CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (FAADA)
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Para fazer um abrigo de pele se necessita 120 crias...
(Colaboração: Washington de Jesus)
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PROFESSOR TOM COELHO
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O SABOR DO SABER
*por Tom Coelho
“Se os textos lhes agradam, ótimo.
Caso contrário, não continuem, pois
a leitura obrigatória é uma coisa tão
absurda quanto a felicidade obrigatória.”
(Jorge Luis Borges)
Tomei conhecimento a partir de um artigo do excelente Gilberto Dimenstein que 180 mil jovens com formação superior não foram suficientes e capazes para atender à demanda por 872 vagas de estágio e trainee em empresas brasileiras.
Reflexo da crise de nosso modelo educacional, estes números, tabulados no ano de 2002 pela pesquisadora Sofia Esteves do Amaral, indicam o abismo existente entre o que as escolas entregam e o que as empresas solicitam. A qualificação acadêmica está desalinhada da qualificação profissional.
É indiscutível que devemos promover uma Cruzada pela Educação. Vender a idéia da Educação para o Brasil, colocando-a como prioridade, ao lado da Saúde e da Ciência e Tecnologia, nas discussões orçamentárias e de planejamento estratégico nacional. Criar o conceito de responsabilidade educacional e infligir com a perda do mandato prefeitos que desviam recursos das salas de aulas para a construção de estradas e outras finalidades que lhes conferem capital político mais imediato. E investir no docente, sua formação e sua remuneração, pois a chave da boa escola é o professor.
Todavia, mesmo diante de toda esta breve argumentação, minha conclusão mais precisa é que o problema da Educação está na escola que ficou chata, perdeu a graça, não acompanhou a evolução do mundo moderno. O aluno não vê aula, quando vê não presta atenção, não se aplica nos deveres de casa e vai mal nas provas. Lembra-me aquela máxima marxista: uns fingem que ensinam, outros fingem que aprendem. Só esqueceram de avisar o mercado desta combinação.
São estes alunos que serão reprovados num simples processo seletivo. E serão eles que, gerenciando companhias ou decidindo empreender um negócio próprio, engordarão as já elevadas estatísticas de insucessos empresariais.
A Educação perdeu o sabor. E é curioso constatar isso quando desvendamos pela etimologia que as palavras sabor e saber têm a mesma origem no verbo latino sapare. O conhecimento é para ser provado, degustado. É como se a cabeça (o estudar) estivesse em plena consonância com o coração (o gostar).
Cozinhando Palavras
O que me faz avançar madrugada adentro postado diante de uma tela, digitando em um teclado, com música ao fundo e pensamento ao longe, produzindo artigos como este? A resposta está no desejo de escrever um texto que traga prazer ao leitor tal qual o banquete preparado por um cozinheiro a seus convidados.
Todo escritor tem duas fontes de inspiração: uma musa e outros escritores. Minha musa é o próprio mundo, uma obra de arte, um livro dos mais belos para quem o sabe ler. Já meus “padrinhos” são muitos, são tantos, que não posso colocar-me a relacioná-los. Acabariam as laudas, faltaria paciência ao leitor e eu incorreria invariavelmente no pecado capital da negligência, deixando de citar nomes por traição da memória.
Rubem Alves é um destes nomes. Vem dele a inspiração desta metáfora que envolve escritores e cozinheiros. Minha cozinha fica numa sala. Minha bancada é uma mesa. Meu fogão é um computador. Minhas panelas são minha cabeça. Meus ingredientes são as palavras. Vou selecionando-as, misturando-as e provando de seu resultado. Saboreio com os olhos e cuido para que temperos em excesso não acabem com outros sabores.
Há dias em que estou tomado pela culinária italiana. Então produzo textos encorpados que alimentam a consciência e que pedem uma taça de vinho tinto, cor de sangue, de contestação. Corpo e sangue. São os momentos de questionamento da ordem, este prazer da razão, banhado pela desordem, esta delícia da emoção.
Noutros dias, sinto-me inspirado pela cozinha francesa. É quando me torno econômico no uso dos ingredientes, mas extravagante no uso dos temperos. É quando surgem os textos mais leves na forma e mais profundos em seu conteúdo, convidando todos a uma demorada reflexão.
E assim sucedem as semanas, sucedem os artigos. A cada semana um prato novo. Alguns nascem naturalmente, demandam pouco tempo de cozimento. Outros, por sua vez, ficam dias no forno. Consomem uma quantidade incrível de palavras. Letras que vêm e que vão. Chegam mesmo a queimar os dedos mas finalizá-los tem seu propósito ao imaginar a satisfação de quem os lerá, estampada no brilho dos olhos, no sorriso de canto de boca.
Assim entrego-me a este ofício, marchando pitagoricamente com o pé direito para as minhas obrigações e com o pé esquerdo para os meus prazeres, tendo a certeza de que o escrito com esforço será lido com apreciação.
Paul Valéry dizia que um homem feliz é aquele que, ao despertar, se reencontra com prazer, se reconhece como aquele que gosta de ser. Saber o que se é e o que se deseja ser: quanto sabor há nisso!
31/08/2003 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
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UAI, CADÊ A SRA. RESPONSABILIDADE?
Por Adm. Marizete Furbino
"Você não consegue escapar da responsabilidade de amanhã esquivando-se dela hoje."( Abraham Lincoln )
Experimente apontar um dedo à sua frente e você perceberá nitidamente que, ao fazer este ato, três dedos estarão apontados para o seu próprio peito.
No tocante à responsabilidade é importante dizer que, quando é responsável, o profissional possui a capacidade, a coragem e a dignidade de assumir os seus atos; logo, o profissional que busca transferir a culpa para outrem, estará tendo uma atitude no mínimo reprovável.
