CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (MADRID OPEN TENNIS)
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Madrid Open Tennis:
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Para promover torneio de tênis, acrobatas se apresentam em quadra vertical, em Madri, num jogo-exibição de tênis em fachada de um prédio.
Fonte: Folha de S.Paulo - 28/04/11.
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EU FAÇO ACONTECER
Independência não é ser dono da verdade. É compartilhar a sua verdade com o mundo.
Por isso, o BB criou um site para você expor suas ideias em um espaço todo seu.
http://www.eufacoacontecer.com.br/
Onde TODA sua forma de independência vale a pena.
Onde SUA independência vale a pena.
PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
DIFERENCIAÇÃO
* por Tom Coelho
“Quando todos pensam igual é porque ninguém está pensando.” (Walter Lippman)
Dia destes entrei em uma loja Fran’s Café para um espresso com pão de queijo. Fiquei surpreso ao receber o café cuidadosamente apoiado sobre uma pequena bandeja, acompanhado de um elegante copo contendo água mineral gasosa e um folheto explicando tratar-se de uma tradição italiana: a água com gás aguça as papilas, enaltecendo o sabor do café que será sorvido. E toda esta atenção sem custo adicional.
Num destes finais de semana, dirigi-me a um cinema da rede Cinemark acreditando que, em virtude do grande número de salas, as filas seriam pouco significativas. Ledo engano. Apreciei fila para adquirir o ingresso, fila para acessar a sala e fila para comprar pipoca e refrigerante a preços aviltantes.
Meses atrás, resolvi retomar a prática da natação e fui ter um diálogo com minha antiga academia, a Runner. Solicitei-lhes uma condição diferenciada para regressar, mas responderam que eu deveria me adequar às normas vigentes para novos alunos. Seria uma assertiva aceitável, se não tivesse partido do departamento de fidelização da empresa que, teoricamente, deveria zelar pela manutenção de seus associados.
Três situações distintas, envolvendo empresas de renome, que nos fazem refletir sobre a questão dos preços relativos e, acima disto, sobre o que vem a ser diferenciação.
Concorrência monopolística
Lembro-me das aulas de microeconomia e da dificuldade em aceitar certos conceitos que entravam em rota de colisão com minha lógica. Uma exceção foi-me apresentada quando estudava a organização dos mercados e a formação de preços.
Segundo a teoria em que os mercados operam em concorrência perfeita ou imperfeita, o primeiro tipo caracteriza o modelo ideal: muitas empresas participantes, ausência de barreiras à entrada e saída do mercado, políticas de preços não regulamentadas.
O segundo tipo é formado pelo monopólio, quando uma única empresa atua isoladamente no mercado, normalmente impondo barreiras técnicas, econômicas ou burocráticas à entrada de novos players, praticando uma política de preços própria que precisa ser regulada por um órgão neutro; pelo oligopólio, que se diferencia do monopólio apenas pelo fato de haver mais de uma companhia atuando no mercado, porém não muitas; e pela concorrência monopolística.
Esta última modalidade guarda consigo um conceito interessante. Aborda uma situação em que as empresas atuam dentro de um mercado altamente concorrencial, onde não há entraves de qualquer ordem e todos enfrentam as mesmas oportunidades e dificuldades. Todavia, dentro deste contexto, uma empresa pode se destacar mediante a diferenciação de seu produto ou serviço. Fazer algo diferente, tornando-se única, exclusiva e desejada no coração e na mente do consumidor. Tecnicamente, criar um nicho tão bem delimitado que a capacita para exercer um autêntico monopólio. Por isso, concorrência monopolística.
À luz deste conceito, passei a observar como estamos o tempo todo exercendo a concorrência monopolística em nossas vidas. A começar pela vitória do espermatozoide tenaz que, dotado de agilidade, velocidade e preparo, supera todos os demais concorrentes no ato da fecundação. Ao conquistar o par romântico, também nos fizemos notar em meio aos demais pretendentes. A oportunidade de emprego também foi sancionada com êxito dentre outros postulantes ao cargo.
