CRIATIVIDADE NO MARKETING CXV
PROPAGANDAS INTELIGENTES CXV (PRINGLES HOT & SPICY)
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http://www.stillad.com/pringles-hot-spicy-hot-air-balloon-1378.htm
Anúncio para a batata Pringles Hot & Spicy. Quente e picante...
(Colaboração: Jenny Squaiella - SP)
Mais detalhes:
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. . (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
A Vida com Instruções
* por Tom Coelho
“A botinha representa a nossa caminhada na vida.
Subi e desci. Andei depressa e devagar.
Cansei e descansei. Entristeci e me alegrei.
E, assim, sempre caminhei.
Hoje estou gasta e cheia de marcas,
mas com a certeza de que valeu a pena.”
(Ditinho Joana)
Agora é pra valer. Fevereiro traz consigo a volta à rotina para a maioria das pessoas. É o fim das férias para muitos trabalhadores e também para os estudantes. Os hotéis turísticos ingressam na chamada “baixa temporada”, com reduzidas taxas de ocupação e preços mais módicos. Empresas retomam a produção paralisada por força da crise do último trimestre de 2008. O trânsito caótico ganha novamente as ruas das grandes cidades. Até mesmo os parlamentares retornam de seu recesso. É hora de desengavetar os planos traçados na virada do ano e partir rumo à sua implantação.
Ler o jornal, acessar a internet, ouvir o rádio –atualizar-se. Fazer telefonemas, responder e-mails, participar de reuniões –comunicar-se. Tomar banho, fazer as refeições, praticar esportes –cuidar-se. A vida é uma sucessão de ações cotidianas (que se repetem diariamente), corriqueiras (desenvolvidas cada vez mais em alta velocidade) e rotineiras (do francês routine, o caminho muito frequentado).
Há um costume equivocado, em meu entender, compartilhado por muitos. É o hábito de separar prazer de obrigação, trajeto de destino, vida pessoal de profissional. Assim, vejo pessoas declararem que sonham passar os últimos dias de suas vidas em uma casa no campo, longe da agitação urbana. E outros que afirmam trabalhar com afinco durante meses apenas para garantir a posse de alguns bens ou uma viagem de lazer no próximo interlúdio.
Ditinho Joana é um artesão nascido, criado e residente na pequena São Bento do Sapucaí, em São Paulo, próxima à divisa com Minas Gerais. Em seus 35 anos de carreira tem talhado em madeira de lei parte de sua história e da vida rural local, lançando mão apenas de uma machadinha, um canivete e um formão. As obras são esculpidas em bloco único, dispensando o uso de colagens ou encaixes. E seu trabalho faz-me lembrar da declaração de Michelangelo, ao cinzelar em pedra, de que “apenas tirava as sobras, pois a estátua já estava lá".
O ícone do trabalho de Ditinho é uma bota. Simples, amarrotada, calejada. A bota que capinou o chão, que escalou montanhas, que pisou o barro. A bota que o conduziu de lavrador a artista, que edificou sua casa e construiu sua família.
Atendendo hoje em seu próprio ateliê, seu sorriso gracioso denuncia que a trajetória– cotidiana, corriqueira e rotineira– valeu a pena.
A vida que a gente vive parece herdada com instruções, uma bula escrita pelos ascendentes e pela sociedade ensinando-nos o “como usar”. O que devemos, podemos ou não dizer e fazer. O que é ético, antiético e aético. O que é moral, imoral e amoral. O que é certo e o que é errado. Tarefas por realizar, planos por concretizar, horários por cumprir. Dias que sucedem, com noites intercaladas, algumas maldormidas, outras serenas pela leveza da boa consciência.
Não dá para ignorar todas as instruções. Mas é possível reescrever algumas. E encontrar prazer na obrigação, contemplar o trajeto até o destino, conciliar vida pessoal e profissional. Descansar em uma casa no campo em um final de semana e não apenas ao final de uma vida.
A lição de Ditinho é para ser aprendida. Espero que minhas botas também fiquem gastas e repletas de marcas. Continuo caminhando...
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados por mais de 400 veículos da mídia em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
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CERTIFICAÇÃO, já!
