CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (POPULUS / PUC MINAS)
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http://www.populuscomunicacao.com.br/quem-somos/
A agência Populus é a responsável pela divulgação da campanha Sacola Plástica Nunca Mais, alvo de muita discussão nos últimos dias. A partir do dia 15, começam a circular panfletos com informações sobre a lei que proíbe o uso das sacolinhas. Em abril, a publicidade chega em peso a outras mídias.
Banco de Ideias - Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 06/03/11.
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
O Desejado Pergaminho
*por Tom Coelho
“Decepção não mata, ensina a viver.”
(Provérbio)
Infância alegre e feliz à lembrança remete de brincadeiras que caíram em desuso. Jogos que não podiam ser individuais, mas apenas coletivos, e que por conta disso já nos ensinavam a magia do fazer em grupos, do construir equipes, do formar times.
Peripécias cultivadas com mãos arteiras e pés descalços; bolas, piões, pipas e bonecas; joelhos esfolados, galos na cabeça; frutas na copa das árvores, plantar bananeira. Tudo interrompido apenas pelo compromisso da lição de casa, ou “o dever”. Ditado e tabuada, nomes de rios e de presidentes. Feito isso, podia-se aproveitar mais um pouco do luar que iluminava as ruas e da brisa que as varria.
Anos depois, adolescência plena, os ditados viraram redação, e as tabuadas, equações. A educação apropriou-se do expediente dos “trabalhos” como metodologia. Construir instrumentos musicais com materiais descartáveis, elaborar um informativo a partir de notícias recortadas de jornais e revistas. Tarefas prazerosas, respectivamente, para aqueles dotados de talento artístico e editorial. Tarefas desgostosas para os mesmos, em papéis inversos, quando não as apreciavam.
Um salto no tempo e a memória vislumbra noites que avançam madrugadas adentro, livros no colo, refrigerante de cola no copo, olhos cansados, temas diversos sendo estudados para avaliações rotineiras chamadas “provas”, como quem denuncia que devemos comprovar que entendemos, que decoramos, mas não necessariamente que aprendemos.
Ensino médio que vai, vestibular que passa, faculdade que chega. Os ditados, que outrora se transformaram em redações, agora evoluem para teses e monografias. As tabuadas, antes promovidas a equações, ganham o status de cálculos diferenciais e integrais.
Na infância, você questiona o porquê de memorizar os nomes dos rios. Mas, tudo bem, aceita fazê-lo para granjear uma boa nota e, por conseguinte, o sorriso estampado no rosto de seus pais.
Na adolescência, você se pergunta os motivos pelos quais deve estudar química se pretende ser um historiador; biologia, quando deseja ser engenheiro. Mas, tudo bem, supera mediocremente as aulas e avaliações, afinal, na faculdade estará isento deste “destempero”.
No ensino superior, custa-lhe aceitar que cálculos estatísticos tenham que ser conduzidos a partir de fórmulas matemáticas quando o computador está à disposição para apontar o resultado em uma fração de segundos. Mas, tudo bem, você aceita mais esta, tudo porque está desde sua mais tenra idade em busca do desejado pergaminho: o diploma.
Na trajetória pela conquista do canudo, documento com a capacidade singular de anunciar ao mundo as qualidades e competências pretensamente adquiridas, tal qual divisas que ilustram uniformes de oficiais, desperdiçamos o prazer do estudo, o sabor do aprendizado. Com olhos fixos na almejada copa da árvore, a mesma onde colhíamos jabuticabas, e mangas, e goiabas, e onde o poder agora parece nos aguardar, esquecemos da amplidão da floresta, perdemos a magia da diversidade.
Diploma em punho, vem a decepção de que ele nada garante, seja a percepção de conhecimento, seja a segurança de um emprego. A descoberta maior é de que ele é insuficiente. E, agora, talvez até indesejável, porque embotou sonhos e talentos do passado. Frustração com gosto de traição.
As portas foram apenas destrancadas, mas devem ser abertas por dentro de cada um de nós. Se você puder resgatar sonhos e talentos, não apenas na memória, mas também na ação, poderá refletir: “Vivi. E aprendi a viver”.
PS: Este artigo é dedicado ao meu amigo João Padilha, um jovem com 72 anos completos que iniciou recentemente um curso de especialização pela Internet. João sempre escreve para comentar os textos relatando em tópicos “o que aprendeu” a partir de cada um deles. Esquece-se de relacionar o que ensina. Disse-me em sua última mensagem: “Enquanto em mim repousar o suspiro de vida, tudo o que posso executar para vencer o medo, não hesitarei em fazê-lo”.
24/05/2005 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
PROFESSOR X
EM DEFESA DA VIDA NO PLANETA TERRA
Mudanças climáticas e aquecimento global. Essas são as duas colunas que sustentam o debate sobre a "vida no planeta", proposto pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) às comunidades católicas e à sociedade brasileira, por meio da Campanha da Fraternidade, que começa hoje, na Quarta-Feira de Cinzas.
Sob esse prisma, todos são convidados a estender seu olhar sobre o planeta Terra e contemplar, para além de sua riqueza e de sua beleza, as ameaças que pairam sobre a vida nele existente sob as mais variadas formas, bem como as causas e os responsáveis pelo iminente risco de sua destruição.
Ao apresentar esse tema, a Igreja tem consciência da complexidade que o envolve e que, por isso mesmo, sob vários aspectos ainda exige aprofundamentos e debates.
Um fato, no entanto, é incontestável: seja por causas naturais, seja por ação humana, o planeta Terra sofre profundas alterações e vê, como consequência, recair sobre si ameaças nunca antes imagináveis.
