FM - Faculdade Mental

NOSSOS COLUNISTAS - 12/06/2008

CRIATIVIDADE NO MARKETING XXIII

PROPAGANDAS INTELIGENTES XXIII

Semp Toshiba - ApÃ³s anos da campanha â€œOs nossos japoneses sÃ£o mais criativos que os japoneses dos outrosâ€ veio a repaginaÃ§Ã£o: â€œOs nossos japoneses sÃ£o ainda mais criativos que os japoneses dos outrosâ€. Com textos novos e uma reconstruÃ§Ã£o nas idÃ©ias, a campanha, que na fase anterior jÃ¡ havia ganhado o Profissionais do Ano, repetiu o feito. (Propaganda da Talent). Uma propaganda inesquecÃvel!
Fonte: Net Propaganda.

PROFESSOR X

ÃNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÃ‡ÃƒO BÃSICA
O MEC divulga nos prÃ³ximos dias os resultados do Ideb (Ãndice de Desenvolvimento da EducaÃ§Ã£o BÃ¡sica) de 2007. As escolas pÃºblicas, que tiveram nota mÃ©dia de 3,8 em 2005, pularam para mais de 4 no ano passado -os resultados parciais jÃ¡ mostram que o Ãndice deve ficar entre 4,2 e 4,3.
O Ideb, que Ã© o resultado do cruzamento de notas da Prova Brasil (aplicada em alunos da 4Âª sÃ©rie ) e do Saeb (Sistema de AvaliaÃ§Ã£o da EducaÃ§Ã£o BÃ¡sica, para alunos da 8Âª sÃ©rie) com indicadores de evasÃ£o escolar e repetÃªncia, foi puxado para cima por causa do Nordeste. A regiÃ£o, que concentrava 81% das mil piores escolas em 2005, teve resultado melhor em 2007.
MEC - http://portal.mec.gov.br/default.htm
IDEB - http://ideb.inep.gov.br/Site/
SAEB - http://www.inep.gov.br/basica/saeb/default.asp
MÃ´nica Bergamo - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/06/08.

PESQUISA E ENSINO: INDISSOCIÃVEIS?
Ã‰ certo que ensino e pesquisa se reforÃ§am mutuamente em cursos de graduaÃ§Ã£o? A crenÃ§a de que sim gerou a aceitaÃ§Ã£o a priori de que instituiÃ§Ãµes de ensino superior (IES) sem pesquisa sÃ£o fadadas a produzir egressos de qualidade inferior.
Alexander Astin, proeminente autoridade em ensino superior, concluiu com dados empÃricos que estudar numa IES fortemente orientada Ã pesquisa aumenta a insatisfaÃ§Ã£o dos estudantes e impacta negativamente na sua captaÃ§Ã£o cognitiva. E que estudar numa IES fortemente orientada para o desenvolvimento do estudante traz um efeito oposto.
Professor de universidade dedicado intensamente Ã pesquisa, fiquei chocado com essa conclusÃ£o. PorÃ©m, refletindo mais, concluÃ que, procurando fascinar os alunos com as Ã¡reas de trabalho sobre as quais lecionava, provavelmente atingia um alvo menor, talvez futuros pÃ³s-graduandos, jÃ¡ abertos para absorver minha preleÃ§Ã£o. Os demais poderiam ficar enlevados, mas nÃ£o necessariamente mais instruÃdos. Talvez aÃ resida a explicaÃ§Ã£o para os achados de Astin.
O Brasil possui cerca de 4,7 milhÃµes de estudantes registrados em cursos de ensino superior (2006). O percentual corresponde a muito menos do que em paÃses desenvolvidos e a 70% da CorÃ©ia (sempre a agoniante comparaÃ§Ã£o). VÃª-se que o ensino superior se faz presente nos indicadores desfavorÃ¡veis de educaÃ§Ã£o e Ã© um obstÃ¡culo imenso ao progresso contemporÃ¢neo, baseado em formaÃ§Ã£o intelectual e ciÃªncia.
O MEC gasta cerca de 70% de seu orÃ§amento em cem IES, que matriculam cerca de 600 mil alunos. As 2.200 IES privadas atendem 3,2 milhÃµes de alunos! Por outro lado, o gasto federal corresponde a 1,2% do OrÃ§amento da naÃ§Ã£o. HÃ¡ condiÃ§Ãµes realistas de preencher o espaÃ§o ocupado por IES privadas com mais IES pÃºblicas sem quebrar a estrutura orÃ§amentÃ¡ria?
Para isso, seria necessÃ¡rio aumentar muito o orÃ§amento do MEC. E quanto Ã infra-estrutura montada por IES privadas, iniciadas hÃ¡ quatro dÃ©cadas com estÃmulos dos governos federais?
Muito se tem discutido sobre a mÃ¡ qualidade de ensino pelas IES privadas. AlÃ©m de debater as razÃµes Ã³bvias, o importante Ã© reexaminar conceitos. Embora contemos com um processo de avaliaÃ§Ã£o das IES que se aprimora e com um mercado de trabalho mais interessado na proveniÃªncia dos egressos, ainda prescindimos de leis e regulamentaÃ§Ãµes. A seguir, algumas muito importantes a serem reconsideradas pelas autoridades federais.
1- NÃ£o mais exigir um percentual de professores em tempo integral. PorÃ©m, exigir que um professor dedique metade do tempo em sala de aula e a outra metade na instituiÃ§Ã£o para atender os alunos, corrigir provas, preparar exercÃcios e acessar os novos progressos em sua Ã¡rea.
Isso significa um esforÃ§o para o desenvolvimento do estudante, na direÃ§Ã£o da orientaÃ§Ã£o de Astin. Certamente nÃ£o interessa um professor de 40 horas gastando-as todas em sala de aula. TambÃ©m importante Ã© nÃ£o mais permitir professores pagos por hora.
Esses sÃ£o pontos sobre os quais nÃ£o deve haver tolerÃ¢ncia.
2- Permitir que alunos em doutoramento atuem como professores. Em pequena escala, essa experiÃªncia vem sendo feita no Brasil. Em muitos bons "colleges" americanos, utiliza-se esse processo com sucesso. Ã‰ comum esses estudantes-professores dedicarem dez ou 20 horas semanais ao ensino. Essa Ã© uma fase em que a atividade didÃ¡tica Ã© exercida entusiasticamente. E, seguramente, Ã© melhor do que um doutor perfazendo 40 horas semanais em sala de aula.
3- Esquecer a aritmÃ©tica de exigir um terÃ§o de doutores e cinco cursos de pÃ³s-graduaÃ§Ã£o para uma universidade. Na verdade, um Ãºnico curso de pÃ³s-graduaÃ§Ã£o de qualidade pode distinguir uma universidade privada.
As agÃªncias de fomento deveriam desempenhar um papel importante, a exemplo do que fez a Fapesp com o programa Jovem Pesquisador. De 1996 a 2008, a fundaÃ§Ã£o financiou 128 projetos de pesquisa e bolsas em universidades paulistas privadas, envolvendo R$ 30,2 milhÃµes e estimulando a pÃ³s-graduaÃ§Ã£o em mais de 20 delas.
No recredenciamento das IES privadas a ser realizado, o MEC deve atuar firmemente, descredenciando aquelas que contribuem para a descaracterizaÃ§Ã£o do ensino superior.
Deve tambÃ©m, com o governo federal, estabelecer um plano com metas de dez anos para, aos poucos, ocupar um espaÃ§o maior do que os minguados 13% atuais de vagas das IES. Essa meta de mÃ©dio prazo deve prever um aumento paulatino, mas significativo, do percentual do MEC no orÃ§amento nacional.
Rogerio Meneghini Ã© coordenador cientÃfico do programa SciELO de revistas cientÃficas brasileiras, professor titular aposentado do Instituto de QuÃmica da USP e membro da Academia Brasileira de CiÃªncias. Foi presidente da primeira ComissÃ£o de AvaliaÃ§Ã£o da USP, de 1993 a 1997. Fonte: Folha de S.Paulo - 12/06/08.
IES - http://portal.mec.gov.br/sesu/index.php?option=content&task=categoryÂ§ionid=1&id=88&Itemid=496
SciELO - http://www.scielo.org/php/index.php
Instituto de QuÃmica da USP - http://www2.iq.usp.br/
Academia Brasileira de CiÃªncias - http://www.abc.org.br/