Responsável por quem cativas
Assim, comecei a nutrir verdadeira paixão pelo conceito de diferenciação. Passei a compreender o porquê de deixar mais reais por um pão de queijo no Fran’s Café, quase sem perceber – é porque quero o mimo. Passei a compreender o porquê de aceitar ser expropriado por uma pipoca e um refrigerante num Cinemark – é porque quero a comodidade. Passei a compreender o porquê de ter perdido o encanto pela Runner – é porque quero coerência no discurso que me vendem.
“Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...”
O Pequeno Príncipe, de Exupéry, conhecia muito de concorrência monopolística quando cunhou a famosa expressão “tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. Por isso, abrir a porta do carro para a garota adentrá-lo torna o cavalheiro admirado. Por isso, o vendedor que procura descobrir a necessidade de seu cliente para depois lhe apresentar uma solução é preferível ao mero tirador de pedidos. Por isso, a empresa que identifica o desejo mais subliminar de seus consumidores pode dar-se ao luxo de vender o que produz ao invés de produzir o que se vende.
Mas, no jogo da diferenciação, que fique clara uma coisa. Não é a diferenciação tecnológica (baseada nas inovações), a qualitativa (sediada na adequação) ou a mercadológica (ancorada na força e glamour das marcas) que conferem perenidade às relações. O mundo está comoditizado. Os produtos apresentam as mesmas características, os profissionais detêm os mesmos MBAs, a comunicação está massificada. A única diferenciação efetivamente sustentável ao longo do tempo é aquela baseada em pessoas. No brilho do olhar, na maciez da voz e no calor do toque, aspectos que máquina ou virtualidade alguma será capaz de reproduzir ou substituir.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
PROFESSOR X
UM BAIRRO REDESENHA O FUTURO
Na lista das cem pessoas mais influentes do mundo elaborada pela revista "Times", em que aparece a presidente Dilma Rousseff, há um personagem internacionalmente desconhecido. Chama-se Geoffrey Canada e é o criador de uma experiência num bairro de Nova York (Harlem) que está moldando o jeito de combater a pobreza e melhorar a educação nos Estados Unidos.
O jornal "The New York Times" considera o projeto um dos mais ousados experimentos sociais do nosso tempo. O caso é estudado nas melhores escolas de negócios americanas como um exemplo de gestão inovadora. Nas palestras sobre inovação educacional a que tenho comparecido, o nome de Canada quase sempre é lembrado.
Por ter encantado políticos e milionários que moram em Nova York -a começar do prefeito da cidade, o bilionário Michael Bloomberg-, ele tem recebido dinheiro para suas experimentações.
Intitulado Harlem Children's Zone, o projeto ganhou notoriedade quando Barack Obama decidiu criar um fundo para replicá-lo em todo o país. Suas lições certamente são úteis para o Brasil.
Canada tem uma daquelas biografias notáveis. Negro, de família pobre, nasceu no South Bronx, bairro nova-iorquino que era considerado símbolo da degradação urbana. Decidiu estudar educação e conseguiu se formar nas melhores universidades americanas. Seu gosto pelas lutas marciais deu-lhe habilidade para intermediar conflitos nas comunidades dominadas por gangues. Virou professor de tae kwon do para ajudar os jovens a controlar seus impulsos violentos.
Quando iniciou o projeto, há 14 anos, o educador Canada estava interessado especialmente em melhorar o desempenho dos estudantes. "Percebi que não iria muito longe se quisesse melhorar apenas a escola", diz ele. Era necessário mudar muitos outros fatores que influenciam no aprendizado. Traçou como meta dar às crianças do bairro a mesma rede de proteção oferecida a um estudante de classe média. "Para mudar a escola, precisávamos mudar toda a comunidade, começando pelos pais."
Daí iniciou uma operação quadra por quadra para criar essa rede de proteção e justamente aí surgiu a solução inovadora.
Por uma dessas coincidências da vida, meus dois filhos estudavam numa escola experimental pública localizada nas proximidades do Harlem, onde havia efervescência de experimentações comunitárias, entre as quais a de Geoffrey Canada. Essa efervescência no fim da década de 1990 era chamada de "Harlem Renascença", numa referência ao tempo dos artistas que viviam no bairro. Foi ali que Martin Luther King articulou seu movimento por direitos civis.
