CRIATIVIDADE NO MARKETING
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(Colaboração: Waldeyr Estevão_
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PROFESSOR TOM COELHO
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Apesar de Vocês
*por Tom Coelho
“Quem tem um porquê, suporta qualquer como.”
(Viktor Frankl)
Emmanuelle Garrido tem formação em Direito e ocupa cargo de chefia. Apesar de ser deficiente visual desde os seis meses de idade.
Monique Romano é Gerente Comercial e conseguiu superar uma grave crise financeira em sua empresa. Apesar da queda de 50% ocorrida nas vendas em determinado período.
Giselle Dellatorre trabalha para melhorar a qualidade de vida de crianças portadoras de doenças reumáticas. Apesar da falta de incentivo governamental.
Rodney Santos comemora, no dia em que escrevo este artigo, aniversário de cinco anos de sua maior vitória pessoal: a vitória pela vida, após superar um câncer. Apesar do pessimismo, de muitos, anos atrás.
Todos os nomes mencionados são de leitores, hoje amigos, com os quais me correspondo. Não são celebridades, não participam de reality shows, não receberam heranças ou facilidades. São pessoas diferentes porque decidiram enfrentar a mediocridade, o pessimismo, a negligência.
é comum nos abatermos diante das dificuldades. E superdimensioná-las. Nossos problemas são sempre mais relevantes do que os dos outros. Contratempos revestem-se de tragédias. Sentimo-nos incapazes, impotentes, injustiçados.
A frase que introduz este texto é do psiquiatra e psicólogo austríaco Viktor Frankl, criador da logoterapia, segundo a qual o desejo de encontrar um significado para a vida é a motivação básica do comportamento de um indivíduo. Estabelecer e perseguir um objetivo trilhando o próprio destino é aspecto mais relevante do que satisfazer instintos e aliviar tensões como sustenta a psicanálise convencional.
Frankl pertencia à corrente judaica socialista marxista, a classe de judeus mais odiada por Hitler. Passando por quatro campos de concentração entre 1942 e 1945, perdeu os pais, a esposa e um irmão, sofrendo com os maus tratos e a fome. Mas sobreviveu, por seus princípios e por seus propósitos.
Teorizando a partir de suas observações e sua própria experiência, Frankl observou que um indivíduo pode encontrar um sentido para sua vida a partir de três vias:
a) criando um trabalho ou realizando um feito notável, ou ao sentir-se responsável por terminar um trabalho que depende fundamentalmente de seus conhecimentos ou de sua ação;
b) experimentando um valor, algo novo, ou estabelecendo um novo relacionamento pessoal; este é também o caso de uma pessoa que está consciente da responsabilidade que tem em relação a alguém que a ama e espera por ela;
c) pelo sofrimento, adotando uma atitude em relação a um sofrimento inevitável, se tem consciência de que a vida ainda espera muito de sua contribuição para com os demais.
Nestes três casos, a resposta do indivíduo deixa de ser a perda de tempo em conversas e meditação, e se torna a ação correta e a conduta moral objetiva.
Tenho visto empresas que produzem e geram empregos, apesar dos juros elevados, da carga tributária indecente, da indisponibilidade de linhas de crédito.
Tenho visto profissionais que são promovidos, apesar da ausência de um MBA ou da fluência em outro idioma.
Tenho visto pessoas que praticam ações sociais filantrópicas, levando consigo o carinho do olhar, o calor do abraço e o conforto da palavra, apesar de pessoalmente não necessitarem disso.
Tenho visto casais que se reconciliam e amantes que se saciam, apesar das divergências e da eventual discórdia.
Já falei antes sobre resiliência. E meu amigo Roberto Ambrósio presenteou-me com uma metáfora sobre o boxe, um esporte duro e violento que nos lega de forma muito especial o conceito de assimilação. Um boxeador toma um direto de direita e assimila, bem ou mal, o choque sofrido. Assimilar é tornar-se semelhante a. Como se o golpe passasse a ser uma parte da própria pessoa, modificando-a externa e internamente. O boxeador sofre, baqueia, devolve a energia potencial em forma de persistência (permanecer em pé), ou em forma de contragolpes defensivos, mas acima de tudo aprende enquanto assimila. Aprende que a guarda deveria estar mais alta, que a esquiva deveria ocorrer um décimo de segundo antes. Aprende com a dor e aprende sozinho.