PROFESSORA PASQUALINA

LIVROS PARA SE LER
TÃtulo: Este mundo da injustiÃ§a globalizada
Autor: JosÃ© Saramago
Categoria: Literatura
Idioma: PortuguÃªs
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=2913
(ColaboraÃ§Ã£o: A.M.B.)

LIVRO REÃšNE, PELA 1Âª VEZ, DADOS DO CENSO SOBRE JAPONESES
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica) lanÃ§a no dia 17 deste mÃªs o livro "ResistÃªncia & IntegraÃ§Ã£o - 100 anos de imigraÃ§Ã£o japonesa no Brasil", publicaÃ§Ã£o que reÃºne pela primeira vez dados dos censos, desde 1920, sobre a chegada e a distribuiÃ§Ã£o dos japoneses pelo territÃ³rio brasileiro.
O livro, resultado de uma pesquisa nos arquivos do Centro de DocumentaÃ§Ã£o do IBGE, trarÃ¡ ainda dez artigos de 15 especialistas. Eles traÃ§am um perfil dos japoneses que emigraram antes e apÃ³s a Segunda Guerra Mundial, diferenciam as principais colÃ´nias -SP, PR e RJ- e analisam fenÃ´menos recentes, como migraÃ§Ãµes dos descendentes entre Brasil e JapÃ£o.
"Era um trabalho que nÃ³s [pesquisadores] estÃ¡vamos devendo ao pÃºblico", diz a especialista em histÃ³ria da imigraÃ§Ã£o japonesa CÃ©lia Sakurai, uma das organizadoras.
Com base nos dados, alguns artigos abordam mitos sobre os descendentes japoneses, como o da eficiÃªncia no trabalho, fruto da "vocaÃ§Ã£o agrÃcola" do JapÃ£o, que tinha que produzir o mÃ¡ximo em seu pequeno territÃ³rio.
Outro mito tratado Ã© o do talento nipÃ´nico para os estudos, cuja origem remonta Ã s escolas budistas no JapÃ£o, diz o artigo do professor da USP Masato Ninomiya.
As versÃµes em portuguÃªs e em inglÃªs serÃ£o lanÃ§adas no dia 17 Ã s 19h30, no Anhembi, em SP. A versÃ£o em japonÃªs sairÃ¡ no dia 22, em MaringÃ¡ (PR), durante visita do prÃncipe japonÃªs Nahurito. O livro, ainda sem preÃ§o definido, serÃ¡ vendido nas livrarias do IBGE.
Ricardo Sangiovanni - Fonte: Folha de S.Paulo - 10/06/08.
IBGE - http://www.ibge.gov.br/home/

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