CRIATIVIDADE NO MARKETING LXIV
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXIV (SULTANA HARTIG)
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http://www.viralblog.com/social-media/mrjummy-blending-social-media-in-crossmedia/
See the video:
http://www.youtube.com/watch?v=6WS0KtXNFGE
http://video.aol.com/video-detail/sultana-hartig/2120155231
Sultana - http://www.sultana.nl/
E se a fome fosse um bichinho ao seu lado? Uma propaganda de bolacha que está no ar na Holanda mostra a fome como se fosse um personagem. Parece um bichinho de estimação quando quer comida. O melhor é a estampa de toalha de piquenique. Divertido!
Veja o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=6WS0KtXNFGE
http://video.aol.com/video-detail/sultana-hartig/2120155231
Renata Leal - Fonte: http://www.bombounaweb.com.br - 22/03/09.
Sultana - http://www.sultana.nl/
PROFESSOR X
VALORIZAR A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Pela primeira vez, um país do hemisfério Sul irá sediar a Conferência Internacional de Educação de Adultos, que teve sua primeira edição em 1949, em Elsinore (Dinamarca). A 6ª Confintea (http://www.unesco.org/en/confintea) será realizada no Brasil, em Belém, no Pará, entre os dias 19 e 22 de maio, e deverá receber delegações de pelo menos 170 países-membros da Unesco -de um total de 193. A capital paraense é exemplo de um dos maiores desafios mundiais: a promoção do desenvolvimento humano a partir de paradigmas de sustentabilidade.
A educação de jovens e adultos é um dos fundamentos para o desenvolvimento das nações. O saber -desde sempre um valor essencial-, diante da globalização, em algumas circunstâncias, se torna moeda. A atual crise global reforça a necessidade de uma agenda mundial que contemple a criação de políticas nacionais com financiamento assegurado e ações de monitoramento e avaliação para respaldar tanto os investimentos internos, de origem pública ou privada, quanto a ajuda internacional para os países que dela precisam.
É imprescindível que o ensino destinado à população jovem e adulta esteja alinhado a outras agendas internacionais, como as Metas de Educação para Todos e as Metas do Milênio, com as quais o Brasil está comprometido. Educação de adultos tem forte interface com questões-chave capazes de melhorar a qualidade de vida mundial, como a erradicação da fome e da pobreza.
Em uma sociedade globalizada em que populações desfavorecidas protagonizam a versão moderna do êxodo em busca de uma vida digna, o acesso ao conhecimento necessita ser democratizado. Os grupos de imigrantes, migrantes e refugiados que, muitas vezes, ao mudar de território, se deparam com profundas diferenças socioculturais também precisam de políticas públicas articuladas. É essencial dotar os jovens e os adultos de um repertório pessoal que os permita participar plenamente do contexto social em que vivem. Só assim os processos educativos contribui-rão, de fato, para a promoção do desenvolvimento integral.
A última Conferência Internacional de Educação de Adultos, realizada em Hamburgo (1997), é considerada um marco para esse debate por ter estabelecido um entendimento integral do processo como parte indissociável de uma visão ampla de educação ao longo da vida ("life-long learning").
A partir da Conferência de Hamburgo, a educação de adultos foi considerada como um direito do cidadão e não como benesse ou concessão. Sem dúvida, um dos principais desafios da conferência do Brasil é estimular o poder público de todos os países-membros da Unesco a passar da retórica, sempre presente em discursos, para ações concretas e mensuráveis.
Ao final do encontro, será aprovado um documento que traça o panorama da educação de adultos, aponta linhas de ação regionais e faz recomendações para seu avanço. As conferências internacionais, especialmente as intergovernamentais, são ferramentas de mobilização mundial que têm por objetivo influenciar na formulação das políticas públicas dos países-membros de forma a melhorar a qualidade de vida das populações. Para potencializar as ações de mobilização e envolver todos os atores da sociedade, as grandes conferências são precedidas de encontros nacionais (organizados pelos países) e regionais, que agrupam por continente países vizinhos ou que tenham realidade semelhante.
O desafio não é pequeno. Há no mundo 776 milhões de pessoas adultas não alfabetizadas, dos quais 64% são mulheres. Três quartos dos analfabetos do mundo concentram-se em 15 países, entre eles, o Brasil, onde 14,1 milhões de pessoas, entre a população maior de 15 anos, não sabem ler nem escrever. Além disso, 9,5 milhões de jovens entre 15 e 24 anos não concluíram o ensino fundamental e 750.160 são analfabetos.
Há que se reconhecer, entretanto, que o Brasil tem tido muitos avanços nessa área. O Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação institucionalizou a educação de jovens e adultos e garantiu seu financiamento por meio do Fundeb (Fundo de Manutenção da Educação Básica).
Mas está provado que a alfabetização, um dos alicerces da educação de jovens e adultos, precisa ser enfrentada de forma sustentável, com farto acesso a bibliotecas e materiais de leitura que favoreçam a continuidade da aprendizagem. Esse desafio, no Brasil e no mundo, precisa ser enfrentado não apenas pelo poder público mas também por toda a sociedade.
Vincent Defourny, 49, doutor em comunicação pela Universidade de Louvain (Bélgica), é representante da Unesco no Brasil. Fonte: Folha de S.Paulo - 22/03/09.
Universidade de Louvain - http://www.uclouvain.be/
AS AGENDAS DA EDUCAÇÃO
As mudanças que vêm ocorrendo na rede estadual de educação de São Paulo são promissoras. Pelo menos três das cinco condições necessárias para fazer uma escola funcionar estão em andamento: o programa de ensino, a avaliação calcada nesse programa e um sistema de incentivos baseado no desempenho. As outras duas que faltam são talvez as mais espinhosas, e ambas se circunscrevem ao âmbito da autonomia: a do diretor -especialmente a autonomia administrativa- e a pedagógica, que esbarra, por sua vez, na formação básica do professor.