Por outro lado, é bom lembrar que como ser humano você estará sujeito a errar; o que se deve fazer é assumir os erros por você cometidos e com eles retirar grandes lições, aprendendo sempre com os mesmos.
Nesta linha de raciocínio, a empresa que proporciona um clima organizacional saudável e é flexível em sua tomada de decisão, vê acontecer com mais freqüência, por parte de seus colaboradores, o comportamento ético e desejável que é assumir os próprios erros e/ou falhas, em vez de culpar terceiros. Nesse clima empresarial, os colaboradores ficam mais à vontade, não temendo qualquer receio algum em assumi-los, mesmo sabendo que o mercado não permite falhas e que poderá correr algum risco em assumi-las, como o risco da perda do cargo e/ou mesmo da demissão.
Vale reiterar que a responsabilidade é uma virtude valiosa em nossa vida e que deve ser cultivada e disseminada, mas não diluída ou extinta.
Nesta perspectiva, todo profissional que se preze deve ser responsável, caso contrário estará sujeito em um curto período de tempo a ser esmagado e até mesmo destruído neste mercado altamente exigente, competitivo e que não permite falhas.
O desafio então consiste na capacidade de parar para pensar, analisar os fatos e voltar o olhar para o próprio interior, com a humildade para enxergar as fraquezas e ter o objetivo e a capacidade de provocar mudanças. E isso é decisivo. Quando se deseja mudar fica mais fácil reconhecer os erros, pois sabe-se que estes servirão para o desenvolvimento e crescimento em nossa vida pessoal, profissional, bem como organizacional.
É quase uma questão de lógica ter em mente que o profissional do século XXI deve ter de forma firme e inabalável a concepção de que, quando ele assume um compromisso, deve ele fazer todo esforço para cumpri-lo.
É bom lembrar que a responsabilidade não pode ser comprada, vendida e/ou transferida; sendo assim, torna-se de suma importância perceber que hoje o profissional deve adotar de maneira urgente e/ou emergente uma postura responsável diante da vida, caso contrário estará em um curto período de tempo fadado a fracassar em tudo o que ele realizar.
É indubitável que ações, cujo pilar seja a responsabilidade, além de ser de fundamental importância na rotina de uma empresa, corrobora muito para o desenvolvimento e crescimento organizacional à medida que contagia todos os envolvidos, despertando nestes o desejo de querer fazer, gerando o envolvimento e o comprometimento diante de tudo e de todos.
Notório é o fato de que profissionais irresponsáveis geralmente são insensíveis. Muitos deles podem ser enquadrados no perfil de psicopatas, onde a insensibilidade e a falta de sentimento de culpa são habituais. No entanto, naqueles que não têm esse danoso perfil, mas cuja “irresponsabilidade” momentânea pode ter outra causa, se de fato existir, nesses, vale a pena investir. Às vezes eles dão a impressão de estarem perdidos, não sabem de fato qual o seu verdadeiro papel. É habitual que desconheçam suas metas e objetivos, não sabendo, portanto, qual o caminho a percorrer e nem como caminhar, se perdendo em meio à caminhada e sendo derrotado por qualquer pedra e/ou avalanche que porventura aparecer no caminho. Com efeito, torna-se necessário enfatizar que ser responsável hoje é mais do que uma virtude, constitui uma obrigação.
Um ato irresponsável poderá afetar não somente a vida pessoal e profissional, mas afetará a vida das pessoas ao redor de quem o cometeu. Portanto, colaborador, é bom ficar atento ao seu comportamento e às suas atitudes, pois, na empresa, nenhum ato julgado irresponsável ficará impune, podendo com grande probabilidade acabar com sua carreira profissional.
Fazer você profissional pensar e repensar a sua práxis é um dos objetivos deste texto. Necessário se faz lembrar que para você construir seu nome no mercado, demora um período longo de tempo, mas para você se desmoronar enquanto profissional basta somente alguns minutos e/ou segundos. Todo ato tem conseqüência, bom ou ruim, mas tem; portanto, pense, analise e reflita; faça uma auto-análise bem criteriosa e veja em que você está “pecando”, agindo com falta de responsabilidade. Procure se antecipar aos fatos e encontre força para melhorar, antes que a maré venha ao seu encontro e o derrube, provocando assim uma catástrofe em sua vida.
01/11/2008 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
LÍNGUA FREE
Até 20 de setembro, estão abertas as inscrições para o Curso de Língua e Cultura Árabe, da Bibliaspa, para jovens de 13 a 19 anos. Além de ensinar o idioma, as aulas vão abordar a influência dessa cultura no Brasil. Cerca de 15 alunos serão selecionados para viajar na faixa para um país árabe. Estudantes de escolas públicas e particulares podem se inscrever pelo telefone 0/XX/11-3661-0904 ou pelo e-mail bibliaspa@gmail.com.
Fonte: Folha de S.Paulo - 30/08/10.
Bibliaspa - http://www.bibliaspa.com.br/
PROFESSORA PASQUALINA
QUE LETRA ESTÁ FALTANDO NO TEXTO? VEJA SE DESCOBRE!
Sem nenhum tropeço posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo isso permitindo mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.
Pode-se dizer tudo, com sentido completo, mesmo sendo como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento.
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo. Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", o que quiser escolher, podemos, em corrente estilo, repetir um som sempre ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos. Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês. Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.
Descobriu?
Não???
Então aqui vai......
Não tem a letra A em nenhum lugar! Incrível, não?
(Colaboração: A.M.B.)
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