CRIATIVIDADE NO MARKETING
PROPAGANDAS INTELIGENTES (LIJN - IT'S SMARTER TO TRAVEL IN GROUPS)
English:
http://www.bestadsontv.com/ad/36775/Buscompany-De-Lijn-Its-smarter-to-travel-in-groups
http://www.trendory.com/adorable-insect-ads-the-de-lijn-ants-commercial-animates-some-crafty-ants-trendhunter-com.html
Videos:
http://www.youtube.com/v/gBnvGS4u3F0?hl=en&fs=1&autoplay=1
http://www.youtube.com/v/LuVPnW0s3Vo?hl=en&fs=1&autoplay=1
http://www.youtube.com/v/mgCIKGIYJ1A?hl=en&fs=1&autoplay=1
http://www.youtube.com/watch?v=wlWbu5PXSyw
Pra você que pretende viajar, fica a dica divertida da empresa de transporte público "De Lijn", dirigida pelo governo flamengo na Bélgica com o mote: "It's smarter to travel in groups" (É mais inteligente viajar em grupos). A União faz a força...
Fonte: http://intervalodigital.wordpress.com/tag/comercial/. (Colaboração: Walter Munaier)
Vídeos:
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PROFESSOR TOM COELHO
www.tomcoelho.com.br www.setevidas.com.br. (Confira o logo do FM - http://www.tomcoelho.com.br/sites.asp?PN=3&intervalo=10&t=)
No Mundo da Fantasia
*por Tom Coelho
“As ilusões perdidas são verdades encontradas.”
(Multatuli)
A notícia chega por e-mail e com caráter de comunicado. Uma entidade supostamente sem fins lucrativos, da qual você nunca ouviu falar, informa que sua empresa foi laureada com um prêmio de excelência.
Fruto de pesquisa realizada junto a pessoas desconhecidas, com critérios igualmente ignorados, sua companhia recebe o título de “Destaque do Ano”, ou algo parecido, o que lhe conferirá um interessante diferencial competitivo.
Todavia, para receber as honras, será necessário contribuir “com uma pequena quantia em dinheiro” destinada à organização da festa de premiação, na qual representantes de empresas de todo o país, dos mais variados segmentos da Economia, receberão uma placa comemorativa, alguns flashs, matéria paga em uma revista de qualidade editorial duvidosa e um belo coquetel. Sem o pagamento da cota determinada, a distinção é transferida para seu concorrente direto.
Prêmios e pesquisas de fachada são comuns. Há empresas constituídas apenas com o propósito de auferir lucro mediante a realização de investigações que proporcionam resultados superficiais a partir de metodologia discutível, criando prêmios e editando revistas para tornar público uma sucessão de mentiras. E, não raro, são patrocinadas por empresários inescrupulosos, dispostos a satisfazerem suas vaidades pessoais e corporativas.
Neste contexto, o executivo desavisado é alvo fácil, enaltecido pela força da comunicação, do marketing eficiente que respalda estas ações, estimulando-o a alimentar este sistema na expectativa de elevar a marca da companhia que representa. Não percebe que ao fazer isso age como corruptível, legitimando a ação do corruptor. E coloca em risco sua imagem e sua marca, associada que fica à ilicitude do processo. O véu pode, quando menos se espera, cair, deixando nu o rei. Diga-me com quem andas e eu te direi quem és.
Decerto que temos instituições que realizam pesquisas idôneas, pautadas por métodos estatisticamente adequados, e empresas que promovem concursos reconhecidos como dignos e respeitáveis. Mas aos olhos do consumidor, é tarefa árdua separar o joio do trigo, distinguindo fato de ilusão.
Analogamente, vejo pessoas que investem tempo e recursos em busca de exposição na mídia impressa ou na televisão apenas para aplacar suas vaidades. Uma batalha por uma fração de segundos na telinha ou uma imagem de poucos centímetros, perdida em meio a uma única página de centenas de publicações do mercado. Buscam os famigerados quinze minutos de notoriedade alardeados por Andy Warhol, mas costumam nem chegar perto disso.
Salustiano dizia que “todo homem é o arquiteto de sua própria fortuna”. As ilusões vêm da imaginação, as verdades dos fatos e os erros de nós mesmos.
26/04/2007 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br.
ADM. MARIZETE FURBINO
http://www.marizetefurbino.com/ (Confira o logo do FM - http://www.marizetefurbino.com/parceiros.asp)
Inferno ou Organização?
Por Adm. Marizete Furbino
“O futuro das organizações e nações, dependerá cada vez mais de sua capacidade de aprender coletivamente”.(Peter Senge)
Existem organizações, nas quais não sabemos muito bem qual é o objetivo do gestor e dos funcionários. Ambos não podem ser tratados como colaboradores, uma vez que em nada colaboram para com a organização.
