CRIATIVIDADE NO MARKETING LXXIV
PROPAGANDAS INTELIGENTES LXXIV (O PALHAÇO - INSTITUTO MÁRIO PENNA)
See the video: http://www.youtube.com/watch?v=GR2Nke6jY90
New York Festivals: http://www.newyorkfestivals.com/main.php?p=2,10,8
A RC Comunicações é uma das três agências brasileiras selecionadas para a final do 51º New York Festival Advertising Awards, um dos mais importantes prêmios internacionais do setor. No total, filmes de 250 agências de todo o mundo participam da final do evento. O filme "Palhaço", selecionado para concorrer na categoria TV e Cinema, faz parte da campanha produzida como apoio a causa defendida pela Fundação Mário Penna.
Luiz Tito - Fonte: O Tempo - 31/05/09.
Para assistir o vídeo, acesse: http://www.mariopenna.org.br/imprensa.php
ou
http://www.fundamig.org.br/2008/index.php?pg=ver_informativo&id=342
New York Festivals: http://www.newyorkfestivals.com/main.php?p=2,10,8
Instituto Mário Penna - http://www.mariopenna.org.br/
Leia mais: http://www.mariopenna.org.br/noticias/noticias.php?cod_noticia=100
PESQUISA SOBRE O CÂNCER
O Instituto de Pesquisa sobre Câncer do Aparelho Digestivo, uma organização francesa, abrirá um centro de treinamento na América Latina. Ficará em Barretos, no interior paulista. Lá, treinará 720 médicos por ano em uma técnica de cirurgia por meio de robôs. O Brasil disputou esse centro com a Argentina. Venceu graças ao trabalho de persuasão do diretor do Hospital de Câncer de Barretos, Henrique Prata. Ele também convenceu o governador José Serra a lhe dar 12 milhões de reais para o projeto.
Felipe Patury - Panorama - Holofote - Fonte: Veja - Edição 2115.
Hospital de Câncer de Barretos - http://www.hcancerbarretos.com.br/
PROFESSOR X
VOCÊ SERIA PROFESSOR DE ESCOLA PÚBLICA?
Certa vez ouvi uma explicação aparentemente machista sobre uma das razões da piora do ensino público: a abertura do mercado de trabalho para as mulheres, antigamente condenadas a ter poucas opções caso não quisessem ficar trancadas em casa. Uma das opções era dar aula. Faz algum sentido.
Jovens inteligentes e cultas, dispostas a aprender, muitas delas bilíngues, viam na sala de aula um escape para não ficar apenas na rotina da casa, cuidando dos filhos e do marido; hoje, elas estão comandando empresas, meios de comunicação, governos. No final, os alunos mais pobres eram os grandes beneficiários daqueles talentos represados.
O Ibope faz um acompanhamento periódico dos valores e atitudes das mulheres. Em suma, na última pesquisa, em 2008, as mulheres estão ainda mais exigentes em relação ao trabalho. Entre as classes A e B, elas querem desenvolvimento intelectual e pessoal, destaque profissional e independência.
O governo federal acaba de lançar um bilionário programa para estimular a formação de professores -não apenas o sucesso do plano, mas o futuro do país está atrelado à capacidade de atrair os talentos para as escolas públicas.
O Datafolha realizou um perfil sobre as expectativas dos jovens brasileiros, reforçando as tendências verificadas pelo Ibope: para os entrevistados de 16 a 17 anos, de maior escolaridade, não basta ter emprego. É preciso ser reconhecido e valorizado profissionalmente, com possibilidades de reciclagem. Como fazer esse pessoal se sentir tentado a sonhar em dar aulas na rede pública?
Não consigo ver um problema tão difícil (e tão relevante) para ser resolvido: estamos metidos num círculo vicioso. As nações que mais evoluíram socialmente são aquelas que melhor souberam atrair talentos para disseminar conhecimento.
O plano anunciado pelo governo prevê uma série de estímulos, como mais vagas nos cursos de licenciatura e ajuda para pagamento de mensalidade -além de provas para evitar que gente com baixíssima qualificação nem sequer consiga se candidatar a dar aula. É algo que vai ao encontro do projeto lançado em São Paulo, em que se determinou que, mesmo aprovado em concurso, o professor terá de ficar um semestre se preparando antes de entrar na sala de aula.
Até agora, porém, não existe quase nenhum atrativo para um jovem de elite trabalhar numa escola pública.
O pior não é o salário -apesar de um professor ter a mais baixa remuneração entre os que têm diploma superior. Isso, por si só, já seria um gigantesco obstáculo.
Vida de professor de escola pública é um massacre diário, especialmente nas grandes cidades. As salas são superlotadas, boa parte dos alunos tem doenças, inclusive mentais, os laboratórios não funcionam, os pais se envolvem pouco na educação dos filhos, cujo repertório cultural é, geralmente, baixo. Existem as mais variadas formas de violência -do xingamento às agressões físicas. O sistema de aulas dissertativas é insuportável para quem gosta de criatividade e inovação.