Também tenho aprendido a oferecer menos resistência aos sacrifícios impostos, a suportar melhor as dificuldades, a ser mais tolerante. E a encontrar um Sentido para a Vida. Apesar dos que a tudo isso se opõem.
02/02/2004 - Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros.
Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.tomcoelho.com.br e comunicada sua utilização através do e-mail talento@tomcoelho.com.br
ADM. MARIZETE FURBINO
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Juntos, Seremos Mais!
Por Adm. Marizete Furbino
“Grandes visionários são importantes; grandes administradores são fundamentais”.
(Tom Peters)
Cooperação e colaboração se tornaram palavras de ordem no séc.XXI.
Para que a organização alcance um diferencial no mercado, é preciso que funcione como um ser humano, além de viva e atuante, funcione de forma integrada, interagida e interligada, de modo que, todos os envolvidos no processo organizacional realizem de fato cooperação e colaboração.
Em uma organização inter-relacionada, torna-se necessário que, cada pessoa, bem como cada departamento, não só compartilhe o seu papel, é preciso ir além, é preciso somar forças, compartilhar conhecimentos, talentos, buscas e anseios, contribuindo assim e lutando em prol do alcance de objetivos comuns.
É preciso que haja espírito de união e confraternização, onde todos, sem exceção, desde o porteiro até a diretoria, estejam direcionados às conquistas, mas, com dignidade e respeito, compartilhando, interagindo e integrando as diferenças, enxergando que, para se obter sucesso, torna-se necessário somar forças e não realizar verdadeiros massacres dentro de uma organização, pois, o massacre, além de ser um nefasto comportamento desumano, não irá contribuir com a produtividade e sim com o medo, com a insegurança e com a frustração dos envolvidos, corrompendo então, o elo que poderia existir entre todos, comprometendo assim, o objetivo final.
É de suma importância, obstruir esta mesquinhez, que muitas vezes ronda e/ou aparece impregnada dentro das organizações, esta competição não saudável, onde cada um e cada departamento, com muito egoísmo e vaidade, vivem apenas cuidando de seu território. É preciso ir além, é preciso enxergar a organização como um todo e não fragmentada, onde todos possam além de contribuir, perseguir os mesmos objetivos e juntos, somar forças em prol dos mesmos resultados.
Torna-se necessário trabalhar a cooperação e a colaboração nas organizações, deixando claro seu valor para todos, mostrando que cada um dentro da organização possui o seu talento e o seu valor, e que, através de um verdadeiro trabalho em equipe, todos saem ganhando, pois, existirá maior interação, cooperação, colaboração e por conseqüência, crescimento do coletivo, assim, obtêm-se melhor resultado, uma vez que juntos, seremos sempre mais.
15/09/2007 - Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG.
Contatos através do e-mail: marizetefurbino@yahoo.com.br
Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado a autora e o site www.marizetefurbino.com e comunicada sua utilização através do e-mail marizetefurbino@yahoo.com.br
PROFESSOR X
A GRAVE PATOLOGIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Em 20 anos de prática clínica, observei que os sintomas são nossos aliados. E tão melhores quanto mais nos incomodem.
Como verdadeiros sistemas de alarme, sinalizam que alguma coisa está em risco. Portanto, são eles que nos permitem mudar o desfecho de uma história, de nossa história. Desde que os ouçamos.
Quanto mais egossintônico é um sintoma para um indivíduo, pior será o seu prognóstico. Do mesmo modo, quanto mais confortável uma sociedade se sente com seus distúrbios, piores serão as chances de superá-los.
O Brasil se destaca como um "case" de egossintonia secular, em relação a disfunções e sintomas graves, como a falta de equidade, de ética e de educação.
Prova disso é que levamos mais de 300 anos para editar o primeiro livro e fundamos nossa primeira universidade apenas no século 20, 300 anos depois da primeira universidade da América Latina e 400 anos após a primeira universidade da América do Norte, Harvard.