Tais gestores e tais funcionários corroboram para que a organização chegue mais rápida a um caos, uma vez que não trabalham em prol da produtividade, da lucratividade, portanto, não trabalham em prol da organização. Executam suas funções em prol da mesquinhez, da “rádio peão” e do “fofocódromo” dando ouvidos a fofocas, fofocas e mais fofocas.
Não entendo como ainda possuem dirigentes que, além de não enxergarem esta situação, permitem haver em sua organização este tipo de profissional. O que mais estranha, é que são pagos para executarem ações que beneficiem a organização e não que prejudique a mesma.
Estamos no séc. XXI e esse tipo de organização ainda existe. O ambiente organizacional não é harmonioso, é recheado de animosidades, não preconiza o respeito, a integração e a inter-relação entre os departamentos, bem como entre todos os envolvidos. Penso até que não sabem o valor destes pilares para que a organização não só sobreviva, mas permaneça no mercado, mercado este, onde a competitividade é tão acirrada. Sabemos que o bom relacionamento e o respeito mútuo são essenciais para que ocorra além da integração, a produtividade.
Neste tipo de organização, o ambiente é infernal, prevalece uma “briga de foice”, ou seja, existe uma rivalidade entre todos e com relação a tudo, os funcionários brigam entre si, a troco de nada. Parecem desconhecer que a soma das partes é maior que o todo, parecem desconhecer que somando forças se consegue ultrapassar os maiores obstáculos e principalmente desconhecem que, o que deve ser perseguido, são os objetivos, que deveriam ser comuns a toda organização, e não as pessoas.
Parecem desconhecer que pertencem a uma organização e não apenas a um departamento e que essa relação, perseguido-perseguidor, não traz benefícios, nem à organização e nem aos funcionários, ao contrário, coloca toda organização em risco.
Sabemos que o ser humano produz quando motivado e a motivação, neste tipo de organização, fica completamente comprometida no que tange à produtividade organizacional e aguçada no que tange ao quadro perseguido-perseguidor.
Neste tipo de organização parece não existir líderes e sim chefes, uma vez que os líderes possuem uma postura totalmente diferenciada.
Valorizar a organização, o ambiente de trabalho, valorizar todas as pessoas envolvidas, primar pela ética, pela boa convivência e pelo respeito mútuo, realizando sempre a política do “ganha –ganha”, ou seja, a organização satisfaz as reais necessidades do colaborador e este satisfaz as reais necessidades da organização, é de suma importância neste mundo globalizado.
Um grande líder, além de contribuir, fará acontecer uma gestão participativa, onde todos os envolvidos, sem distinção de nível hierárquico, irão colaborar com suas idéias e talentos, serão ouvidos e conscientizados que os erros serão enxergados como fontes de conhecimento. Colaboradores, agora assim chamados, e organização, estarão dessa forma, na trilha do sucesso.
13/10/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa, Coach, Professora, Articulista, Colunista , Escritora e Palestrante. Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br. Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br.
PROFESSOR X
O MINISTRO E OS REITORES DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Para sustentar e fazer avançar seu desenvolvimento, o Brasil deve oferecer oportunidades de qualificação aos trabalhadores, mas a política partidária tem prejudicado a educação pública profissional, científica e tecnológica. O PSDB, atribuindo somente ao mercado a obrigação de capacitar profissionais, nos oito anos em que governou, estagnou as escolas técnicas industriais, de serviços e agrotécnicas federais. A posição tucana prossegue no desinteresse pelos institutos federais de educação, ciência e tecnologia (IFs), criados pela Lei nº 11.892/2008, bandeira eleitoral importante da presidente Dilma Rousseff.
Ampliando e criando novos IFs, o PT acumulou dividendos no atacado político, mas está perdendo no varejo. Conflitos constantes entre gestores e professores deterioram o ambiente da educação profissional federal. Desde a Academia de Platão, a base das escolas é o diálogo, sem o qual os prejuízos na aprendizagem são inevitáveis, com o dinheiro público aplicado na educação saindo pelos ralos da má gerência político-pedagógica.
Em relação aos educadores, os IFs descumprem a Lei nº 11.784/2008 - que garante progressão por titulação a especialistas, mestres e doutores; não pagam a dedicação exclusiva aos docentes mais recentes, que por isso buscam outros empregos para completar a renda, apesar das já pesadas 40 horas semanais; instalam kafkianos processos disciplinares para demitir professores; impõem excesso de aulas, inviabilizando as atividades de extensão e pesquisa, apesar das onerosas pró-reitorias que se mantêm com esses objetivos; e exigem até mesmo que professores permaneçam ociosos dentro de suas instalações, só para cumprir horário administrativo, mesmo sem atividades letivas, dentre outras irracionalidades. Em vez de prestígio na articulação e produção de ensino, pesquisa e extensão de excelência, o magistério dos IFs é reduzido a rotinas burocráticas. Estas são orientações uniformes em todo o país, que vêm do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), órgão que reúne os reitores dos IFs.