Por Adm. Marizete Furbino
“Controle o seu destino ou alguém o controlará". (Jack Welch)
As idéias sobre a inserção da certificação em uma empresa surgem num marco de uma nova diáspora, onde as atenções encontram-se voltadas para a sobrevivência e solidez tanto no mercado nacional, quanto no mercado internacional. O registro das mudanças e transformações advém de uma visão estratégica, assumindo forças na sua concepção em uma dimensão midiática.
Vale lembrar que a certificação da qualidade nada mais é do que o reconhecimento realizado por uma entidade acreditadora externa, que verificará de forma séria e transparente a conformidade do sistema da qualidade da empresa, observando em detalhes todo o referencial normativo para tal certificação.
Ademais, é notório perceber que a empresa que preza pela certificação, preza também pela qualidade em seus processos, produtos e/ou serviços prestados; por conseguinte, atua no mercado fazendo o diferencial e se destacando com certa credibilidade. Sendo assim, se torna mais competitiva e ganha mais e mais “fatias” no mercado.
Desta feita, pode-se dizer que a certificação é sinônima de reconhecimento e de qualidade. A implantação dos programas de qualidade em uma empresa, demonstra de forma transparente a real preocupação com a melhoria contínua, eficiência, eficácia e qualidade.
Como é sabido, para alcançar a certificação, a empresa é submetida a uma auditoria interna, que faz uma avaliação em todo seu processo interno de trabalho, sendo esta de grande valia para o gestor. Através desta auditoria poderão ser detectadas algumas e/ou inúmeras distorções, que uma vez corrigidas, trarão inúmeros benefícios à empresa, tais como: agregação de valor à marca, maximização da produtividade, minimização de custo e tempo, melhoria da imagem da empresa perante o mercado, satisfação dos clientes internos e externos, maior confiança dos clientes internos e externos, melhoria da gestão e processos internos, melhoria da competitividade e de todo desempenho operacional, além de criar e manter uma cultura voltada para a qualidade, vindo consolidar a imagem e a presença da marca no mercado, facilitando o comércio interno e no exterior, possibilitando então o incremento das exportações.
Destarte, cabe ressaltar que o reconhecimento, advindo de uma equipe externa de auditores à empresa, reconhece que o produto e/ou serviço teve, tem e continuará tendo qualidade, garantindo vantagens competitivas, corroborando para que a empresa se destaque no mercado.
Neste diapasão, é importante perceber que em todo o processo a empresa é vista e concebida como um ser vivo, onde todos os departamentos deverão trabalhar de forma interligada, interagida e inter-relacionada, e através da dedicação, envolvimento e comprometimento, somar forças, conhecimentos, habilidades e talentos, em prol da qualidade , para assim informar, proteger e atender a satisfação e necessidades dos clientes, buscando de forma contínua a melhoria da qualidade, propiciando assim, uma justa concorrência.
Vê-se, pois, que através da visão estratégica, a empresa conseguirá assegurar não somente a completa satisfação do cliente, mas garantirá a continuidade de seus produtos e/ou serviços, pois, ainda que haja alguns entraves em meio a um mercado de difícil sobrevivência, conseguirá cada vez mais expandir os seus negócios através da responsabilidade, ética, transparência e dedicação.
Cumpre registrar que a certificação assegurará que a empresa certificada dispõe e pratica um sistema de garantia da qualidade, endossando que produtos e/ou serviços desta empresa estão sempre em conformidade com as normas técnicas e regulamentos pré-estabelecidos; assim, propicia um adequado grau de confiança, uma vez que o produto/serviço é devidamente acompanhado e avaliado por uma equipe de auditores.
Somados a isso, torna-se de suma importância o gestor perceber que, através do ciclo do PDCA- (Plan- Planejar, Do-Fazer, Check-Verificar e Act- Agir), ou Ciclo de Shewhart, a empresa irá planejar, definindo indicadores, metas e métodos para alcançar a certificação. Igualmente executará todo o seu trabalho em conformidade com as normas técnicas pré-estabelecidas, checando, monitorando e verificando todo o desempenho dos processos. Tem essa estratégia em função dos resultados alcançados, fazendo girar novamente o ciclo do PDCA realizando um novo planejamento, com o intuito de realizar a adequação da política da qualidade, preocupando-se com a prática da gestão em prol das oportunidades para melhoria do desempenho e para o alcance e manutenção da certificação.
