TIRADENTES
PROFESSOR X
Olá galera!
O baile da FNH foi um espetáculo. Eu estava lá a paisana e me diverti muito. Parabéns a toda a comunidade FNH pelos 6 anos de vida.
O Baile começou no dia 20 e terminou no dia 21/04. Vou compartilhar com vocês matéria publicada na Folha de São Paulo no dia 21/04, sobre o Dia de Tiradentes.
POR QUE É FERIADO?
Entenda a razão de Tiradentes ser sempre lembrado no dia 21 de abril .
Roney Cytrynowicz, especial para a Folha.
Quando 21 de abril se tornou uma data importante? Por que Tiradentes foi escolhido como símbolo dos ideais de liberdade? E por que não existe um feriado para homenagear o vôo de Santos-Dumont ou o milésimo gol de Pelé?
A escolha do feriado deve ter sentido para todos. Assim é construída a memória comum do que é importante ser lembrado na história.
Mas nem sempre é fácil definir uma data. Em 2003, o governo definiu que 20 de novembro é o Dia da Consciência Negra, por lembrar a morte de Zumbi, líder do quilombo de Palmares.
Assim, o dia para recordar os afro-brasileiros deixa de ser 13/5, quando a princesa Isabel assinou a libertação dos escravos, em 1888.
Escolher uma data ou outra, Zumbi ou Isabel, são formas diferentes de lembrar a escravidão. Zumbi representa os negros lutando na história; Isabel significa os negros ganhando a liberdade do imperador.
Já o feriado de Tiradentes lembra a morte de um dos líderes da Inconfidência Mineira, revolta que ocorreu em Vila Rica (atual Ouro Preto, MG), em 1789, o lugar mais importante de exploração do ouro na época.
Os inconfidentes queriam que a riqueza do ouro ficasse no Brasil. E defendiam a independência do país.
Tiradentes, ou Joaquim José da Silva Xavier, era filho de brasileira e português. Entre outras atividades, era dentista, o que lhe valeu o apelido que nenhuma criança jamais esquece.
Dezenas de pessoas foram presas em 1789, mas Tiradentes assumiu sozinho a liderança. E sua sentença de morte foi a única cumprida. O corpo do líder foi esquartejado, quebrado em partes e exposto nas ruas.
A data de 21 de abril, que se tornou feriado após a Proclamação da República em 1889, é o dia da morte do inconfidente Tiradentes, não o da revolta fracassada.
(O historiador Roney Cytrynowicz é autor de "Quando Vovó Perdeu a Memória" (SM).)
Não existe nenhum retrato de Tiradentes feito durante a sua vida. Ou seja, ninguém sabe como o inconfidente era fisicamente.
A imagem mais conhecida de Tiradentes foi pintada por Pedro Américo em 1893, logo após a Proclamação da República. No quadro, Tiradentes é bem parecido com Jesus Cristo (vejam o quadro).
Tiradentes enfrentou a forca com "tranqüila dignidade", escreveu o historiador Kenneth Maxwell, transformando a derrota da revolta em um ato heróico.
É esse heroísmo pessoal, principalmente no ato da morte, junto com os ideais de liberdade, que tornaram Tiradentes o símbolo que o país escolheu para lembrar.
Até a próxima semana, pessoal.
Abraços
Professor X
PROFESSORA PASQUALINA
ATENÇÃO: AULAS DE INGLÊS
Aulas de inglês para pequenos grupos com a Professora Pasqualina e sua parceira Professora Patrícia. No Barreiro e no Eldorado.
Contato - 33889365.
Dando continuidade à correção do texto “Redução com inteligência”, vamos ao quarto parágrafo: Recentemente, o ministro da Justiça afirmou que era contra a redução da maioridade, mas o que ele não quer falar é o por que de sua divergência. Se reduzisse, observe o que aconteceria: lotaria ainda mais as penitenciárias (que mais parecem queijo suíço), aumentaria a demanda de processos, o custo que um preso representa para o Estado.
Começando pelo vocabulário, deve-se substituir o trecho “...que era contra a redução da maioridade...” para “...ser contrário à redução da maioridade penal...” enriquecendo-o; “o porquê” é junto e com acento, pois está sendo substantivado pelo artigo o, referindo-se, portanto, à motivo/razão.
Não se dirija ao leitor em uma dissertação: “...observe...” ; a melhor redação para o trecho “Se reduzisse...para o Estado” seria “Se houvesse a redução, as penitenciárias ficariam lotadas e aumentaria (...) , o que elevaria os custos já altos que o Estado tem com a população carcerária.”
As imagens usadas no texto não foram bem sucedidas, comparar uma penitenciária a um queijo suíço é um tanto despropositado.
Na próxima edição, terminaremos a análise do texto.
Boa semana a todos.
Abraços
Professora Pasqualina