Em 2011, os professores dos IFs reagiram com prolongada greve, mas a chefia não quis conversar. O falecido Duvanier Paiva, secretário de RH, não recebeu o sindicato, e Eliezer Pacheco, secretário de Educação Tecnológica, acusou os grevistas de fascistas. Embora graduado em história, ele não sabe que no fascismo não houve greves...
O Parlamento se omite porque deputados e senadores da base aliada são submissos ao Executivo, e os da oposição não encaram com bons olhos os IFs. Entre o sectarismo mercantil do PSDB e o politicismo do PT, os IFs se tornam mais um problema da educação brasileira.
O novo ministro da Educação poderia construir pontes e tratar dos impasses. Na Austrália e no Canadá, por exemplo, funcionam bem modelos estatais de educação profissional, que poderiam nos servir de referência. Mas falta ao ministro Aloizio Mercadante autonomia para atuar, pois nem a montagem da equipe do MEC obedeceu a critérios técnicos: o loteamento é partidário.
Há IFs em que também acontece isso. No "Diário Oficial da União" de 1.2.2012, consta que o motorista Roberto Cássio da Silva tornou-se diretor de Desenvolvimento Educacional do campus Muzambinho do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas (Ifsuldeminas). O cargo é o topo da gestão dos ensinos médio e superior. A nomeação do motorista para diretor de ensino foi feita pelo reitor Sérgio Pedini, membro do PT e vice-presidente do Conif.
Ministro e reitores entendem que isso é política educacional. Será?
Antonio Abdalla Baracat Filho - Filósofo e professor (Ifsuldeminas) - Fonte: O Tempo - 23/02/12.
Ifsuldeminas - http://www.ifsuldeminas.edu.br/
PROFESSORA PASQUALINA
A UNIVERSIDADE DOS PÉS-DESCALÇOS
Sexta posição no PIB mundial, o Brasil, segundo dados da ONU, está à frente de apenas sete nações que apresentam distribuição de renda pior do que a nossa: Colômbia, Bolívia, Honduras, África do Sul, Angola, Haiti e União das Comores. No IDH, o Brasil tem progredido, porém, sua posição geral, 84º lugar, ainda o exclui do grupo mais seleto. Temos coeficientes que nos catapultam para alturas e abismos, orgulho e vergonha: é a montanha-russa brasileira num percurso cheio de números. A ideia deste artigo, porém, é apresentar outra "medição" possível: a dos pés-descalços de Bunker Roy.
O indiano Roy fundou nos anos 1970 a Universidade dos Pés-Descalços, que ensina mulheres e homens do meio rural a tornarem-se dentistas, médicos, engenheiros solares e artesãos, tudo isso sem sair de suas aldeias. Inspirado pelo estilo de vida e trabalho de Mahatma Gandhi, o Barefoot College tem como objetivo resolver problemas nas comunidades rurais, equipando seu povo com as habilidades e conhecimentos necessários para torná-las autossuficientes e sustentáveis. É a única faculdade no mundo construída e gerida pelos pobres e para os pobres, que ganham menos de US$ 1 por dia. Desde sua fundação, mais de 20 universidades de pés-descalços foram criadas em mais de 13 Estados indianos.
A primeira construção foi feita em 1986 por arquitetos pés-descalços, que não sabem ler nem escrever. Foi construída ao preço de R$ 20,80 o metro quadrado. O jardim do campus, outrora um terreno arenoso, foi replantado seguindo uma metodologia tradicional local, florescendo a despeito do desencorajamento de engenheiros florestais. A vedação do telhado é uma mistura feita com açúcar mascavo, urens (planta local) e outros segredos exclusivos das mulheres que realizam esse trabalho. O fato é que o telhado não vaza desde sua construção, em 1986. É a única faculdade eletrificada completamente com energia solar. E nos próximos 25 anos tudo deverá funcionar somente a partir dela. "Enquanto o sol brilhar não teremos problemas com eletricidade", comenta o bem-humorado Bunker Roy.
O indiano é o exemplo vivo de que soluções eficientes não precisam ser importadas e, sim, criadas com o tesouro humano que se tem. Fiquei pensando em quantos pés-descalços temos em nosso país, ao nosso lado, e nem sabemos. Miríades de soluções regionais estão espalhadas nas mãos de pessoas do mundo inteiro, e, não, concentradas nas mãos de poucos detentores de poder. Elas não são espetaculares, ultratecnológicas, nem milagreiras. Elas não excluem, dignificam o saber humano, proativo e regional. Fico sem fôlego ao pensar nas imensas dificuldades que Roy e seus cúmplices tiveram em todos esses anos e como seria se aqui no Brasil nós nos inspirássemos neles... Ou será que já existem e precisam ser apenas conhecidos? Vou terminar com palavras do Roy, que cita Gandhi: "Primeiro, eles te ignoram, depois riem de você, depois brigam, e, então, você vence".
Adriana Kortlandt - Psicóloga Clínica - Fonte: O Tempo - 24/02/12.
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