Neste contexto é importante todo gestor enxergar que através de uma visão sistêmica, a gestão irá desenvolver todo o seu trabalho mantendo o foco no cliente. Além disso, deverá se preocupar com o processo, e de maneira sempre atenta no que tange a avaliação, fazendo medição, análise de registros da qualidade e monitoramento de indicadores, atuando de forma preventiva e corretiva, prezando sempre pela melhoria contínua da qualidade de seus produtos e/ou serviços.
Por fim, é de grande valia enxergar que, no tocante a certificação, é inegável o valor desse “título” para que a empresa permaneça não somente sólida no mercado, mas galgue altos “vôos”; assim, conclui-se que as certificações não são mais diferenciais e sim pré-requisitos para a solidez e crescimento da empresa.
18/10/2008
Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
O CARTAZ EM CARTAZ
Museu da Casa Brasileira e ADG promovem palestra "O Cartaz em Cartaz"
Data: 6 de abril, às 19h30 Gratuito
O Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, e a Associação de Designers Gráficos (ADG-Brasil) promovem palestra no dia 6 de abril, às 19h, do arquiteto e designer gráfico Paulo Moretto. O evento faz parte das atividades do Concurso de Cartaz do 24º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira, que tem inscrições de 23 de março a 18 de abril no site www.mcb.org.br. Serão abordadas questões referentes ao uso, função, história e linguagem gráfica de cartazes.
Paulo Moretto é arquiteto e mestre pela FAU-USP. Desde sua graduação atua como designer gráfico. Nos últimos anos criou vários cartazes explorando a linguagem do "lambe-lambe" (tipografia tradicional), alguns expostos em mostras internacionais como o Festival International de L'Affiche et des Arts Graphiques de Chaumont, na França; a Internacional Biennale of Graphic Design Brno, na República Tcheca; e a Internacional Poster Biennale, em Varsóvia, Polônia. Também foi curador das exposições "A Cultura do Cartaz: meio século de cartazes brasileiros de propaganda cultura", "Um Cartaz para São Paulo", da qual também é idealizador, e da categoria "Manifesto" da 9ª Bienal Brasileira de Design Gráfico da ADG-Brasil. Foi jurado do Concurso de Cartaz do 23º Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira.
Realização: Museu da Casa Brasileira e ADG Brasil
Serviço
Palestra: "O Cartaz em Cartaz"
Data: 6 de abril, às 19h30
Entrada: gratuito 230 lugares
Site: www.mcb.org.br
Local: Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2705 Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano SP
Estacionamento: R$ 12,00
Informações para a imprensa:
Menezes Comunicação Tel. 11 3815-1243/0381 9983-5946
Contato: Letânia Menezes/Silvana Santana
E-mail: menezescom@uol.com.br
Silvana Santana
Menezes Comunicação
Av. Pedroso de Moraes, 631 cj 93
05419-000 - São Paulo - SP
tels. 11 3815-1243/0381
silvana.menezescom@uol.com.br
PROFESSORA PASQUALINA
BAITA COLÉGIO
Com aspirações de civilização e progresso, em 25 de março de 1838 ocorreu a aula inaugural do Colégio Pedro 2º, localizado no centro do Rio de Janeiro. Era a primeira escola de instrução secundária oficial do País.
Logo as famílias abastadas matricularam seus pimpolhos na instituição. Estudar lá era garantia de sucesso vida afora. Sob a batuta de professores como Aurélio Buarque de Holanda, Euclides da Cunha e Heitor Villa-Lobos, gerações de alunos receberam um dos melhores ensinos do País. Dos bancos do colégio saíram personalidades como Manuel Bandeira, Fernanda Montenegro, Joaquim Nabuco, Mário Lago. Além de quatro presidentes: Rodrigues Alves, Washington Luís, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca.