Inúmeros avanços foram feitos pelo governo estadual para romper as amarras corporativistas, que inibem o gerenciamento eficaz dos recursos humanos. Mas falta percorrer um bom caminho até que o diretor tenha, de direito e de fato, o poder e a autoridade para fazer a escola funcionar. Para isso, a secretaria precisa dispor de meios para gerenciá-lo.
No caso da autonomia pedagógica, os resultados da recente prova de seleção de professores-colaboradores evidenciam quatro grandes problemas. Primeiro, quase metade do universo em questão é composto por temporários. Sabemos que não se faz uma escola com alta rotatividade de diretores e de corpo docente. Segundo, só pouco mais de 20% do total de professores, contratados ou efetivos, receberam formação básica adequada. Terceiro, pouco sabemos da diferença de desempenho de efetivos e contratados. Quarto, nada sabemos do impacto dos estágios probatórios.
O desafio imediato é lidar com as consequências dessa realidade. Até recentemente, os sistemas educativos ignoravam tais limitações. Em nome da autonomia da escola, o ensino corria solto. A iniciativa restringia-se às comprovadamente inócuas capacitações -mas bilhões de reais foram gastos pelo governo paulista.
As propostas atuais não parecem atacar as reais limitações dos professores com instrumentos eficazes. A literatura educacional aponta como solução mais adequada o ensino estruturado, desde que efetivado sob o comando da direção da escola. Com efeito, no caso da alfabetização, isso já vem ocorrendo. A lamentar o fato de que tanto o programa de ensino quanto a proposta de intervenção são deficientes. Por razões inexplicáveis, a secretaria optou por uma concepção equivocada de alfabetização, ignorando os avanços científicos na área.
Há dois desafios na reforma educativa. Não se pode tratar uma questão como a alfabetização atendendo a pressões ideológicas e corporativas em detrimento do sucesso do aluno. Também não bastam soluções formais, como o ensino estruturado. É preciso eficácia. O critério da educação baseada em evidências, que vem sendo usado para justificar muitas das intervenções da reforma paulista, foi solenemente ignorado no caso da alfabetização infantil. Usar a evidência científica só quando interessa e descartá-la quando contraria as verdades locais estabelecidas desmoraliza qualquer esforço sério de reforma.
Nesse aspecto específico da alfabetização, o ministro da Educação, Fernando Haddad, já avançou muito mais do que o governo paulista. Sabemos que, pelo tempo que resta, dificilmente o atual governo dará cabo das duas condições que faltam para fazer uma escola funcionar de maneira eficaz. O que nos remete ao reconhecimento de que o êxito dependerá de cada diretor e sua equipe. Mas, mesmo que tudo corresse bem, não podemos esquecer a trava estrutural que nos prejudica: nada substitui um professor bem formado. E essa é uma agenda do futuro.
Uma verdadeira reforma da educação precisa de vários ingredientes. Um deles é a resolução do pacto federativo, com a municipalização do ensino infantil e fundamental e a responsabilização dos municípios. Outro ingrediente é tornar o magistério atrativo para os melhores alunos que saem do ensino médio ou da faculdade. Nos países desenvolvidos, os candidatos estão entre os 25% melhores do ensino médio; no Brasil, entre os 15% piores no Enem. Mudar essa realidade requer políticas diferenciadas de carreira e planos de migração -assunto politicamente delicado.
Além disso, é necessário desenhar estratégias, como políticas de autonomia escolar em dois tempos. As escolas que tivessem professores devidamente qualificados e atingissem níveis adequados de desempenho -digamos, 75% dos alunos com 220 pontos ou mais na Prova Brasil de Língua Portuguesa na 4ª série- receberiam autonomia pedagógica, o que significa escolher materiais e métodos para implementar o programa de ensino.
Até lá, caberia ao poder público adotar medidas eficazes de natureza gerencial e pedagógica para suprir as lacunas de formação dos professores. Isso sem falar na reforma do ensino médio e na educação para a primeira infância -assuntos que não cabem no presente artigo.
João Batista Araújo e Oliveira, 62, psicólogo, doutor em educação, é presidente do Instituto Alfa e Beto. Foi secretário-executivo do Ministério da Educação (1995). Fonte: Folha de S.Paulo - 24/03/09.
Instituto Alfa e Beto - http://www.alfaebeto.com.br/
PROFESSORA PASQUALINA
PROJETO CONTO SETE EM PONTO
Ao completar 11 anos o projeto de narração de histórias Conto Sete em Ponto está sendo ampliado. Além de Belo Horizonte, será realizado também nas cidades de Sabará (às quartas), Nova Lima (às sextas) e Ouro Preto (aos sábados). Na capital, continua às quintas-feiras às 19h, no teatro da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (praça da Liberdade, 21).
Lupa - Fonte: O Tempo - 26/03/09.
O Projeto - http://www.aletria.com.br/
LITERATURA - MARCOS REY
Nos dez anos da morte do cronista, a editora Globo lança dois livros do autor que já estão nas livrarias: "A Última Corrida" e "Esta Noite ou Nunca".
Lupa - Fonte: O Tempo - 22/03/09.
Confiram diversos livros de Marcos Rey - http://www.submarino.com.br/busca?q=marcos+rey&dep=autor
Editora Globo - http://editoraglobo.globo.com/
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