É fundamental que todos tomem consciência disso e de sua própria responsabilidade em defesa da vida, em suas variadas manifestações, e da criação como um todo.
O desenvolvimento a todo custo está, certamente, por trás de muitas ações fatais para o ecossistema.
A Igreja não se opõe ao desenvolvimento, desde que respeite a natureza e possibilite a inclusão social também para os pobres e excluídos.
Já o papa Bento 16, ao falar na 5ª Conferência Geral dos Bispos da América Latina e Caribe, reunidos em Aparecida, em 2007, lembrava que a subordinação da preservação da natureza ao desenvolvimento econômico provoca "danos à biodiversidade, com esgotamento das reservas de água e de outros recursos naturais, com a contaminação do ar e a mudança climática".
Nesse sentido, como não nos impressionar, por exemplo, com as estatísticas que apontam o desmatamento e as queimadas como causa de 50% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil?
Nesse processo agressivo, os pobres são os mais vulneráveis. Por não terem outras opções de retirar da terra o próprio sustento, acabam se transferindo em massa para os grandes centros urbanos.
As hidrelétricas, especialmente as que estão previstas para a Amazônia, também devem fazer parte de nossas reflexões e preocupações. A necessidade de energia não pode justificar projetos que ignoram o meio ambiente, desalojam povos inteiros, matam culturas.
Aqui, vale o alerta do texto-base da Campanha: "A Amazônia, tão valiosa para o país e para a humanidade, parece ser vista como um vazio demográfico e improdutivo que, ao menos, deve produzir energia, mesmo a despeito do alto custo para sua biodiversidade".
Se quisermos salvar nosso planeta, precisamos nos lembrar de que "a sustentabilidade passa necessariamente por uma mudança de hábitos nos padrões de consumo, especialmente dos que gastam em demasia". Isso requer uma conversão do coração, apelo permanente da Quaresma, tempo em que é vivida de maneira mais forte a Campanha da Fraternidade.
Envoltos pela espiritualidade quaresmal, somos convidados a voltar o olhar para o ato criador. Ao contemplar sua obra, Deus viu que tudo "era muito bom" (cf. Gn 1,31) e confiou a nós, seus filhos e filhas, o cuidado de todas as criaturas.
A Campanha da Fraternidade deste ano vem para nos lembrar desse dom e tarefa e nos alerta: "Nossa mãe Terra, Senhor, geme de dor noite e dia. Será de parto essa dor ou simplesmente agonia? Vai depender só de nós!".
Dimas Lara Barbosa - doutor em teologia sistemática pela Universidade Gregoriana de Roma, é bispo-auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Fonte: Folha de S.Paulo - 09/03/11.
Universidade Gregoriana de Roma -
http://www.unigre.it/home_page_it.php
CNBB -
http://www.cnbb.org.br/site/
PROFESSORA PASQUALINA
ACERVO DE GILBERTO FREYRE DIGITALIZADO
O escritor e antropólogo Gilberto Freyre (1900-1987) era um homem de pouco traquejo com a tecnologia. Só escrevia textos à mão, nunca aprendeu a datilografar e nem sequer manejava um telefone.
Pelo que se tem registro, jamais usou uma câmera fotográfica. Isso não o impediu de produzir uma obra extensa, datilografada por terceiros, e de reunir uma farta coleção de fotografias, composta por mais de 17 mil imagens.
São registros de viagens ao exterior, de momentos com amigos, familiares e, sobretudo, de situações sociais usadas como base em suas pesquisas e textos.
Elas foram feitas por pessoas ligadas ao escritor, como o irmão, Ulysses, e o filho, Fernando, doadas a Freyre ao longo dos anos.
A partir de maio, essas imagens estarão disponíveis na internet, no site da Fundação Gilberto Freyre (http://www.fgf.org.br/).
O projeto de catalogação e digitalização começou em 2009. Custou R$ 250 mil, bancado pelo Ministério da Cultura.
No escritório onde Freyre trabalhava, até hoje preservado no museu da fundação, em Recife, pilhas de papéis com manuscritos, fotografias e recortes de jornal ficavam espalhados pelo chão.
Cada montanha dizia respeito a um projeto ao qual o escritor se dedicou. "Ele não seguia regras, não costumava usar as mesmas fontes dos acadêmicos. Eram critérios muito pessoais", diz Sônia Freyre Pimentel, filha do antropólogo.
Além das imagens utilizadas na pesquisa do livro "Casa Grande & Senzala", o acervo tem registros da expedição que Freyre fez, na década de 1950, às colônias portuguesas da África e Ásia.
As fotos, tiradas sob sua orientação, seriam usadas posteriormente no livro "Aventura e Rotina", de 1953.
A maioria das imagens é inédita, e algumas não foram identificadas por falta de referência. A ideia, segundo Jamille Barbosa, coordenadora do projeto, é que o trabalho seja colaborativo. "Vamos disponibilizar tudo, para que os pesquisadores ajudem na descrição".
Histórico. Gilberto Freyre criou o controverso conceito da democracia racial brasileira, tendo várias de suas teses contestadas por cientistas sociais progressistas.
Muitos críticos também acreditam que algumas teses de Freyre não se confirmaram, como a manutenção do ódio racial nos Estados Unidos e das relações pacíficas entre grupos de origens étnico-sociais distintas no Brasil.
Outro olhar de Freyre sempre foi para Portugal, a partir de estudos sobre o importante papel do país na criação da "primeira civilização moderna nos trópicos".
Fonte: O Tempo - 07/03/11.
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