Para Canada, tratava-se de educar não apenas os estudantes mas toda a comunidade a fim de criar redes de proteção.
Criaram-se programas para cuidar dos mais diversos tipos de problema de saúde dos estudantes: de cárie a doenças mentais, passando por asma e bronquite.
Lançaram projetos para lidar com álcool, drogas e violência doméstica. Futuros pais passaram a receber aulas sobre como cuidar de seus filhos.
Mutirões ajudaram a recuperar áreas degradadas. Montaram-se programas de orientação vocacional. Em suma, surgiu uma articulação de quase tudo o que é necessário para alguém prosperar.
Canada articulou uma rede educativa que abrangia da creche ao fim do ensino médio, com uma preparação para a faculdade.
Surgiram escolas públicas independentes para que a comunidade pudesse escolher (e demitir) seus diretores e professores, além de estabelecer o próprio currículo.
O tempo de aula foi ampliado e foram criadas atividades extracurriculares para descobrir habilidades de crianças e adolescentes.
Não é um projeto que possa ser aplicado facilmente no Brasil. Canada tem uma fila de doadores e gasta, por ano, quase R$ 100 milhões. Mas o poder público, em qualquer lugar, tem a capacidade de induzir a organização e a articulação de diversos serviços da comunidade.
Como estamos discutindo no Brasil as portas de saída para nossos programas de distribuição de renda, vemos como a melhor solução começa numa ofensiva "hiperlocal", integrando todos os recursos.
Há nessa experiência uma mensagem transgressora: a de que é muito pouco tentar melhorar apenas a escola, esquecendo o cuidado com toda a comunidade.
PS- Se todo esse estímulo ao ensino médio anunciado na semana passada pelo governo federal sair do papel e for razoavelmente implementado, fomentando mais iniciativas estaduais e privadas, o Brasil vai entrar numa nova era em sua educação. A ampliação do ensino médio profissionalizante será capaz de pôr o jovem de baixa renda no mercado de trabalho e de garantir o crescimento da economia. É um dos melhores avanços na agenda do país.
Gilberto Dimenstein (www.dimenstein.com.br) - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/05/11.
Harlem Children's Zone - http://www.hcz.org/
PROFESSORA PASQUALINA
GIMME A BREAK
A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou uma lei que proíbe o uso de palavras estrangeiras.
Ainda que fosse possível controlar a língua a canetadas, isso estaria longe de ser desejável. Ou será que, junto com os anglicismos recentes e tolinhos que julga "desnecessários", o legislador pretende abolir também o "Habeas corpus", o "sushi", a "cubra-libre", o "scarpin", o sabor "tutti-frutti", enfim, o "Zeitgeist" inteiro? E o que fazer com as incontáveis palavras estrangeiras que se disfarçaram de nativas, como futebol, abajur, vitrine, xampu, uísque, quibe e espaguete, para citar uma fração ínfima delas)
Leia mais:
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/cronica/gimme-a-break-nobre-deputado/.
Blogosfera - Kátia Perin - Fonte: Veja - Edição 2215.
INSCRIÇÕES PAR AO JABUTI
As inscrições para o Prêmio Jabuti 2011, a maior premiação literária do país, terminam no dia 31 deste mês de maio. Neste ano, a premiação apresenta mudanças. A primeira é a ampliação do número de categorias de 21 para 29. Três novas categorias foram criadas - "Ilustração", "Gastronomia" e "Turismo e Hotelaria". Outra mudança importante estabelece que será laureado apenas um livro por categoria (antes, eram premiadas três publicações). Podem concorrer à premiação deste ano apenas obras inéditas, editadas no Brasil entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2010. A participação é aberta a editores, escritores, autores independentes, tradutores, ilustradores, produtores gráficos e designers. Mais informações e regulamento no site www.premiojabuti.org.br.
Lupa - Fonte: O Tempo - 05/05/11.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php