Os alunos pouco aprendem, o que significa uma sensação coletiva de fracasso. Logo, o professor terá uma doença ou desequilibro emocional.
No momento em que se modificarem os salários e as condições de trabalho, naturalmente se vão atrair os talentos. Já existem centenas de milhares de jovens brasileiros que trabalham voluntariamente, com educação pública, atuando em organizações não governamentais -e a maioria dos que não são voluntários movem-se por idealismo e prazer de ensinar. Muitos deles foram bons alunos nas melhores faculdades.
Há uma enorme coleção de resultados extraordinários no país, graças a esses jovens. É gente que tem na veia o prazer de fazer a diferença, mas sabe que sucumbiria dentro de uma escola pública.
O desafio brasileiro é saber quando (e se) dar aula na escola pública fará parte dos sonhos -se não fizer, também não se poderá sonhar com um outro país.
PS - Só aumentar salário não funciona. Os professores da rede municipal da cidade de São Paulo ganharam aumentos salariais, convertidos em propaganda durante a campanha eleitoral no ano passado. Mas a nota dos alunos das 5ª e 8ª séries não acompanhou o movimento. Pelo contrário: o que já era muito ruim conseguiu ficar pior. A inevitável pergunta é a seguinte: aumentar o salário dos professores necessariamente melhora o desempenho dos alunos?
A nota dos alunos de São Paulo apenas confirma o que se constatou em várias partes e desmontam os argumentos dos sindicatos -não há relação direta entre mais dinheiro no bolso do professores e melhor desempenho dos alunos.
Gilberto Dimenstein (http://www.dimenstein.com.br/) - Fonte: Folha de S.Paulo - 31/05/09.
ENSINAR É PARA OS MELHORES
Poucas escolas de formação de professores têm a reputação do Instituto Nacional de Educação, em Cingapura – sob o comando de Lee Sing Kong, 57 anos. À faculdade credita-se muito do rápido avanço da educação no país, que partiu de um patamar semelhante ao africano, em 1960, para figurar hoje entre os melhores do mundo em sala de aula. A seguir, os principais trechos da entrevista que Lee Kong concedeu à repórter Camila Pereira.
LÁ, PROFESSOR TEM STATUS
Só admitimos na escola de formação de professores aqueles estudantes que, no ensino médio, aparecem entre os 30% melhores da turma. A ideia é que os mais talentosos do país sirvam à educação. Não adianta baixar uma regra dessas, no entanto, sem criar incentivos bem concretos para que tais jovens se interessem pela carreira. Um deles é o bom salário inicial, semelhante ao de um engenheiro no mesmo estágio. O outro é o prestígio da profissão em Cingapura. No dia dos professores, o presidente faz questão de receber aqueles que deram contribuições especiais às suas escolas. Os melhores ganham prêmios em dinheiro e são adorados pela população. Tudo isso explica a altíssima procura pela carreira. Em meu instituto, a relação é de seis candidatos para cada vaga – e todos são bons.
A CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
Ensinamos apenas técnicas pedagógicas cuja eficácia já foi comprovada cientificamente. Temos dois laboratórios para fazer esse tipo de pesquisa. Num deles, o foco é desenvolver novas metodologias de ensino. No outro, testamos essas ideias na prática. São estudos longos e sistemáticos, que envolvem diferentes grupos de alunos. Ao final do processo, é possível identificar o que dá certo para transmitir cada conhecimento. Munidos dessas pesquisas, passamos a orientar os aspirantes a professor a fazer uso de recursos tecnológicos de modo produtivo. Por exemplo: nossos professores criam situações em que os alunos têm de pesquisar juntos, em rede, na internet. Para despertar a atenção dos estudantes hoje, é crucial entender que eles já nasceram num mundo conectado e pensam de maneira menos linear. São capazes de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo e gostam mais de interagir do que de assistir passivamente a uma aula. Por isso, exercícios práticos e atividades em laboratório tornaram-se um dos esteios da nossa educação.
COMO UMA RESIDÊNCIA MÉDICA
Em nosso currículo, cerca de 30% do cronograma do curso se cumpre dentro das escolas. Os alunos passam por uma espécie de residência médica, em que efetivamente dão aulas, supervisionados por docentes mais experientes. É básico para qualquer um que queira aprender a ensinar, embora ainda não seja assim em muitos lugares. Felizmente, na maioria dos países da OCDE, que engloba os trinta países mais industrializados do planeta, já existe essa compreensão de que a formação do professor deve incluir uma intensa experiência prática. Do contrário, será incompleta.
UMA NAÇÃO QUE FORMA CIENTISTAS
Despertar o interesse dos alunos por química, física e matemática é visto como função prioritária dos professores em Cingapura, como é na Ásia de modo geral. Ainda no ensino fundamental, os estudantes são incentivados a fazer pesquisas e os que se destacam já começam a trabalhar com pesquisadores renomados dentro das universidades. Há também muitas feiras de ciências ao longo do ano e as populares olimpíadas internacionais. Grandes cientistas costumam se tornar ídolos nacionais. Os prêmios Nobel são recebidos como celebridades em Cingapura. Nessas ocasiões, garantimos que alunos e professores das escolas – e não apenas os universitários – assistam às palestras e os conheçam pessoalmente.
