homens". O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, "agarrar". Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado,
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/curiosidades-etimologicas/gripe-e-influenza-duas-palavras-virais/.
Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2245.
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