O Pedro 2º permanece federal e possui outras unidades pela cidade. Hoje, orgulha-se por ser o segundo colégio mais antigo em atividade no Brasil - só perde para o Atheneu Norte-Riograndense, em Natal. Possui até hino oficial. Mas os alunos preferem mesmo o informal: "Zummzumzum / Paratimbum / Pedro 2º!".
Fonte: Brasil - Almanaque de Cultura Popular - Número 131.
Colégio Pedro 2º - http://www.cp2.g12.br/
Os hinos:
http://www.cp2.g12.br/ocolegio/hino.htm
http://www.urubus.com/hinos/hino_padrao_cpii.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Pedro_II
Atheneu Norte-Riograndense -
http://atheneu.norteriograndense.vilabol.uol.com.br/index.htm
THE BOOK IS ON THE TABLE
Quando, há 27 anos, fiz do Brasil meu país, aceitei um bico num curso de inglês que contratava americanos para fazer fitas de exercício: frases gravadas que os alunos deveriam repetir "ad nauseam" na esperança de algo similar sair um dia de suas bocas.
No dia do bico, uma jovem carioca me recebeu no estúdio de gravação com um "Você deve ser Maique Quepe". "Sou Mike Kepp", disse, pronunciando com duas, e não quatro, sílabas. Ela pediu, então, que eu lesse um exercício para principiantes enquanto o sonoplasta ajustava o nível de minha voz.
"The book is on the table", eu disse ao microfone, provocando a reação: "No! No! No! Diga "The boook! is on! the taaable!'", ela explicou, esticando e enfatizando cada palavra-chave como se fosse seguida de um ponto de exclamação.
Então, eu disse "The book is on the table" mais en-fa-ti-ca-men-te, mas não o suficiente para ela. Eu argumentei que ela estava pedindo uma ênfase tão exagerada que seria apropriada somente se eu estivesse dizendo: "I've just won a million dollars!" (Acabei de ganhar um milhão de dólares!).
"Pleeeez!", ela implorou, em inglês. Mas, mesmo adicionando os pontos de exclamação -"The book! is on! the table!"- , ainda não alcançara o que ela queria. Então, irritado, eu disse: "Escute aqui, senhorita! Nos EUA, alguém só diria isso tão enfaticamente se estivesse dando uma de camelô, gritando na frente dum livro em cima duma mesa numa calçada de Nova York: "The boook! is on! the taaable!".
"Good-je!", ela disse, com uma sílaba extra, demonstrando aprovação. E, já que ela se recusava a ouvir outro argumento, decidi capitular. E frases como "The boook! is on! the taaaable!" e "The caaat! is on! the chaaair!" passaram a rolar de minha língua. Pontos de exclamação mentais ajudavam a dar ênfase, assim como repetir, para mim mesmo, o mantra: "Esta! mulheeer! é idiooota!".
Continuei esse entusiasmo forçado no exercício seguinte: "Where! is the boook?", "The boook! is on! the taaaable!", "Where! is the caaat?", "The caaat! is...", e por aí vai. Ela gostou tanto do tom do diálogo que decretou ser hora de começar a gravar. Mas eu achava que já havia começado. O horror de ter de dizer tudo de novo era mais do que minha voz exausta podia suportar.
Então, eu disse em inglês: "I quit!", uma frase cujo significado ("Eu me demito!") ela pareceu ter esquecido. "You quit?", ela disse. "Yes!", eu disse enfaticamente, "The gringo! is not! on the program!".
O que deu errado? Falar uma língua é como cantar uma música. E ela, insistindo para que eu falasse meu idioma daquela maneira, me fez desafinar. Mas essa memória não me aflige quando eu e minha mulher brasileira assistimos a um filme na TV e ela diz: "É o Kirque Douglas" ou "É o Róque Údson".
Estou tão acostumado com seu jeito de acrescentar a sílaba extra a nomes estrangeiros, inclusive o meu, que agora me apresento como "Maique Quepe".
Outras Ideias - Michael Kepp, jornalista norte-americano radicado há 27 anos no Brasil, é autor do livro de crônicas "Sonhando com Sotaque - Confissões e Desabafos de um Gringo Brasileiro" (ed. Record) www.michaelkepp.com.br - Fonte: Folha de S.Paulo - 01/04/10.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php