ESCOLAS DIRIGIDAS COMO EMPRESAS
Em Cingapura, boas ideias do setor privado são aplicadas na educação. Há uma década, as escolas públicas do país definem sua Visão, Missão e Valores – a tríade básica em qualquer empresa. Elas também determinam metas a ser alcançadas e são cobradas pelo governo. Ainda existe uma política de bonificação pelo desempenho. Um professor que obtém bons resultados em sala de aula chega a receber dois salários a mais por ano. Não temos professores ruins. Quem não apresenta bons resultados é demitido.
POR QUE NÃO COPIAR?
Se não bastasse o fato de que custa caro produzir tanta pesquisa como nós fazemos, ainda existe, em certos lugares, resistência à ideia de que a escolha de métodos pedagógicos deve se basear em evidências científicas. Mas estou certo de que mesmo os países com menos recursos podem ir nessa direção. Basta olhar para o que dá certo e, por que não, copiar. Claro que é preciso tomar cuidado ao adaptar métodos didáticos a realidades culturais diferentes, mas essa solução não deve ser desprezada por países que não têm muito para investir.
Fonte: Veja - Edição 2115.
PROFESSORA PASQUALINA
HÁBITO DA LEITURA AJUDA NA PROVA DE PORTUGUÊS
Durante muito tempo, as aulas de gramática no ensino médio focaram o estudo da classificação das palavras e das funções sintáticas das expressões, por vezes privilegiando a chamada nomenclatura gramatical. Isso provocou em muitos estudantes certa aversão pelas aulas de português, em geral muito abstratas.
Não raro, os professores faziam malabarismos para adequar as manifestações da língua, organismo em permanente estado de mutação, a um modelo descritivo fixo, que nem sempre conseguia explicar a contento os fenômenos linguísticos. O artifício, então, era trabalhar com frases passíveis desse tipo de análise.
Já há algum tempo, porém, os principais vestibulares do país, como o da USP e o da Unicamp, entre outros, deixaram de cobrar dos candidatos questões cuja resposta requeresse apenas o conhecimento da NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira). Num primeiro momento, houve professores de português que acreditaram que a gramática tivesse sido abolida dos grandes vestibulares. Nada mais falso.
O que ocorreu foi exatamente o contrário. Foi aí que se deu importante estímulo à mudança do foco das aulas de português. O vestibular efetivamente passara a aferir o conhecimento da língua, deixando em segundo plano a metalinguagem.
Assim, as questões da prova de português passaram a ser baseadas em textos, não mais em frases isoladas. Afere-se agora o grau de conhecimento dos mecanismos de construção do texto, como os elementos de coesão (preposições, conjunções, pronomes) e a ordem adequada dos termos na busca de sentidos unívocos, bem como os recursos figurativos capazes de levar à expressão das sutilezas do pensamento.
É por isso que hoje a prova de redação não se desvincula da prova de gramática. Em ambas, o que se pretende é basicamente o mesmo. Na redação, o estudante faz um esforço de síntese dos recursos de que dispõe, pondo-os a serviço das ideias que pretende transmitir; na prova de língua portuguesa, faz a operação inversa, ou seja, o desmonte analítico dos textos escolhidos -que podem ser extraídos de obras literárias, de peças publicitárias, de histórias em quadrinhos, do universo jornalístico, enfim, de quaisquer manifestações da língua.
Importa agora que o estudante seja um leitor competente, apto a reconhecer e a manipular as diversas modalidades da língua.
Thaís Nicoleti de Camargo, consultora de língua portuguesa do Grupo Folha-UOL, é autora dos livros "Redação Linha a Linha" (Publifolha) e "Uso da Vírgula" (Manole).
Fonte: Folha de S.Paulo - 02/06/09.
Redação Linha a Linha - http://www.submarino.com.br/produto/1/227251
Uso da Vírgula - http://www.manole.com.br/livros.php?id=1389
NGB (Nomenclatura Gramatical Brasileira) - http://www.portaldalinguaportuguesa.org/?action=ngbras
O QUE O HÁBITO DE LER PODE FAZER POR VOCÊ?
1 - Soltar sua imaginação;
2 - Estimular sua criatividade;
3 - Aumentar seu vocabulário;
4 - Facilitar a escrita;
5 - Simplificar a compreensão das coisas;
6 - Melhorar a comunicação com os outros;
7 - Ampliar seu conhecimento geral;
8 - Mostrar semelhanças em pessoas diferentes;
9 - Revelar novas afinidades;
10 - Levar a mares nunca dantes navegados;
11 - Desenvolver seu repertório;
12 - Emocionar e causar impacto;
13 - Ligar seu senso crítico na tomada;
14 - Mudar sua vida e, até, ampliar sua renda;
15 - Melhorar sei rendimento na escola (claro!!!).
Dicas de leitura em: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/
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http://www.faculdademental.com.br/fale.php