Ninguém sentiu desconforto com isso ou com o fato de que essa universidade foi criada apenas para conceder o título honoris causa ao rei da Bélgica. Não é à toa que, em 1950, convivíamos pacífica e confortavelmente com taxas de 50% de analfabetos absolutos, enquanto a Argentina e os EUA tinham, respectivamente, 14% e 3% de analfabetos.
Tudo isso sem contar que, em 1900, essa taxa era de 65%, o que significa que levamos meio século para reduzi-la em 15 pontos percentuais! No primeiro censo escolar, de 1932, o índice de repetência na primeira série era de 60%. Quase 50 anos depois, no censo de 1980, esse índice foi reduzido para incríveis 50%. Hoje, essa taxa para o ensino fundamental é de cerca de 20%, colocando-nos atrás de países como Uganda, Ruanda e Haiti.
No entanto, continuamos convivendo pacificamente, também, com consequências dessa realidade: a evasão e o abandono.
De cada dez crianças que entram na primeira série do ensino básico, só três o concluem. E mais: apenas uma em cada dez sabe o que deveria saber para o terceiro ano do ensino médio. E um quinto desses alunos tem, em matemática, nível de quarta série do fundamental.
E qual é a reação diante desse quadro? As pesquisas mostram que 70% das famílias de alunos de escolas públicas estão satisfeitas com o ensino que seus filhos recebem. Fica difícil decidir o que é mais grave: o cenário da educação ou nossa reação diante dele.
É possível, no entanto, suplantar esse padrão histórico de egossintonia com situações graves como essa. Como mostra o movimento Todos pela Educação, até 2022 podemos atingir o padrão de desempenho escolar da média dos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Para isso, precisamos aliar compromisso ético com competência técnica.
Estudo feito por Ricardo Paes de Barros, com cerca de mil municípios parceiros do Instituto Ayrton Senna, mostra que é possível acelerar o desenvolvimento educacional entre seis e 11 anos a cada ano de trabalho, não importando as condições adversas e a região do país.
Altamira, no Pará, tinha 70% de seus alunos atrasados. Hoje, esse número está em torno de 20%. Em São Vicente (São Paulo), o antigo índice de 16% de alunos com distorção de idade e de série está em 3%.
A rede de ensino de Boca do Acre (Amazonas) reduziu a taxa de defasagem de 70% para 19%, alcançando o primeiro lugar no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) da rede estadual (4,4).
Assim, a despeito da extrema seriedade do quadro educacional brasileiro, é possível rever o curso.
Basta ouvir os sintomas e aliar a vontade ético-política à competência técnica, transformando incômodo em resultados para mudar toda uma história. A nossa história.
Viviane Senna, formada em psicologia pela PUC-SP, é presidente do Instituto Ayrton Senna e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República.
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/11/10.
PUC-SP - http://www.pucsp.br/
Instituto Ayrton Senna - http://senna.globo.com/institutoayrtonsenna/
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República - http://www.cdes.gov.br/
PROFESSORA PASQUALINA
DICAS PARA FAZER UM BOM RESUMO
1
Identifique as ideias principais de cada um dos parágrafos.
2
Não inclua detalhes e substitua ideias repetidas ou semelhantes por uma única ideia-chave.
3
Não copie frases, use as suas próprias palavras.
4
Respeite o conteúdo do texto e o pensamento do autor.
5
Por fim, aperfeiçoe a linguagem, atentando para a ortografia e para a construção das frases.
Fonte: Aloysio Costa, coordenador do ensino fundamental 2 do Augusto Laranja, com apoio dos professores
Fonte: Folha de S.Paulo - 22/11/10.
BANG-BANG
Um detalhes significativo sobre a grafia aportuguesada da expressão bangue-bangue, onomatopeia de estampido, estrondo, disparo de arma de fogo. Ninguém conhece uma arma que, ao disparar, produza ruído vagamente parecido com "bangue", conhece? Em outras palavras, estamos falando de uma onomatopeia com amnésia, que esqueceu o som que deveria imitar.
Sobre Palavras (http://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/) - Fonte: Veja - Edição 2192.
Não deixem de enviar suas mensagens através do “Fale Conosco” do site.
http://www.faculdademental.com.br/fale.php